Remember Me escrita por moon and kun


Capítulo 10
Finalmente o dia


Notas iniciais do capítulo

Eii quero agradecer as meninas que comentaram e me desculpar por demorar para postar: Daiane Christine Oliveira; Carlinha Targino; 01012013; Chrys Monroe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/656706/chapter/10

Liv Pov

Finalmente amanheceu hoje era o dia em que iríamos atrás do tal José saber por que ele fez isso comigo e com a minha família. Ele não sabe o quão mal ele nos fez.

Levantei-me rapidamente e fui até o banheiro tomando um banho e fazendo minha higiene matinal, me troquei e sai do quarto descendo e encontrando apenas meus pais, quem diria eu Olivia Need chamando Christian e Anastácia Grey de pais, e a Blair.

—Bom dia gente. -- disse me sentando ao lado de Blair que comia uma torrada e sorriu a me ver.

—Bom dia querida. -- Ana disse sorrindo.

—Está pronta? -- ele é direto hein?

—Já nasci pronta. -- respondi pegando uma panqueca e jogando calda.

—Podemos ir depois? Tipo à tarde?

—Quanto mais cedo eu souber da verdade melhor, ele foi um pilantra conosco mãe! -- ela ainda mantinha na cabeça que a melhor forma de gente descobrir a verdade é tentando ter contato com ele sem precisar fazer contato físico.

—Concordo com ela bebê, eu quero saber por que ele fez tanto mal a nós.

—Tudo bem, Blair você vira conosco?

—Eu tenho que ir para casa dar comida ao Brutus e Sr Tomminus.

—Vocês têm cachorros? -- Ana perguntou.

—Sr Tomminus é meu hamster e Brutus é o gato dela. -- respondi.

—E o gato não tenta matar o rato? -- Christian perguntou.

—Primeiro: não. é. um. rato. E segundo: Brutus sabe que o Sr Tomminus é da família e eles se amam.

Resmunguei irritada, odeio quando chamam meu bebê de rato ele é mais limpo que um rato e deve ser mais limpo que um ser humano.

—Oh me desculpe então!

—Podemos ir agora? Aproveitamos e deixamos a Blair em casa!

~x~

Três horas e meia depois estávamos parados em frente à uma casa de madeira pequena e desgastada.

—Ele deve morar aqui. -- falei saindo do carro e sendo acompanhada pelos meus pais. Caminhei até a porta e toquei a campainha, minutos depois um homem de aparência mexicana, sei lá, apareceu na porta sorrindo, sorriso qual se desmanchou ao ver Ana e Christian.

—Você deve ser o José? -- falei quebrando o silêncio.

—Sou eu mesmo.

—Então já sabe por que estamos aqui não é?

—Entrem que eu explico.

Deu passagem para nós que entramos na casa, ele apontou para o sofá e nos sentamos no mesmo.

—Comece.

Ana disse ficando irritada, ou pelo menos a voz dela transparecia isso.

—Eu sei que eu cometi um erro ao fazer aquele acidente se realizar, mas eu te amo Ana -- meu pai pigarreou e o homem abaixou a cabeça -- eu apenas queria ter você para mim. Então tudo parecia tão perfeito em minha mente, Christian e a criança estariam em um carro eles morriam no acidente e você vinha para mim.

—Eu ainda não consigo acreditar, você era meu melhor amigo, uma das pessoas que eu mais confiava. -- mamãe gritou se levantando e me assustando.

—Você sabe o quão mal eu fiquei? A tristeza e a culpa por ter sido ela e não eu? -- gritou papai me assustando novamente.

—Eu sei que fiz mal e não sabia onde estava com a cabeça quero pedir desculpas do fundo do meu coração.

—Isso não vai adiantar seu idiota. Porque você me largou aqui em Forks quando viu que apenas eu estava no carro e viva por sinal?

—Eu não sei, não sabia te tinha perdido a memória, descobri quando te interroguei assim que acordou.

—Você é um monstro! -- gritei!

—E eu me sinto realmente mal por isso, me arrependo todo santo dia, toda vez em que me olho no espelho.

—Não, você não sente sabe por quê? Porque se sentisse, teria me levado de volta para casa e inventado uma história qualquer ou contado a verdade, você não se arrepende.

—Você sabe que assim que sairmos daqui, ligaremos para a policia? – papai disse olhando no fundo dos olhos dele e o fazendo estremecer.

—Eu preciso de ar. – Ana disse saindo da sala e eu o encarei.

—Eu quero respostas!

—Pergunte.

—Você teve ajuda de alguém nesse plano cruel?

Ele ficou estático e suspirou sem saber o que responder.

—Me diga!

—Eu não posso comprometer essa pessoa, eu dei minha palavra.

—Você é um monstro! – falei e quando ia me levantar mamãe entrou na sala novamente pegando a bolsa e virando diretamente para mim e papai.

—Vamos embora. -- meu pai se voltou para ele e lhe deu um soco na cara o fazendo cair no chão e levando uma das mãos ao nariz que sangrava.

~x~

Assim que percebemos o transito que pegaríamos para voltar para Seattle, mamãe começou a rir e a olhamos sem entender.

—Eu liguei para a policia, ele já deve está indo preso nesse momento.

E quando ela nem terminou a frase, ouvimos sirenes e os carros abrindo espaço e passando como loucos o que fez Ana, Christian e eu rir.

—Porque não nos avisou que iria ligar? – Christian perguntou.

—Eu não sei, enfrentei o medo de o ver sofrendo, de saber que o pai dele irá sofrer ainda mais.

—Você fez o certo querida. – Christian a reconfortou e eu comecei a rir novamente, sim eu tenho ataques de risos sem necessidade.

~*~

Ana Pov

Cheguei a meu escritório e a Clare correu para saber das novidades, sim, em pleno natal eu tinha que trabalhar.

—Bom dia Ana, conte-me tudo sobre ontem. – Clare se sentou na cadeira em frente a minha enquanto colocava meu chá favorito em minha frente.

—Nos jantamos, conversamos e ela descobriu a verdade, lemos o e-mail enviado por José e hoje fomos ate a casa dele tirar alguma satisfação e eu liguei para a polícia o denunciando.

—Amiga calma, respira. – a olhei me segurando para rir. – Recomeça.

—Sério? Foi um natal maravilhoso, mas saber que era para a minha filha e meu marido estarem mortos, para que um desejo maluco fosse concretizado me deu forças para denuncia-lo.

—Isso mesmo, ele mereceu, mas como assim era para o Senhor Grey está morto e a Liv?

E eu tive que resumi toda a história para Clare que em alguns momentos me interrompia para fazer algum comentário defensivo e eu tinha que rir.

~*~

Christian Pov

Agora que minha filha estava de volta a minha vida, ela poderia voltar para casa, podemos mudar o quarto dela ao seu gosto e montar um para Blair. Isso, irei ate a editora onde ela trabalha e eu converso com as duas de uma vez só.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Remember Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.