Warrior escrita por Erika Anjos


Capítulo 20
Cap 20


Notas iniciais do capítulo

Olha quem apareceu :D
Eu não tenho nem o que dizer, a não ser , Bloqueio.
Esses dias eu consegui parar um pouco e escrever esse cap curtinho, mas deve da pro gasto S2 S2



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Bella
Olhei para Tony com cenho franzido, notava-se confusão em seus olhos, confusão em sua mente de criança, eu podia imaginar seu cérebro trabalhando a mil por hora.
— Filho, nós iríamos contar para você, sua mãe e eu íamos sentar com você para lhe contar. – Disse Edward com um tom de voz nervoso.
Era possível perceber o nervosismo no olhar de Edward, para ele era muito importante as opiniões do filho, tudo e qualquer coisa que Anthony pensasse dele teria um peso muito grande. Eu e todos sabiam disso.
— Eu não consigo entender o que está acontecendo. Mãe, o papai é mesmo pai da Liv?
— É sim filho.
Eu não tinha mais porque esconder dele, omitir é diferente de mentir e eu não mentiria para meus filhos.
Anthony virou as costas e saiu andando em direção ao corredor que dava direto aos quartos. Eu conhecia meu filho, sabia que ele fazia isso quando estava tentando controlar a si mesmo. Muitas vezes cheguei me preocupar com esse jeito dele, um jeito que as pessoas chamam de frieza, quando na verdade é uma forma de controlar as emoções.
— Eu vou lá conversar com ele. – Edward falou caminhando na mesma direção que Tony.
— Não. – Segurei seu braço. – Deixa ele pensar alguns minutos e então eu vou lá conversar com ele. – Disse calma.
— Eu não vou deixar meu filho sozinho pensando coisas totalmente erradas, Isabela. – O tom de voz do homem a minha frente ficou mais alterada, ficando cada vez mais notável seu nervosismo.
— Você invadir o espaço dele não irá ajudar. Crianças são como pessoas adultas, elas precisam de tempo pra pensar também, você invadir um espaço de uma criança só vai deixar ela estressada. Você por acaso não precisa de espaço as vezes?
Edward concordou com a cabeça e sentou no sofá, sentei ao seu lado logo em seguida.
— Você é uma ótima mãe, eu como pai não chego nem perto dos seus pés como mãe. – Edward falou sem olhar para meu rosto.
— Irei levar isso como um elogio, então, obrigada. Apesar de um ano atrás você dizer totalmente o inverso disso.
— Eu sei que você cuidou dos dois muito bem sozinha, porém agora eu estou aqui, eu quero está presente no mundo deles, eu quero cuidar deles, suprir também as necessidades deles. – Edward agora falava olhando em meus olhos.
— Eu sempre dei tudo que eles necessitaram, quer dizer, para Olívia, Anthony sempre esteve amparado com a pensão, não vou negar. – Senti sua respiração acelerar.
— Eu não quero que você pense que estou dizendo que você não é capaz, mas eu quero ajudar em questão financeira e quero está mais presente na vida dos dois. Eu sei das coisas que disse em relação a pensão e não me orgulho disso. Enquanto Anthony era amparado pelo pai a Olívia só tinha a você. Você pode não acreditar agora, mas isso tá me doendo lá no fundo. – Sua voz começou a falhar. - Parar para pensar das vezes que minha filha precisou de mim e eu não estava aqui, não digo apenas em questão financeira, mas em questão de presença de pai. – Olhei em seus olhos e os mesmos estavam brilhando de lágrimas.
Edward apertou os olhos com o dedo indicador e polegar para impedir que as lágrimas descessem, logo em seguida ele fungou. Eu sabia que Edward sempre foi uma pessoa emotiva, em outros tempos eu teria o confortado dizendo que tudo iria se ajeitar, porém não poderia fazer isso agora.
Levantei-me catei os álbuns e os empilhei no canto do sofá, senti os olhares de Edward me seguindo. Essa atitude começou a incomodar e me deixar nervosa.
— Eu vou lá conversar com ele. – Disse virando meu copo em direção ao corredor.
— Eu irei também. – Edward levantou-se do sofá
— Não acredito ser uma boa ideia.
— Somos os pais dele e eu quero conversar com ele junto a você. É isso que os pais fazem.
Franzi o cenho. “ É isso que os pais fazem”. Segurei a língua para não lhe falar coisas que me arrependeria depois. Sorri irônica e caminhei em direção ao quarto de NOSSO filho.
Bati duas vezes na porta, abri e coloquei apenas meu rosto para dentro do quarto. Anthony estava jogando vídeo game, sua fisionomia era séria, sua boca formava um bico.
— Quero conversar com você. Posso entrar? – Não queria ser invasiva. Esperei alguns segundos e então ele assentiu com a cabeça
A maioria dos pais usariam da autoridade, porém sempre levei em conta que meus filhos também precisam de espaço, não forçaria isso com Anthony, apenas o deixaria mais irritado.
— Eu não estou sozinha. – Abri mais a porta e Edward entrou.
Senti a energia pesar no ambiente e um frio passou pelo meu corpo quando Anthony se mexeu desconfortável na cama.
Independente de tudo que aconteceu entre Edward e eu e ter afetado Olívia, os dois sempre foram próximos, os dois sempre se amaram muito e Anthony sempre viu o pai como herói, tudo que eu menos queria é que essa relação se abalasse.
— Filho eu queria conversar com você sobre o que você ouviu, eu sei que parece confuso, pra mim também é, tudo que eu quero... – Edward começou falando.
— Eu não quero conversar sobre isso. – Anthony respondeu sério com os olhos ainda na televisão.
— Tony pare de jogar e olhe para nós. – Disse chegando mais perto dele e fui ignorada. – Anthony desligue esse vídeo game e preste atenção. – Novamente fui ignorada. – Eu irei contar até três, se você não desligar esse vídeo game você ficará sem ele e não vai ter o papa que faça eu devolver ele para você, se eu fosse você não deixaria nem eu começar a contagem. Um...
No mesmo instante Anthony desligou o vídeo game, jogou o controle na cama e olhou para mim com a cara séria.
— Seu pai quer falar e você vai ouvir, se quiser expressar sua opinião espere ele terminar, se não quiser falar tudo bem, apenas ouça. – Falei calma.
Sempre tentei resolver as coisas de forma calma, quando as coisas se exaltam só tem um final: mágoa.
— Voltando ao que estava falando. Eu quero que você me ouça. Tudo que você ouviu é verdade, eu sou pai da Olívia assim como sou seu. Eu errei muito no passado, fiz coisas que pessoa nenhuma deveria fazer, eu quero muito que você me perdoe pois se não fosse meu erro do passado nós não estaríamos nessa situação. – Edward olhava fixamente nos olhos de Anthony.
— Por que você mentiu? Você dizia que não gostava da Olívia. Por que você dizia isso?
— A história é muito longa filho, um dia você irá saber de tudo, só tenho a dizer é que me enganaram e eu caí com um idiota na história, eu deixei que me enganassem, eu perdi minha família de forma muito fácil. Eu primeiro quero que você me perdoe. – A voz de Edward saiu falhada.
— Não, eu não perdoo. Você fez minha mãe e minha irmã chorar, você falava coisas muito feias da Olívia, você não deixava nem eu falar dela para ninguém, você é pai da Olívia mas você não a ama.
Saber que Edward não amava minha filha fez meu coração se apertar, eu sabia que ele era magoado, mesmo sem razão, mas saber que isso afetou diretamente minha filha fez meu coração de despedaçar. Mesmo que Olívia não fosse filha dele, ela não tinha culpa de nada, e sempre foi a mais odiada.
As palavras de Anthony me atingiu, eu podia sentir que havia atingido Edward também. No primeiro momento o homem a minha frente baixou a cabeça e se calou. Senti um nó na garganta, não poderia imaginar nenhum dos meus filhos magoados comigo.
— Eu sei que errei filho, eu só quero que você saiba que vou tentar reverter tudo que causei. – Edward tentou tocar em Anthony, porém ele recusou a mão.
— Edward deixa eu conversar com ele a sós. – Toquei no ombro do dele.
— Eu quero conversar com ele ainda.
— Ele não está pronto para continuar essa conversa. Deixa eu conversar com ele.
Edward levantou-se e fez menção de ir em direção ao filho, porém recuou e saiu do quarto.
— Agora é apenas nós dois.
— Mãe por que ele fez isso? – Os olhos da minha criança se encheu de lágrimas.
— Meu amor, vem cá. – O abracei. – Eu sei que você está magoado com ele, mas ele é seu pai. Ele não estava mentindo quando disse que enganaram ele. Ele errou em fazer as coisas que fez, mas ele está aqui agora porque soube da verdade.
De forma alguma iria colocar meu filho contra o pai, o que eu pudesse fazer para amenizar a situação eu iria fazer.
— Eu não vou perdoar ele.
— A raiva é um veneno que você toma esperando que outra pessoa morra, ou seja amor, você ficar assim com ele é muito pior para você do que para ele. Eu vou lhe dar um tempo para pensar sozinho, tudo bem ? – Anthony assentiu com a cabeça.
— Vocês irão contar para a Olívia? – Tony sentou de frente para mim.
— Agora não, vamos dar um tempo, deixar ele se aproximar dela.
— Mãe, não deixa ele ficar perto dela, e se ele fizer mal a ela? Ele não gosta dela, mãe, ele sempre falou que não gostava dela. – Era notável o olhar de preocupação dele.
— Meu amor, confia na mamãe, eu não vou deixar ninguém fazer mal a ela e nem a você. Não se preocupe, mamãe está no controle. – Toquei em seu rosto e o beijei na cabeça. – Eu amo você e seu pai também, tenha calma e paciência. Ele não vai fazer mal a Olívia. Quando você for mais velho essa história será bem clara para você.
— Eu também amo você mãe, cuida da Olívia não deixa ele fazer mal a ela.
— Não acontecerá nada de mau. Agora vou lá fora com ele, fique aí e pense que acima de qualquer coisa ele é seu pai e as pessoas merecem perdão. – Beijei sua cabeça e saí de seu quarto.
Caminhei em direção a sala e encontrei uma cena que pensei nunca ver na vida. Edward estava sentado no sofá com Olívia encolhida em seu colo, com os olhos fechados Edward tinha a boca na cabeça de minha filha, era notável que ele dava beijos em sua cabeça.
A cena trincou meu coração e um nó travou em minha garganta. Nunca esperei que um dia Edward estaria próximo de Olívia e muito menos com ela no colo, não depois de tudo que aconteceu.
Edward
Ouvir tudo aquilo de meu filho não foi fácil, eu era o herói dele e esse herói falhou. Causei tanta coisa para minha família e agora ficava cada vez mais difícil conseguir me redimir das coisas que fiz.
Lágrimas pesadas caiam dos meus olhos, as palavras e a atitude de Anthony pesava no meu peito, sentia o ar faltar nos pulmões, meu corpo inteiro doía e meu coração parecia que sairia pela boca de tão acelerado.
— Para de chorar. – Dizia comigo mesmo. Sentei no sofá, passei as mãos pelos cabelos e baixei a cabeça. – Isso tudo é culpa sua, você perdeu tudo por culpa sua. – Continuava a falar sozinho.
— Cadê a minha, mãe? – Ouvi a voz doce da minha filha.
Levantei a cabeça e minha criança estava à minha frente, os cabelos embaraçados e carregando um pano no peito, sua expressão parecia assustada, não queria que minha filha tivesse medo de mim.
— Ela está no quarto do seu irmão, minha flor. – Tentei sorri para ela, porém meu sorriso não chegou aos olhos, estava de todas as formas tentando deixar ela menos assustada. – Você dormiu pouco.
— Sim, tô com sede, tio. – Todas as vezes que ela me chamava de tio eu sentia vontade de agir por impulso e contar a ela a verdade.
— Você quer água? Eu pego para você. – Eu já iria levantar quando ela chegou mais perto.
— Por que você está chorando? – Seu rostinho foi de assustado para compaixão, aquele rostinho de compaixão que só as crianças conseguem demonstrar.
— Eu não estou chorando, amor. – Tentei mais uma vez sorrir.
— É feio mentir. A minha mamãe também chora as vezes, e ela mente. Mentir é muito feio. – Olívia fez bico e cruzou os braços.
— Você tem razão. Eu chorei, mas só um pouquinho.
— Por quê? Você quer um abraço? Quando mamãe está triste eu dou abraço nela e quando eu tô triste ela também me abraça. Você quer que eu abrace você? Assim você fica feliz. – Olívia deu um sorrisinho tímido que me fez coração apertar de amor
Não respondi nada, apenas estendi os braços, Olívia sorriu e me abraçou. Não me contive e a peguei no colo, a abracei forte, não mesurei o tamanho da minha força, eu queria apenas ela comigo, tinha a sensação que quanto mais perto ela estava de mim mais distante ela ficava, queria me fundir a ela. Meu coração sentiu uma saudade que não sabia que ela estava ali. As lágrimas continuavam a descer por meu rosto. Olívia se encolheu em meu colo e deitou a cabeça em meu peito, passei a beijar seus cabelos.
Ouvi passos na sala e despertei do meu momento, eu tinha certeza que era Bella. Levantei o rosto em direção ao barulho e olhei para mulher a minha frente. Sua expressão era de surpresa, talvez ela pensasse que estava ali por estar.
— Mamãe, o tio Edward não tá bem, estou dando um beijinho nele para ficar melhor, igual quando você me dá beijinho quando estou triste.
Olívia desceu do meu colo e nesse momento senti um vazio me consumir, queria nunca mais solta-la.
— O tio Edward agora vai ficar melhor com seu beijinho de luz. – Bella a pegou no colo e lhe beijou o pescoço. – Agora o que você está fazendo acordada? Você é sempre dorminhoca.
— Eu tô com sede, mas fiquei com o tio Edward, agora eu quero água. – Olívia segurava o rosto da mãe com as duas mãos.
Bella saiu levando Olívia no colo em direção a cozinha, sentou-a no balcão e foi buscar água.
— Cuidado para não cair. – Falei me aproximando de Olívia.
— Eu já sou grande, eu não vou cair, né mãe ? – Olívia estava orgulhosa de si.
— Mesmo assim, cuidado. – Sentei próximo a ela, não estava confortável com ela sentada no balcão muito longe do chão.
— Quer comer algo Edward? –Bella ofereceu-me.
— Não, eu já almocei, obrigado.
— Eu quero sorvete, eu posso? – Olívia fez cara de pidona.
— Você já tomou.
— Poxa mamãe. – Olívia cruzou os braços e fez bico.
— Para de dengo Olívia, você sabe que essa cara só piora a situação. – Bella olhou séria para ela.
— Eu quero sorvete. – Disse interrompendo a troca de olhares das duas.
Bella entregou-me o pote de sorvete e uma tigela, coloquei uma quantidade boa. Olívia ficou olhando, então lhe estendi a tigela de sorvete.
— Edward ela já comeu. – Bella disse séria.
— É só um pouco, né meu amor? Ela vai comer só um pouquinho comigo.
— Só um pouquinho mamãe. – Olívia sorria para mãe enquanto tomava sorvete comigo.
— Muito espertinho você né ? – Bella estreitou os olhos para mim e apenas sorri.
Estava na sala brincando com Olívia quando Anthony apareceu falando estar com fome. Olívia levantou do chão e o seguiu em direção a cozinha, logo depois os dois voltaram comendo biscoito.
— Vamos mano, vamos sentar do lado do seu papai. – Olívia estava empolgada.
— Não Liv, vou para meu quarto. – disse Anthony olhando para mim sério.
— Mas você tem que ficar com seu papai.
— Eu não quero Olívia. – Seu tom de voz de alterou.
Olívia chegou perto dele é pediu para ele baixar, fez menção de querer falar em seu ouvido.
— Se seu papai ficar triste ele pode ir embora igual meu papai. – Eu consegui ouvir, ela não tinha noção do volume de sua voz.
Anthony olhou para mim.
— Ele não vai embora, lhe garanto, não se esforce tanto para deixar ele ficar, ele não vai embora. – Anthony olhou sério para Olívia.
Olívia veio em minha direção e sentou ao meu lado.
— Eu tô estressada. – Disse Olívia colocando a mão na cabeça.
— Por que, meu amor ? – Não segurei a risada.
— Anthony é muito cabeça dura. - Falou como gente grande.
— O que é cabeça dura, Olívia? – Bella perguntou a ela.
— Eu não sei, você que fala que ele é cabeça dura. – Não seguramos e sorrimos de Olívia.
— Tenha paciência com ele. – Bella tocou em meu ombro.
— Eu tenho. Amor é paciente. – Olhei bem fundo em seus olhos e ela desviou.
Um sentimento sobre Bella que estava adormecido, afogado em mágoas, estava retornando ao seu lugar de origem, não sei dizer se é amor, mas era algo bem próximo a isso, eu só queria lhe sentir perto de mim, voltar a me sentir seguro em seus braços.
Estava inerte aos meus pensamentos quando me dou conta que o tal Damon estava entrando na casa, Olívia correu e o abraçou de forma calorosa, senti ciúmes e esperava que um dia esse carinho fosse direcionado a mim.
— Tio Edward, esse é meu pai Damon. – Olívia dizia toda orgulhosa e o olhar de deboche do homem foi direcionado a mim.
Bella ficou nervosa, todos naquela sala sabia meu lugar na vida de Olívia, apenas Olívia não sabia.
— Olívia você sabe que Damon é Tio Damon. – Bella a corrigiu.
— Por que todo mundo pode ter papai e eu não? – Olívia começou chorar.
— Calma minha princesa, eu sou seu papai sim, tá ? – Aquele homem fazia apenas para me provocar.
— Eu vou indo, diz que mandei um beijo para Anthony. Diga que eu o amo. – Eu precisava me retirar daquela casa antes que falasse alguma besteira.
Bella me acompanhou até a saída de sua casa.
— Calma Edward, Olívia sempre viu Damon com uma figura masculina.
— Eu sei Isabella, você não precisa jogar na minha cara isso. – Eu estava zangado.
— Eu não estou jogando na sua cara, as coisas vão mudar para ela quando souber da verdade. Você só precisa ter paciência.
— Eu só não quero ter contato com esse otário, estou indo embora e amanhã eu volto para ver MEUS filhos. – Beijei seu rosto e saí de sua casa.
Eu não deixaria aquele homem tomar meu lugar no coração da minha filha, não deixaria mesmo. Olívia e Anthony são minha família e não deixaria ninguém eles de mim.


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Notas finais do capítulo

Acho que mereço algum amor né ?

Obrigada por ler