Smile escrita por hyuuga41 lju


Capítulo 2
Viva...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente então mais um capitulo




bem o sonho da Sakura-chan foi inspirado na musica da Avril Lavigne "Imagine" não sei se a musica é msm dela mais enfim... o cover é divvo e vale a pena ver.
mais enfim eu devo estar escrevendo isso atoa...

enfim...
boa leitura~



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Hoje eu sei que há maneiras diferentes de morrer.

Meu corpo respira...

Meu coração continua batendo...

Mais eu não estou viva.

Minha cabeça lateja, a luz forte ofusca os meus olhos e da o resultado de conseguir enxergar apenas três palmos de distancia a minha frente. Escuto ritmo de sons irritantes ecoarem sobre a minha cabeça. O cheiro de remédios e ar gélido, típico de um hospital me faz ficar ciente de onde estou.

–Vai com calma, você esta fraca Sakura. –Disse aquela voz tão serena e conhecida.

–O-o que houve Katsu. –Esse era o nome do garoto de dois anos mais velho que eu, cabelos curtos e pele morena bem clara e olhos verdes de esmeralda.

–... –Ele permaneceu calado e segurou meu pulso com delicadeza. –Eu sei que as coisas estão difíceis lá em casa e na escola...mais você tem que se manter firme.

–Eu não consigo. –Disse com um tom triste na voz.

–Por mim Sakura. –Disse acariciando as palavras com o seu timbre de voz. –Você já chegou até aqui pra morrer na praia?

–Eu não aguento mais aquela gente, não aguento mais ser humilhada todo dia e em cada lugar...quero me ver livre.

–É assim que você quer alcançar sua liberdade? Se matando. –Ele ergueu meu pulso e estava cheio de bandagens. –Isso só esta piorando as coisas...não jogue sua vida fora assim, seja forte, no final vai valer a pena.

–Não preciso de mais ilusões. –O som dos bipes irritantes que controlavam os meus batimentos cardíacos aumentava cada vez mais.

–Fique calma e tente se controlar...ou esses caras de jaleco branco vão me tirar daqui por estar te agitando... –Respirei fundo e tentei mesclar minha face, o som do bipe fora diminuindo até estar ao seu normal. –Isso Sakura...

–Quando eu vou embora desse lugar?

–Isso quem pode te dizer são os médicos.

–Ninguém merece. –Bufei. –Eles não vieram, certo? –Me referi aos meus pais.

–É o que podíamos esperar deles. –Falou com angustia.

Katsu é meu irmão mais velho ele tem dezessete como pude ser tão inconsequente a ponto de não me importar em deixa-lo com aqueles dois loucos?

Ah eu sou uma tonta e egoísta mesmo...

Burra, burra, burra. Sim é isso que eu sou...Naquele inferno chamado de escola eu só era capaz de entender as duas primeiras palavras que os professores falavam, -Nunca ouvi tanta palavra complicada em um lugar só. - e isso da igual a notas baixas.

Meu pai diz que se sente humilhado em uma reunião de pais e mestre quando entregam a ele o meu boletim.

–Hey mocinha. –Falou a médica agitada entrando pela porta da frente. –Seus exames não relataram nada grave, você já pode ir.

–Obrigada doutora. –Disse Katsu...mano como alguém pode ter peitos tão grandes?

–Eu sei que não tenho nada haver com isso mais...florzinha você tem uma vida longa e inteira pela frente e se tem problemas sorria e mostre aos os outros o quão forte você é. –Ela disse compreensiva e assenti sentando na cama com os pés descalços no chão lustrado e frio.

***

–Chegamos. –Avisou Katsu.

–Meu filho aonde estava?

–No hospital com a Sakura mãe. –Disse em um tom gélido.

–Ah sim. –Falou seca. –Vão lavar as mãos e venham jantar. –Falou mais seca ainda pois ela se referia a mim nessa frase, tudo que “eu” era envolvida ela sempre era grossa e seca mais sempre tentava disfarçar na frente do filhinho favorito dela.

***

–Sakura eu recebi suas notas do boletim. –Falou me fazendo encarar o rosto sem expressões. Você é uma vergonha para mim e sua mãe, do que adianta eu me matar trabalhando para pagar uma boa escola e você me veem com isso! Anda, suba para o seu quarto, afinal você nem vai comer. –Falou ríspido.

–Eu nunca fiz questão de estar aqui e muito menos participar. –Levantei de qualquer jeito da cadeira a fazendo cair para trás e bater contra um jarro , logicamente o quebrando.

–Olha o que você fez. –Gritou com raiva. –Era um dos meus favoritos e agora são só cacos...Corre garota, Corre! –Bateu as mãos na mesa de madeira quadrada me fuzilando com os olhos mesmo Katsu estando ali presente.

–Não fale assim com ela. –Defendeu-me Katsu.

–Baixe o tom para sua mãe Katsu e você suba antes que eu te bata. –Disse Kizashi , o pai de Sakura.

–Eu sou sua filha. –Corri para as escadas. –Ou um prêmio de caridade?

A porta chocou forte, lençóis brancos ainda eram tingidos de vermelho, puxei as roupas de cama para o chão me joguei em tal colchão. Apenas o som de soluços baixinho era a melodia que me ninava a dormir.

Era sempre assim...eles diziam que era inútil e que não servia pra nada e depois mandavam-me ir para o quarto.O cansaço dos medicamentos fortes fazem o meu corpo ficar mole e tão sonolento, minhas pálpebras pesam e o sono me afeta por completo.

***

Em meus sonhos eu Imagino que louco...não existir céu, é fácil se você tentar e nem inferno abaixo de nós. Imagina todas as pessoas vivendo para o hoje e o amanhã que se dane.

Imagina não existir nenhum pais, não é difícil imaginar. Nenhum motivo para matar ou morrer e nenhuma religião também.

Imagina todas as pessoas vivendo em paz. Sem a necessidade de ganância ou fome. Você pode dizer que sou uma sonhadora mais não sou a única.

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Notas finais do capítulo

comentem e favoritem!!
isso ajuda e muito!
kiss de paçoca



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