Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 77
Construindo Laços


Notas iniciais do capítulo

Sally postando.

Boa leitura!



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Os olhos de Landon e Catelyn se ficam um no outro e, eles apenas ficam se olhando, em um belo e profundo silêncio, em um terno momento em que nada mais importa a não ser um ao outro.

Catelyn abre sua mão em palma e, Landon cobre a palma da mão dela com a sua. Os dois jovens continuam em um silêncio profundo, o único som a ser ouvido ali sendo o de suas respirações e as batidas descompassadas de seus corações, além do canto de alguns pássaros que estão por ali.

O mesmo sorriso de alegria e de satisfação estampa os lábios do jovem casal que, a cada dia, a cada encontro, constroem um laço mais forte de união e de amor.

Landon quer dizer a ela o que sua mãe constatou tão logo os dois se conheceram, quer dizer a ela que a ama, mas as palavras lhe faltam. Não sabe como confessar esse amor que o domina por completo... E, as palavras simplesmente não saem de sua boca, como se ficassem presas em sua garganta.

E, da forma tão mágica que o momento entre os dois começa, ele termina. Catelyn se levanta e, ele faz o mesmo, suas mãos enfim se separando e as batidas de seus corações se normalizando.

— Estou adorando passar este dia com você, Landon. – comenta Catelyn, de forma carinhosa, enquanto eles continuam a caminhar pelo jardim.

— Digo o mesmo, Catelyn. – Landon responde com entusiasmo – O dia não poderia estar melhor!

Continuam caminhando e conversando, falando do que gostam, do que não gostam e, descobrindo que os dois tem muito mais em comum do que poderiam imaginar, e, para ambos, cada pequena descoberta da personalidade um do outro é como descobrir um precioso tesouro, escondido entre bancos de areia, como nas histórias encantadas.

Para os dois, tudo o que importa é estarem na presença um do outro.

***

A tarde chega e, no palácio real do reino de Alkavampir, Daithi e Jeyne, após o funeral, se despedem de todos os que vieram para o funeral de Ramsay, com a promessa de que eles estarão ali dentro de sete dias para a coroação e, consequentemente, para o juramento de lealdade ao novo rei, verdadeiro e único herdeiro do trono de Alkavampir.

Quando o último Lorde das províncias alkavampianas deixa o palácio, Daithi respira aliviado, pois já não aguentava mais fingir a grande dor da perda de seu pai.

Acompanhado de Jeyne, o príncipe alkavampiano se dirige para seus aposentos e, tão logo Jeyne fecha a porta, a fim de não serem incomodados, Daithi se aproxima até uma mesinha, onde está uma garrafa de vinho com duas taças e, despeja o conteúdo da garrafa de vinho nas duas taças, para então entregar uma a sua esposa insaciável.

— Quando nos mudaremos para os aposentos de seu falecido pai, senhor meu marido? – pergunta Jeyne, com um sorriso – Já que ele está morto, não vejo sentido em continuarmos aqui, afinal de contar o senhor será o rei e eu serei a sua rainha.

— Só iremos nos mudar quando eu for devidamente coroado, se é isso que quer saber. – Daithi responde de forma seca, levando a taça de vinho a seus lábios e saboreando a bebida.

— Isso tudo é muito chato. – comenta Jeyne, se sentando na cama e bebendo seu próprio vinho – Não entendo porque temos que fazer luto por seu pai. Ele morreu, acabou, agora é seguir em frente e pegar o prêmio!

— Por mais que, em alguns aspectos eu seja obrigado a concordar com você, temos de seguir os protocolos. Durante os próximos sete dias, eu serie o filho sofredor que lamenta profundamente a minha dor, e você será minha amorosa esposa, que fará de tudo para consolar a minha dor.

— Seu desejo para mim é uma ordem, senhor meu marido. Não se preocupe, nos próximos sete dias, seremos um casal que estará mergulhado na dor da perda, pelo menos fora destas quatro paredes.

— Faça isso, Jeyne, e eu garanto que você será muito bem recompensada.

— Pode ter a mais absoluta das certezas que eu o farei.

— Boa menina, é exatamente assim que eu gosto.

— Só que eu não sou uma boa menina, senhor meu marido. Ao contrário, sou uma menina má!

As palavras de Jeyne fazem com que um sorriso de pura luxúria surja nos lábios de Daithi e, em um rápido movimento, ele tira a taça das mãos dela, colocando-a em uma mesinha de cabeceira, para então beijá-la com sofregdão e sussurrar em seu ouvido:

— Adoro garotas más!

— Posso ser tão má quanto o senhor meu marido quiser que eu seja. – a voz de Jeyne saí embargada de luxúria.

— Ótimo, agora será uma garota muito má que será usada para satisfazer os desejos do senhor seu marido!

— E assim eu farei, meu corpo é seu! Use-o!

***

O sol começa a se por e, Landon acompanha a sua noiva até a sala do trono, onde os pais da jovem já estão ali a espera dela, junto de seus pais. Com a cordialidade digna de um príncipe, Landon cumprimenta Lorde Christian e Lady Jacqueline, e, em seguida, se despede de sua jovem e bela prometida, depositando na palma da mão de Lady Catelyn um suave e delicado beijo.

Em seguida, a família real acompanha os visitantes até o pátio de pouso onde, os três grifos de Christian, Jacqueline e Catelyn já estão prontos para a partida. Landon sente um vazio tomar conta de seu coração, pois agora, só verá Catelyn novamente dali a sete dias, em seu próximo encontro.

Após outra breve e formal despedida, os três visitantes montam seus grifos e estes imediatamente levantam voo, rumando de volta a sua província e, tão logo os três grifos não podem mais ser acompanhados pelo olhar, outros dois parecem chegar a uma grande velocidade e, Landon sabe exatamente bem que é que está voltando, após um longo e agitado dia de trabalho.

Os dois grifos aterrissam e, os dois jovens Lordes Marden e Robert descem dos animais, com seus rostos mostrando o quão cansados estão após um dia de árduo trabalho. Ao olhar para os dois, Landon não deixa de sorrir ironicamente.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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