Dinastia de Bruxos escrita por Snow White


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

falaaaaaaaaa bruxinhos e bruxinhas!!!
boa madruga pra todos o//
mano foi mó role pra sair esse cap. mas fnalmente saiu o//
(e quase que não termino hj, pq acabou a força aqui em casa, sorte que voltou --')
enfim, o cap. ficou mais grandinho, então valeu a pena esperar!
lembrando que também posto no social spirit com mesmo nome bele?
boa leitura!



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A semana transcorreu tranquila exceto por um incidente.

De quarta para quinta-feira, a escola amanheceu depredada, janelas quebradas, portas estraçalhadas, mesas e cadeiras reviradas, ABSOLUTAMENTE TUDO DESTRUÍDO!

A polícia foi chamada, mas não conseguiram dizer exatamente o que foi aquilo. Vários alunos, dentre eles Astra e Christopher, viram a muvuca que o colégio estava. A ruiva viu o estado, e desconfiou do ocorrido, o loiro percebeu, e apenas com o olhar já soube que depois poderia questionar.

Como resultado da destruição, as aulas foram canceladas, por tempo indeterminado.

Então o casal aproveitaria para irem na vó de Astra mais cedo, então iriam na quinta depois do almoço.

O loiro estava em seu quarto, depois do ocorrido na escola, o loiro tinha deixado a ruiva na casa dela e combinado de no mesmo dia viajarem. Estava arrumando suas coisas, não tinha a menor noção do que levar numa festa de fadas, porém a ruiva o assegurou que não precisava.

— Mano, onde vai? - perguntou Luna.

— Astra e eu vamos adiantar a nossa viajem. Vamos hoje a casa da vó dela - respondeu o loiro dobrando uma calça e colocando na mala.

— Hmm... vê se cuida maninho e cuida bem da minha cunhadinha, e vê se não faz merda - falou a irmã o ajudando a pegar as coisas.

— Relaxa maninha, da minha ruiva cuido eu - falou o loiro rindo da preocupação exagerada da irmã.

— Só por via das dúvidas papai pediu pra você levar essas camisinhas - falou a irmã deixando alguns pacotinhos na mala do irmão.

— Luna se acha mesmo que vou fazer isso tipo coisa na casa da vó dela?! Santo Deus! Sou tarado, mas nem tanto! - exasperou-se o loiro, estava surpreso com os pensamentos de seu pai.

— É por isso mesmo, que papai te deu tantas camisinhas! Eu te conheço mano, não acho que vá resistir a ruivinha! - fala Luna rindo.

— Eu mudei não mudei!

— É verdade. Depois que você conheceu a Astra ficou um menino sério! Nem parece aquele playboy de antes - fala Luna fechando a mala maior.

— Já que sabe pode ficar tranquila. Não vou ser pai, pelo menos não tão cedo.

— Hmmmm, então pensa em ter filhos com a sua ruivinha!! Papai vai ficar feliz em saber disso!

— Luna pelo amor de Deus, nem me casei ainda e já está pensando nos meus filhos!

— E não é que o meu querido irmãozinho pensa em se casar com a ruiva! Ela te deixou de quatro né Chris! - fala a irmã, rindo do loiro, que estava enrubescido pelos comentários da irmã.

— Calminha ae! Eu mal comecei a namorar a ruivinha! Vai demorar, porém é claro que ela vai ser minha esposa! - falou o loiro firme.

— Owww é tão bom te ver sério desse jeito e com alguém que vale a pena, meu palpite estava certo sobre a ruiva! - fala Luna abraçando o irmão.

— Completamente irmãzinha. Agora se me dá licença, vou buscar minha ruiva, não quero me atrasar, pelo o que ela me falou é de duas horas e meia a três de viajem - falou o loiro enquanto descia as escadas.

— Certo, boa viajem pra vocês dois, e eu quero muitas selfies de vocês. E alias você não vai se despedir do papai e da mãe?

— Já me despedi deles mais cedo antes deles saírem - fala o loiro beijando a testa da morena - se cuida Luna e seja uma boa menina.

A pequena morena assentiu e acenou para o irmão.

O loiro pegou seu carro e dirigiu a cara da ruiva. Chagando lá a encontrou no antiquário com as malas prontas, escutando os pedidos de sua tia.

— Filha tem comida extra nessas sacolas, água e suco. Por favor mande um beijo para minha mãe. Ah! Antes que eu me esqueça seu tio Josefh deixou uma caixa de preservativos na sua mala - falava sua tia, tranquilamente.

— Tia santo Deus! Que diabos pensa que vamos fazer lá!? - falava sua ruiva.

—Pelo visto não foi só o meu pai que me entupiu de camisinhas - falou o loiro, para se fazer presente.

— Mas é claro! Vocês dois são jovens, e tem os hormônios a flor da pele, ainda mais os garotos, então é melhor precaver antes que aconteça alguma coisa, quero ser avó, mas quero que a Astra termine a faculdade primeiro - falava Eliza terminando de arrumar as comidas nas sacolas.

— Calma Eliza, a ruivinha e eu vamos ter filhos, mas isso vai demorar - falou o loiro pegando as malas de sua namorada.

— Que bom! Fico feliz em ver que você já pensa num futuro com minha menina - falou Eliza encantada.

— Ei voces chega de falar de casamento e filhos! Nem acabamos o nosso colegial! - falava a ruiva.

— Mas é bom planejar desde já filha! E alias suas tias já sabem do seu namoro. Querem marcar um jantar com toda a família para conhecerem o seu loiro. - fala Eliza antes deles saírem.

— Tô até vendo as fofocas - fala a ruiva soltando um suspiro.

— Estou curioso para conhecer o resto da sua família ruiva, devem ser interessantes - fala o loiro.

— Bem pense nos meus tios, só que dez vezes pior. É a minha família - fala a ruiva colocando as sacolas no carro do loiro.

— Pelo visto vou me divertir muito com sua família - falou o loiro divertido.

— Vai sim Chris, agora vão logo, senão vão chegar lá muito tarde - falou Eliza - façam uma boa viagem. E aproveitem a festa das fadas, vão divertir muito.

O casal se despediu de Eliza, e montara no carro.

Quando já estavam na estrada, o loiro começou a perguntar sobre o incidente da escola.

— Ruiva estou com a impressão que você sabe alguma coisa - começou ele.

— Bem desconfio. Eu acho... que... teve uma briga de Lycans - falou ela incerta.

— Lycans? Que porra é essa? - perguntou ele confuso.

— Lobisomens. Desconfio que tenha pelo menos um lobisomem na nossa escola.

— O que?!

— Se acalma Chris. Tem Lycans que são tranquilos e que vivem em meios aos northmanni, porém existem grupos que são territoriais, ou que trabalham para bruxos, e vira e mexe esses grupos podem ter atritos - explicava a ruiva.

— E como sabe que foram Lycans que causaram aquilo tudo?

— Cheiro, e eu vi algumas pegadas perto da floresta da nossa escola. Eu como bruxa tenho uma percepção melhor dessas coisas. Meus pais e meus tios foram venator tenebrarum¹ e eles me falaram algumas coisas.

— Ruivinha traduz - falou o loiro. As vezes a ruiva se esquecia que seu namorado não sabia latim.

— Desculpa. Eles foram caçadores, perseguiam demônios, vampiros, lycans, e até mesmo bruxos das trevas. Depois que se aposentaram meus tios me ensinaram algumas coisas, pra saber reconhecer um vampiro, uma pessoa que foi possuída por um demônio e mais umas coisinhas - explicava a ruiva olhando o mapa.

— Owww ae vejo vantagem. Deve ser incrível ser caçador - comentou o loiro.

— Nem tanto, tem muitos horrores nesse mundo Chris. Você não imagina tem ideia do que diz - falou a ruiva cabisbaixa.

O loiro percebeu que tinha alguma coisa naquela história, mas preferiu mudar de assunto. Fez perguntas sobre a vó de ruiva, e se impressionou dela ter sido uma prisioneira na segunda guerra.

Conversaram amenidades no resto do caminho.

A casa de Esther, ficava em uma cidade pequena, era uma fazenda na verdade, era um terreno grande, tinham muitos cavalos, os quais a maioria era vendida para jóqueis, esse era um dos negócios da família, mas não era apenas isso. Na floresta que ficava no terreno, viviam criaturas mágicas, como fadas, elfos, ninfas. A família de Esther no começo teve alguns incidentes, pois os seres místicos desconfiaram deles, apesar de serem bruxos ainda eram humanos, porém com o tempo todos interagiram e acabaram virando amigos.

A cidade era pequena, em maioria os habitantes viviam da agricultura. Todos conheciam todos, e em maioria os carros eram caminhonetes, e estranharam o carro luxuoso.

— Nossa a paisagem é realmente impressionante - falou o loiro gostando do que via.

— Então vai gostar da casa da minha vó. É de estilo antigo, e bem grande, parece aquelas casas tiradas de filmes antigos. E eu espero que tenha trazido roupas de montaria, vamos cavalgar - falava a ruiva animada, adorava visitar sua vó.

— Cavalgar, não imaginava que você montava, então se prepare, pois vamos competir - falou o loiro animado.

— Se prepare pra perder playboy - falou a ruiva convencida. Era uma eximia amazona.

— Ótimo vamos fazer uma aposta se você perder, nós vamos dormir juntos, SÓ DORMIR! Pra deixar claro - falou o loiro.

— Tudo bem e se você perder eu te visto de fada no festival que vamos - falou a ruiva.

— Aposta fechada, e se sairmos empatados?

— Os dois pagam a aposta - falou a ruiva - Chris vira a direita e segue até o fim, você vai dar de frente com um portão, é a entrada da fazenda da minha vó.

O loiro fez o que a ruiva pediu, e após alguns minutos se depararam com uma casa grande, ao estilo E o Vento Levou..., a paisagem era realmente impressionante.

Uma senhora de cabelos ruivos já os esperavam, com um sorriso singelo no rosto já com marcas da idade.

— Vovó estava com saudades da senhora!!! - fala a ruiva saindo do carro abraçando-a.

— É bom vê-la mea neptis! ¹ Como está crescida e bonita! - falou a senhora retribuindo o abraço apertado - E esse deve ser o seu amicus², fico feliz em conhece-lo.

— É um prazer conhecer a senhora também. Sou Christopher - falou o loiro estendo a mão.

— Sem formalidades comigo, pode me chamar de vovó, você é a família agora - fala a senhora puxando o loiro para um abraço apertado - você é um rapaz bonito, não é a toa que minha neta se apaixonou por você.

— Eu diria que foi ao contrário. Foi difícil convencer a ruivinha a ficar comigo - comentou o loiro.

— Bem... minha neta não é qualquer uma, eu sempre soube que o rapaz que quisesse ficar com ela teria que ter fibra.

— Ei dá pra por favor pararem de falarem de mim, como se eu não estivesse aqui! - falou a ruiva.

— Desculpe Astra. Só que estou surpresa de você ter arrumado um namorado. Todos os meus outros netos sempre namoravam menos você. Mas eu fico feliz, porque demorou, mas acertou na primeira. Teve bom gosto.

— Vovó por favor... - pediu a ruiva vermelha, fazendo tanto seu namorado quanto sua vó rirem - mudando um pouco de assunto, como estão as coisas para o festival?

— Estão bem, dei uma passada lá para ver a decoração, e está lindo! Aliás todas as fadas estão curiosas para conhecerem o seu loiro - falava a senhora enquanto entravam na casa, enquanto um dos criados pegava as malas.

— Estou com a impressão que todos sabem - comentou a ruiva.

— Sabe como as notícias correm, e não fique brava mea neptis, todos estão felizes por você ter encontrado alguém -  falou a senhora os conduzindo a sala.

— Na minha casa está a mesma coisa, aliás está sendo organizado um jantar pra apresentar Astra a toda minha família oficialmente, e a senhora está convidada - pronunciou o loiro.

— Excelente!! Só me falar o dia que eu irei com certeza. E alias porque vocês não vão dar uma volta. Pegasus está com saudades de você Astra.

Chris olhou desconfiado para a ruiva, não tinha gostado muito da frase, mas preferiu perguntar depois.

Astra falou para subirem e trocarem de roupa, pediu para colocar roupa de montaria.

Chris ficou pronto primeiro, e esperou a ruiva na sala. Alguns minutos depois ela desceu, e o puxou pelo pulso, até os estábulos.

Apesar da maioria dos cavalos serem vendidos, alguns ficavam pois eram ou de Astra, ou dos seus primos.

— Chris não precisa ficar com ciúmes do Pegasus, tenho certeza que gostará dele - falava a ruiva no caminho.

O loiro resmungou alguma coisa que a ruiva não escutou, mas apenas riu do ciúme do seu loiro.

Chegando aos estábulos, tinham vários cavalos, o recinto era enorme, tinha das mais variadas espécies, o loiro ficou impressionado, sempre tinha tido um fascínio muito grande por cavalos e sempre que podia cavalgava.

 Porém se surpreendeu quando um elegante cavalo totalmente branco, de olhos dourados, se aproximou deles, o animal foi direto na direção da ruiva.

— Pegasus! Estava com saudades de você!

— Ele é o Pegasus? - perguntou o loiro surpreso.

— Sim, ele é o meu cavalo. Nós o achamos quando ele estava ferido, eu era criança na época, minha vó colocou um feitiço para que ele dormisse, e com ajuda de outros conseguimos traze-lo para cá. Cuidamos de seus ferimentos, e esperamos que ele acordasse - explicava a ruiva encanto andavam, para fora do estábulo, outro cavalo, totalmente negro se aproximou do loiro e se espantou pela beleza do animal - acho que a Nyx gostou de você, bem... continuando quando o Pegasus acordou e não deixou que ninguém se aproximasse, e minha vó preferiu não usar magia de sono, ele estava muito fraco e ela não queria fragiliza-lo mais ainda.

— Então como vocês cuidaram dele?

— Bem... eu dormi uns dias no estábulo, eu levava as coisas para fazer os curativos, e quando eu via que Pegasus estava dormindo profundamente, eu tratava das feridas dele. Foi assim até que ele se recuperou e pode andar, mas ainda não estava totalmente recuperado.

— E então, como que o Pegasus virou seu amigo?

— Eu sempre o observava de longe, eu colocava comida pra ele, até que em uma noite, eu estava voltando do festival das fadas. Minha vó tinha ficado em casa, e eu estava sozinha, quando um lobisomem apareceu. Eu corri como nunca essa noite, até que eu tropecei que caí com tudo, o lobisomem estava prestes a me pegar, mas Pegasus apareceu e conseguiu espanta-lo. Fiquei surpresa, e fiquei mais ainda quando ele me incentivou a monta-lo. Minha vó quase enfartou quando me viu montada nele.

— Posso imaginar. E o seu cavalo faz jus ao nome, ele me lembra os cavalos da mitologia grega, assim como a Nyx - comentou o loiro passando a mão na cabeça da égua.

— Você por acaso acha que ele tem o nome de Pegasus a toa?

O loiro percebeu que estavam num terreno aberta, com a grama um pouco alta, os olhos do loiro ficaram arregalados quando viu as asas de Pegasus e Nyx abertas. Eles eram cavalos alados!

— CASSETE! Jamais prensei em ver cavalos alados! – o loiro soltou surpreso.

— Eles são realmente raros, até mesmo para o mundo da magia. E é mais difícil ainda quando um humano interage com eles, considere-se sortudo em poder conhece-los – falou a ruiva – Pegasus e Nyx, escondam suas asas, vamos deixar o voo para outro dia.

Os cavalos entenderam perfeitamente o que ela disse, e guardaram suas asas.

— Acredito que você vai ter algumas experiências bem interessantes aqui. Mas agora... vamos a corrida!

O loiro se animou e montou na égua negra. E a ruiva por sua vez no cavalo albino. Fariam uma corrida de trezentos metros em linha reta, quem chegasse primeiro a grande macieira que ali ficava, ganharia.

Os cavalos estavam apostos, assim como o casal que os montava, deram a largada... e correram. Ambos cavalos eram magníficos corredores, seus cavaleiros sentiam o vento passando em seus rostos, estavam pau a pau, não se deixariam perder e no fim... TERMINARAM EMPATADOS!

— Não creio que não ganhei! Tenho que admitir que você é boa – falou o loiro desmontando Nyx, esta por sua vez foi comer a grama junta com Pegasus.

— Obrigada. Eu praticamente cresci aqui, é natural que eu goste de cavalgar – falou a ruiva puxando o loiro pela mão – vamos, vou te apresentar a paisagem aqui.

O casal aproveitou o tempo livre para passearem pelo local. Voltaram para a casa perto das seis da tarde. Iriam se arrumar pois antes de saírem Esther os tinha avisado que iriam a um jantar de amigos da família.

— Acredito que você terá experiências bem interessantes essa semana – comentou a ruiva enquanto caminhavam.

— Ruivinha de você não duvido absolutamente nada – falou o loiro, agarrando a cintura dela e tascando um beijo digno de cinema.

(Nota da autora: essa noite vai ser deveras interessante para o casal o//)


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Notas finais do capítulo

1 minha neta
2 namorado
3 http://www.weiku.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/001.jpg - casa Esther
4 http://www.polyvore.com/finally_pre-christmas_month/thing?id=155210062&.locale=pt-br - local da corrida

pessoal espero que tenham goxxxxxxtado!
inté o próximo!
kissus



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