Little Secrets escrita por Bru Bowen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas *_*
Mais um capítulo, espero que gostem e leiam as notas finais ok?
Boa leitura ♥



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Vários alunos passavam conversando na frente de Maya, enquanto a mesma estava perdida em pensamentos.
O sinal da saída já havia batido, os alunos se aglomeravam para passar pelo portão e irem para a casa.
– Ei Castillo
Assim que escutou seu sobrenome sendo chamado, virou para trás e viu Ian correndo em sua direção.
Maya havia parado de andar, mas queria ir logo para casa e esquecer aquele dia esquisito.
– Fala - Ela disse assim que o loiro parou em sua frente.
Ian abriu um sorriso e ajeitou sua mochila em suas costas.
– Pensei que quisesse campainha até em casa - O loiro respondeu com um sorriso divertido.
Maya soltou uma risada, não podia negar que não achava Ian fofo. Mas ele era gay, então não era de se esperar outra coisa.
Com um aceno de cabeça por parte de Maya, ambos começaram a andar calados.
Ian estava incomodado com uma coisa, mas não sabia de devia ou não perguntar.
– O que está acontecendo May? - A pergunta saiu antes que ele de desse conta.
Maya suspirou e forçou seus olhos a olharem para frente. Não queria falar sobre isso, e não sabia como. Não havia sentido explicar uma coisa que ele não entenderia, não se ela não dissesse toda a verdade sobre seu passado.
– Eu estou bem, acredite. Só ando em uns dias meio cansativo - Mentiu abrindo um sorriso fraco.
Ian a olhou, desconfiado. Mas deixaria isso pra lá, se a ruiva não queria contar então ela não precisava.
– Tudo bem, mas qualquer coisa sabe que pode me contar girl- O loiro falou com uma voz afetada.
A risada de Maya foi ouvida em alto e bom som, fazendo com que Peny que passava por ali escutasse.
A Valdez a olhou séria, a ruiva não parecia sentir falta de sua irmã. Então Peny tinha razão, ninguém gostava de Luna.
A baixinha saiu sorrindo de lá, mais uma vez estava certa. Será?

Luna acabara de chegar da escola, estava cansada e frustada por conta da discussão com Peny e daquele maldito bilhete.
Subiu as escadas para o quarto correndo, queria tomar um banho e se jogar na cama.
E assim fez, escolheu uma roupa qualquer, pegou sua toalha branca junto com sua roupa e seguiu Para o banheiro.
Assim que abriu o chuveiro, uma sensação boa a invadiu. A água corria por todo seu corpo, aquilo era o paraíso perto do que ela vinha passando por esse ano.
Deixou que a água caísse mais um pouco o por suas costas.
Depois de banho tomado, desligou o chuveiro e o vapor subiu.
A sensação era quente, era acolhedora.
Luna tateou até achar sua toalha, após de enrolar, abriu a porta do boxer e saiu.
A morena de olhou no espelho, e ouviu um barulho, era um toque de celular.
Revirando os olhos ela abriu s porta do banheiro e saiu enrolada na toalha para o quarto.
Quem era a bendita pessoa que estava a ligando? Deveria ser sua mãe, e como sabia que a mesma não gostava quando ela não a atendia, resolveu não arriscar.
Já no quarto, andou até a cama onde o celular estava e o pegou. Antes de entender ou ver quem era, olhou pela janela do quarto e viu a rua onde algumas crianças corriam, passou os olhos pela mesma e não viu Peny. Talvez a irmã não tivesse chegado ainda.
Luna olhou para o visor do celular e se sentiu tonta quando leu aquele nome. Não podia ser, não era real.
Notou que havia começando a tremer quando foi tentar atender o celular, e não conseguiu apertar o botão verde.
Quando conseguiu finalmente acertar o botão, seu coração parou por um minuto.
Ao colocar o celular no ouvido, sua respiração acelerou.
– Alô - Luna disse com a voz falhando por conta do nervosismo.
Mas não obteve resposta, o silêncio estava presente no outro lado da linha.
Luna apertou a toalha ao seu corpo, queria que aquilo fosse uma brincadeira, mas não era.
– Eu voltei vadia
Foi a única coisa que Luna conseguiu escutar, antes do celular cair de sua mão e se chocar contra o chão.
Era a voz dela, era a voz de Emily na linha.
Luna andou alguns passos trôpegos antes de sentir seu corpo pesar e cair ajoelhada no chão.
Ao longe ela conseguiu escutar uma voz a chamando. Logo a seguir a porta foi aberta e uma Peny meia embaçada a olhou espantada.
– LUNA
Foi o que ela escutou, antes de desmaiar.

Maya estava na casa de Emma, a garota havia ligado e convidado para assistir um filme.
Enquanto Emma tagarelava sobre algum menino, Maya olhava para a televisão fixamente. Mas estava com o pensamento longe.
Ela havia dito mais cedo para Ian que estava tudo bem, mas não estava.
Será que Luna também foi vítima de algumas dessas brincadeiras?
Ou será que a morena fora quem armara tudo para Maya?
Hipóteses e mais hipóteses passavam na cabeça de Maya. Tudo era muito confuso, muito duvidoso.
Soltando um suspiro, a ruiva resolveu parar de pensar tanto e começou a prestar atenção no que a amiga falava.

(...)

Já estava escuro quando Maya resolveu ir para casa, ela e Emma haviam passado a tarde inteira assistindo a filmes e falando sobre garotos - na verdade Emma havia falado o tempo todo.
As ruas estavam vazias, e a lua já brilhava no céu. Era uma noite bonita, normal para falar a verdade.
A ruiva ia andando enquanto chutava algumas pedras que haviam na calçada, estava frio o que fazia a mesma querer chegar logo em casa.
A casa de Maya ficava perto da cada de Emma. A ruiva morava somente com os pais, já que não tinha nenhuma irmã ou irmão.
Ao virar a esquina, Maya virou-se para trás e pensou ter visto alguém.
Deu de ombros e voltou a caminhar, dessa vez apertando o casaco contra o corpo quando uma onde de vento atingiu seu rosto.
Logo Maya sentiu alguma coisa em suas costas, olhou para o chão e haviam a tacado uma pedrinha.
Irritada com talvez alguma zoação dos moleques do bairro, olhou para trás e viu a silhueta de alguém embaixo do poste, o mesmo estava apagando e piscando.
Maya forçou os olhos para ver o indivíduo e quase tropeçou nas pedrinhas quando o poste acendeu de uma vez.
Ela viu o rosto pálido de Emily com um sorriso assustador.
Ao ver que o " fantasma" da amiga andava em sua direção, forçou os pés para longe dali.
E quando se deu conta já estava correndo igual uma desesperada pela rua gritando socorro.
Ao virar outra esquina ainda correndo e gritando, a ruiva olhou para trás para ver se o fantasma ainda a seguia, mas não viu ninguém além de um cachorro.
Ao virar novamente para frente ela trombou com alguém.
A garota assustada começou a gritar nos braços da pessoa que estava a segurando para que não caísse.
– Calma eu não vou fazer nada.
Ouviu o " alguém " dizendo e se deu conta de que aquela voz não poderia ser de Emily e nem do seu fantasma ou seja lá do que era aquilo. Pelo contrário, a voz era masculina e rouca.
Ao olhar para frente ainda com os olhos assustados, Maya viu um rapaz sorrindo.
Parou de se debater aos poucos, mas ainda não estava totalmente calma.
– Quem é você? - Ela perguntou saindo dos braços do rapaz com rapidez.
O rapaz soltou uma risada, era claro que a garota era dura na queda.
– Ethan Moris - Ele respondeu esticando a mão e abrindo um sorriso extremamente apaixonante.
Maya ficou olhando para a mão estendida do garoto. Ele era suspeito, porque estava ali naquela hora?
Será que foi ele que estava a perseguindo? Mas como e porque?
– Maya Castillo - Ela respondeu apertando enfim a mão de Ethan.
Por dentro o moreno comemorou,tudo começaria agora.
Ao notar que ainda apertava a mão do moreno, Maya desfez o aperto e cruzou os braços olhando por cima do ombro do rapaz.
Viu que já estava na rua de sua casa e agradeceu a Deus por isso.
– Desculpe pelo trombo, eu estava ...
– Fugindo? - Ethan a interrompeu com uma expressão sarcástica
Maya o olhou surpresa. Como ele sabia?
A ruiva olhou para trás e seu coração de acalmou ao ver que nenhum fantasma estava ali.
– Como você sabe? - Perguntou estreitando os olhos em direção ao rapaz.
O mesmo sorriu fraco, pelo visto a menina não era tão boa nos jogos.
– Bom pelo o que eu percebi você estava correndo, então estava fugindo de alguém certo? - A resposta de Ethan fez Maya ficar confusa.
Devia confiar nele? Em um estranho que nunca vira na vida e que acabara de esbarrar?
– Mais ou menos isso - Responde abrindo um sorriso de lado.
Pelo que ele acabara de perceber, talvez Maya Castillo não fosse tão boba assim.
Ethan assentiu olhando por cima do ombro de Maya para conferir se havia alguém ali.
– Bom eu vou indo, sabe como é não é bom ficar na rua até tarde - A ruiva disse esfregando uma mão na outra.
Ethan assentiu mais uma vez, vendo o tic nervoso da ruiva.
– Claro, boa noite. - Ele disse ficando de lado para que a ruiva passasse.
Ela acenou com a cabeça e passou, começando a caminhar um pouco mais rápido.
Olhou para trás e viu Ethan a observando, e aquilo a incomodava de uma maneira estranha.
– NÓS VEMOS POR AÍ - O moreno gritou acenando um tchau.
Maya riu devolvendo o aceno e depois desaparecendo entre a longa rua.
Ethan Moris balançou a cabeça em uma forma negativa, em seu rosto havia um sorriso divertido. O plano já estava em prática.
Pegou o celular e discou um número conhecido no celular, colocou o mesmo no ouvido e esperou a pessoa responder.

Ao longe, escondida detrás de uma árvore, havia uma pessoa observando tudo. Estava por todo lado, não havia para onde correr. Mas como já foi citado uma vez aqui, há sempre uma saída certo? Mas talvez dessa vez esteja errado, todos estavam encurralados. E não achariam uma saída tão fácil para o problema.


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Notas finais do capítulo

Que final hein!
Bom é o seguinte: percebi que existem muito leitores fantasmas, que não comentam nem nada.
Isso me deixa triste pessoal, eu dou todo meu melhor nessa história e ninguém comenta, não acompanha nem nada. Não estou obrigando ninguém a ler ou a gostar, que fique bem claro. Só que é horrível você se esforçar em uma coisa que ama e não ver que está agradando as pessoas.
Sei que tem pessoas que estão gostando, mas essas pessoas não comentam. Poxa isso é chato.
Quero agradecer a Dany que comenta em todo capítulo .
Por isso comentem ok? Pelo menos a crítica construtiva. Eu ficaria muito feliz.
Beijos e até mais



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