Efeito Cinderela escrita por Connor Hawke


Capítulo 19
O Príncipe da Beleza


Notas iniciais do capítulo

Olá! Novo capítulo de Efeito Cinderela. Para tirar a Bad do capítulo anterior, eis aqui, o "príncipe da beleza", Narciso. Ou melhor, Arseus Von Deauville.

Agora sim, BOA leitura!^^

PS: A frase desse capítulo não me pertence, eu apenas citei porque eu achei que combina com o personagem desse capítulo. Créditos à sua respectiva autora.



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Arseus Von Deauville

 

"Ter amor próprio não significa ser arrogante ou narcisista. É uma questão de inteligência." — Dayna Lyra

 

Longe da cidade, no interior, havia um palacete próximo ao rio. Esse palacete era feito de material rústico e inabalável. A estrutura do palacete era pintada de branco, com janelas distribuídas igualmente em 3 andares. A propriedade parecia pertencer a pessoas de muita posse e chamava a atenção de quem passasse do outro lado do rio de água doce que cercavam a propriedade.

Em um dos quartos da propriedade estava seu proprietário, deitado em uma cama de casal king size com duas mulheres nuas dormindo próximas ao peito daquele homem que estava pelado no meio delas, fumando um cigarro. Uma dessas mulheres era loira de cabelos cacheados curtos, olhos azuis e um corpo esguio. Já a outra era negra de pele clara, cabelos negros e lisos na altura dos ombros e belos olhos verdes, agora fechados.

O nome desse elegante cavalheiro que estava ali em meio aquelas mulheres, era Arseus Von Deauville, mais conhecido como Narciso. Arseus era um famoso Bon - vivant e dono de uma empresa farmacêutica —Vitalife— que herdara dos pais, após a morte deles.

Os cabelos de Arseus eram pretos e estavam desgrenhados, suas sobrancelhas eram finas, seu rosto era magro com um queixo quadrado, seus lábios eram finos e vermelhos, seu nariz afinado, os olhos eram cinza escuro embora parecessem azuis no sol.

Após a morte dos pais, Arseus foi morar com seu tio, Dio Bloom, mais conhecido como Dionísio, no palacete que antes pertencera a ele. Com a morte dele, Arseus herdou a propriedade e se mudara para lá. Contratara um mordomo com o dinheiro da herança e desde então se mantivera no poder.

Desde que era pequeno, Arseus nascera com o dom da "beleza divina". Todos o adoravam. Conforme ele foi crescendo, sua beleza aumentava até chegar na idade adulta, quando sua beleza chegou no ápice, tornando-o ainda mais bonito e seu poder de atração ficava cada vez mais forte a cada dia que passava. Qualquer um que o encontrasse na rua, acabava se apaixonando por ele.

O tio de Arseus na época o aconselhara sobre sua beleza. Ele dizia que ele precisava tomar cuidado com esse dom precioso, pois logo ele não teria controle sobre tal poder.

Arseus encantava a todos, tanto homens quanto mulheres. Seu poder de atração não conhecia limites. Ele era capaz de até mesmo seduzir as mentes daqueles que fossem atraídos por sua beleza, fazendo deles escravos de suas vontades.

As mulheres ao lado dele dormiam como anjos ao lado dele.

Então, o mordomo de Arseus vestindo um terno preto com uma camisa branca, com gravata vinho, sapatos brancos com detalhes em preto e luvas brancas entra no quarto.

—Bom dia, senhor Deauville — Rufus diz com um sorriso carismático no rosto como se sempre fosse um bom dia.

—Bom dia, Rufus —Arseus diz com o cigarro na boca.

—Eu vim avisá-lo que o café da manhã está pronto, senhor.

—Obrigado, Rufus — Arseus agradeceu.

—Claro. O Senhor Deauville sempre dorme com belas mulheres na cama —Rufus reparou.

—Bem, eu não posso negar que a minha beleza atraí multidões, homens e mulheres — Arseus se vangloriou.

Arseus era um homem que não conseguia ficar preso a um relacionamento. Ele era um libertino, um conquistador, impulsivo e galã. Não tinha nada que o seu dinheiro não pudesse comprar.  

Ele era o filho de Cytheria Von Deauville e Keith Von Deauville.  A mãe de Arseus sempre foi uma mulher rica e poderosa. Ela era uma prima distante de Danielle Peters. O pai de Arseus era um pobretão que casou com Cytheria apenas pelo dinheiro.

—O senhor quer que eu traga o café da manhã aqui no quarto, senhor Deauville? —Rufus inquiriu.

— Não se incomode. Eu acho que vou dormir mais um pouco — Arseus retrucou.

—Como quiser, senhor — Rufus atendeu a ordem de seu senhor.

—Eu acho que eu vou fazer uma visita a prima da minha mãe, a senhora Danielle Peters hoje à tarde — Arseus ponderou.

—Quer que eu prepare o jato, senhor? — Rufus quis saber.

—Depois.

—Como quiser, senhor.

—Rufus, venha aqui —Arseus chamou fazendo um sinal com a mão.

— Sim, senhor — Rufus se aproximou do patrão.

—Poderia jogar esse cigarro no cinzeiro?—Entregou o cigarro.

—Sim, senhor.

—Obrigado — Arseus agradeceu.

—Sempre é um prazer, servi-lo.

Rufus pegou o cigarro da mão de Arseus e o jogou em um cinzeiro que estava no criado mudo perto da cama, na frente do telefone sem fio preto que estava na base.

Ele então se retirou do quarto e fechou a porta do quarto. Arseus olhou para baixo, depois para cima, ficou pensativo por um momento.

E então ele caiu na cama e voltou a dormir. Suas concubinas levantaram os braços e o envolveram na cama.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até o próximo!



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