A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Durante a festa, Botijão estava conversando tranquilamente com Lúcio, Carlitos, Chaveco e Peterete e no meio da conversa, ele acaba  por ter uma ideia.

—Gente, acabei de ter uma ideia que vai ajudar a conferir a importância desses três seguranças aqui nessa mansão.- disse ele.

—Por quê? O senhor não gostou da performance deles aqui?- perguntou Carlitos.

—Bom, eles realmente foram bons, convenceram o Lúcio, mas eu acredito que essa minha ideia será a prova perfeita que vai nos mostrar do que eles realmente são capazes.

—Bom, e que ideia é essa?- perguntou Lúcio.

Então, Botijão explicou tudo que eles precisavam fazer para dar início à ideia e todos aprovaram.

—Essa ideia só podia mesmo vir dele, afinal, ele é um ex-praticante desses atos.- disse Carlitos.

—Eu sei Carlitos, mas pelo menos agora ele está do lado do bem.- falou Lúcio.

Mais tarde, naquele mesmo dia, quando a festa já havia acabado, Botijão levantou-se da cama e avisou por um mini-rádio que estava na hora de iniciarem a experiência. Assim que ele saiu pela porta dos fundos da mansão, deu a volta pela mesma e jogou uma pedra na janela pra chamar atenção de Sandro, que assim que ouviu o barulho, virou-se em direção à janela, preparando-se para um ataque surpresa do suposto ladrão. Do outro lado, Carlitos, embora com medo do que pudesse acontecer com ele, aproveitou que Vargas estava olhando atento para o portão da mansão e rapidamente ele se escondeu atrás das plantas, fazendo-as emitir um som baixo, mas alto o bastante para Vargas escutar e se virar, ele esperou alguns segundos e se agachou, esperando a próxima vez que fizerem um barulho, ele começar a imitar um cachorro. Já Peterete, que estava encarregado de testar Navarro, ficou escondido bem atrás de uma pilastra e aproveitou para derrubar um pequeno vaso de porcelana que ficava pendurado na mesma por um prego. Devido à calmaria, o barulho foi tão alto que até os vizinhos ouviram, mas preferiram deixar pra lá.

Navarro, ao ouvir o barulho, desconfiou que alguém estava escondido atrás da pilastra e foi em direção à mesma. Quando chegou, viu Peterete encolhido no canto, mas devido à máscara que ele usava, não o reconheceu, partindo pra cima dele. Com o barulho, as crianças se assustaram e os adultos que estavam na mansão foram à janela ver como os três estavam se saindo. Lúcio, porém, ao ver os policiais lutando contra seus três amigos e vendo-os perdendo, percebeu que realmente eles dariam conta e decidiu logo contar a verdade. Pegou uma lanterna e logo foi pra onde os três estavam.

—Podem parar agora!- gritou ele.

—O que está acontecendo?- disse Chimoltrufia, aparecendo no quintal.

—Quem está aí?- falou Dona Cotinha, também saindo do quintal.

—Parem!!- Lúcio continuou dizendo, mas Sandro, Vargas e Navarro permaneceram calados e focados em prender os "bandidos", então, Lúcio, Chaveco e Jaiminho não tiveram outra alternativa a não ser tirar os três de cima deles.

—Acho melhor eu não ir.- disse Jaiminho.

—Por quê? Tá com medo?- brincou Chaveco.

—Não só por isso, é que quero evitar a fadiga.

—Se você não ajudar, vou pedir pro Vargas atacar você. - Lúcio ameaçou e rapidamente Jaiminho foi ajudar.

Quando os três finalmente conseguiram tirar os seguranças de cima de Botijão, Carlitos e Peterete, as crianças apareceram para ver o que estava acontecendo.

—O que há com você Seu Lúcio? Nos contrata para proteger a casa e agora defende os bandidos?- perguntou Vargas, indignado.

—Isso não é um assalto de verdade, é só uma simulação.- falou Lúcio.

—Como é que é?- perguntou Navarro.

—Eles não são assaltantes de verdade. Eles são nossos amigos.

Nisso, Peterete, Botijão e Carlitos tiraram as máscaras que usavam para cobrir o rosto, pois se eles fossem vistos, os três não partiriam pra cima deles.

—Por quê nos enganaram assim?- perguntou Sandro, um pouco ofegante.

—Isso foi uma simulação. Ou seja, um teste para ver do que vocês são capazes de fazer quando ocorrer um assalto de verdade.- respondeu Botijão.

—Isso é sério?- falou Navarro.

—Sério, foi um teste e vocês passaram.- disse Lúcio.

Nisso, os três se desculparam com Carlitos, Botijão e Peterete e ficaram felizes por terem passado no teste. Em seguida, todos voltaram para dentro da mansão. 

No dia seguinte, Dona Florinda decidiu ajudar Dona Cotinha a lavar as roupas. Quando elas colocaram a mesma para ligar, não ligou. Tentaram de novo, de novo, mas não ligou, algo errado estava acontecendo.

—Mas que droga!- reclamou Dona Florinda.

—O que faremos agora?- perguntou Dona Cotinha.

—Não faço a menor ideia, eu bem que suspeitava que nessa mansão nem tudo era maravilhoso.

—Por quê está dizendo isso minha senhora?- perguntou Lúcio, que passava ali perto.

—A máquina de lavar está quebrada!- disse Dona Florinda.

Lúcio conferiu se elas não tinham errado no procedimento para ligar a máquina, mas no fim, viu que elas tinham razão, realmente a máquina estava com defeito.

—Eu não entendo, nem era tão velha assim e estava funcionando até ontem!- disse Lúcio.

Enquanto eles tentavam descobrir como a máquina de lavar parou de funcionar, Carlitos está voltando da padaria quando vê que há uma barraca com dois homens dentro.

—Uma pechincha! Venham, venham conferir!- dizia um de cabelo castanho encaracolado, ao lado de outro com uma barba curta e cabelos levemente vermelhos.

—Então senhor, quer levar algo?- perguntou o ruivo para Carlitos.

—Não, obrigado, não estou precisando por enquanto.- respondeu ele e assim que ele se virou para ir embora, seu telefone toca.

—Alô?- ele diz.

—Oi Carlitos, escuta, estou precisando de um favor seu - era a voz de Lúcio- Aproveita que você está na rua e vê se encontra um lugar onde conserte máquina de lavar roupa, pois a nossa escangalhou.

—Tudo bem, sem problemas.

Então, ele viu que os dois homens desconhecidos vendiam eletrodomésticos. Sendo assim, talvez não fosse tão caro assim, ou seria?

—Escuta, quanto está uma máquina de lavar?- perguntou ele.

—Ah, muito barato, apenas dez reais.- falou o moreno de cabelo encaracolado.

—Então vou querer essa aqui.

—Boa escolha.- elogiou o ruivo.

Enquanto os dois homens desconhecidos retiravam a máquina de lavar do local, Carlitos olhou bem para os dois e percebeu que eles não lhe pareciam estranhos. Aquelas feições, os olhos, até mesmo a voz eram parecidas. Ou será que ele estava ficando paranoico? Todo mundo é parecido com alguém hoje em dia, então decidiu deixar pra lá.

Quando ele entrou na mansão com a máquina de lavar, esboçou um sorriso.

—Boa notícias Seu Lúcio, consegui comprar uma novinha em folha!- disse ele- Será que vocês podem me ajudar aqui?

Chaveco e Peterete se prontificaram a ajudá-lo com a máquina. A princípio, a lavadora não parecia ter nada de errado, nada que pudesse fazê-la parecer diferente das outras, então nem Lúcio e nem ninguém decidiu comentar nada sobre isso e posicionaram a máquina no lugar da antiga que quebrou. Quando a instalaram, Dona Florinda e Dona Clotilde colocaram suas roupas na máquina e ela pegou direitinho.

—Ufa, ainda bem que funcionou.- disse Dona Florinda.

—Ah sim, agora podemos lavar tudo direitinho.- Dona Clotilde falou e depois elas se afastaram para deixar a máquina lavando enquanto esperavam o almoço ficar pronto.

—O que será que tem pra comer hoje?- perguntou Jaime.

—Na hora você vai ver.- disse Carlitos.

—Aposto que deve ser uma delícia.- falou Laura.

Depois de um animado almoço, cheio de conversa entre todos, Dona Florinda e Dona Clotilde foram tirar as roupas da máquina.

—Carlitos, muito obrigado mesmo por você ter comprado essa lavadora nova, salvou meu dia.- disse Lúcio.

—De nada, mas por quê o senhor diz isso?

—É que a Dona Florinda estava começando a me dar bronca dizendo que ela iria embora dessa casa, porque nem tudo aqui é perfeito como ela imaginou que fosse.

—E ela tem razão sabia? Durante esses anos morando com ela na vila, quando ela promete uma coisa, ela faz.- disse Seu Madruga.

—É mesmo.- concordou Chiquinha.

—Falando nisso, aonde você comprou essa máquina?- perguntou Lúcio.

Mas antes que Carlitos pudesse responder, ouviu-se um grito, ou melhor, dois gritos não muito longe dali. Eram Dona Florinda e Dona Clotilde, desesperadas com algo.

—O que houve?- perguntou Botijão, assustado, mas logo ele entendeu o que aconteceu: as roupas que as duas colocaram dentro da máquina estavam mais sujas do que quando foram colocadas na lavadora, era como se ao invés de água, tivesse tintas dentro dela.

—QUEM FEZ ISSO?- esbravejou Dona Florinda, com sua camisola nas mãos e Carlitos finalmente percebeu que fora enganado mais uma vez. Mas quem eram aqueles dois?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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