Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 82
A Preocupação de Uma Noiva


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Aqui é novamente a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Tenham uma boa leitura!



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Ao fim da cerimônia de coroação, Daithi, acompanhado de Jeyne, se dirige par seus novos aposentos, os aposentos que outrora foram de seu pai, os aposentos dignos de um rei!

Seu rosto exibe um largo sorriso, ao mesmo tempo em que olha para Jeyne e percebe que sua rainha exibe o mesmo sorriso de satisfação.

Os aposentos do rei são os maiores e mais imponentes de todo o palácio, um recanto de ostentação e luxo, com várias salas privativas até se chegar à ala de dormir, e uma varanda com uma vista para a parte mais bela do jardim do palácio alkavampiano.

Daithi caminha até a varanda e, olha para a bela vista do jardim, contemplando a extensão de seu reino.

Sim, seu reino! Pois agora, finalmente tem aquilo que é seu direito de nascença! Agora finalmente assume a regência, o reino e, futuramente, todo Emperius e, para isso, basta fazer com que o reino livre de Zardren caia e, isso não tardará a acontecer!

Não se importa se os Dragões das Sombras levem alguns anos para colocar o seu grande plano em prática, pois, desde que o reino livre de Zardren venha a cair! Seu pai pode ter sido um rei inútil, porém lhe ensinou duas lições valiosas e, uma delas, é que às vezes, quando se tem um plano maior, cultivar a paciência vale a pena!

Jeyne chega ali, com duas taças de vinho nas mãos e sorrindo triunfantemente para seu marido, entrega uma das taças a ele, ao mesmo tempo em que ergue a sua própria taça e diz:

— Senhor meu marido, brindemos a nossa coroação! Ao novo rei, e a nova rainha de Alkavampir!

Sem dizer uma palavra, Daithi brinca com sua esposa, os olhos, ainda fixos na direção do reino livre de Zardren, seus pensamentos, totalmente focados na destruição daquele reino.

— Ao meu longo reinado que está tendo início hoje, Jeyne!

*****

No palácio real zardreniano, Landon está em seus aposentos, de repouso na companhia de Marden e de Robert, e, para sua alegria, também na companhia de sua bela noiva, Catelyn.

Horas atrás, quando sua noiva chegara, ficara com medo de que Marden e Robert decidissem continuar com aquelas brincadeiras de muito mau gosto, do tipo de querer fazer com que ele quebre um de seus protocolos, mas, por ele não estar em seu melhor estado de saúde, os dois jovens Lordes, preocupados com o amigo, resolveram se comportar e, os quatro conversam animadamente.

A conversa segue muito tranquila, mas, Landon começa a sentir um estranho aperto em seu peito e, imediatamente leva a mão a seu coração, como se quisesse conter a dor ali. Tal ato não passa despercebido nem pelos jovens Lordes, muito menos para Catelyn e, a jovem Lady imediatamente assume uma postura mais preocupada.

— Landon, o que você tem? – a voz de Catelyn é pura preocupação – Voltou a sentir dor.

— Não é nada. – responde Landon, a fim de não preocupar a sua noiva.

— Se não fosse nada, você não estaria com essa cara e levando a mão ao coração, Landon. – fala o Jovem Lorde da Água – Eu vou chamar o Conselheiro Gregory.

— Não é necessário! – garante Landon – Eu estou bem!

— Você é teimoso, Landon! – Marden volta a falar – Eu vou chamar o Conselheiro Gregory quer você goste ou não!

E, após dizer estas palavras, Marden deixa os aposentos do jovem príncipe.

— Eu estou bem. – mente Landon, porque não quer preocupar a sua noiva – Não é necessário que chamem o Conselheiro Gregory.

— Landon, deixe que o Conselheiro Gregory o examine, por favor. – a voz de Catelyn é carregada de carinho – Ficarei menos preocupada se ele garantir que você realmente está bem.

Ao ouvir as palavras de sua noiva, Landon acaba decidindo por ceder, pois não quer que ela se preocupe com ele. Não está bem, mas, isso não significa que ela precise saber disso, pois, quanto menos preocupações para ela, melhor.

Não demora muito e o Conselheiro Gregory chega ali para examinar o jovem príncipe. E, infelizmente, Landon não tem como mentir para ele.

— O que está sentindo, Sua Alteza? – pergunta o Conselheiro mago zardreniano.

— Só algumas pontadas em meu coração, Gregory. – responde Landon – Não é nada com o que você precise se preocupar.

— Se me permite, Sua Alteza, meus conhecimentos me dirão se preciso me preocupar com sua saúde ou não. – o Conselheiro fala, de forma demasiado humilde – Enquanto isso, trouxe uma poção que fará com que a dor e o desconforto diminuam consideravelmente.

— Isso vai me fazer dormir? – pergunta Landon, pois não quer dormir e perder o dia que tem para estar na companhia de Catelyn.

— Não, Sua Alteza, apenas vai fazer com que a dor passe e se sinta melhor, apenas isso.

— E mesmo que isso o fizesse dormir, você teria que tomar, Landon! – fala Catelyn, dando uma bronca – Deve se esforçar para se recuperar e ser teimoso não vai ajudar, além disso, -a jovem então muda seu tom de voz, falando de forma meiga – me sentirei muito melhor se tomar o que o Conselheiro Gregory está lhe dando, vai fazer isso por mim, não vai?

Ao ouvir as palavras de sua noiva, Landon não tem como negar nem continuar a ser teimoso. Por Catelyn, ele é capaz de qualquer coisa. E, por este motivo, toma o conteúdo da poção que é dada por Gregory sem questionar e, sente seu rosto enrubescer ao ver Catelyn sorrindo para ele em aprovação.

Marden e Robert não deixam de notar em como Catelyn conseguiu dobrar rapidinho o amigo teimoso e, os dois sorriem para ela em aprovação e, ela sorri em resposta para eles, ao mesmo tempo em que Gregory deixa os aposentos do jovem príncipe.

— Cat, depois de você ter dobrado o Príncipe Teimosão aqui, aposto que seremos grandes amigos! – Robert fala, sorrindo para a noiva de seu amigo.

Ouvir Robert chamando sua noiva de “Cat” faz com que Landon olhe feio para seu amigo. Desde quando ele tem permissão para tratar “sua” noiva com tanta intimidade?

— Ei, Robert, quem foi que te deu permissão para tratar a minha noiva de forma tão íntima? – questiona o príncipe zardreniano.

— Landon, vai ficar com raiva por conta disso? – questiona Robert – É só uma forma de encurtar o nome dela. Catelyn é um nome muito cumprido, Cat fica mais fácil de pronunciar.

— Robert, quer que eu puxe a sua orelha de novo? – o jovem príncipe volta a pronunciar.

— É claro que não! – fala Robert – tenho amor as minhas orelhas. Cat, seja boazinha e diga a seu noivo que ele não deve puxar as minhas orelhas!

— Não chame ela assim! Para você é Lady Catelyn, Robert!

E, enquanto os dois amigos discutem, Marden e Catelyn começam a rir dos dois, Catelyn achando cada vez mais bonito os laços de amizade que existem entre aqueles três jovens.

Aprendera que, quando Landon chegar ao trono, aqueles dois deverão servi-lo como Grandes Lordes, e, tem certeza de que essa amizade entre eles perdurará durante toda uma vida.

— Landon você não vai puxar a orelha do Robert. – fala Catelyn sem conter um sorriso – Afinal de contas ele é seu amigo.

— Um amigo que adora se meter onde não é chamado. – fala Landon – Mas tudo bem, se esse é seu desejo, não vou puxar a orelha do Robert hoje, Catelyn.

Robert está prestes a agradecer a noiva de seu amigo, mas, as portas dos aposentos do príncipe se abrem e surge a criada Margareth, com uma bandeja em mãos.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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