Aventuras no Acampamento Panapaná escrita por giuqueen


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

desculpa o atraso, amo vcs sz ♥
obrigada pelos 3.7k de viewsssssss♥33
LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Após a revelação de Jorge e Margarida, o ônibus havia ficado em silêncio novamente, para o imenso alívio da garota. 

Jorge, aproveitando que estava sentado com Daniel, resolveu descobrir o que sua “namorada” havia lhe pedido.

— Daniel!- cutucou-o. Em um piscar de olhos, o moreno já o encarava atento.

— Que foi, Jorge?- questionou para o loiro.

— Viu só quanta sorte eu tenho? Namoro com a menina mais bonita do colégio inteiro!- mentiu, mas o Zapata não desconfiou de nada.

— Vi sim.- respondeu.- Aliás, todos vimos!- corrigiu-se rapidamente, não muito interessado naquela conversa. Realmente não entendia onde o Cavalieri estava querendo chegar.

— Mas e aí.. concorda comigo?

— Sobre o que?- ajeitou seus fones de ouvido, de um modo que ficassem mais confortáveis.

— Como sobre o que Daniel? Sobre eu ser namorado da menina mais bonita da escola!

— Ah!- o garoto pareceu lembrar-se.- Não concordo não.- completou, fazendo o loiro gargalhar baixinho.

—"Também não concordo Daniel!", pensou.

— Como não?- Jorge alterou seu tom de voz, fingindo estar surpreso.

— Apesar de eu achar ela muito bonita, creio que existem outras de nossas colegas que sejam mais do que ela.- explicou, dando de ombros.

— Como quem, por exemplo?

— A Maria Joaquina, Carmen...

— Carmen?- o loiro perguntou assustado. Para ele, a garota não era nem um pouco atraente.

— Exatamente.

— Olha Daniel, a Maria Joaquina é bem bonita sim, mas a Carmen não.- opinou, passando a gargalhar alto.

— Cada um com sua opinião Jorge. 

— Tudo bem, se você diz.- sorriu debochado, encerrando a conversa e passando a dormir.

Daniel estranhou o Cavalieri e a Garcia terem assumido namoro menos de um dia depois de eles terem beijado-se, mas resolveu esquecer o assunto.  O que menos queria naquele momento era meter-se na vida dos outros. 

Talvez Margarida não quisesse aquele beijo, apesar de ter aparentado querer. Talvez todas essas suposições estivessem erradas, talvez estivesse muito enganado com tudo aquilo.

Porém, de algo tinha certeza: alguma coisa no namoro dos dois estava errada. Ainda não sabia o que era, mas iria descobrir.

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Alícia lia tranquilamente seu mais novo livro quando ouviu uma conversa, oriunda de Paulo e Kokimoto. 

Estes conversavam em um tom baixíssimo, afinal não queriam que ninguém soubesse sobre o que falavam.

— Se depender de mim, o Mário nunca mais vai chegar perto da Marcelina.- o Guerra sussurrou para o japonês, que riu em resposta.

— Como você pode ter tanta certeza disso?- a Gusman indagou, intrometendo-se na conversa de repente.

— Alícia?- ambos ficaram sem saber o que fazer.

— Responde logo, Paulo!- exigiu, tomando o lugar do Mishima e fitando o moreno.

— Não sei do que você está falando!- tentou desconversar e fitou o teto.

— Sabe muito bem!- ficou frente a frente com ele.- Me responde!

— E se eu não quiser? Vai fazer o que?- perguntou, desviando o olhar da garota.

— Para de enrolar e me responde!

— Não, não vou responder!

— Vai sim!- insistiu novamente.

— O que você tem a ver com isso? Esse assunto é entre eu e minha irmã!

— Sou a melhor amiga dela, quero vê-la feliz!- Alícia respondeu, revirando os olhos.

— Ah sim, e com o Mário ela vai ser MUITO feliz.- o Guerra ironizou, cruzando os braços.

— Quer saber? Se não quiser, não me fale!- Paulo agradeceu mentalmente. - Mas tenha certeza de uma coisa!

—Que coisa?- interrompeu-a.

— Você não vai conseguir separar duas pessoas que se amam!- avisou.

— Ela não o ama caramba!- Alícia sorriu divertido. - Portanto, não há nenhuma possibilidade dos dois ficarem juntos!

— Continue acreditando nisso Paulo. - a morena gargalhou.- No final quem sairá perdendo é você!- acrescentou, voltando ao seu lugar.

Paulo ficou pensativo sobre o que Alícia havia lhe dito. Sabia que Mário amava-a e era correspondido, mas não gostava de admitir, mesmo sabendo que no final ficariam juntos de qualquer maneira.

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Não muito longe dali..

Valéria ainda enchia a melhor amiga de perguntas a respeito de seu novo namoro.

— Quando que isso aconteceu? Como foi o pedido? Ele foi romântico? Te deu rosas ou chocolates? Te deu um anel de compromisso?

— Calma Valéria, sou uma só!- exclamou, tentando compreender o que a amiga havia lhe questionado.

— Responde!

— Tudo bem.- iniciou, dando um suspiro.- O namoro iniciou hoje, mais precisamente às 5:20 da manhã.- revelou, fazendo com que a Ferreira arregalasse os olhos.

— Tão cedo?

— Sim.- a Garcia confirmou.- Continuando.. estávamos conversando normalmente e ele disse que gostava de mim...

— E aí te pediu em namoro!

— Isso.- mentiu. Odiava mentir para Valéria, mas não tinha outra escolha naquele momento.- Não foi tão romântico como eu achava que ia ser, mas até que foi legalzinho.

— Legalzinho? Deve ter sido o máximo!

— Tudo bem, foi o “máximo”!- repetiu o que a amiga tinha dito, mas com um pouco de incerteza em suas palavras.

— E aí.. o que aconteceu depois disso?- Margarida já estava cansada de responder tantas perguntas.

— Ele não me deu nenhuma aliança, muito menos chocolates ou flores.- Valéria fez uma cara de decepcionada, fazendo a morena rir.- Mas não acho que precise de tudo isso.- completou.

— Como não? O Jorge é podre de rico Margarida!

— Eu sei, mas e daí?

— E daí que era o mínimo que ele tinha que ter feito!

— Não Valéria, Jorge não costuma fazer isso!

— Mas vai aprender a fazer! Pra namorar melhor amiga minha tem que gastar com isso!- exigiu a garota, determinada. Chegou a assustar Margarida, afinal nunca havia visto a amiga daquela forma.

— Ele não pode gastar com essas bobagens!- exclamou, indignada.

— Você chama seu namoro de “bobagem”?

— Não acho que seja uma coisa que tem que ser levada a sério.

— Acorda pra vida! Aproveita esse teu homem!

— Homem?- a Garcia fez uma cara estranha.

— Óbvio!

— Chega disso Valéria, mais tarde conversamos.- falou, virando o corpo para o corredor e pondo seus fones de ouvido.

A Ferreira resolveu fazer o mesmo, já que era algo melhor de que ficar falando sozinha.

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Por volta das 17:30, o ônibus chegou ao acampamento.

— Caraca! Se eu soubesse que ele era tão grande, já teria vindo aqui pelo menos umas 1000 vezes.- Jaime se pronunciou, admirando os animais que estavam lá.

De repente, Alícia avistou um senhor de idade aproximando-se. No entanto, logo o reconheceu.

— VÔ!- berrou, largando todas suas malas no chão e correndo até ele.

— Como cresceu!- exclamou, surpreso com a altura da neta.- A última vez que te vi, ainda era uma garotinha!

— Quero que conheça meus colegas: Marcelina, Margarida, Valéria, Paulo, Kokimoto, Jaime, Davi, Carmen, Mário, Daniel, Jorge, Maria Joaquina e Bibi.- apresentou um por um.

— Vamos crianças, tenho que mostrar à vocês muitas coisas!- o avô da Gusman falou, conduzindo-os para dentro do hotel.

— Senhor Campos!- chamou um garoto desconhecido, vindo em direção a eles.

— Alan!- algumas meninas derreteram-se por ele, por mais de que aparentasse possuir, no mínimo, uns 19 anos.- Quero que conheça os colegas da minha neta, Alícia.

— Prazer!- ele falou, cumprimentando cada um.

Assim, estavam prestes a ir arrumarem as coisas no hotel, porém outros dois garotos chegaram: Abelardo e um velho amigo de Maria Joaquina, João Guilherme.


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Notas finais do capítulo

bom, estou pensando em fazer CarMiel também (não será um casal que terminará junto)
preciso saber a opinião de vcs!
se puderem, deixem ela nos comentários, ou mandem para mim mensagem privada.
bjs



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