Esta é a história de um homem chamado Humpfrey Baskerville.  Humpfrey nascera em 12 de junho de 1666 em Canterbury, Inglaterra. Humpfrey era filho de aristocratas.

Desde que nascera, Humpfrey era um virtuoso no violino. Por seu extraordinário talento, os pais dele resolveram colocá-lo na melhor escola de música de Canterbury. Os professores tentavam ensiná-lo a mestrar suas habilidades no violino, mas Humpfrey estava muito além de seu tempo. O garoto obtivera as notas mais baixas em todas as provas da instituição.

Logo, sua vida mudara ao conhecer uma jovem de nome Olga Lyubova, de Origem russa, que também era uma virtuosa no instrumento.

Humpfrey se encantara com Olga e tentara se aproximar dela. Mas, a garota rejeitara todas as tentativas dele.

Frustrado, Humpfrey decidiu que iria parar de frequentar a escola de música e se dedicar a mestrar o violino por conta própria.

Sua ambição era um dia conseguir conquistar o coração de Olga.

Humpfrey crescera praticando o instrumento dia e noite por horas a fio, sem descansar.

Quando se tornara um belo rapaz, pouco tempo depois que os pais dele haviam morrido, Humpfrey continuara a tocar o seu violino. Ele tocava em tavernas e restaurantes tentando ganhar a vida com suas composições. Mas, o dinheiro era pouco.

Humpfrey desejava obter fama e sucesso.

Então, uma noite, quando Humpfrey estava dormindo, o Diabo surgira e o acordara de seu sono.

O tinhoso estava disfarçado como uma garota de cabelos prateados e cintilantes olhos azuis. Ela vestia um vestido preto de decote V profundo, e sapatinhos pretos de boneca.

"Olá, Humpfrey!," a garota o cumprimentou.

"Q-Quem é você? E como sabe o meu nome?", Humpfrey falou indignado.

"Você pode me chamar do que você quiser", a garota insinuou, "Eu posso ser o que você quiser".

"Você ainda não respondeu a minha pergunta", Humpfrey exclamou.

"Eu sempre estou em seus pensamentos. Eu sou sua musa", ela retrucou, " E eu estou aqui para te ajudar a realizar o seu desejo".

"Meu desejo?", Humpfrey inquiriu, "Como assim?"

Humpfrey estava confuso com tudo aquilo que a garota dissera.

"Eu estou aqui para ensiná-lo a compor uma nova canção que fará de você muito rico e famoso", ela explanou, "Com essa canção, você poderá conquistar quem você quiser, até mesmo sua querida Olga"

"Olga...", Humpfrey pensou por um momento, "Como você sabe o nome daquela que eu amo?"

"Eu posso ler os seus pensamentos", ela comentou, "Mas, em troca do seu desejo, eu vou querer algo em troca também".

"E o que eu tenho que possa interessar a você?" , Humpfrey quis saber.

"Sua alma" , ela replicou, "Eu quero a sua alma como pagamento".

"Minha alma?" , Humpfrey estranhou.

"Você quer ou não aprender a canção?", ela devolveu.

"Sim, por favor, me ensine!", Humpfrey suplicou.

"Está bem. Mas você não precisa me pagar agora", a garota explanou, " Em uma noite fria de Novembro, eu passarei na sua cidade para buscar a sua alma".

"É o preço que eu preciso pagar por essa canção, mas eu aceito", Humpfrey consentiu.

"Vamos começar. Eu chamarei essa canção de Volúpia Vermelha" , a garota sugeriu, "Passe-me o seu violino, por favor".

Humpfrey pegou o violino e o arco que estavam encostados na parede ao lado da cama e os entregou a garota misteriosa.

Ela começou a dedilhar no violino e deslizou o arco pelas cordas fazendo-o gemer algumas notas de forma bastante harmonizada e intensa.

Humpfrey observou a garota tocar o violino com mais habilidade que ele e ficou bastante impressionado.

No dia seguinte, pela manhã, Humpfrey tentou escrever em um pedaço de papel aquela canção que a misteriosa garota havia composto para ele.

Algum tempo depois, Humpfrey estava em uma praça da cidade, tocando seu violino e as pessoas começaram a se reunir para vê-lo tocar aquela maravilhosa canção que ele havia composto.  As pessoas ficaram maravilhadas com a composição e enchiam a caixa do instrumento com moedas e notas. Humpfrey era idolatrado por todos que resolviam gastar um pouco de seu tempo para vê-lo tocar.

Humpfrey fez uma pausa e agradeceu o seu público.

"Obrigado a todos", Humpfrey disse com um sorriso, "Muito obrigado".

♡

Em uma noite fria de Novembro, Humpfrey encontrara a garota que lhe havia ensinado aquela maravilhosa composição. Ela viera cobrar a parte dele no acordo.

"Lembra-se de mim, Humpfrey" , ela o lembrou, "Eu vim cobrar o que você me prometeu".

"Está bem, leve minha alma embora", Humpfrey consentiu.

"Adeus, Humpfrey!", ela se despediu.

Algumas horas depois, o corpo de Humpfrey Baskerville havia sido encontrado morto pela polícia de Canterbury. Ele foi enterrado e lembrado como o maior compositor lírico de sua época.

Dias atuais...

Eros café

Um misterioso homem vestindo um terno cinza, uma camisa branca de gola alta com mangas justa nos pulsos, e sapatos pretos entra no café carregando uma caixa preta com seu violino. Ao passar pela porta, o sino no alto dela toca, avisando que um cliente havia chegado.

Alexis, Kurt, Danielle e Eros voltam sua atenção para o homem que havia chegado.

O Homem olha ao redor do café e fica maravilhado.

—Eros, vá atender aquele homem — Danielle sugeriu.

—Sim, mãe — Eros consentiu.

Eros foi até o homem ver o que ele queria.

— Posso ajudá-lo? — Eros quis saber.

—Olá! Meu nome é Humpfrey Baskerville. Eu sou um músico itinerante, e...eu estava andando pela rua quando eu vi o seu café — ele se apresentou.

— Que legal! —Eros exclamou — Então, você toca que instrumento?

— Eu toco isso — Humpfrey mostrou a caixa do violino— Eu sou violinista.

— Um violinista! — Eros exclamou — Pessoal, esse cara é um violinista.

Alexis e Kurt foram cumprimentar Humpfrey.

— Oi! Então você é violinista — Alexis lembrou.

— Sim. Eu vi esse café e...bem, resolvi passar por aqui, e ver se eu poderia tocar aqui. Eu toco para ganhar dinheiro —Humpfrey explanou.

— Bem, eu não sei quanto ao seu show, você terá que ver com a dona do café, mas...se você quiser me mostrar alguma composição sua eu vou adorar escutá-la — Alexis fixou o olhar em Humpfrey e mordeu o lábio inferior.

Ao ver a reação de Alexis, Kurt ficou indignado.

— Alexis! Você é minha namorada! — Kurt exclamou — Além disso, quem é esse cara? Você o conhece?

Alexis ignorou Kurt completamente.

— Não ligue para ele. Por favor, toque um pouco para mim — Alexis pediu.

— Está bem — Humpfrey respondeu.

Humpfrey colocou a caixa do instrumento no chão e retirou o seu violino Stradivarius vermelho e o arco.

Ele então posicionou o violino debaixo do queixo e o arco sobre as cordas do violino e começou a tocar a canção "Volúpia Vermelha"  

Alexis começou a sentir um calor intenso tomar o corpo dela e começou a passar uma das mãos no peito como se estivesse limpando o suor que não havia. Em seguida ela começou a gemer.

— Alexis! O que está acontecendo com você? — Kurt exclamou.

A mão de Alexis começou a passear pelo corpo dela e ela não resistindo, acabou se despindo da roupa que estava vestindo e ficou completamente nua.

Então, ela começou a se masturbar. Ela não tinha qualquer controle sobre o próprio corpo.

— Danielle! Ajude aqui! — Kurt suplicou.

Danielle então começou a suspeitar de que algo estava errado e foi até onde Alexis estava para tentar pará-la.

— Alexis! O que há de errado com você? Pare já com isso! — Danielle exclamou.

— Nossa! A Alexis está realmente muito fogosa — Eros comentou.

— Eros! — Danielle retaliou o comentário de Eros.

Então Alexis começou a "se soltar".

— Eu não sei o que está havendo comigo, mas isso é muito bom — Alexis exclamou de olhos fechados e ainda se tocando.

— Dance para mim, querida — Humpfrey pediu.

— Muito bem, seja lá quem você for — Danielle disse indignada — Pare já com isso.

— Não posso fazer nada. Ela está fazendo isso consigo mesma — Humpfrey insinuou.

— Pare! — Danielle insistiu puxando o braço de Humpfrey que estava com o arco sobre o violino.

Humpfrey deu uma cotovelada em Danielle e continuou a tocar o violino.

— Agora, Alexis, não é mesmo? Eu quero que você me acompanhe — Humpfrey demandou.

Alexis parou de se tocar, abriu os olhos e seguiu atrás de Humpfrey que continuou tocando o seu violino, enquanto tirava Alexis do café.

Eles então saíram pela porta do café e desapareceram.

— Alexis! — Kurt berrou — Volte para mim.

— Droga! A culpa é minha. Como eu pude ser tão burra! — Danielle falou consigo mesma.

— O que vamos fazer agora, Danielle? — Kurt disse já começando a verter lágrimas.

— Eu não sei, Kurt. Esse feitiço que ele usou...