Dinastia de Bruxos escrita por Snow White


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

falaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bruxinhos e bruxinhas _/
como estão?
titia snow deu uma sumida neh...
gomene!!!
eu tive um pequeno bloqueio pra essa história --'
fora que fikei doente umas duas semana, só essa semana que voltei de tudo o.o
mas enfim
esse cap ta mais grandinho
então acho que dá pra matar as saudades o//
lembrando que todas as frases que estiverem em latim
ou qualquer outra lingua, terão a tradução nas notas finais fecho?
lembrando que também posto no:
https://socialspirit.com.br/perfil/snowwhite2015)
bem sem mais delongas vamos ao cap. o//
boa leitura!



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No dia seguinte a ruiva acordou um tanto agitada, ainda não tinha acreditado em tudo o que tinha acontecido. E queria saber se era mesmo real.

Se levantou e tomou um banho, depois foi tomar seu café da manhã com os tios.

— Astra agora que você está namorando precisando andar mais arrumadinha – comentou Eliza, passando manteiga numa torrada.

— Mas... sabe que não levo jeito pra isso, não faço o gênero menininha – protestou a ruiva.

— Filha não estou falando pra você andar feito uma patricinha toda cor de rosa. Só estou dizendo pra você se cuidar um pouquinho mais. E isso não faz mal algum, você vai continuar a usar suas camisas de rock e afins, mas vai ter um toque feminino – explicou a tia.

A ruiva pensou um pouco. Normalmente ela não se vestia como uma “garota”, sempre se calças, camisas largas e blusões. Raramente usava maquiagem ou coisa do gênero. Mas vendo pelo lado da tia, via que ela tinha razão, não tinha problema em dar toques femininos.

— Certo tia, você venceu – falou a ruiva baixo.

— Assim que se fala filha! Hoje depois da escola vamos as compras! Sempre quis fazer isso com você! – comentou a tia toda feliz.

A ruiva sorriu, sabia como a tia se sentia. E estava feliz em poder proporcionar esse tipo de momento com ela. Astra podia chama-la de tia, porém sempre a via como mãe.

Saiu do desvaneio quando viu que tinha recebido uma mensagem, e um singelo sorriso se abriu quando viu que era de Christopher.

— Hmm, pelo visto seu loiro escândalo te mandou uma mensagem – falou Eliza toda animada, fazendo com que seu marido risse.

— Sim tia, ele me falou para me arrumar, pois ele vem me buscar para irmos a escola juntos – respondeu a ruiva, um tanto aérea.

— Que menino gentil! Podia ter encontrado com ele antes! Você parece estar tão iluminada! – comentou a tia feliz.

A ruiva apenas concordou sorrindo, um tanto enrubescida.  Terminou seu café e foi se arrumar. Olhou o guarda-roupa e pensou no que usaria. Nunca se preocupou muito com o que vestir para ir a escola. Porém... sabendo que o loiro vinha busca-la, estava estranhamente preocupada quanto a isso. Após pensar um pouco finalmente pode escolher a roupa. Não era tão chamativo, mas com certeza era mais feminino.

Desceu as escadas no exato minuto em que a campainha tocou.

— Astra! Você tá linda! Minha garotinha cresceu! – Eliza gritou de forma animada.

— Minha Astra está uma mocinha, que orgulho – falou Joseph se juntando a sua esposa.

Astra os olhava num misto de vergonha e riso.  Até que se lembrou de atender a campainha. E lá estava ele... seu namorado ostentando o sorriso charmoso de sempre.

— Ruiva! Vai pra uma festa e não me avisou?! – falou o loiro assim que a viu. Ela estava bonita.

— Nossa ruiva não está uma sedução?! – brincou Eliza.

Ela não resistiu em fazer uma zueira com sua filha. Era engraçada ver com a ruiva ficava vermelha com aqueles comentários.

— Está sim Eliza, acho que vou ter colocar um saco de batata ao redor dela para ninguém além de mim poder olha-la – comentou o loiro passando o braço de forma possessiva ao redor da cintura da ruiva.

— Ei vocês! Chega de brincadeirinhas ao meu respeito! E você senhor Christopher vamos logo! Caso contrário chegaremos atrasados! – falou a ruiva um tanto brava e autoritária.

— Ao seu dispor madame – falou o loiro, não querendo deixar sua ruiva mais envergonhada do que já estava.

Eles se despediram de Eliza e Joseph. Astra foi para o carro do loiro sob os olhares dos vizinhos que a viram crescer.

— E então, gostaram do namorado da minha filha? – perguntou Eliza, olhando para os vizinhos.

Os mesmso fizeram alguns cochichos, porém não falaram nada e apenas entraram em suas casas novamente. De certo para fofocarem sobre como a ruiva tinha conseguido fisgar um cara podre de rico (nota da autora: na verdade foi o loiro que fisgou a ruiva, mas enfim...).

O trajeto até a escola foi tranquilo. Porém quando chegaram lá as dezenas de garotas que esperaram o loiro entrar, não estavam mais lá. De certo estavam com medo do que o loiro iria fazer de visse alguma garota fazendo aquilo.

Desceram do carro, e o loiro passou o braço sobre o ombro dela. Astra podia sentir os olhares de todos e sabia que os cochichos eram sobre eles. Se incomodava com isso, pois não gostava de ser o centro das atenções, ainda mais quando se tratava de sua vida pessoal. Gostava de passar despercebida. Mas sabia que agora que estava com o oiro sua vida mudaria da água para o vinho.

—Astra não ligue para o que eles dizem. São um bando de desocupados que não comem ninguém. Em pouco tempo deixaram de fofocar sobre nós – falou o loiro no ouvido dela.

— Christopher olhe a boca, por Deus! – falou a ruiva, ela não era costumada com aquele tipo de linguajar.

— Desculpe, saiu sem que eu percebe-se – falou ele. O loiro já era acostumado a falar algumas merdas com os amigos.

— Não vamos direto pra sala de aula? – perguntou a ruiva, quando percebeu que estavam indo a sala de secretaria.

— Não, ontem depois que voltamos, liguei aqui e pedi que mexessem nos meus horários, pedi que as minhas aulas fossem iguais as suas – falou o loiro.

— E por que você fez isso? – perguntou chocada.

— Simples: eu sei bem do que essas meninas malucas são capazes. Então não quero que seja feita nenhuma gracinha com você. E além do mais... agora que você é minha garota, os outros caras vão te olhar com outros olhos. E não quero marmanjo nenhum pra cima de você – falou o loiro.

A ruiva nada falou. Estava embasbacada com a atitude do loiro, jamais imaginou isso da parte dele, então apenas assentiu, ostentando um sorriso singelo.

Christopher desceu sua mão até a cintura dela e a aproximou mais de si, dando um sorriso aberta. Quem os olhava de fora, podia ver como estavam apaixonados.

O loiro entrou rapidamente na sala para pegar seus horários. E foram para a sala de aula e os alunos e até mesmo funcionários, os olhavam assustados. Ninguém estava acreditando no namoro dos dois. E o mais novo casal com toda certeza seria motivo de fofoca pelo resto do colegial.

As aulas transcorreram normalmente. Astra se assustou quando viu que Beth não tinha ido a aula, e imediatamente ficou preocupada, pois a amiga nunca faltava, no intervalo mandou uma mensagem para ela perguntando o motivo de ter faltado e a mesma respondeu estar doendo, e pediu que pegasse as matérias. A ruiva ficou um pouco mais tranquila, mas pediria a tia que antes de irem as compras passarem na casa de Beth.

— Ei ruiva, vamos ao cinema depois da aula? – perguntou o loiro, enquanto estavam no refeitório.

— Desculpe, mas não vai dar, minha tia quer me arrastar para fazer compras – falou a ruiva bufando.

— Porque?

— Ela disse que agora que estou namorando, preciso andar feito uma “mocinha” – falou a ruiva, fazendo o loiro rir.

— Eu gosto do seu jeito nerd de se vestir ruiva, mas não nego que gosto quando você fica mais... feminina – comentou o loiro.

— Minha tia falou mais ou menos isso, então acabei cedendo, caso contrário ela iria insistir até na outra vida.

— Fez bem. Então vamos marcar para outro dia que tal? – sugeriu ele.

— Tudo bem... mas sem filme de terror dessa vez – ela pediu.

A essa altura já tinha saído da fila e iam para as mesas de piquenique que ficavam fora do refeitório, onde poucos alunos estavam no momento. Foram até a mesa mais afastada.

— Uma bruxa com medo de coisas de terror... essa é boa – comentou o loiro, comendo seu super saudável: um mega lanche com bacon, hambúrguer e cheder, com poucas folhas de alface e duas fatias miseráveis de tomate, e claro... muito molho de ketchup, maionese e mostarda... e claro não podia faltar o refri.

— Ei não é porque sou bruxa que sou obrigada a ver esse tipo de coisa – comentou a loira comendo seu lanche mais modesto: uma salada de frutas bem caprichada, com um copo de suco natural de laranja – ah! Verdade me lembrei.

— Diga!

— Por acaso você vai ter algum compromisso esse fim de semana? – perguntou a ruiva receosa.

— Não porque? – perguntou o loiro curioso.

— Bem... vou na casa da minha vó passar o fim de semana lá, ela mora bem afastada da cidade, num rancho, e bem... na floresta que ao lado da casa dela... existem fadas, e todo ano elas me convidam para o seu festival... e meus tios sugeriram te levar.

— Isso é ótimo! Que horas eu passo pra te buscar? – perguntou o loiro todo animado, seus olhos brilhavam por antecipação. Queria muito conhecer e ganhar a confiança da família de sua garota. E claro saber mais sobre o mundo dela.

— Podemos ir na sexta feira depois da escola. O Nympharum Festum acontece no sábado e vai até no domingo – falou a ruiva, feliz em vê-lo animado.

— La vem você com latim de novo – reclamou o loiro brincalhão – e bem o que fazemos nesse festival?

— As fadas celebram sua colheita e tudo o que a natureza proporciona, tem muita dança, música e claro... comida! Seus pés vão doer de tanto dançar! – falou a ruiva animada. Já tinha ido a vários festivais, os adorava.

— Bem assim fico mais animado pra ir! E os seus tios o que falaram sobre eu saber sobre seu segredo?

— Bem... ocultei alguns detalhes, pois achei que não precisavam saber, mas de todo modo, eles não ligaram, no jantar que você foi em casa, eles só não tocaram no assunto magia pois não sabiam até onde você sabia.

— Feliz aliviado. Por um momento cheguei a temer ser transformado num sapo – ele brincou.

A ruiva a apenas rolou os olhos e terminou de comer sua salada.

O intervalo terminou e foram para as ultimas aulas.

O loiro a deixou na casa dela, não sem antes roubas alguns beijos no carro antes de deixa-la sair.

Quando a ruiva chegou viu sua tia terminando de se arrumar e foi ao telefone ligar para sua vó, que estaria indo vê-la naquele fim de semana e que estaria levando um acompanhante.

Ligação ON

— Alô?

— Vovó? É Astra, tudo bem com a senhora?

— Astra! Minha neta querida, que bom que você me ligou, sim está tudo bem comigo. Vai vir ao festival esse ano?

— Sim, vou. Mas... estarei levando um acompanhante...

— Acompanhante... quer dizer que você...  achou seu dilectus locutus est¹?

— Bem... ao que tudo indica... etiam²!

— Mea neptis! Beatitudinem ³! Quero conhecer logo o sortudo!

— E vai avia4, te conto tudo quando estiver aí.

— Certo! Estarei esperando vocês, e deixarei as fadas avisadas, assim evitaremos problemas, pois presumo que seu namorado não seja bruxo, certo?

— É avia, bem isso. Avia iremos na sexta-feira, após a aula.

— Não se preocupe mea neptis! Estarei esperando vocês aqui, até lá, osculum, mihi stella 5!!!

— Osculum, avia6 !

Ligação Off

Astra desligou o telefone, sua avia, tinha ficado bem animada com a noticia.

Sempre teve um carinho muito grande pela sua avia, Esther. Ainda depois de saber uma parte da história dela. Sua vó era descendentes de judeus, que viveram na Europa da época da segunda guerra, ela tinha ficado presa alguns meses num campo de concentração junto com os irmãos mais velhos, e os pais. Não podia usar seus poderes, pois ainda não sabia usa-los direito, seus pais tinham começado a ensina-la alguma coisa quando foram pegos. Por sorte, não ficaram tanto tempo, apenas 4 meses, que foram um verdadeiro inferno. Mas logo puderam ver uma luz no fim do túnel, e a Alemanha tinha sido derrotada. Então após a guerra, viajaram de navio para os EUA e lá se estabeleceram.  E quando ela estava com 25 anos, já fazia dez anos que estava morando nos EUA, conheceu seu futuro marido, Thomas Smith, era um belo rapaz, da mesma idade que ela, cabelos castanhos e lindos olhos cor de mel, que derretiam qualquer mulher, e não era bruxo. Se conheceram num café, enquanto ela estava de folga e ele também. Conversaram um pouco, e logo ele a chamou para sair, ela negou de primeira. Tinha medo do que podia acontecer, porém o jovem foi insistente e ela acabou aceitando. Não demoraram a começarem a namorar, mas ela demorou para contar o que ela era. E quando contou... ele se assustou um pouco, porém, acabou aceitando e logo a pediu em casamento. Foram felizes por 59 anos, até que Thomas teve um infarto fulminante enquanto estava dormindo. Morreu com um sorriso no rosto, sereno. Claro que Esther, assim como toda a família ficaram abalados, mas sabiam que ele tinha sido feliz na vida.

Astra sabia que sua vó jamais esqueceria seu avô, apesar de ter se recuperado bem de sua perda, e o que sua vó mais desejava era que sua neta caçula arrumasse alguém. A ruiva sabia que sua vó amava todos os netos, porém com a ruiva sempre foi algo a mais.

E  agora ficava feliz em saber que poderia dar essa alegria alguém que amava tanto.

— Minha mãe ficou feliz não é? – perguntou Eliza, saindo já pronta.

— Sim, ela estava bem animada, acho que ela deve ter dado pulinhos de alegria – comentou a ruiva.

— Bem.. só queremos vê-la feliz! Agora, teremos uma tarde apenas de mulheres!

A ruiva riu da animação de sua mãe. Pegou uma bolsa e ambas saíram, conversando animadamente.


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Notas finais do capítulo

1: amado Prometido
2: Sim
3: Minha neta! Felicidades!
4: Vovó
5: Um beijo, minha estrela!
6: Um beijo, vovó!

bruxinhos como eu tinha falado anteriormente,
meu polyvore tava meio de mal com a minha pessoa --' , BUT! fizemos as pazes o//
então da pra postar o look todo com um link só ;)

link look astra:
http://www.polyvore.com/look_astra_16/set?id=197536760


bem negada é isso por hj!

boa madruga e inté a próxima o//



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