Remember Me escrita por moon and kun


Capítulo 6
Encontro Parte II


Notas iniciais do capítulo

Obg por comentar meninas, May Grace, LéiaSwanJones, Anaid, Chrys Monroe, Rosi Marques.
Q tal uma recomendação? Nunca pedi nada pra vcs :)



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Liv Pov

Estávamos rindo, já não sabia mais do que, realmente vinho me deixava risonha.

–Quando eu morava no orfanato eu fazia as freiras de gato e sapato!

–O que você fazia? -- outro garçom apareceu colocando mais vinho em nossas taças.

–Eu dizia que tinha autorização da secretaria para fazer o que eu quisesse e como a diretora nunca estava presente elas sempre aceitavam. Eu roubava comida dos armários de madrugada para dar as crianças que estavam de castigo, só ia dormir quando eu queria mas sempre recompensei tudo o que fazia na escola. Eu sempre fui uma boa aluna, sempre soube separar meu lado justiceiro ao meu comportamento escolar. E eu sempre fazia algo para que não fosse adotada.

–E você fazia o que?

–Eu sempre descobria algo que a pessoa não gostava ou era alérgica. Já joguei manteiga de amendoim na cara de um alérgico.

–Que maldade ele poderia ter morrido!

Rimos que nem uns loucos.

–Seremos convidados a nós retirar em breve...

–Licença mas vocês poderiam rir mais baixo, por favor? -- um homem com uma roupa social preta apareceu ao nosso lado, eu olhei-o irritada.

–Senhor...?

–Timothy.

–Bom senhor Timothy, que eu saiba quem está gastando uma fortuna com seus vinhos e sobremesas caras somos nós e só estamos apenas rindo, a pessoa que certamente foi fazer intrigas para o senhor deveria ter vindo falar conosco sobre sua irritação.

–Eu acho que devemos ir Liv.

O homem estava branco feito papel. Eu ainda o encarava quando senti a mão de Jackson na minha puxando-me.

Ele pagou a conta e saímos sem falar nada.

–Eu ainda acho que deveríamos ter ficado, mostramos que somos francos na frente deles.

–Pra que se irritar com gente como eles? Vem tenho outro lugar para levar você.

Sorrimos e caminhamos de mãos dadas pelos ruas frias de Seattle.

–Desde quando você mora aqui? --perguntei.

–Desde que me entendo por gente, e você?

–Desde a adoção. Nós mudamos para cá três dias depois, Catarina achou que seria melhor começar tudo em um lugar novo e tanto eu quanto Blair concordamos.

–Por que você chama sua mãe de Catarina?

–Ela me adotou com doze anos, eu já sabia que não seria fácil chamar alguém de mãe assim de primeira, então decidimos deixar apenas Catarina e Leonard.

–Seus pais são legais, pelo que Blair disse.

–E os seus?

–Meu pai abandonou a mim e a minha mãe quanto tinha sete anos, ele disse que não aguentaria muito tempo aquela vida, e fugiu com uma prostituta, mamãe caiu em depressão quando soube.

–Eu sinto muito.

–Tudo bem, eu não sinto. Foi bom ele ter ido, teria poupado sofrimento para ela, saber que ele a trai assim na cara dura.

–Eu ainda sinto muito.

–Pelo menos você não conhecera meu lado esquisofrênico...

Sorriu tristemente parando em frente a um prédio meio antigo.

–Eu realmente espero conhecer cada lado seu.

–Vamos falar de outra coisa, fale-me sobre suas séries de árvore favoritas?

–The Walking Dead, American Horror Story, Reign... E as suas?

–Sense 8, Doctor Who... Não tenho muito tempo para assistir.

–Nossa desculpa aí senhor ocupadíssimo.

Entramos no prédio e um vento frio veio em nossa direção.

–Boa noite Senhor Stuart.

–Boa noite garoto, boa noite senhorita.

O senhor gentil sorriu.

–Boa noite.

Caminhamos até o elevador, assim que entramos ele apertou um botão onde os dizeres estava apagado.

–Para qual andar? -- perguntei curiosa.

–Nenhum, iremos ao terraço.

A porta do elevador se abriu e um terraço extremamente decorado com flores e com alguns cobertores no chão.

–Iremos passar a noite aqui?

–Se você quiser...

Seriamos apenas eu, ele, as estrelas e a lua essa noite...


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