Aventuras no Acampamento Panapaná escrita por giuqueen


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

escrevi agora, espero que gostem. Bjs!



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– Marcelina, já pode ir lá para o seu quarto!- Paulo ordenou.- O resto dos garotos já vão chegar!- completou.
– E daí? As meninas vão vir também, então podemos ficar todos juntos!- sugeriu. Paulo a olhou espantado, e quando ia rebater, Daniel se pronunciou.
– Boa ideia Marcelina, seria bem legal se toda turma ficasse junta.- concordou com a amiga.
– Não seria não Daniel!- o Guerra contrariou-o.
– Pessoal, quem concorda de ficarmos todos juntos?- Marcelina indagou. Mário, Daniel, Davi e Jorge, que estavam lá presentes, levantaram a mão.
– Ah tá, muito obrigado, seus traíras!- cruzou os braços em sinal de reprovação.
– De nada!- Davi respondeu sorrindo, fazendo Paulo revirar os olhos.
De repente, a conversa dos adolescentes foi interrompida por uma batida na porta.
– EU ATENDO!- Marcelina berrou, indo até a porta e abrindo-a em seguida.- Oi Ali, oi Val, oi Carmen, oi Maria, oi Bibi e oi Marga!- cumprimentou todas com um beijinho no rosto.
Maria Joaquina e Bibi estavam vestidas como se fossem para uma festa muito formal, já Valéria, Carmen e Margarida estavam normais. Alícia, por sua vez, estava com uma roupa muito diferente do que costumava vestir. Vestia uma calça jeans, SAPATILHAS, uma blusa com a bandeira dos Estados Unidos e usava uma tiara na cabeça, substituindo seu boné. Além disso tudo, estava com um pouco de maquiagem.
– Está linda Ali!- a Guerra surpreendeu-se.
– Obrigada Marcelina, mas fui OBRIGADA a usar isso!- deu ênfase ao "obrigada" e olhou diretamente para Maria Joaquina, que soltou uma risada sem graça.
– Quem chegou Marce...- Paulo desceu as escadas com os meninos, mas quando viu Alícia vestida daquela maneira, não conseguiu terminar sua fala. Só conseguia fitar a garota, que sentiu-se um pouco envergonhada quando percebeu.
Já Davi só prestou atenção em Valéria, que em sua opinião estava deslumbrante. Porém, logo lembrou que estavam brigados. Assim, desviou o olhar, diferentemente de Paulo.
– Não sou um espelho, tá Paulo?- Alícia brincou. Entretanto, mesmo assim foi necessário um tapa nas costas para Paulo voltar para o mundo, vindo de Jorge. As meninas soltaram risos baixos, enquanto os garotos riram em um tom alto.
– E quem disse que eu estava olhando pra você garota?
– Tem razão né, tem alguém na minha frente e eu não estou vendo!- ironizou, fazendo o garoto revirar os olhos.
– Tudo bem meninas, já podemos ir lá pra cima.- Marcelina falou, tentando amenizar a situação.
– Vamos.- Margarida correu até a escada, mas tropeçou. Acabou ficando para Jorge a função de ajudá-la a levantar, já que o loiro estava em sua frente.
– Cuidado garota!- exclamou, irritado.
– Ai garoto, seja mais sensível!- reclamou, pegando suas coisas no chão e indo para o andar de cima.
– Que insensível!- Carmen falou, em defesa da amiga. Jorge somente lhe mostrou a língua.
– Vamos subindo também meninos.- Daniel aconselhou. Os garotos assentiram e subiram, restando só Paulo ali, que havia ficado responsável por esperar Jaime e Kokimoto. Em um piscar de olhos, pode-se ouvir o som da campainha.
– E AÍ WARRRR!- Jaime gritou, cumprimentando o Guerra, que ficou um pouco sem entender.
– Por que me chamou de "war"?
– Porque war é guerra em Inglês!- Kokimoto lembrou.
– Pega aí!- Jaime jogou suas coisas em Paulo, que bufou, quase caindo no chão. Então, os dois convidados foram para o quarto do moreno.
– Depois eu que sou o mal educado.- comentou para si mesmo.
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– Tem música aí Marce?- Davi perguntou para a amiga.
– Tem, qual você quer?
– Põe um rock pesadão mano!- pediu, fazendo a garota arregalar os olhos.
– Rock? Não sabia que você curtia isso.
– Coloca logo!
Foi só a morena dar o play que o loiro passou a cantar, mas muito desafinado.
– Que música idiota!- opinou Carmen, indo até o computador e trocando o estilo musical.
– Acho que ninguém aqui quer dançar música lenta Carmen.- Alícia falou.
– Todo mundo quer!- Carmen rebateu.
– Eu não quero!- Jorge concordou com Alícia.
– Você não tem direito de falar nada, não sabe nem tratar uma garota direito!- Valéria disse, totalmente inconformada.
– A Valéria está certa.- Margarida falou, cruzando os braços.
– Pessoal, temos a noite inteira! Dançamos algumas lentas e depois rock, sei lá, o que vocês quiserem!- Mário achou uma solução.
– Tudo bem, fazemos igual no terceiro ano!- Carmen concordou, dando um sorriso bobo.- Meninas convidam os meninos.
Assim, um novo silêncio formou-se no quarto, que só foi quebrado quando Paulo entrou.
– O que tá rolando?
– Vamos dançar música lenta.- Alícia respondeu, desanimada.
– Meninas convidam meninos.- Margarida complementou.
– Tô fora!
– Não tá não!- assim, Paulo bufou.
Margarida, percebendo que ninguém iria tomar alguma atitude, foi até Daniel e o puxou. O garoto ficou um pouco surpreso, mas dançou mesmo assim.
Valéria foi a próxima, puxando Jorge, o primeiro que viu na frente. Por muita insistência da menina, ele resolveu dançar.
Depois foram Marcelina, que convidou Mário, Carmen, que puxou Davi, Maria Joaquina, que puxou Paulo, Bibi, com Kokimoto, e por último Alícia, que acabou dançando com Jaime.
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Após longos 5 minutos, Carmen separou-se de seu par e subiu em uma das cadeiras:
– Pessoal! Agora vamos trocar os pares!
– Já chega disso meu!- Paulo exclamou, cansado de tudo aquilo.
– Chega nada! Podem ir trocando, mas agora são os meninos que convidam!
A primeira coisa que passou pela cabeça de Mário foi chamar a irmã de Paulo, mas os pares não podiam ser repetidos. Assim, chamou sua melhor amiga, Margarida.
Jorge viu uma chance e convidou Marcelina, causando ciúmes por parte do Ayala.
Daniel puxou Carmen, uma de suas melhores amigas. Kokimoto chamou Valéria, Davi chamou Bibi, Jaime convidou Maria Joaquina e Paulo puxou Alícia.
– Não devíamos dançar juntos!- a garota exclamou, com desgosto.
– Prefere dançar sozinha?
– Prefiro!
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– Está rolando algo entre você e a Marcelina?- questionou Margarida para Mário, que se assustou com a pergunta.
– Não.
– Parece, vocês estão sempre juntos.
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– Você dança bem!- Jorge elogiou Marcelina.
– Obrigada, você também.
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– Você gosta mesmo de dançar isso Carmen?- Daniel indagou, com as sobrancelhas arqueadas.
– Gosto. Você não?
– Não muito.
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– Está tudo bem Valéria?- Kokimoto indagou, ao notar que a amiga só olhava para onde Davi dançava com Bibi.
– Ahn.. falou comigo?
– Te perguntei se está tudo bem.
– Ah sim, por que não estaria?- tentou não parecer tão nervosa. Como disse, só tentou mesmo.
– Você só olha para atrás de mim!
– Impressão sua!
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– Davi, olha pra mim!- pediu Bibi, cansada de ver o amigo fitando Valéria com Kokimoto.
– Eu estou olhando pra você!
– Não tá não!
– Estou sim!- o loiro insistiu.
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– Jaime, você está pisando no meu pé!- reclamou Maria Joaquina.
– Foi mal. Vou tentar não pisar mais!
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Depois de 10 minutos, as músicas lentas finalmente acabaram, causando um desespero em Carmen, mas alívio no restante dos jovens.
– GRAÇAS A DEUS!- Paulo berrou.
– OBRIGADA DEUS!- Jorge fez o mesmo.
– Vou colocar umas bem legais!- Jaime comentou, indo até o computador e mudou para Funk.
– Funk?- Maria Joaquina impressionou-se.
– Desde quando você curte isso?- Daniel perguntou.
– Desde sempre oras.
A maioria dos garotos sentaram, exaustos. Algumas meninas seguiram Jaime na dança, enquanto outras sentaram com os meninos.
– Galera! Vamos jogar verdade ou consequência!- sugeriu Davi.
– Boa, concordo com você!- Jorge falou.
Davi pegou uma garrafa qualquer e colocou no meio do quarto. Em seguida, girou-a.
– Jaime pergunta pra Valéria.
– Verdade!- a garota respondeu.
– O que aconteceu entre você e o Davi?
– Nada de mais, só brigamos!
– Por que?- Carmen perguntou curiosa.
– Uma pergunta de cada vez.
Valéria girou a garrafa, caindo em Alícia e Mário.
– Desafio!- Mário respondeu, antes mesmo de Alícia poder perguntar. A morena soltou um sorriso malicioso.
– Te desafio a.. beijar a Marcelina!
– Que?- Paulo questionou, pensando que não havia escutado muito bem.
– Desafiei o Mário a beijar sua irmã. Feliz?
Paulo não respondeu. Ver sua irmã beijando um garoto nunca havia passado pela sua cabeça.
Marcelina aproximou-se lentamente do garoto, que tremia tanto por dentro como por fora. Ao ver a garota fechando os olhos, percebeu que tinha que tomar alguma atitude. Encostou lentamente seus lábios nos dela e passou a beijá-la. Era uma sensação que nunca havia sido experimentada por ambos. Não sabiam o que faziam e nem o que estavam fazendo.
Jorge teve a mesma reação que Paulo. Ao ver Marcelina e Mário cumprindo o desafio, uma sensação de raiva e tristeza atingiu seu corpo por inteiro. Sem perceber, deixou escorrer a primeira lágrima, sendo logo enxugada para que ninguém percebesse.
– Já chega!- Paulo interrompeu-os.
Os dois separaram-se totalmente vermelhos. As meninas suspiraram, mas os meninos riram da reação do amigo ao beijar uma garota.
Assim, o jogo voltou ao normal. Mário girou a garrafa, que parou entre Davi e Bibi.
– Verdade ou desafio?
– Acho que desafio.
Davi pensou bem antes de fazer a pergunta. Por fim, acabou decidindo que iria fazer ciúmes em Valéria, que acompanhava tudo temerosa.
– Desafio você a.. me beijar!- Bibi arregalou os olhos.
– Não vou te beijar!
– Vai arregar?
– Não posso beijar o ex-namorado de uma das minhas melhores amigas!- Valéria ficou feliz pela amiga ter se preocupado com ela.
– Pode beijar Bibi, não me importo mais.- Valéria deu permissão.
– Que fique claro que é só por causa que é um desafio!- Bibi quis deixar claro. Logo, aproximou-se do loiro e deu-lhe um beijo, que não durou nem 10 segundos.
Caminhou até o centro da roda e girou a garrafa, parando em Maria Joaquina e Daniel.
– Verdade ou desafio?
– Desafio!
– Desafio você a... dar um selinho na Margarida!
– Na Margarida?
– Isso.- a esse ponto, a garota já pulava de alegria.
Vendo que não havia outra solução, andou até a garota e lhe deu um selinho demorado, durando uns 15 segundos. Depois do beijo, Margarida sorriu boba.
– Alícia pergunta para Paulo.
– Verdade ou desafio Paulinho?
– Desafio.
– Desafio você a admitir que ficou com ciúmes de ver sua irmã beijando um garoto.
– Claro que não fiquei!
– Admite logo Paulo!- Maria Joaquina entrou na onda de Alícia.
– Não vou admitir uma coisa que não fiz!
– Exatamente, você não fez, você ficou!- Alícia esboçou um sorriso. Paulo cruzou os braços.
– Tá bom, eu senti ciúmes!- confessou. A Gusman sorriu vitoriosa.
A noite terminou assim para os adolescentes. Mais um pouco de verdade ou desafio, comida, barulho, música, enfim, tudo que tinham direito naquele dia.
Exaustos, foram dormir às 4:00 da manhã.


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Notas finais do capítulo

bjs, até a próxima ❤️



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