E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 13
Sorte ou revés?




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Tudo que pode ser encarado como supresa têm de a ter um gosto muito especial. Presentes, por exemplo, são algo que ganhamos ao logo de nossa vida, dentro de datas comemorativas ou não - independente de qual sentimentos compõem àqueles que estão nos dando. Na hora de abrirmos o embrulho se quer ligamos se irá destroçar o papel que o envolve ou com qual intuito nos foi dado, com bastante pressa, vamos em busca de saber o que nos aguarda. Assim é a nossa vida quando não estamos esperando por algo em que planejamos, mas sim, muitas das vezes, pelo que já é destinado!
Somos donos dos nossos caminhos, podemos traçar o qual for mais adequado a nós, mas sempre existirá as consequências do que no qual foi escolhido. Por isso, não há nem sorte e nem azar, se perseverar no que quisermos e, se ocasionar de fracassar, será um tropeço em que é normal cometermos ao trilhar. Mas nunca esquecer que há formas de se redimir e traçar um novo rumo que sempre estará lá a nos esperar- o recomeço. Saber viver e querer mudar a história: esses são meus maiores segredos! ;-)

O que essa introdução toda tem haver com a vida de Olivia? Ela está grávida! Essa foi a sua melhor surpresa, melhor presente, melhor vitória e será sua segunda melhor alegria, depois de anos, junto ao pequeno Noah... O papai Noel, fora de época, foi o Mike Dodds, que fez questão de juntar a metade de seus vinte e três cromossomos com outra metade dos vinte e três de Olivia para formar uma vidinha que daqui a pouco estará cheia de saúde e compartilhando suas alegrias inundando a todos em sua volta. É cedo para dizer se será um mini mini Dodds ou uma mini mini Olivia Benson.

Cinco dias depois ao resultado do exame de gravidez, Olivia não estava acreditando que durante todo esse tempo algo diferente pôde ocorrer em sua vida. Anos e mais anos de tratamento para tentar um útero fértil e saudável até depois da "idade limite" custou algumas lágrimas a tenente, que foram especialmente atendidas e bem recompensadas. Ela não encara essa fase de sua vida como infeliz por não ter estado ao lado e não ser fruto de Voight, por ser quem mais ela ama. A tenente, de certo ponto, ainda não está se aceitando por achar que se aproveitou do momento em que o sargento estava em Chicago e depois o incidente que o levou ao hospital - se deitado com Mike. O que dizer sobre ela ainda se culpar - pode ser perigoso para sua saúde e do bebê.

Dia lindo em NY, sol, clima agradável, céu azul sem nenhuma nuvem. Voight acorda lentamente e com os olhos meio fechados consegue vê os raios de sol passarem por uma brecha da janela e iluminar as mechas dos cabelos de Olivia. Ele levanta um pouco a sua cabeça e abre um sorriso ao avista-la dormindo com um anjo, com a cabeça apoiada em sua barriga. O sargento torna recostar ao travesseiro. Ainda sorrindo, sente que ela se mexe, disfarça, fecha um de seus olhos e com outro a observa navegando com uma de suas mãos acariciando seu abdômen até seu peito usando apenas as unhas - o deixando bem arrepiado. Minutos depois, Olivia levanta bem devagar - senta na cama e fica de costas para Voight- arruma os cabelos, se alonga pensando que ele estava bem adormecido. Quando resolve se virar, se espanta ao ver que Voight a admirava.

– Ei! Bom dia, meu amorzão! - cumprimenta Voight bem baixinho.

– Bom dia, meu bem! - Olivia sorri.

– Eu te amo tanto. Você sabe o quanto? - declara Voight.

A tenente sorri para ele como forma de alívio por ter gostado do que ouviu. Por um momento, ela olha para a janela e torna a lembrar sobre o momento inoportuno em que se envolveu com o Mike enquanto o sargento se encontrava em coma - decai o semblante.

– Hank, sei o quanto me ama! Mas, talvez eu não mereça você por tudo em que estou fazendo passar...- se culpa Olivia - Eu juro, que se você me deixasse, estaria em seu direito. - completa.

– Não diga isso! - exclama Voight, silencia logo em seguida e se recosta à cabeceira da cama.

O sargento vê que ela se lamenta. A puxa para perto de si e a abraça. Logo em seguida se deitam e se mantém bem juntos.

– Eu estou aqui e não vou a lugar algum. A não ser que você queira... ai não irá adiantará muito se eu insistir - alivia Voight que dá um beijo da testa de Olivia

– Quero que fique. Não saia nunca de perto de mim! - afirma a tenente e o abraça mais forte.

No momento em que iam curtindo estando abraçados, ouvem Noah, do quarto, dá seus primeiros sinais de "bom dia" - seguido de seus tradicionais miados.

– Noah não poderia esperar um pouquinho...? - brinca Olivia com a cabeça apoiada ao braço de Voight.

– Deixa que eu vou vê-lo. - Voight sorri e se levanta com muita disposição para atender ao pequenino.

Parecia um clima de final de semana nesses poucos momentos em que puderam demorar, tomar um bom café da manhã em família antes de irem a seus respectivos afazeres. Voight já sabe que terá que voltar a Chicago e junto carregará a noticia mais importante da vida de Mike. Será que o Sargento Voight irá mesmo ter coragem e tranquilidade para notifica-lo?
Na unidade de inteligência, o Comandante Fischer estava vasculhando todo o sistema pelo o computador principal de Voight, já que ele tem total acesso, a fim de encontrar documentos que o incriminem. Logo depois de muitas tentativas, consegue achar uma copia na rede em que Jay usava - então o copiou para um pen drive. Minutos depois, Erin chega. Ela o avista e vem subindo aos degraus da escadaria principal bem devagar e fugindo do campo de visão dele, já que era privilegiado pela porta ser mesma direção. A detetive espertamente chega perto da sala e fica em pé bem escondida ao lado da porta, quando o Comandante Fischer sai toma um baita susto ao vê-la em pé.

– Detetive Erin Lindsay, bom dia! - cumprimenta estendendo suas mão direita a moça.

Erin declina o aperto de mão, deixando o chefe no vácuo.

– Bom dia Comandante! O que faz aqui tão cedo? - indaga

– Eu vim pegar uns arquivos importantes que tinha deixando com Voight, antes dele ir a NY. -responde o comandante.

– Só isso? - desconfia Erin.

– É detetive, apenas isso! - confirma o chefe alterando o tom de voz mostrando quem "manda" e vai embora rapidamente.

Mouse, que é técnico em ciências da computação e hacker, que também trabalha na unidade, dá de encontro com o comandante no saguão da delegacia - o rapaz estranhou o comportamento dele e seguiu em direção a Erin. No computador, a detetive procurava implacavelmente a qualquer resquício que prove que o comandante tenha copiado o documento assinado por Mike, que pode coloca-lo ao esquema de corrupção ou não - seria levado a perícia para verificar a autenticidade de sua assinatura. Mouse a avista desesperada sentada ao computador e deduz que ela esteja procurando o que pode estar com ele. O rapaz pára no meio da porta e a observa.

– Erin, pra quê tanta fúria ao computador? - brinca Mouse.

– Mouse, sumiu um documento muito importante daqui. - responde Erin com sua atenção toda tomada pelo computador.

– Sim! Seria um documento que funcionará como prova incriminatória, no caso do filho do chefe Dodds? - entrega Mouse.

– Não sabia que os assuntos daqui de cima chegava lá em sua toca, Mouse? - Erin caçoa do rapaz e pára um pouco de procurar o arquivo o dando atenção.

– Ha ha ha, engraçadinha! - o rapaz sorri

– É que ontem eu passei a noite vendo muito Tom e Jerry, daí surgiu a piadinha. - entrega a detetive.

– Você vendo Tom e Jerry e, ainda por cima, com o Jay grudado no seu pescoço? Me fala outra... - provoca Mouse que solta uma risada sarcástica.

– Chega! Agora, vamos para os finalmente... - Erin sorri.

– Bem, o Jay tinha me deixado o documento original comigo para verificar a autenticidade da assinatura do Mike... veja você mesma! - finaliza o rapaz pegando o resultado da perícia de sua mochila e a entregando

A detetive abre o resultado sobre a assinatura. Esse documento seria um alvará de soltura sobre uma ocorrência que houve nos tempos em que Mike morava na cidade e era detetive da Narcóticos. Um de seus parceiros na época, que trabalhava disfarçado, foi preso por posse de drogas ilegais e logo depois as acusações sumiram. Por Erin já conhecer o ex-sargento da UVE, este ofício em que ela se encontra a mão pode ser funcionar como peso para a acusação que já se encontra e comprovar se realmente estava envolvido em exclusão de provas para benefício do policial ou falsificaram sua assinatura. A detetive prefere manter o resultado bem sigiloso e falar pessoalmente na prisão com Mike.
Na UVE, Dodds resolve aparecer para fazer uma visita a Olivia. Dentro de sua sala, a tenente já consegue vê-lo entre as persianas de suas janelas que ele vem se aproximando. Fin e Carisi estavam fora, enquanto Rollins se encontrava em seu computador atolada de relatórios, não se importou muito a quanto a presença do chefe. Olivia se preparava para ter a disposição de dar toda sua atenção a ele, que saiu entrando em sua sala - como de costume.

– Olivia! Como vai? - diz Dodds com entusiamo.

– Vou bem à medida do possível. -responde Olivia serenamente, tira o óculos de sua face o colocando em sua cabeça.

– Ótimo! Vim saber se todos estão cientes de que serei avô...! - dispara o chefe sorridente que se senta no mini sofá que tem na sala, ficando de frente a ela.

– O que foi, o que seria isso?!;Uma afronta a mim em querer me intimar a contar sobre o bebê? - diz Olivia ironicamente.

– Acontece Olivia, que todos irão ficar sabendo cedo ou tarde. Irão pensar até que pode até ser meu, do Voight... bem, se adiantar à especulações é bem melhor. - entrega Dodds sendo nada convencional.

Olivia levanta de sua cadeira muito descontente e se escora à beirada de sua mesa com os braços cruzados - demonstrando não gostar do chefe se aproveitar que é seu superior ao dirigir insinuações.

– Eu não acredito, Dodds!- Olivia se exalta. - Com todo o respeito, sobre os assuntos meus eu não preciso provar a ninguém o quanto sou competente em tudo o que faço. Não admito que interfiram em minha vida. - completa sem medo de cara feia.

Dodds se levanta e chega bem próximo a tenente bem enraivecido pelo o que ela disse.
O tempo fecha!

– Quero ver você ser boa ao criar seu filho, sozinha! O Mike está preso! Quem aparecerá para assumir o bebê, o corno manso do Voight? - insinua o chefe destilando seu veneno.

Olivia se levanta, se aproxima do chefe e o encara

– O tempo em que você está perdendo aqui comigo, era para estar defendendo com unhas e dentes seu filho. Eu não vou deixar o pai do meu filho preso! Se ele for inocente, eu mesma, se for preciso, vou atrás em defende-lo. - dispara Olivia bem segura de si.

Dodds se afasta.

– Então você vá, tenente! Quando voltar, seu emprego não estará mais garantido! - diz Dodds

– Pode ter certeza que eu tenho meus dezessete anos como porta de entrada para muitas oportunidades que podem surgir.E, outra coisa: Não tenho medo de você e cai fora da minha sala! - finaliza Olivia bravamente.

Dodds sai da sala como deveria ser tratado por sua arrogância. A tenente se sente aliviada depois que soltou poucas e boas ao seu chefe - mas em seguida sente algumas dores em sua barriga, devido ao estresse do momento. Ela se senta ao sofá para aliviar suas dores.
Na prisão, Erin e Jay foram fazer umas perguntas cruciais a Mike. Os detetives se encontravam com o resultado da assinatura em suas mãos - o que pode significar sorte a ele ou não. O ex-sargento não se encontrava tão bonito quanto se mantinha fora - por nunca ter ficado confinado, nesses dez a doze dias não teve se quer algum tratamento exclusivo em sua dieta - visivelmente estava uns quilos mais magro e com olheiras profundas de noites mal dormidas devido a preocupações. Erin não pode esboçar qualquer tipo de emoção ao vê-lo porquê Jay estava ao seu lado e poderia cismar com algo. Mike é posto altamente acorrentado pelo policial em frente a eles. Ahora de la verdad llego.

– Olá, Erin! Tudo bem minha... - Mike se recusa a terminar reparando o olhar desconfiado de Jay.

– Para você, amigo, detetive Lindsay! - diz Jay bravo.

O clima ameaça esquentar.

– Cavalheiros, será que poderemos conversar civilizadamente? - ameniza Erin.

Jay e Mike ainda trocam olhares distorcidos um a outro, mas resolvem acatar o pedido de Erin.

– Qual o motivo em que os trazem aqui, tão rapidamente? - indaga Mike olhando os dois atentamente e depois ao envelope que estava embaixo da mão de Erin.

– Bem, Mike acho que precisa saber de uma coisa. Encontramos um documento que consta que assinatura foi falsificada. - revela Lindsay ao abri o envelope colocando-o à frente dele para que comprove o resultado, já que se encontra impossibilitado devido estar algemado.

Mike olha para o resultado e vê que realmente é verdade. Quando vê que o ofício é sobre o caso que trabalhou há atrás na Narcóticos, fica pensativo e tudo que aconteceu aquele dia se aflora em sua lembrança.

– Eu me lembro muito bem desse dia e foi tudo corrido. Foi posto em minha mesa, pilhas e mais pilhas sobre o caso e o que o meu antigo parceiro fez. Tinha que assinar tudo, rapidamente... E eu acreditando que tudo estava em ordem e era só canetar. - desabafa Mike muito envergonhado.

– Tudo bem, Mike. Todos nós cometemos erros! - tranquiliza Erin.

– Mas eu não podia, Erin! Por quê meu pai estava sempre perto de mim e me pressionando, para ser o melhor... tentando impregnar sua altivez em mim. - Mike chora.

Erin se sensibiliza por Mike estar bastante triste e acaba se entregando a emoção também. Jay fica perdido com o que esta ocorrendo e resolve fica de pé.

– Espera aí, vocês já se conhecem? - indaga o detetive.

– Sim, Jay! Será que poderia nos deixar a sós... é uma longa história! Depois te conto tudo no caminho. - pede Lindsay

– OK! Vou esperar lá fora! - compreende Jay e os deixa.

A detetive esperou Jay sair por completo de sua vista para mudar de lugar e senta-se ao lado de Mike para o consolar.

– Mike, eu te conheço a anos! Tenho total consciência de que você é um bom homem e conseguiu ser melhor que seu pai. - diz Lindsay que o mantém calmo, como forma de afago, acaricia seu ombro.

– Talvez sim ou não! Sempre tive meio cego e a sombra do meu pai, mas, nunca assinaria nada para beneficiar qualquer policial corrupto, mesmo que fosse muito próximo a mim e parceiro. - frisa Mike sobre seu caráter.

– E o William, será que ele ainda guarda algum ressentimento, por você ainda cuidar da Annelyn secretamente? - indaga Erin

– Não sei, ao certo! Ele abandonou a minha mãe aqui em Chicago! Erin, ela tem câncer e ele se quer vem aqui e vai visita-la. - entrega Mike desapontado.

– Mas ele não aceita o fato dela ter o escolhido para ficar ao seu lado. E, nesse período, eu lembro que Annelyn o mandou embora e se exaltou como nunca tinha feito antes. - especula a detetive começando a entender tudo o que ronda por trás da prisão de Mike.

Erin suspira e se levanta levando a mão à testa, revelando sua preocupação - fica andando impaciente de um lado a outro da sala. Logo depois de longos segundos de silêncio entre eles, ela começa a ligar alguns fatos em que poderia envolver Dodds nessa falsificação.

– Mike, nesse dia que você teve que assinar todos esses papeis e revisa-los, era seu pai que deveria fazer isso não é?

– Sim...! Mas o que isso o liga ao fato de eu ter "assinado" o ofício? - diz Mike bem curioso.

– Verá, meu amigo! Você vai me agradecer depois. - diz misteriosamente a detetive.

Erin sai em disparada a saída completamente estarrecida por suspeitar de algo em que abalará bastante as estruturas da policia de Chicago e NY.

Mike, pode sim dizer que conhecia bastante o temperamento de seu pai e, por amor, não desconfiava de quão longe seu pai poderia ir com todo poder em suas mãos. Mais uma vez pôde se provar que a amizade, regada de confiança e cumplicidade - independente do tempo, espaços e ocasiões, ajudaria muito a surtir seus verdadeiros efeitos. Dentro de todos esses esquemas sujos, uma grande gama de confusões pode vir a provar Voight e sua equipe em umas dos maiores desmanches de corrupção interna já enfrentadas por eles mesmos.


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Notas finais do capítulo

Deixe seus comentários curiosos sobre esse cap!!!!! :* Mas mistérios vem por ai!!!



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