New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 75
Capítulo 75- As soluções dos irmãos Harrison


Notas iniciais do capítulo

Segundo cap, YAY! Daqui a pouco, tem FTW!
Vou tentar focar mais nos outros personagens, o.k.?
Aproveitem!



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POV’S Freddy

Eu achava que nós não tínhamos chances de derrotar Fazzbear e Víncent.

Foi quando vi toda a equipe de meu pai, a minha família da pizzaria e a original, todos reunidos, conversando animadamente, como velhos amigos, empolgados, debatendo sobre os planos, compartilhando ideias, trocando informações e diagramas, cálculos e equações complexos, que eu soube que tínhamos chances de virar o jogo.

Sorrindo, vi meu pai, meus irmãos, minha prima e alguns animatronics trocando ideias e já iniciando o modelo inicial da máquina. Outros trocavam ideias e sugestões. Alguns apenas conversavam, confiantes e alegres.

Então, eu acabei notando que duas pessoas não estavam presentes.

Max e Xam, os gêmeos mágicos.

Me aproximei de Blake e Ana, que tentavam evitar Bombom, que tentava flertar com Blake, que tentava manda-la embora. Bombom olhou para mim e deu um sorriso sedutor, rebolando seu corpo avantajado.

—Ah, olá, Freddy-cumprimentou  ela, sedutoramente- algum problema?

Ignorei os flertes atirados e descarados de Bombom.

—Alguém viu o Max ou a Xam por aí?-pergunto.

—Max é um gato de tatuagens e olhos coloridos?-corta Bombom-aquele bonitinho antiquado que parece um cavaleiro do século XX com aqueles modos elegantes?

—Hum, sim...-respondo, constrangido pela descrição da garota-você o viu?

Ela sorriu maliciosamente.

—Não-respondeu-e se eu tivesse visto, eu estaria a sós com ele agora...

Ana revirou os olhos e Blake a puxou para mais perto, a mão dele pousando na cintura da menina Schmidt.

—Não vimos os dois-respondeu Ana rapidamente-lamento, Freddy!

E dizendo isso, o casal saiu às pressas, sumindo no mar de animatronics e pessoas. Bombom suspirou e correu atrás de mais algum casal para interromper, e foi atrás de Jéssie e Wolff, que vazaram antes mesmo dela chegar.

Dando de ombros, suspirei, frustrado.

Onde diabos estavam aqueles mágicos?

Foi então que senti uma mão em meu ombro. Me viro para trás e dou de cara com ninguém menos do que Max e Xam, que sorriram misteriosamente.

—Olá, Senhor Robbins-cumprimenta Max cordialmente, fazendo um rápido floreio.

Sorrio.

—Senhor Robbins?-repito- não é necessário essa formalidade, Max...

Ele dá de ombros.

—Lamento, Senhor Robbins, mas é um simples costume meu-disse ele, sorrindo ligeiramente- ser cortês é parte de minha personalidade...

Assinto.

—Bem, esqueçam isso-corto- mas bem, eu estava procurando vocês...

—E bem, aqui estamos, Sr. Robbins-diz Xam, sorrindo amigavelmente- em que podemos lhe ser útil?

Dou de ombros.

—Eu estava só procurando vocês-digo simplesmente-aliás, onde diabos estavam?

Eles trocaram olhares enigmáticos.

—Em uma sala especial -disse Max rapidamente- contudo, esqueça. O motivo de estarmos aqui é que nós precisamos falar com você imediatamente...

—Ah, claro-respondo, meio confuso- o que foi?

—O que precisamos lhe segredar não pode ser revelado aqui-avisa Xam- siga-nos, Sr. Robbins!

Dando de ombros, vou seguindo os mágicos em meio à multidão. Depois de desviarmos das pessoas, seguimos por corredores vazios.

—Sabe, nunca perguntei qual era o sobrenome de vocês...-comento, tentando puxar assunto.

Max sorri orgulhosamente, antes de respondem:

—Harrison-diz ele- Max e Xam Harrison...

—Max e Xam-repito- é o nome verdadeiro de vocês?

—Não-quem responde é Xam, sorrindo ligeiramente- são nossos nomes de palco. Meu irmão chama-se Maxuel, e eu, chamo-me Susan. “Xam” e “Max” são nomes apenas para combinar, entendeu, Sr. Robbins? Se quiser, pode me chamar de Sue ou Susan...

—Prefiro manter o “Xam”-respondo, sorrindo.

Ela assente e nada mais fala. Os Harrison me guiam por corredores e corredores, até pararmos perto dos banheiros. Elas abrem uma porta camuflada, e minha boca se escancara.

—Sem medo, Sr. Robbins-tranquiliza Max- não há nada para se preocupar...

Entramos, o caminho sendo iluminado por tochas e mais tochas de fogo grego. Paramos numa imensa biblioteca estranha. Uma caixinha de madeira com entelhes dourados de grifos repousava, solene, sobre a mesa.

—Esta caixa-disse Max, pegando a caixa- estava em uma sala especial, mas eu e minha ilustre irmã a transportamos até aqui.

—O que tem dentro?-questiono, curioso.

Max murmura palavras e a caixa abre. Lá dentro, havia um vidrinho. Max pega o frasco e o balança um pouco.

—O que diabos é isso?-pergunto.

—Esta poção que vê é especial-começa Max.

—Com apenas uma gota dessa poção em qualquer líquido, a pessoa que a ingerir poderá voltar em sua vida passada-explica Xam-testamos, eu e meu irmão, e Ghost também.

O ar escapa de meus pulmões e minha boca se escancara. Meus olhos saltam.

—Onde...conseguiram isso?-questiono, a garganta seca.

—Eu e Max críamos-responde Xam-faz parte do nosso plano.

—Plano?-pergunto- que plano é esse?

Max pega uma bengala estranha, de entalhes de grifo, e se apoia nela. Começa a fazer gestos teatrais com a mão antes de iniciar sua explicação:

—Veja bem, meu caro Sr. Robbins-começa Max- poucos sabem, mas eu e minha amada irmã podemos...prever certas possibilidades para o futuro, utilizando poções, encantamentos e instrumentos. Não se sabe ao certo qual seria o futuro do plano de Springtrap, mas em qualquer opção, o destino seria o mesmo...

—Qual?-pergunto.

—Samantha Fazzbear usaria seu dom de prever alternativas futuras e relataria a Fazzbear sobre o plano-completa Xam.

—Quem é...Samantha Fazzbear?-pergunto, mais confuso do que nunca.

Eles explicam rapidamente quem é a garota, antes de Max retomar sua explicação:

—Eu e Xam usamos um feitiço para anular os poderes dela temporariamente. Nesse meio tempo, conversamos com a garota e a persuadimos a colaborar conosco, contanto que nós a libertemos de seu carcereiro, Fazzbear. Logicamente, vamos liberá-la, óbvio, antes mesmo do que ela imagina...

—Víncent percebeu que nós, animatronics, escondíamos algo-relata Xam-contamos a Sam um plano falso, para enganar Fazzbear. Agora,  Freddy, queremos mostrar aos outros seus passados...

—Primeiro, foi um ardil particularmente inteligente-elogio os dois, que fazem floreios modestos-segundo, como pretendem fazer com que mais de quarenta animatronics enxerguem seus passados?

Max e Xam se entreolham e sorriem.

—Veja bem, a maioria tem os passados interligados-continua Max, dando voltas pela sala com sua bengala. Na ponta dela, vislumbro um brilho prata, e percebo que ela possuí uma faca escondida- interligados sejam por parentescos e laços de sangue, amizades ou até mesmo rivalidades. É possível que várias pessoas compartilhem apenas um só passado, todos juntos...

Eles olham diretamente para mim, com seus olhos bicolores profundos e penetrantes. Sinto as palavras morrerem em minha garganta, que estava seca. Depois que finalmente encontro capacidade para falar algo, pergunto fracamente:

—E...agora?

—Convoque os outros, Sr. Robbins-diz Max sombriamente-hora de explorarmos passados demasiado obscuros...


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Notas finais do capítulo

Simplesmente adoro o jeito cortês do Max...é tão, sei lá, antiquado! ADORO!
Vamos conhecer o passado dos nossos amados personagens! Mandem a história deles para mim via MP!
Abraços!