Little Secrets escrita por Bru Bowen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hey amores *_*
Desculpem a demora, tive alguns problemas mas aqui estou eu :)
Quero agradecer muito a quem está comentando, vocês não sabem como fico feliz quando leio cada cometário ♥
Então sem mais delongas, aproveitem o capítulo :)
Boa leitura!



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A garota foi abrindo os olhos devagar. Pouco a pouco ela foi acordando e abrindo os olhos, quando finalmente cometeu tal ato a luz que vinha da lâmpada a atingiu diretamente nos olhos.
Rapidamente tampou os olhos com a mão e ouviu um aparelho apitando ao longe.
A morena sentiu uma mão em cima da sua, e então escutou uma voz conhecida.
– Pode abrir os olhos Luna
Quando sentiu que o peso em cima da sua mão havia desaparecido, ela retirou a mesma e abriu os olhos. Dessa vez o que viu foi a figura de Anthony a olhando preocupado.
Luna suspirou ao ver o rosto familiar do amigo.
– O que... O que aconteceu? - Perguntou atônita a situação.
O rapaz abriu um sorriso, seus olhos exalavam felicidade e ao mesmo tempo preocupação. Felicidade por ver a amiga bem, e preocupação por deu estado.
–Você desmaiou. Peny te encontrou caída no chão e me ligou desesperada. Liguei para a ambulância e agora você está no hospital - Ele explicou calmamente tomando cuidado com as palavras.
Uma onda de flashes passaram na cabeça de Luna.
Do momento em que ela fora para a escola, até o momento em que voltará da mesma.
Ainda meia confusa, Luna olhou para deu braço. O mesmo havia uma espécie de fio ligado à uma máquina que fazia um barulho irritante.
E foi então que Luna lembrou de tudo, do por que ela estava naquele hospital.
Automaticamente Luna virou o rosto para Anthony e o mesmo olhava de uma maneira apreensiva.
– Luna eu preciso saber de uma coisa - Ele afirmou convicto do que viria a seguir.
Luna o observou, sabia muito bem o que iria perguntar. A garota estava decidindo se contaria ou não. Mas ela poderia continuar com aquilo só para ela? Ela aguentaria até o final?
– Quero que me conte o motivo do desmaio. O doutor disse que você que teve um ataque de pânico e outras coisas. Qual o motivo disso tudo? - Tony perguntou segurando a mão da amiga.
Luna olhou aquela ação, e alguma coisa dentro dela sabia que não aguentaria por muito mais tempo. Anthony era seu amigo, ele deveria saber disso. E quem sabe assim não ajuda-la?
– Eu vou contar toda a verdade, mas preciso que você confie em mim. Preciso que acredite em cada palavra que eu disser, e no final entenda do jeito que quiser - Luna proferiu se ajeitando no travesseiro.
Anthony assentiu, porque ele estava com a sensação que coisa boa não viria?

Ethan andava pelos corredores brancos do hospital. Queria saber como estava Luna.
Ele sabia que tudo aquilo havia um porque, a garota não passaria tão mal assim de repente... A menos que...
– Com licença
Escutou uma voz um pouco a frente.
Olhou para o balcão de informações e viu uma garota baixa, com o cabelo castanho e mechas loiras batucando os dedos impacientemente.
O moreno forçou os olhos e viu que era Penélope Valdez. Ou a irritadinha como chamava.
Ethan andou um pouco a frente, se sentando em um sofá perto do balcão.
Tirou o celular do bolso e fingiu estar mexendo.
– Eu quero informações sobre a paciente Luna Valdez. Sou irmã dela - Peny falava gesticulando as mãos em um ato desesperado.
Ethan prendeu a gargalhada. Quantos anos aquela garota tinha? 10?
Depois de informar a garota que a irmã passava bem, e que estava recebendo visita, Penélope agradeceu e foi se sentar em um banco de espera.
O rapaz a observou com os olhos, Peny não era como a irmã. Era pior.

Maya corria pela quadra assim como as garotas de sua turma. Era aula de educação física e o professor havia dividido os meninos das meninas .
Os fones de ouvido da ruiva estavam topados, ela não estava de importando com a aula, nem com o professor e muito menos com Emma que falava sem parar em seu ouvido.
Ela gostava muito da amiga, mas tinha problemas maiores para resolver.
Naquela manhã começou o boato de que Luna estava no hospital. A fofoca só foi aumentando quando Peny não compareceu as primeiras aulas e nem Luna. Depois foi Anthony, o grande amigo da morena que também não havia ido.
Pelas caras de Drek e de Catherine, eles estavam tristes. Então era verdade, a grande Luna Valdez estava no hospital.
O que será que tinha acontecido?
Havia uma voz - uma não, várias- dizendo para Maya que isso estava ligado ao que havia acontecido no banheiro.
E se Luna também tivesse sido pregada uma peça como aquelas? E se ela estivesse de machucado?
Maya viu de longe Perrie falando com o professor, e depois a loira correndo com a mão no joelho para dentro da escola.
– O que houve com a Pez? - Maya perguntou tirando o fone e olhando para Emma.
– Parece que ela se machucou e foi na enfermaria
A resposta da amiga fez Maya suspirar, realmente Perrie não havia nascido para os esportes.
Colocando novamente os fones, Maya começou a prestar atenção na música e lembrou do que havia acontecido ontem.
Estava intrigada demais com Ethan para deixar aquilo para lá. E mais intrigada ainda - e amedrontada - sobre o fantasma de Emily que havia visto ontem.
Balançando a cabeça em forma de negação, Maya continuou a correr. Dessa vez aumentando a velocidade.
(...)
Todos estavam sentados em uma roda, o professor estava conversando com os alunos um pouco.
– Maya venha aqui um minuto
Assim que a Castillo escutou o professor a chamando, se levantou do seu lugar na roda e foi até o mesmo.
– Senhor? - Ela perguntou quando parou em frente a ele.
O homem parecia distraído, olhou para a porta que levava para dentro do colégio mais uma vez e depois olhou para a ruiva na sua frente.
– Quero que vá lá dentro e procure a Perrie na ala da enfermaria. Por favor- Mandou colocando a mão no ombro da mesma.
Maya sorriu fracamente, realmente a amiga estava demorando demais. Fazia mais de meia hora que ela não havia voltado.
Com um aceno de cabeça, Maya andou rapidamente até o portão que levava para dentro da escola.
Assim que passou pelo mesmo, os corredores estavam vazios.
Um sentimento angustiante a invadiu, desde pequena Maya era muito emotiva e sentia quando alguma coisa estava bem ou não.
E com certeza havia alguma coisa que não estava bem naquele dia.
Subiu os degraus da escola em dois em dois, assim que chegou ao corredor do segundo andar da escola andou com passos apressados.
Faltavam mais um corredor para a enfermaria.
Foi quando tudo aconteceu rapidamente.
Maya viu Violet - A enfermeira da escola - correndo desesperada em sua direção.
Ao chegar mais perto Maya percebeu que ela estava... Chorando?
– Violet o que está acontecendo? - Perguntou assim que conseguiu parar a mulher com cabelos negros.
A mesma estava tremendo, lágrimas e mais lágrimas desciam por sua face.
– A- A garota. N-Na enfermaria - Respondeu apontando para o corredor.
Maya não estava entendendo nada. Mas logo raciocinou com calma. Perrie estava na enfermaria!
Sem dizer nada, a ruiva largou os braços da enfermeira e saiu correndo pelo corredor.
Assim que virou o corredor, ela viu a porta branca da sala em que a amiga estava.
Parou de correr e ficou em frente a porta. Tocou a maçaneta e si encheu de dúvidas.
E se Perrie não estivesse ali? E se fosse mais uma brincadeira de mau gosto?
Virou para trás e viu a enfermeira chorando.
–Vou chamar ajuda - Violet disse entre lágrimas e saiu correndo.
Sua roupa estava suja de sangue.
Por impulso Maya abriu a porta e seus olhos não acreditaram no que viram.
Ali estava Perrie, mas não como ela esperava.
A amiga estava deitada na maca imóvel. Parecia estar dormindo.
Maya foi se aproximando aos poucos, tudo estava revirado.
Aquela sala estava uma bagunça, assim como sua vida.
Quando chegou perto da maca, Maya abafou um grito com a mão.
Lágrimas começaram a descer pelo seu rosto, embaçando a visão da garota.
Ali estava Perrie deitada na maca com o top verde manchado de sangue, assim como a maca.
Os olhos de Maya se focaram na faca que estava no peito de Perrie. A mesma estava suja de sangue.
– Não, por favor não! - Sussurrou tirando a faca do peito da amiga.
O corpo de Perrie começou a convulsionar, e sangue começou a sair pela boca da garota.
Maya atirou a faca para longe e colocou a mão suja de sangue no peito da amiga. Não estava batendo, o coração de Perrie havia parado de bater.
– O que está acontecen... Maya?
A ruiva se virou e viu os olhos de Ian pregados no corpo da amiga.
Ian correu em direção a maca e tampou a boca ao ver o cadáver de Perrie.
– QUEM FEZ ISSO? - Ele gritou começando chacoalhar o corpo morto da loira.
O loiro tentou de tudo, massagem cardíaca, tentou limpar o sangue do peito de Perrie e da boca. Mas não conseguiu.
– Para Ian. Ela morreu - Maya proferiu começando a chorar.
Ian caiu sentado na maca com as mãos sujas de sangue.
Os cabelos loiros estava grudados na testa pelo suor que escorriam. Seu rosto estava corado e lágrimas escorriam rapidamente.
Maya chorava de raiva. Perrie havia morrido, sua amiga havia morrido.
Tudo estava se repetindo. Mas agora ela não tinha culpa, ou teria?
– Porque fizeram isso com ela? Ela nunca fez mal para ninguém! - Ian se lamentava olhando para a loira.
Maya não sabia como responder aquela pergunta. Nem mesmo ela sabia.
Ao virar a cabeça, Maya viu o que estava mudando aquela sala. Agora sim ela sabia quem havia feito aquilo com Perrie.
" Isso é apenas o começo "
Eram exatamente essas palavras escritas com tinta vermelha, ou com o sangue de Perrie já que estava escorrendo pela parede.
Ian seguiu o olhar de Maya e se assustou ao ler.
– Quem é o doente que fez isso? - Perguntou olhando raivoso para Maya.
A mesma secou uma lágrima e olhou para ele.
– Depois eu te conto - Ela respondeu com um olhar triste e vago.
Ian não entendeu, mas achou melhor deixar para lá.
O loiro fechou os olhos de Perrie e desejou mais que tudo que a amiga fosse para um bom lugar, ou então para um lugar melhor do que o culpado por aquele crime.
O que se sucedeu depois foi muito confuso para Maya.
Pessoas chegaram no local, retiraram o corpo de Perrie quando a ambulância chegou.
Vários alunos se amontoaram na quadra assustados e alguns chorando ao olhar para o corpo falecido da ex-aluna.
Maya insistiu tanto que acabaram deixando ela ir dentro da ambulância ao lado do corpo de Perrie.
Antes de fecharem as portas da ambulância, Maya conseguiu ver o diretor gritando com os professores nervosos.
Assim que as portas se fecharam, o barulho da sirene começou.
A ambulância começou a se movimentar.
Maya olhou para Perrie e sorriu fracamente, fora bom ter conhecido a garota.
A ruiva não sabia o que faria a seguir, não sabia o que estava sentindo. Se a raiva era maior do que a tristeza ou vice- versa.
Ela só sabia que precisava parar o culpado por isso, e que Emily - ou seja quem fosse que estava fazendo aquilo - não pararia tão cedo. Não até chegar até ela e Luna.
Não até destruir o que elas mais vinham preservando, suas vidas.


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Notas finais do capítulo

Lembrando que não revisei ;)
Comentem e me façam feliz haha
Leitores fantasmas apareçam okay?
Beijos *_*



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