POV’S Mari

Eu estava com meu irmão Marion, Plus, Minum, Ballon Girl e Âmber, tentando tranquilizar o pequeno BB, que chorava sem parar. Minum tentava consertar o braço do pequeno, que havia sido mutilado pelo caixão de pregos de Max.

O endoesqueleto metálico estava exposto, juntamente com um emaranhado de fios vermelhos, azuis e verdes, todos cortados, as pontas de aço soltando faíscas. Via-se as molas, porcas e parafusos, além de um monte de mais e mais peças soltas. Minum trabalhava com rapidez e exatidão impecável, remontando o braço como alguém montaria uma casinha de LEGO.

Depois de uns minutos, Minum tinha reconstruído o endoesqueleto inteiro. Começou então a reparar o tecido sintético do braço e o repôs no lugar em questão de segundos.

Logo, o braço de BB estava intacto, como se nunca tivesse sido quase arrancado por inteiro.

Minum sorriu, triunfante.

—Pronto, Ballon,  está liberado!-avisou Minum, guardando as ferramentas e peças que haviam sobrado.

BB parou de chorar e abriu um sorriso para Minum.

—Muito obrigado, moço!-exclamou o pequeno BB.

—Sim, Minum, estamos realmente muito gratos-falou Marion, aliviado por BB estar bem.

—Desculpa se tivermos te chamado em má hora, ms foi necessário-acrescentou Âmber.

Minum sorriu e fez um gesto com a mão, como se isso não importasse.

—Bobagens-disse ele- não foi um problema. Se precisarem de ajuda com maia algum incidente mecânico-médico, não hesitem em nos chamar!

E dizendo isso, ele e Plus foram embora, discutindo sobre alguma coisa.

No mesmo momento, Ghost aparece. Ele estava esbaforido e parecendo bem cansado. Rapidamente, se aproximou do nosso grupo.

—Mari!-exclama ele, soltando um suspiro de alívio- oh, céus, Mari, te procurei por todo canto! Preciso urgentemente falar com você!

—Agora?-questiono, preocupada. Nunca vi Ghost tão desesperado assim!

Ele assentiu freneticamente.

—Sim, agora, agora mesmo!—afirma ele.

Olho para Marion e Âmber, e os dois entendem a deixa. Marion sorri para os Ballon’s.

—Hey, Ballon Boy, Ballon Girl, que tal irmos brincar, hein?-sugeri Marion-vamos deixar a tia Mari e o tio Ghost conversando. Não queremos atrapalhá-los, não é?

—Não, não queremos-respondeu Ballon Girl, pegando a mão de BB-vamos, Ballon Boy, eu sei de uma sala legal que podemos brincar!

—Vamos!-concorda BB.

Os quatro saem da sala, me deixando a sós com o Ghost. Eu olho para ele e sorrio, e o Whirl dá outro sorriso, um sorriso estranho.

Ele parecia...um sorriso nostálgico, como se Ghost não me vesse a anos.

Ele me abraçou do nada, e fiquei meio confusa inicialmente, antes de abraça-lo de volta. Ghost se afastou e me segurou pelos ombros, limpando uma lágrima que havia escorrido por sua bochecha.

—Ghost, o que diabos aconteceu com você?-questiono.

—Ah, Mari!-exclama ele-se você soubesse...

—Do quê?-pergunto, curiosa.

Ele sorri e segura o meu rosto.

—Esqueça-diz ele- o importante é que você precisa saber que eu te amo, muito, muito mesmo, o.k.? E quero que seja a minha namorada, Mari!

Um sorriso se forma em meu rosto. Eu me inclino e o beijo, e ele retribui, me puxando para mais perto.

Depois, nos afastamos.

—Eu aceito ser sua namorada-respondo-mas posso perguntar o motivo do súbito pedido?

Ele dá um sorriso misterioso.

—Ah, esqueça, Mari-diz ele, por fim- é passado...

POV’S Bonnie

Todos os animatronics e vigias haviam chegado. Agora, a equipe de Frederick aparece.

Inicialmente, fico receoso. Quem sabe o que aqueles estranhos iriam fazer conosco? Iam nos desativar? Nos despedaçarem ou algo assim?

Eu estava ao lado de Freddy e Toy Freddy. Freddy parecia igualmente preocupado, mas seu pai sorriu de modo tranquilizador e o abraçou com força, bagunçando seu cabelo castanho. Fred passou um braço ao redor dos ombros de seu filho. Sorriu e acenou para mim e abraçou TF.

—Freddy, conhece o pessoal, não?-questiona Frederick casualmente.

Freddy abre a boca e a fecha várias vezes, como um peixe tentando respirar. Então, olha para seu pai.

—O que eles fazem aqui?-questiona o urso pardo ao pai, claramente confuso- e o nosso trato sobre não revelar que estamos vivos a mais ninguém?

—Freddy, filho, estamos precisando de ajuda-diz seu pai- Jéssie me ligou e avisou sobre o plano de Springtrap. Trouxe minha equipe para ajudar, pois um projeto desse porte é incrivelmente complexo e bem mirabolante. Aliás, onde está o jovem Spring? Quero parabeniza-lo por um plano tão fantástico!

Freddy sorriu para o pai e o arrastou para os bastidores do palco. Os trabalhadores de Frederick acenaram e cumprimentaram alegremente todos os animatronics. E cheguei até a dar alguns autógrafos.

Além da equipe de Frederick, estavam Michael, Anne e uma menina nova.

Ela tinha cabelos loiros curtos, pele clara e olhos azuis. Usava uma presilha em forma de coração que segurava sua franja. Acenou para mim.

Michael e Anne correram e me abraçaram, sorrindo. Abracei-os de volta.

—Hey, Mich, An, onde estavam vocês?-perguntei- e quem é essa?

—Ah, essa é a Miranda-respondeu Anne- Mimi Fitzgerald, irmã do Jeremy e da Charlotte...

Miranda acenou.

—Cadê a Charlie e o JereBear?-pergunta Mimi.

Aponto para umas poltronas, onde os vigias estavam sentados, conversando. Depois, olho indagador para Michael e Anne. Percebo que eles estão de mãos dadas, o que me faz sorrir.

—Onde estavam vocês?-pergunto de novo.

De repente, os dois ficam com os rostos um pouco vermelhos.

—Hã, hum...fomos buscar Mimi no caminho e paramos num lugar antes...-diz Michael, na defensiva.

Cruzo os braços.

—Que lugar?-pergunto, curioso, minhas orelhas de coelho agitando-se.

Michael suspira, derrotado.

—O.k., você nos pegou-diz o menino Robbins-eu e Anne estamos procurando um apartamento para morarmos juntos, o.k.? Vamos nos casar de verdade depois que terminarmos os cursos de Direito e Medicina.

Minha boca se escancara, e então, eu dou risada, antes de abraça-los. Então, olho para todos os animatronics e abro os braços.

—É OFICIAL!! ELES VÃO CASAR!!-berro, fazendo todos os presentes pularem de alegria-É VERDADE!! MINNE IS REAL!!

Todo mundo vibrou.

—Finalmente, irmãozão!-gritou Vaneloppe, rindo.

—Eu vou ser a madrinha!-berrou Ana.

—Se toque, Schmidt!-brincava Louise-eu vou ser a madrinha!

A galera enlouqueceu e começou a vir dar os parabéns para Mich e An, que estavam vermelhos e pareciam querer estar em qualquer lugar, menos ali.

Antes que Michael pudesse me matar, eu saí correndo, rindo, feliz.

Eles vão casar, YAY! Tomara que a Miana pegue o buquê, aí, eu e ela já vamos programando o nosso casório para o futuro!