A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, sou eu Gabriel trazendo mais um capítulo pra vocês, espero que gostem.

Boa leitura!



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Ao anoitecer, Gustavo e Aninha continuaram a conversar, Mário e Marcelina já haviam voltado, mas preferiram deixar os dois sozinhos conversando mais um pouco. O que Gustavo não sabia, é que Aninha estava também encantada com ele, não por se parecer com Mário, mas sim por se sentir bem ao lado dele, estava encantado com Gustavo.

Eles só pararam quando a campainha tocou:

–Deixa que eu atendo.- disse Gustavo, suspeitando ser seu pai.

E era ele mesmo.

–Oi pai.

–Oi Gustavo, cadê o Seu Lúcio?- perguntou Ramon.

–Estou aqui.- disse Lúcio, saindo da cozinha e entrando na sala.

–Como o Gustavo se comportou?

–Ah, muito bem, não me deu trabalho nenhum.

–Que bom, vou deixá-lo vir aqui sempre que ele quiser.

–Tudo bem, vocês serão sempre muito bem-vindos aqui.

–Obrigado. Vamos Gustavo?

–Só um minuto pai.

Então, Gustavo foi até Aninha, que estava de pé, em frente ao sofá onde estivera antes.

–Eu vou pra casa, mas amanhã a gente continua a conversa tá?- ele disse.

–Tá bom, pode ir.- respondeu Aninha.

Eles deram um rápido abraço e logo Gustavo foi ao encontro de seu pai. Enquanto Lúcio fechava a porta, Aninha subiu para seu quarto e antes de fechar os olhos e dormir, ficou pensando longamente em Gustavo, ele de alguma forma havia deixado ela feliz por algumas horas.

No dia seguinte, todos estavam na mesa do café conversando animadamente.

–Esse café está uma delícia.- disse Jaime.

–Eu nunca comi pão com ovo durante a manhã.- falou Paulo- Se eu soubesse que é tão bom, tinha feito à mais tempo.

–Concordo plenamente.- falou Alícia.

Assim que o café terminou, a campainha tocou. Aninha ficou nervosa e seu coração bateu mais forte, seus instintos diziam que era Gustavo, que chegara na mansão para continuar conversando com ela, mas quando ela olhou pra porta, sua ansiedade se transformou em decepção.

Não era Gustavo.

Era um homem de terno e gravata que estava com uma prancheta na mão e conversava com Peterete, que fora atender a porta.

–Bom dia.- disse o homem.

–Bom dia, em que posso ajudá-lo?- falou Peterete.

–Eu vim aqui para perguntar se o senhor gostaria de ganhar o seguro contra acidentes desta casa.

–Ela já venceu?

–Já, vence hoje. E se o senhor quiser renovar...

–Renovo sim.- ele respondeu rápido.

–Então, assine aqui, por favor.

Peterete ouviu bem quando o homem disse "seguros contra acidentes na mansão". Isso quer dizer que se alguém sofresse um acidente, poderia receberia um bom dinheiro. Então, ele teve uma ideia:

–Desculpe, mas eu não sou o dono da casa, deixa que vou lá chamá-lo.- falou ele.

–Tudo bem, eu espero.

Então Peterete foi até Botijão, que estava na cozinha, recolhendo os pratos enquanto Lúcio os lavava.

–Ei Botijão, escuta só: tem um vendedor de seguros lá fora, ele quer vender seguro aqui para nossa casa. - explicou ele- Se qualquer um que não seja o Seu Lúcio, poderemos ficar ricos.

–Bem pensado, mas por quê você não assina?- perguntou Botijão.

–Porque assim como você, eu não tenho recursos para assinar qualquer coisa. Se eu assinar, eles não poderão enviar pra mim, porque eu não tenho poupança nem poder. Preciso que você assine.

–Não, o dono da casa é o Lúcio, ele precisa assinar.

–Mas eu quero que alguém assine por mim para que eu possa meter a mão no dinheiro do seguro. Depois que o ser que assinar se acidentar, é só receber e pronto.

–Então tem que ser alguém próximo de você.

–Que tal o Chaveco?

–Boa ideia, o Chaveco também não tem recursos pra receber esse dinheiro.

–Sim, só que o cara de lá não sabe.

–Tudo bem, espere um pouco.

Botijão foi chamar Chaveco explicando-lhe a situação e pedindo que assine o tal seguro.

–Tudo bem então.- falou Chaveco.

E assim, Chaveco assinou prontamente o seguro sem saber na roubada que estava se metendo, já que seus companheiros planejavam fazer com que ele sofresse um acidente o mais rápido possível para pegarem logo esse dinheiro.

–Muito obrigado Seu Chaveco.- disse o homem.

–Eu que lhe agradeço.- falou Chaveco.

Depois disso, Botijão e Peterete se afastaram e foram até o jardim para terem mais sossego pra pensarem em um modo de fazer Chaveco sofrer um acidente e porem a mão no dinheiro. O que eles não sabem é que isso aconteceria o mais depressa possível.

Enquanto Chimoltrufia ajudava Dona Aglimaldolina a limpar a cozinha, no caso o chão, Lúcio vê que Chaveco está na sala, assistindo televisão, sem nada pra fazer e decide pedir pra ele um favor:

–Chaveco.

–Sim Seu Lúcio?

–Preciso sair por um tempo, mas preciso que você fique de olho em tudo por mim tá?

–Tudo bem, pode deixar. Mas aonde o senhor vai?

–Vou ao banco.

–Mas assim, sozinho?

–Não, claro que não. O Carlitos vai comigo.

–Ah tá, então tudo bem.

–Tá bem. E não se esqueça, se alguém perguntar por mim, diga que saí.

–Digo sim.

Poucos minutos depois, Lúcio e Carlitos saíram e Peterete e Botijão estavam bolando um plano para que Chaveco sofresse um acidente e recebesse o dinheiro.

–Acho que sei de um modo legal para fazer isso.- disse Peterete.

–Fala aí então.

Quando Peterete explicou o plano para Botijão, o mesmo percebeu que era uma boa ideia e logo deram início ao plano. Assim que a "armadilha" foi armada, Peterete falou à Botijão.

–Agora vai lá e chame-o pra vir aqui.

–Como eu faço isso?

–Sei lá, inventa qualquer coisa, fala que tem um presente pra ele aqui na cozinha.

E então, Botijão foi até Chaveco, que ainda estava na sala assistindo televisão, e o chama para ver o presente na cozinha.

–Que presente? - disse Chaveco- Hoje nem é meu aniversário.

–Sim, mas não é presente de aniversário, foi uma coisa que nós ganhamos numa rifa, mas como não queremos, decidimos dar pra você.

–E por quê não me entregaram pessoalmente?

–Porque sabemos que você vai gostar e queremos te fazer surpresa.

–Tem certeza?

–Tenho.

–Então tá.

Quando Chaveco concordou, os dois riram discretamente, ele havia mordido a isca, ou pensavam que sim.

Naquele exato momento, Lúcio e Carlitos chegaram. E logo Carlitos foi para a cozinha porque ele estava pensando em pegar algo para comer, portanto, assim que ele chegou próximo de onde estavam Chaveco e Botijão, ainda pôde ouvir Chaveco parar na beira da porta e se virar para Botijão:

–Escuta, será que é aquilo que eu...- Chaveco começou dizendo, mas Carlitos, que não sabia de nada, resolveu passar na frente de Chaveco e abriu a porta da cozinha, para desespero de Botijão.

–Cuidado!!- gritou ele, mas já era tarde demais, Carlitos já havia aberto a porta da cozinha, que estava semi-aberta e sustentava vários tijolos pequenos, que acertaram em cheio a cabeça de Carlitos, fazendo-o cair no chão.

–O que foi isso?- perguntou Carlitos, com as mãos na cabeça após a pancada.

–Desculpa Carlitos, desculpa mesmo!- pediu Peterete, chocado.

–Mas que droga é essa?- disse Chaveco.

–Chaveco, me desculpa, mas eu não posso contar aqui, venha comigo.- disse Botijão.

–Vocês queriam que esse monte de tijolos atingissem minha cabeça?- perguntou ele.

–Não, de jeito nenhum, nem sabíamos que isso estava aqui.

–Então cadê meu presente?

–Tá ali no... ué, aonde eu coloquei?- tentou disfarçar Peterete.

Chaveco aproveitou que Botijão foi ajudar Peterete a encontrar o tal presente, pegou Carlitos pelos braços e sussurrou:

–Venha, vou te ajudar a cuidar desse ferimento.- garantiu ele, levando Carlitos pra cima.

–Mário, cadê a pipoca?- falou Lúcio, ao ver Carlitos chegar no corredor com Chaveco, que explicou a situação e os dois ajudaram a tratar da cabeça dele.

Enquanto isso, Peterete percebe que terão que achar outra maneira de fazer Chaveco receber o dinheiro do seguro.

–Não seria melhor se nós o convencêssemos a pelo menos fingir que machucou a cabeça?- sugeriu Botijão.

–Mas eu conheço o Chaveco, sei que ele nunca faria isso porque ele também quer receber o dinheiro do seguro, só não quer que aconteça com ele.- falou Peterete.

–Então, o que faremos agora?

–Temos que bolar outro plano, menos perigoso e em um lugar onde não passa ninguém.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só, até o próximo!



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