Cair da Noite escrita por BiancaLima


Capítulo 10
Adiós mi amigo




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O beijo foi bastante longo, muito ardente e muito apaixonado, aquilo parecia beijo de cinema. Nós paramos para tomar fôlego.

 

-Juliet queria saber uma coisa. – Falou Alex.

 

-Pode falar. – Falei sem respirar direito.

 

-Você gosta de mim? – Perguntou ele, ele é cego ou o que?

 

-É claro!

 

-Então, você quer namorar comigo? – Para o trem que eu quero descer.

 

-Alex eu gosto muito de você, mas eu queria sair primeiro com você, que tal irmos ao cinema e se a química rolar, posso disser que já vamos ser namorados. – Ele ficou radiante com a ultima parte.

 

-Então amanhã vamos assistir a um filme. – Ele me girou e me deu um selinho.

 

Ele soltou e nós descemos. Quando cheguei lá em baixo eu vi que Julio ainda estava bebendo, ele levou a serio a parte de beber para esquecer-se das coisas. Ele assim que me viu na escada veio correndo ate mim com um copo de vodka quase derramando.

 

-Juliet obrigado por me trazer aqui! – Falou Julio, ele estava muito bêbado.

 

-Julio acho que você já se esqueceu da vida o suficiente. – Falei indo de encontro a ele.

 

-Você é muito bonita, sabia? – Ele falou enquanto eu pegava o copo dele, ele estava mais bêbado do que eu imaginava.

 

-Você bebeu demais. – Coloquei minha mão das costas dele para ajudar ele a ir para a porta.

 

-Não bebi! – Julio me girou e eu fiquei cara a cara com ele, ele estava segurando as minhas mãos com força e eu não conseguia me soltar.

 

-Julio ta me machucando, me solta! – Tentei me soltar, mas quanto mais eu tentava mais forte ele me segurava.

 

-Solta ela Julio! – Falou Alex, ele apareceu do nada de novo, eu não pergunto de onde ele vem, pois ninguém me responde mesmo.

 

-Sai pra lá! Ela é minha! – Caramba, eu sou um objeto?

 

-Ela não é sua! – Alex rosnou mortalmente.

 

Julio não me soltou e depois me puxou para mais perto dele, eu tentei sair, mas ele segurou as minhas mãos com uma só e com a outra mão ele segurou o meu rosto, ele se aproximou violentamente de mim e me deu um beijo bem brusco, eu chutei o meio das pernas dele, ele caiu no chão uivando de dor.

 

-Sua vadia! – Gritou Julio.

 

-Eu não sou isso! – Gritei mais alto.

 

Eu avancei pra bater nele, mas Alex me segurou.

 

-Calma Juliet! Ele não merece que você bata nele. – Sussurrou ele no meu ouvido.

 

-Me solta Alex! Eu já to melhor, vou pedir pra um dos meninos levar ele para um taxi. – Ele me soltou e eu ajudei o Julio a levantar.

 

-Me solta sua... – A voz dele desapareceu quando ele percebeu que eu já esta chorando.

 

Ele não deu nem um piu enquanto eu levava ele para frente da boate. Marcos me ajudou a pagar o taxi, pois eu sai meio desprevenida.

 

-Julio eu sei que você perdeu a sua irmã, mas não era motivo para me tratar daquele jeito, quando você tiver melhor, em todos os sentidos da palavra, me liga. – Falei colocando ele num taxi e colocando o meu telefone no bolso da calça dele.

 

Depois disso a boate fechou, pois já eram bem umas três horas da manhã.

 

-Juli vamos pra casa! – Falou Re me levando para o estacionamento.

 

-Re eu praticamente moro na sua casa agora! – Falei rindo, era rir para não chorar.

 

Nós conversamos a viajem inteira, quando chegamos em casa já eram por volta das quatro da manhã, eu estava acabada, já Re estava parecendo que tinha tomado red bull.

 

-Boa Noite Re e Alex. – Eu estava morta de cansada.

 

-Boa noite! – Falaram em coro, cada um indo pro seu quarto, eu fiquei no quarto de baixo mesmo, costume.

 

...

 

Acordei com o telefone tocando, eram só oito horas da manhã, quem quer que fosse ia morrer pelo telefone.

 

-Alo futuro finado! – Falei mal humorada.

-Bom dia pra você também querida! – Falou Nady do outro lado da linha.

 

-Nady tem que ser muito importante!

 

-E é garota, não tem aquele seu medico?

 

-Sim Nady, o que tem ele?

 

-To namorando ele!

 

-Não creio garota! Parabéns! – Por esse motivo podia me acorda!

 

-Eu sei... – Eu ouvi um grito no outro lado da linha e ficou tudo em silêncio.

 

-Nady? Nady? – Eu me desesperei.

 

-Você é aproxima na roda da morte... – Uma voz feminina falou, ela deu uma parada – Juliet...

 

O telefone desligou. Eu congelei. Eu não queria acreditar no que podia ter acontecido com minha amiga de infância...


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