New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 64
Capítulo 64- Da tristeza, surge alegria, afinal...


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo!
Terceiro cap, encerrei com NSL hoje! Agora, rumo a FTW!
Aproveitem!



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POV’S Freddy

Eu mergulhei em minha própria inércia assim que entrei em minha caixa.

O que eu mais desejava era ficar só nesse momento, e eu consegui.

Me tranquei em meu próprio mundo de amargura, raiva, tristeza e solidão, me exilei de todos.

A dor era simplesmente profunda demais, e logo que me prenderam no estúpido caixote, as lágrimas vieram à tona.

Não fiz questão de secá-las.

Elas me deixavam mais tranquilo.

Descobri que sou uma alma de um morto. A alma do filho de Frederick Robbins, o meu...pai. Descobri que aquela pizzaria, que a tanto tempo chamei de lar, era na realidade, minha prisão.

Perdi uma família amorosa, perdi uma vida inteira pela frente com meus amigos, perdi a minha vida.

Mas agora que reflito, me pergunto se Charlie Fazzbear, a quem tanto chamei de “vil e cruel”, não tem razão, no final das contas.

Fazzbear pode ter matado inocentes jovens para lucrar, mas nós, animatronics, não agimos diferente quando matamos os mais puros vigias noturnos, que nada tinham nessa história, apenas por vingança.

Um vingança infrutífera e imatura.

Agimos de modo tão banal quanto Fazzbear.

Talvez sejamos até piores que ele.

Emergi do meu poço de tristeza quando os solavancos do caminhão pararam.

Em questão de minutos, minha caixa foi erguida.

Não me importei da translocação precária, cheia de tremeliques e sem delicadeza. Não me importei de ser rudemente arrancado de meu caixote de amargura e ser colocado no palco, como um mero boneco que deve entreter os outros. E não me importei quando Fazzbear apontou o dedo para mim e disse:

—É bom não falhar comigo, Freddy, ou as coisas vão ficar feias para o seu lado...

 Mas me importei quando vi um a um dos meus companheiros serem arrastados a força até suas salas. Me importei quando vi os novatos tão assustados ou furiosos sendo tratados de modo descortês, como se fossem pragas empesteando o local ou terríveis maldições. E me importo, principalmente, quando mexem com minha família.

Logo, as 6:00 horas chegaram mais rápido que o previsto.

Era hora de trabalhar.

Antes de abrirem as portas da pizzaria, retirei um medalhão do pescoço.

Era uma fina corrente dourada com o brasão da família Robbins.

Frederick havia me dado de presente ontem à noite, para que eu nunca me esquecesse que eles me amavam.

Ainda me lembro das últimas palavras que meu pai disse ontem.

Nós vamos resgatar vocês.

POV’S Phantom

A semana havia sido simplesmente tediosa.

Infelizmente, a segunda-feira chegou cedo demais.

Logo, eu estava vestindo meu uniforme ridículo de vigia noturno. Ou estaria vestindo, se Fazzbear não tivesse ligado e avisado que hoje, eu deveria vestir roupas apropriadas para o inverno.

Mas apenas hoje.

Saí e tranquei tudo de casa.

A noite estava simplesmente mais escura do que antes, como se refletisse o triste humor de hoje. O vento estava incrivelmente frio e penetrava por frestas em meu casaco ou da minha blusa, e me atingiam feito navalhas afiadas.

Me encolhi um pouco com o frio e coloquei as mãos no bolso do casaco, tentando inutilmente me esquentar.

Caminhei num silêncio agradável, e logo, avistei a silhueta escura da pizzaria. Do lado de fora, estava a tal de Anne, sobrinha do Fazzbear.

A garota trajava uma camiseta preta, com uma jaqueta de aviador marrom por cima, jeans pretos e botas marrons.

De mãos dadas com ela, estava Michael Robbins.

Ele trajava uma camiseta branca, com um casaco cinzento por cima, jeans pretos e botas militares pretas.

Ao lado deles, estava minha colega de trabalho, Megumi, com seus inconfundíveis cabelos cor-de-rosa.

Havia mais gente, talvez os outros vigias de quem Fazzbear falava.

Tinham dois loiros, um cara e uma menina, ambos idênticos.

Havia dois morenos, um casal também.

Tinha também dois de cabelos pretos e óculos, semelhantes.

Uma garota de cabelos pretos e elétricos azuis estava ao lado de Michael.

Tinha um ruivo de óculos.

Um loiro de olhos verdes.

E havia duas meninas, uma ruiva bem bonita e uma de cabelos escuros.

Me aproximei do grupo, e todos trajavam roupas para inverno. Todos, com exceção de Megumi, pareciam receosos, cansados, frustrados.

Anne não esboçou seu costumeiro sorriso e se manteve próxima a Michael, que passou um braço ao redor dos ombros dela.

Devem ter oficializado o casório.

—Olá, Phantom...-cumprimentou ela, sem emoção.

—Oi...-respondi, simplesmente.

Olhei de esgoela para os outros estranhos. Michael e Anne seguiram meu olhar.

—São os outros vigias- explicou o menino Robbins- esses são Jeremy e Charlotte Fitzgerald, Mike e Ana Schmidt, Scott e Jéssica Tsukino, Louise Kingdom, Fritz Smith, Kevin Rodney e Vaneloppe e Diana Robbins, minhas irmãs caçulas- ele apontou para cada um à medida que dizia seus nomes.

Assenti e dei um leve aceno de cabeça para todos eles.

A ruiva se chama Vaneloppe? Interessante...

Entramos na pizzaria e fomos saudados...

Não por Fazzbear ou qualquer outra pessoa...

...mas por um bando de robôs.

POV’S Megumi

Minha boca se escancarou quando eu vi mais animatronics! Eram tantos! Eu só tinha visto o Spring andando, mas ele não me falou que havia tanta gente!

Springtrap também parecia surpreso com o pessoal novo.

Alguns era energéticos e animados, como o pessoal da “Ballade” ou a Ruby, uns eram fofos, como Miana, Nyuu ou Âmber, uns eram caladões, como Blake e Minum, outros eram rudes, como Faint (que simplesmente disse “Vaza, guria” quando eu disse “Oi”), outros eram tímidos, como o Jason e a Muse, uns eram corteses, como Freddy e Golden.

Era muita gente, dos mais diversos jeitos, das mais diversas personalidades, estilos e aparências.

Uns tinham cabelos coloridos, uns tinham asas, outros tinham caudas exóticas.

Todos conversávamos animadamente.

Aí, ouvimos o som de um tiro.


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Notas finais do capítulo

Freddy gótico emo...
Phantom gamado na Van...
Tiroteio...
O que vocês acham que vai acontecer? Só amanhã, há!
Beijos e até!