Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 76
As Chamas Sobem ao Céu


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Aqui é novamente a Tita, trazendo um novo capítulo de Crônicas para vocês.

Boa leitura!



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Em seus aposentos, Landon se olha no espelho, gostando do que vê. Catelyn havia lhe dito que gosta quando ele se veste com as cores de sua Casa Real, por este motivo, o jovem príncipe zardreniano resolveu colocar vestes com detalhes em vermelho, somente para agradá-la.

Está usando calça e camisa, pretas, mas, o colete por cima de sua camisa é vermelho. Seus cabelos estão meticulosamente arrumados e, ele se olha no espelho satisfeito ao ver o seu reflexo.

Em sorriso estampa os lábios do príncipe zardreniano ao se dar conta de que hoje, finalmente terá um dia em paz com sua noiva, já que Marden e Robert, graças aos deuses, estarão bem longe dele e de Lady Catelyn.

O príncipe herdeiro de Zardren deixa os seus aposentos e segue para a sala do trono, onde deverá receber a sua noiva, para seu encontro formal. Ao adentrar o recinto, encontra seus pais, como já era de se esperar e, ao ver o filho, a rainha zardreniana não consegue deixar de sorrir.

— Está lindo, Landon. – comenta Astrid, ao mesmo tempo em que vê o rosto do filho corar ante o elogio.

— Obrigado, minha mãe. – responde Landon, meio sem jeito, e, esperando que sua noiva tenha a mesma impressão que sua mãe.

Não demora muito e, surge o Conselheiro Gregory, anunciando a chegada de Lady Catelyn e seus pais, Lorde Christian e Lady Jacqueline. Conforme os protocolos, Landon recebe a sua noiva, beijando a palma d mão dela, logo após a reverência da jovem e, os dois deixam a sala do trono de mãos dadas, se dirigindo aos jardins.

— Catelyn, hoje nós teremos um dia de muita paz. – fala Landon, sorrindo gentilmente para a sua prometida – Ninguém irá nos incomodar.

— Fico contente em saber, Landon. – responde a Lady com o mais belo dos sorrisos.

E, de mãos dadas, os dois começam a passear pelos grandes e belos jardins do palácio real zardreniano.

*****

No palácio rela de Alkavampir, todo o alto escalão Alkavampiano, bem como todos os Lordes importantes de todas as províncias alkavampianas estão no cemitério atrás do palácio, onde todas as gerações da família real de Alkavampir encontra seu fim.

E, no centro da comitiva, Daithi, com seu luto, ao lado de sua esposa Jeyne. Esposo e esposa estão com vestes pretas, simbolizando o luto pelo rei Ramsay e, em seus braços direito, uma faixa preta com um dragão bordado em verde, o símbolo da casa real.

Embora a expressão de Daithi seja a de mais pura dor, ele, por dentro, está em êxtase. Pois, agora essa farsa de enterro está chegando ao fim. E, depois que se livrar formalmente do corpo do pai, como o filho carregado de dor que está fingindo ser, só precisará esperar mais sete dias e a coroa será sua!

Só mais sete dias e, finalmente, irá ser coroado rei de Alkavampir e, com a ajuda do Grande Oráculo, futuramente será o Senhor de Emperius!

Quer sorrir, mas, neste momento, não pode. E, ao invés de sorrir, chora, enquanto o corpo de seu pai é preparado para a última cerimônia.

A um sinal seu, Um Cavaleiro da Guarda Real Alkavampiana se aproxima e lhe entrega uma tocha, enquanto outros carregam aquele caixão até a pira funerária. Quando o corpo de seu pai for totalmente consumido pelas chamas, suas cinzas deverão ser enterradas junto as cinzas de seu avô.

Jeyne começa a chorar de forma copiosa e, o abraça, soluçando sem parar, em uma mostra de como ela está sofrendo pela perda do rei de Alkavampir. Por alguns minutos, Daithi a conforta, assumindo seu papel de filho sofredor e marido que tenta engolir a sua dor para confortar a esposa, em um espetáculo que comove os que estão assistindo.

E, após alguns minutos deste espetáculo patético, Daithi se afasta de sua esposa e futura rainha, dando alguns passos a frente e se aproximando daquela pira funerária, e, depositando a sua tocha ali.

Imediatamente, o fogo toma conta da pira, consumindo, pouco a pouco, o corpo do rei Ramsay e Alkavampir, sob os olhares e lágrimas de todos os nobres do reino, que assistem ao fim de seu último rei.

E, enquanto seus olhos choram as lágrimas mais falsas que já derramou em toda a sua vida, seu coração está em júbilo, pois só precisará aguardar os sete dias de luto como manda os protocolos, e então a coroa será finalmente sua!

“Vá para o inferno, Ramsay de Alkavampir. E que sua alma seja atormentada para sempre.”

Daithi diz em pensamento, enquanto chora a morte de sue pai.

As chamas produzem o mais belo espetáculo, que há muito Daithi não via. O Fogo sobe com força ao céu, levando o corpo do homem que, na opinião de Daithi, nunca soube governar de verdade, principalmente no que se refere ao reino livre de Zardren, mas, quando ele for rei, as coisas serão completamente diferentes!

Cada vez mais altas, ele observa as chamas subindo, mais e mais alto, produzindo o mais belo dos espetáculos, pois as chamas levam o corpo do homem que estava em seu caminho!

O homem que lhe ensinou grandes lições e que, muito em breve, começarão a serem colocadas em prática!

Seus olhos nem ao menos piscam enquanto assiste ao fogo consumindo o corpo de Ramsay de Alkavampir, o fim de seu pai, o fim de um reinado pouco produtivo para o reino de Alkavampir.

“E assim o reino de Ramsay de Alkavampir chega ao fim.”

*****

Nos jardins do palácio real zardreniano, Landon e Catelyn passeiam de mãos dadas, aproveitando o belo e majestoso dia de sol. Para Landon, as coisas não poderiam estar melhores, pois ele finalmente conseguiu se ver livre de seus dois amigos que adoram se meter onde eles definitivamente não foram chamados, querendo que ele quebre seus protocolos reais a qualquer custo.

Mas agora, neste momento tão especial, isto não importa, para ele, neste momento tudo o que realmente importa é o sorriso de Catelyn e nada mais.

Catelyn, sua linda prometida!

Os dois se sentam em um gramado e, Landon colhe uma pequena flor de campo, entregando-a a Catelyn que sorri em resposta para o príncipe, que sente seu coração bater de forma completamente descompassada.

— Você é muito gentil, Landon. – comenta a jovem Lady, com um sorriso angelical em seus lábios.

— Agradeço o elogio. – Landon fala um pouco sem jeito, tem momentos, principalmente os que está em companhia dela, que simplesmente não sabe o que dizer – Só quero agradá-la, Catelyn.

Ela sorri de forma meiga em resposta, ao mesmo tempo em que Landon se aproxima dela e pega uma das delicadas mãos, beijando-lhe a palma.

— Catelyn, tem algo que eu gostaria de te dizer, aproveitando esse momento que estamos a sós.

— Estou aqui para ouvi-lo, Landon.

— Catelyn, você é o sol que ilumina os meus dias. Você chegou a minha vida e a iluminou, você é a mais brilhante e radiante das estrelas, trás alegria ao meu coração. Não consigo mais imaginar uma vida na qual você não esteja ao meu lado.

Catelyn sorri e sente a sua face ruborizar ante as palavras de Landon e, se sente seu coração se transbordando de felicidade, pois se sente da mesma forma, quando se trata de seu príncipe prometido.

— Landon, me sinto da mesma forma com relação a você e, quando nos casarmos, eu prometo que darei o meu melhor para ser uma boa esposa para você! Porque em meu coração, só há espaço para um alguém, e este alguém é você!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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