O que o destino aprontou dessa vez? escrita por Aquariana


Capítulo 4
Capítulo 4 - O jogo da sorte e do azar


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Primeiramente, eu gostaria de fazer um agradecimento especial ao FC - Barbixas Improvável, que me ajudou a divulgar esta fanfic e a todos os demais que também a apoiam.
Segundamente, não deixem de ler as notas finais, pois há alguns avisos importantes hoje.
Boa leitura!



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Dentro da van, Luana estava acompanhada de nada mais nada menos que: Marco Gonçalves, Luana Bizzocchi, Eduardo Nunes, Anderson Bizzocchi, Elídio Sanna e Daniel Nascimento, todos a caminho do hospital mais próximo. Mil e um pensamentos rondavam sua cabeça naquele instante, afinal não é todo dia que se é salva por Daniel e levada até o hospital por ele e pelas demais pessoas as quais estava acompanhada. Ela estava sentada em um dos bancos da segunda fileira, enrolada em uma toalha para conter o frio, mas ele era tanto que a tolha de nada adiantava naquele momento. Por instinto, achou melhor agir como se não os conhecessem. Loucura? Talvez. Mesmo tremendo, tentava tranquilizar quem estava com ela e fingiu estar bem, sem muito sucesso.

– Você está tremendo de frio. – Observou a irmã de Anderson.

– Não. Estou bem.

– Você mente mal hein moçinha. – Marco disse tentando descontrair a todos.

– Eu não sou tão nova assim. – Respondeu sorrindo.

– Você estava com alguém na praia? – Perguntou Anderson do banco de trás.

– Não, estava sozinha. – Ela respondeu ainda batendo os queixos de frio. – E nem preciso ir pro hospital. Já disse que estou bem.

– Claro que precisa. Não se deu conta do que aconteceu? Você com certeza precisa ir e fazer uns exames pra ver se está tudo bem mesmo. – Retrucou ele. – Aliás, como se afogou?

– Eu tava distraída. Não notei que estava longe da praia. Quando vi não consegui mais voltar. – Disse ela, espirrando em seguida.

– Parece que você vai pegar um resfriado. Não tem outra toalha não? – Elídio perguntou a todos. – Senão ela vai morrer congelada. – Em seguida tiraram uma toalha de uma mochila e entregaram a ela. Ao chegarem ao hospital, Daniel, até então calado, abriu a porta da van e ajudou-a a sair.

– Eu vou fazer a fixa dela e já volto. – Alertou.

– Obrigada por tudo. – Ela agradeceu com a voz falha antes mesmo de sair do veículo.

– Não precisa agradecer. – Anderson disse sorridente.

– A gente é multiuso. – Disse o Marco, fazendo todos rirem. Os demais retribuíram com simples gestos de mão e sorrisos.

– Vamos, precisamos ir. – E ela foi acompanhada pelo barbixa. Logo que ele percebeu que estava sem seu óculos, o colocou no rosto, afinal, tal acessório era bem útil, não só para enxergar nitidamente como também para seu “disfarce”. Após preencherem a fixa de Luana, ele despediu-se.

– Agora eu tenho que ir.

– A gente se vê por aí. – Ela disse com um sorriso estampado no rosto.

– Eu acho meio difícil. – Ele respondeu com o mesmo gesto. – Eu não sou daqui. Moro em São Paulo.

– Melhor. Também moro lá.

– Sério? – Ele surpreendeu-se. – Bom, então teremos mais chances.

– Nem sei como agradecer. Mesmo. – Luana disse sem graça, tirando uma mecha de seu cabelo ruivo e molhado do rosto.

– Prometendo que vai ficar bem e que não vai mais morrer. – Respondeu em seu tom cômico.

– Você fala como se eu tivesse morrido.

– De fato você morreu e tecnicamente, só voltou a viver. – Ele não deu chances que ela respondesse e deu-lhe um abraço. Os próximos momentos foram de puro silêncio e aconchego. Ele então soltou-a de seus braços e com um olhar simplesmente hipnotizador para a jovem, virou-se deixando o hospital, com um famoso gesto de “bon voyage”.

Ela focou seu olhar na porta de saída, por onde ele se foi. De trás de si surgiu um enfermeiro, que pediu para que ela o acompanhasse. Obedeceu, com um sorriso que parecia não querer se desfazer mais.

Minutos depois, em um dos quartos do hospital, Luana encarava o teto branco e relembrava todos os últimos momentos que passou ao lado dos seis. Seis pessoas simplesmente maravilhosas, que ela conhecia apenas de vista e descobriu que tinham um coração de rosas de tão sensibilizadas e humanitárias que eram.

Mais uma vez seus pensamentos foram interrompidos pela batida de uma porta. Dessa vez, não eram um Lucas que chegava com um olhar cansado e esgotado depois de um dia de trabalho, nem uma Ellen que chegava reclamando de um ou outro cliente do restaurante, mas eram um Lucas e uma Ellen extremamente apressados e com expressões evidentemente preocupadas em seus rostos. Lucas avistou Luana a alguns metros dele, deitada na cama e conectada a alguns fios e aparelhos do hospital. Foi em direção a ela, seguido pela morena.

– Luana! Pelo amor, me diz que você está bem?! – Lucas disse sentando-se na cama em que ela se encontrava.

– Estou, estou bem agora. Fica calmo, não foi nada grave. – Mentiu tentando acalmá-lo.

– Então você está bem? Ok. – Ele mal terminou de falar e deu um tapa em seu braço.

– Ai! Porque você fez isso? – Ela perguntou pondo a mão no braço que começara a arder.

– Isso é pra você não mentir mais pra gente! Sempre que acontece alguma coisa com você, você diz que está tudo bem e que não foi grave! Está pensando que a gente não sabe? Falamos com o médico e ele disse que se não fosse por um homem que estava lá na praia você tinha morrido!

– Ok, mas não precisa me bater.

– Lua. – Ellen disse a outra. – Você está bem mesmo?

– Essa sem dúvidas foi a pergunta que mais me fizeram hoje.

– Lua, não brinca. – A ruiva respirou fundo com o sermão da amiga.

– Claro. Só vou ficar o resto da tarde aqui em observação e esperar o resultado dos exames.

– Ah. – Ellen suspirou aliviada. – E como foi que isso aconteceu? – Luana sorriu involuntariamente e fez os dois se entreolharem confusos. – Você está sorrindo?

– Eu? Não. – Ela disse tentando esconder os dentes com os lábios.

– Então como foi? – Lucas indagou.

– Eu fui nadar e o mar começou a me puxar pra dentro. Tentei voltar mas acabei me afogando. Apaguei e acordei com um tumulto de pessoas ao meu redor e um homem perto de mim, que provavelmente estava me fazendo respirações boca a boca ou coisas do gênero. – “E que homem.” pensou. – Depois ele e os amigos dele me trouxeram pra cá, mas já foram embora.

– Puts, Lua! E quem foram esses santos? – Ellen perguntou a Luana, que a olhou arqueando as sobrancelhas.

– Santos? – Retrucou a ruiva.

– Sim, santos. Já pensou se não fosse por eles? O que teria acontecido?

– Ham. Entendi. – Ela sorriu novamente.

– Por que você está sorrindo tanto? Não vejo graça.

– Bom... – Luana arrumou sua franja.

– Fala logo quem foram criatura! – Lucas disse impaciente.

– Marco, Elídio, Luana, Anderson, Edu e Daniel. – Luana soltou as palavras com rapidez. Os três se entreolharam, enquanto a jovem deitada sobre a cama esperava uma reação por parte deles.

– Hã? – Lucas perguntou cabulado.

– Quer que eu repita?

– Espera, são quem eu estou pensando?!

– Bem, eu não leio pensamentos, mas creio que sim. – Luana confirmou.

– Lua, não brinca com essas coisas.

– Mas eu não estou brincando.

– E por que eles estavam aqui?

– Ué. Eles também precisam de férias. – Enquanto os dois debatiam, Ellen levou as mãos à boca, maravilhada. Apenas observava tudo aquilo quieta ao pensar: “Ela pode ter tido o azar de quase ter morrido, mas teve a sorte de ter sido com eles”.


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Notas finais do capítulo

Queridos leitores,
vi alguns comentários do fandom no twitter e diante disso eu gostaria de esclarecer: esta fanfic NÃO está no fim, muito pelo contrário, ainda há MUITOS capítulos para serem postados e eu já escrevi todos, um a um. Vocês não vão se ver longe de mim tão cedo. Hahaha.
E para quem gosta de romance, haverá romance; para quem gosta de drama, haverá drama, tudo no seu tempo.
Vale lembrar que a história é atualizada todas as terças-feiras e que inclusive já estou estudando um segundo dia da semana para postá-la.
Caso ainda tenham dúvidas, deixem nos comentários, pois eu responderei a todas.
Enfim, obrigada por lerem e até a próxima.



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