New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 65
Capítulo 65- James Bond


Notas iniciais do capítulo

Oi, amados! Chegay, com mais um cap fresquinho!
Aproveitem!



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POV’S Muse

Assim que ouvi o som de tiro, não pude conter um choramingo.

Deus, o que seria isso? Seria um bandido? Um assassino? Aquele tal de Fazzbear?

Comecei a me tremer inteira só de pensar.

Ao meu lado, Nathan Roux sorriu de modo tranquilizador para mim e pôs uma mão em meu ombro de maneira protetora e reconfortante.

—Hey, Muse, vai ficar tudo bem!-garantiu ele- não deve ser nada demais...

Dei um tímido sorriso para Nathan, mas, mesmo assim, continuei com medo.

Freddy, que era tecnicamente nosso “líder”, pediu silêncio e ouviu atentamente. Ninguém se moveu um músculo.

Aí, ouvimos outro som de tiro no meio do mórbido silêncio; o som não era esperado, e todo mundo acabou se assustando.

Então, mais e mais tiros foram ouvidos repetidamente, como se alguém estivesse brincando com uma metralhadora ou algo do gênero.

Fomos seguindo silenciosamente o som dos tiros, e fiquei surpresa ao constar que mais de trinta pessoas podem ser silenciosas, mesmo que mais da metade sejam animatronics.

 Continuamos caminhando na ponta dos pés, o som de tiros cada vez mais forte. Meu coração batia acelerado, ao ritmo dos tiros. Quanto mais próximos ficávamos dos tiros, mais o medo me consumia.

Logo, minhas pernas estavam bambas, como se fossem feitas de gelatina, e Nathan teve que me arrastar pelo braço durante o caminho.

Eu choramingava baixinho e já repassava mentalmente o meu testamento, embora eu não tivesse muita coisa para deixar aos outros.

Freddy fez um sinal com a mão, pedindo que parássemos. Estávamos de frente para uma grande e pesada porta luxuosa de carvalho. Freddy empurrou a porta e nós entramos na sala.

Era bem espaçosa, com o piso de ladrilhos brancos e pretos que davam um acabamento fantástico. As paredes eram brancas, e várias folhas de papel estavam pregadas em todo o canto, estendidas em varais, quadros ou coisas do gênero, como se alguém estivesse conduzindo um caso de polícia ou algo do gênero. A sala tinha oito computadores de verdade, incrivelmente modernos. Havia um grande letreiro na sala que dizia “SPY” em letras garrafais, escritas em vermelho e azul.

No meio da sala, tinha um cara.

Ele tinha cabelo vermelho como fogo. Tinha orelhas de lobo, vermelhas do lado externo, brancas internamente. Seu rabo de lobo também era vermelho, com as pontas brancas feito neve. Vestia uma camiseta preta, com uma jaqueta branca aberta de gola vermelha por cima. A jaqueta tinha três bolsos e, do lado esquerdo, havia o nome “Conor the RedSpy”. Usava também calça jeans escura, tênis brancos com linhas vermelhas e luvas de motocross vermelha com detalhes pretos.

Estava com um óculos estranho, de armação grossa, cor de grafite, com as lentes cor de bronze, o que impedia de ver a cor de seus olhos. Na mão direita, ele segurava uma pistola estranha toda de prata. Na direita, checava um relógio estranho preto, cheio de fios e com uma antena.

Quando nos viu, abriu um leve sorriso. Tirou o relógio e o óculos, revelando seus olhos castanhos. Guardou todos os equipamentos, inclusive sua pistola, dentro de uma estranha maleta de prata com cadeados grossos e várias senhas a serem digitadas.

Então, se virou para todos nós e torceu as mãos, abrindo um sorriso.

—Hã, olá!-cumprimentou ele, todo simpático.

Freddy, cauteloso, deu um passo à frente. O urso estava rígido, mas mesmo assim, abriu um pequeno sorriso.

—Nós ouvimos barulhos de tiro...-começou Freddy- e viemos ver o que era...

O homem soltou uma risadinha.

—Oh, sim, a pistola! Lamento pelos sons da minha arma, eu estava apenas testando-a. Espero que não tenha assustado ninguém...-comentou o lobo vermelho.

Bem, sobre assustar as pessoas, é meio tarde...

—É uma arma de verdade?-quem questionou foi o pequeno Frankie, curioso.

—Não, não, não!-respondeu veemente o rapaz- é de brinquedo, mas é bem realista, não?

—Afinal de contas, quem é você?-questiona Foxy, com aquela voz grossa de pirata com sotaque de escocês.

O homem dá um sorriso misterioso.

—Meu nome é RedSpy-diz o lobo- Conor RedSpy...

Ué, James Bond, é você? Me encolho atrás de Nathan, que solta um risinho e bate suavemente em minha cabeça, como se eu fosse um cachorrinho assustado.

—Então, como você veio parar aqui?-questiona Wolff, que estava de dedos entrelaçados cm Jéssie.

Conor pensa por uns minutos.

—Sinceramente, é algo complicado...-começa o lobo vermelho, se apoiando em uma das mesas com computadores e cruzando os braços- eu fiquei desativado por um tempo. Aí, numa das faxinas, um dos funcionários, um tal de Chris, me encontrou, me limpou e me religou. O dono do local, um tal de Charlie Fazzbear, disse que eu poderia voltar aos palcos e eu aceitei, por que aquele porão estúpido é horrível! E agora, cá estou eu, contando minha história...

Freddy assente. Conor sorri.

—Então, por que vocês não me contam a história de vocês?-sugere o lobo vermelho.

Freddy pensa um pouco, antes de abrir o jogo. Despeja a verdade sem um pingo de cuidado, e logo, o sorriso de Conor vai morrendo e uma chocada expressão assume seu rosto.

No final da narrativa, o lobo estava com a mão sobre o próprio peito, como se não soubesse mais quem ele era. Ele se vira para Freddy, os olhos castanhos demonstrando um misto de tristeza, surpresa e hesitação.

—Eu...como...mas...-ele gaguejava, confuso e perdido- como...como era a minha vida antes?

A testa de Freddy franze.

—Como assim?-questiona o urso.

—Se eu sou a alma de um morto, como era a minha vida antes?-repete Conor, mais claro do que antes.

Freddy não disse nada por um tempo, e quando abriu a boca para falar, uma voz feminina o corta:

—Há um jeito de descobrir...

Nós todos olhamos para trás e a vimos.


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Notas finais do capítulo

Quem era a menina e qual é a solução dela? Comentem!
Bjs e até!