A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Aí gente, é o Matheus denovo com mais um capitulo, boa leitura!



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Ao verem as roupas todas sujas de tinta, todos ficaram completamente intrigados: quem venderia uma máquina dessas?

—Carlitos, quem foi que vendeu essa máquina para você?- perguntou Lúcio.

—Foram dois homens desconhecidos, nem você iriam saber. - disse ele - Eu só lembro que eles tinham voz grossa e eram brancos e bem magros e magros. 

Todos pensaram por um tempo, mas não conseguiram descobrir.

—Quer saber? Vamos jogar isso fora.- disse Botijão, pegando a máquina de lavar e jogando fora. 

—E agora? Como vamos limpar todas essas manchas?- perguntou Dona Clotilde.

—Bom, teremos que usar o tanque e as mãos.- respondeu Dona Florinda.

—Ah, mas não seja por isso, eu vou ajudar vocês. - disse Dona Cotinha

—E nós também.- respondeu Chimoltrufia junto de Dona Aglimaldolina.

—Carl e Adam - disse Lorenzo de repente

—O que disse Lorenzo?- perguntou Dona Clotilde.

—Bom, como o Carlitos disse, os dois estavam disfarçados e irreconhecíveis. Mas como essa máquina é falsa, só pode ter sido Carl e Adam, pois só eles vendem coisas falsas.

Todos se entreolharam.

—Faz sentido.- disse Lúcio.

—Ah, mas eles vão me pagar por terem estragado meu vestido novo- disse Dona Florinda - Onde eles estavam Carlitos?

Carlitos deu o endereço e Dona Florinda saiu andando enquanto Lúcio, Seu Brancelha e Dona Cotinha foram atrás.

—Dona Florinda, não é pra tanto, é só um vestido.- disse Seu Brancelha.

—Não é só um vestido. - gritou ela- É o vestido novo que eu ia usar pra me encontrar com o Professor Girafales, mas eles estragaram tudo!

Dona Florinda andou furiosa até onde eles estavam enquanto os outros ficaram escondidos na esquina. Ela nem quis conversar, simplesmente deu um tapa em Carl, um soco em Adam e logo os dois estavam levando uma surra pior que a que levaram de Robson.

—Vamos ver se assim vocês aprendem!- gritou ela já na esquina enquanto os dois estavam jogados na calçada, todo arrebentados e roxos. 

No dia seguinte, durante o almoço, todos notaram a ausência de Professor Inventivo.

—Onde será que ele está?- perguntou Laura.

—Deve estar no laboratório dele ou descansando no quarto.- respondeu Paulo.

—Ele disse que está fazendo uma nova invenção, mas que vai demorar pra ficar pronta. - disse Botijão.

—Ah tá, mais tarde a gente vai lá ajudar ele.- disse Marcelina.

Todos assentiram e voltaram a comer, mas Paulo e Kokimoto, que adoravam as invenções dele, decidiram ir ver escondidos essa tal nova invenção.

—Mas o laboratório dele tem muitas invenções, como vamos saber qual é a nova?- perguntou Kokimoto.

—Calma Koki, eu tenho um jeito.- disse Paulo, sempre com uma carta na manga.

Então, assim que todos saíram da mesa e foram para seus cantos, eles decidiram aproveitar e ir ver logo, já que ninguém poderia perceber. Assim que eles entram, encontram Lorenzo e Inventivo dormindo.

—Perfeito, é agora.- sussurrou Paulo entrando de fininho no quarto. Para sorte dos dois, a porta não fazia barulho ao ser aberta, o que não deixaria que o professor ou Lorenzo percebessem que eles entraram lá. Assim que se viram dentro do laboratório, deixaram a porta do jeito que estava e procuraram a nova invenção.

—E aí? Onde você acha que a invenção dele possa estar?- perguntou Kokimoto 

—Relaxa Koki, vamos por aqui.- disse Paulo.

Assim que Paulo levou até Kokimoto até um pequeno corredor, ele viu uma pequena invenção repousando sobre uma prateleira onde tinha as invenções recentes dele.

—Acho que é essa aqui ó.- ele disse pegando uma invenção de forma redonda branca e vermelha. 

—Tá, mas como ligamos isso?

—É o que vamos descobrir agora.

Os dois procuraram por algum botão ou qualquer coisa que pudesse acionar, mas nada.

—Quem sabe essa invenção é ligada por controle remoto?- sugeriu Kokimoto.

—Bem pensado Koki.

Paulo procurou pelo controle, mas não o encontrou.

—Ei, espera aí, agora que eu percebi. O que é essa alavanca?- perguntou Kokimoto.

—É verdade, aperta aí. - disse Paulo, vendo uma pequena alavanca embaixo do objeto, minúscula. 

Kokimoto apertou a alavanca. No começo, o chão começou a tremer, o laboratório começou a ficar turvo, os meninos ficaram assustados com as prateleiras diminuindo de tamanho como se estivessem caindo sobre eles. 

—Ei, alguém ajuda aqui!- gritou Paulo, mas a casa parecia estar vazia, fazendo-os ficarem desesperados.

Enquanto isso, na sala, Marcelina sente um aperto no peito.

—Ei,o que houve Marcelina?- pergunta Mário.

—O Paulo está em perigo, estou sentindo isso em mim.- ela diz, com a mão no peito.

—Onde ele está?- pergunta Jaime.

—Não sei, mas eu vou ajudar ele.

—Vou com você.- disse Mário.

Logo, todos decidiram ir juntos ver o que estava acontecendo, só parando quando chegaram na porta do laboratório.

—O que está acontecendo aqui?- perguntou Professor Inventivo, acordando.

—O Paulo e o Kokimoto estão correndo perigo aqui dentro!- exclamou Mário.

—Tem como abrir a porta?- pediu Jaime.

Mesmo sonolento, Professor Inventivo abriu a porta e só quando viu sua invenção nas mãos de Paulo é que se desesperou.

—Essa não!- gritou ele com as mãos na cabeça.

—O que está acontecendo?- gritou Lúcio.

—Professor, só queríamos ver como funcionava sua nova invenção!- disse Kokimoto.

—Essa invenção não é a nova que eu estava criando!- disse ele.

—Como assim?- Paulo perguntou, mas antes que o professor pudesse explicar, tudo mergulhou em escuridão total por uns seis segundos antes de voltar aparentemente ao normal, como se eles estivessem se teletransportado para a rua.

—O que foi isso?- perguntou Lúcio.

—Ah, era só um teletransportador!- respondeu Kokimoto, aliviado.

—Que irado!- riu Paulo.

—Será?- Professor pergunta, meio assustado e logo todos olham em volta e não vêem nada de anormal. Assim, eles decidem aproveitar para voltarem para a mansão. 

Porém, ao chegarem na porta e a abrirem, Botijão ficou chocado ao ver um homem igual à ele, um clone de Lorenzo, um clone de Lúcio, parecia que aquela máquina era de clonagem. 

—Professor, aquela era uma máquina de clonagem?- perguntou Carlitos.

—Não gente, era uma máquina que nos transporta para um novo universo.- respondeu ele.- Garotos, o que vocês pensaram quando apertaram a alavanca?

—Bom, eu pensei que aquela alavanca fosse pra ativar a tal máquina.- disse Paulo.

—E eu pensei que talvez essa invenção fosse para mudar todo mundo, deixando a gente virar o oposto do que somos.- respondeu Kokimoto.

Professor Inventivo apenas assentiu e depois foi em direção à mansão, onde alguns clones deles olhavam atordoados. Ele então, foi até um clone de Marcelina e a levou para próximo deles, que ficaram chocados com o que viam: O clone era totalmente oposto de Marcelina, usava mechas coloridas no cabelo, tinha um skate embaixo do braço e não estava usando nenhum tipo de maquiagem, coisa que Marcelina nunca ficaria sem usar assim como as outras meninas.

—Marcelina, é você?- perguntou Mário quando Professor Inventivo colocou o clone dela de frente pra ele.

—Sou sim, quem é ela?- perguntou a Marcelina oposta.

—Ora, ela é a Marcelina.- respondeu ele.

—Não, Marcelina sou eu.

Logo em seguida, Professor Inventivo levou um clone da Alícia para Paulo, era uma Alícia que ele não imaginava: estojo de maquiagem na mão, batom, lápis no olho e só de ser tocada pelo professor ela mexeu no cabelo, jogando-o para o lado. 

—Alícia?- perguntou Paulo, chocado.

—Sou eu.- ela disse.

—Não, não pode ser, essa não é a Alícia que eu conheço. Professor, o que está acontecendo?

—Muito simples Paulo: aquela máquina que você pegou era uma invenção que eu criei para irmos ao uma dimensão diferente da que a gente quer. O Kokimoto, quando pensou que a máquina fosse deixar todos ao contrário do que são, fez com que a minha invenção trouxesse a gente para um universo alternativo onde todos são o oposto de nós, como essa Alícia aqui.- explicou ele.

—Não estou entendendo nada.- respondeu a clone de Alícia.

—Tudo bem, fique tranquila, pode voltar para o seu lugar.

—Professor, faça a gente voltar!- pediu Paulo.

—Me dê minha invenção que eu ajudo a gente a voltar.

—Ela estava na minha mão, mas desapareceu quando chegamos aqui!

—Nem comigo está.- disse Kokimoto.

—E agora?- Paulo se desesperou.

Enquanto isso, o clone de Marcelina ouve tudo e vai até onde está Mário.

—Espera, se você é um clone oposto do Mário como aquele homem diz, quer conhecer seu clone?- pergunta ela.

—Tá, pode ser, você vem?- Mário diz, olhando para a verdadeira Marcelina

—Claro.- ela responde e o clone de Marcelina o leva para o clone de Mário, que fica todo tímido, encolhido, com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa.

—Acho que ele não gostou de nós.- falou Mário.

—Que nada, ele é tímido assim mesmo.- respondeu o clone de Marcelina.

—O oposto de mim.- sussurrou Mário e Marcelina assentiu.

Quando Marcelina foi examinar melhor os outros clones para saber como eles eram, o clone dela se aproximou de Mário.

—Então quer dizer que você é o contrário de tímido e quieto?- pergunta ela, com um tom gentil.

—Sim. E você é o oposto de vaidosa, calma e comportada né?- ele diz.

—Sim, sou bem elétrica.- responde a clone - E acho que você e eu faríamos um casal perfeito. Topa?

—Não, eu já estou com a Marcelina que é seu clone.

—Avá, eu sou muito melhor e mais elétrica que ela, do jeito que todo homem gosta.

—Sim, mas eu prefiro a Marcelina oposta de você.

—Eu não sou tão ruim assim! - a clone gritou.

—Calma, eu não disse isso.

—Pois parece que disse.

—O que está havendo?- perguntou a Marcelina verdadeira.

—Seu namoradinho aqui tá me dizendo que você é melhor que eu!- exclamou a Marcelina oposta.

—É mentira, só disse que gosto mais dessa Marcelina que é seu oposto.- se defendeu ele.

—E o que ela tem que eu não tenho?

—Tudo.

Logo, as duas começaram a discutir, deixando Mário sem saber o que fazer, pois se ele separasse as duas ia ser pior, o que fazer então?


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, até o próximo!



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