Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 81
O discurso do novo rei de Alkavampir


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Vanessa BR trazando mais um capítulo pra vocês!

Boa leitura!



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Após proferir o juramento, tornando-se oficialmente o rei de Alkavampir, Daithi embainhou a tão cobiçada espada Grito das Trevas. Finalmente, aquela espada lhe pertencia, bem como a coroa que agora estava sobre sua cabeça! Finalmente era o rei de Alkavampir, e começava, agora, uma nova era!

Uma era regida por seu poder! Uma era em que Emperius iria se curvar aos seus pés na sua totalidade! Uma era em que ele, Daithi de Alkavampir, se tornaria o poderoso e absoluto Senhor de Emperius e que, a partir de agora, iria percorrer o caminho para chegar a tal objetivo grandioso!

Daithi de Alkavampir, o Senhor de Emperius... Até que esse título soava bem... Muito bem...

Logo olhou para Jeyne, que estava posicionada para proferir o seu juramento. A nova rainha alkavampiana, por trás do semblante sério e contido, estava se sentindo realizada ao concretizar a sua maior ambição.

Finalmente, ela era a rainha de Alkavampir! Finalmente ela conseguira ir até o máximo que uma alkavampiana poderia chegar!

— Eu, Jeyne, esposa legítima do agora Rei Daithi de Alkavampir, aqui, diante dos deuses e dos homens, assumo o trono como rainha de Alkavampir, junto ao meu marido. Juro que o ajudarei a governar este reino e, se preciso, darei a minha vida por isto. Juro que também serei leal e justa, bem como ajudarei a dar continuidade à herança dos ancestrais de meu marido, assim como ajudarei este reino a prosperar, durante todos os dias da minha vida, do meu reinado e do reinado de meu marido. Juro que levarei adiante o nome e o sangue desta família real, trazendo herdeiros para este reino, para que continuem depois de sua morte. Dou minha vida e minha honra em nome do reino de Alkavampir, a parir de hoje, e em todos os dias de minha vida. Assumo agora o título de RainhaJeyne de Alkavampir, esposa do Rei Daithi de Alkavampir, e começa agora o meu reinado. E que os deuses conduzam os meus passos e todas as minhas decisões! Juro solenemente, diante dos deuses e dos homens, e repito estas palavras, ditas pela primeira vez mil anos antes, pela primeira rainha de Alkavampir!

Após o juramento proferido por Jeyne, Daithi deu alguns passos para frente, se posicionando para receber os juramentos que seriam dados a partir de agora pelo Alto Escalão de Alkavampir. Desembainhou sua espada, a qual reluzia intensamente, para utilizar como parte do restante da cerimônia. Aquela lâmina não servia apenas para cortar a cabeça dos inimigos e de quem fosse merecedor de punição, mas também servia para oficializar cargos a quem tinha direito.

O primeiro a se postar diante de Daithi foi Kevan. Ele, que fora o fiel conselheiro de Ramsay por décadas, agora iria exercer sua função junto ao seu sucessor. Kevan se ajoelhou diante de seu novo rei e proferiu seu juramento:

— Eu, Kevan, Conselheiro do Reino de Alkavampir, juro solenemente diante dos deuses e dos homens, que, a partir deste momento, irei servir a Daithi de Alkavampir, o homem que reconheço como sendo o verdadeiro Rei de meu reino. Juro solenemente que serei uma fonte de sabedoria, para que meu rei possa beber dela. Juro apoiar meu rei em toda e qualquer decisão, bem como interferir, quando achar necessário, para o bem maior do reino. A partir deste dia, e por todos os dias que virão, servirei a meu rei, para ajudar este reino a prosperar.

Daithi colocou a lâmina de sua espada por sobre o ombro do agora seu conselheiro e disse:

— Eu, Rei Daithi de Alkavampir, diante dos deuses e dos homens, aceito o seu juramento! Conselheiro Kevan, a partir de hoje, eu o declaro como o meu conselheiro!

Após essa declaração, Kevan se levantou e curvou-se profundamente a seu rei, para depois se retirar. Agora era, oficialmente, o conselheiro que deveria estar sempre ao lado de seu soberano, tal como atuara até então, ao lado de Ramsay.

Em seguida, postou-se diante de Daithi o jovem Maxwell, o Comandante da Guarda Real Alkavampiana. O rei alkavampiano novamente segurava sua espada, com a lâmina diante do rosto, o olhar imponente. O rapaz, com cerca de vinte anos e recém-nomeado por Ramsay precocemente, se ajoelhou diante de seu novo rei.

— Eu, Comandante da Guarda Real Maxwell, diante dos deuses e dos homens, juro solenemente que, a partir deste momento, servirei ao Rei Daithi de Alkavampir, o único e verdadeiro rei a quem devo lealdade. Juro que comandarei os homens da Guarda Real, conduzindo-os pelo caminho das lutas e, se necessário, dando a minha vida por Vossa Majestade e por meus comandados. Estarei exclusivamente a serviço de Alkavampir, bem como de meu rei, todos os dias da minha vida, e todos os dias da vida de Sua Graça. Defenderei este reino e a todos os membros da Família Real com a minha vida, se for preciso. Diante dos deuses e dos homens, EU JURO!

O soberano alkavampiano novamente fez o mesmo gesto, colocando agora a lâmina de sua espada no ombro de Maxwell:

— Eu, Rei Daithi de Alkavampir, diante dos deuses e dos homens, aceito o seu juramento! Comandante Maxwell, a partir de hoje, eu o declaro como o comandante da Guarda Real de Alkavampir!

Após se retirar dali, Walter, o Subcomandante da Guarda Real, da mesma idade de Maxwell, também se ajoelhou e prestou seu juramento a Daithi. Em seguida, Victarion se ajoelhou diante de seu rei e proferiu seu juramento:

— Eu, Victarion, Grande Lorde do Fogo, prometo, diante dos deuses e dos homens, que serei leal ao Rei Daithi de Alkavampir, respeitando-o, obedecendo-o e dedicando a ele a minha vida, minhas habilidades e meus poderes elementais, bem como zelarei pela proteção deste reino. Estarei exclusivamente a serviço de Alkavampir, bem como de meu rei, todos os dias da minha vida, e todos os dias da vida de Sua Graça. Defenderei este reino e a todos os membros da Família Real com a minha vida, se for preciso. Diante dos deuses e dos homens, EU JURO!

— Eu, Rei Daithi de Alkavampir – o soberano alkavampiano repetia mais uma vez o gesto de colocar a lâmina da espada no ombro do Grande Lorde do Fogo. – Diante dos deuses e dos homens, aceito o seu juramento! Lorde Victarion, a partir de hoje, eu o declaro como o Grande Lorde do Fogo a serviço de Alkavampir!

Assim como foi feito por Victarion, o Grande Lorde do Vento Lancel, bem como os Lordes Davos, Loras e Hoster também prestaram seus juramentos ao novo rei de Alkavampir. Por fim, todos os Cavaleiros da Guarda Real, a criadagem e todos os demais presentes também fizeram o mesmo.

Ao fim de todos os juramentos, Daithi embainhou sua espada e permaneceu em pé no final da escada de acesso ao trono, enquanto os olhos de todos no recinto estavam voltados para ele. Apesar de seu rosto sério e compenetrado, como se fosse um filho ainda sentindo a morte do pai em meio a várias formalidades.

— Milordes, Miladies, senhores e senhoras de nascimento mais baixo – ele saudou e procedeu ao seu discurso. – Apesar da dor da perda de meu amado e estimado pai, o Rei Ramsay, eu me sinto grato por cada um estar aqui para, mesmo com uma perda tão trágica e brutal, celebrar tão grande momento. Porém, eu gostaria de estar com esta coroa em um momento diferente... Não imaginava que teria que suceder ao meu pai de forma tão precoce. Porém, como o destino procura nos pregar peças de forma tão cruel, aqui estou, em seu lugar, para prosseguir com o seu valioso legado e fazer com que seu nome jamais seja esquecido neste reino...!

Daithi deu uma pausa e engoliu seco, como se procurasse forças para prosseguir com aquele discurso. Passou seus olhos cinzentos por todos os presentes e percebeu alguns olhares consternados. Homens com olhares saudosos e algumas mulheres compunham o retrato de súditos “órfãos”, mesmo por uma semana, do saudoso antecessor do recém-coroado rei, que proferia aquele discurso.

O novo rei de Alkavampir respirou fundo e prosseguiu:

— Eu estou aqui, em seu lugar, e, mesmo com muito pesar pela morte do meu querido pai, devo dar continuidade ao legado que ele deixou a todos nós. Continuarei o reinado desse grande homem, que trabalhou incessantemente para conduzir Alkavampir à glória suprema em Emperius! Hoje eu sou o rei, pela graça dos deuses, justamente para fazer essa vontade, esse desejo que meu pai tanto ansiava... E, a partir deste momento, não medirei esforços para conseguir colocar Alkavampir em seus dias mais gloriosos! Que os deuses de Emperius me ajudem a liderar este reino para seu objetivo supremo!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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