A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 7
Sweet Dreams


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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– Quero fazer um campo de defesa para a minha mãe, caso ela ainda esteja sendo atacada e cura-la.

– Saiba que isso é muito perigoso e requer muita magia. Ainda não sabemos fazer isso.

– Mas eu sim. E caso eu não tenha muita magia, eu uso um pouco da sua. Por favor, eu amo a minha mãe e não quero que ela fique machucada. – faço voz de choro.

– É, e você se curou bem rápido.

– É normal pra mim. Eu consigo me curar muito mais rápido que um bruxo comum.

– Estranho.

– Concordo, mas vamos fazer com sua varinha no meio. Os bruxos sempre deixam seu poder na varinha, por isso não uso a minha. Nem sei usar.

– Ta.

Ele pegou a varinha dele na mesinha e a colocou no meio. Entrelaçamos nossos dedos. Comecei a recitar a magia. Me senti enfraquecendo. Consegui fazer a magia sem usar a dele, mas, em compensação, meu nariz começou a sangrar. Eu não tinha usado todo o meu poder, eu sei disso, mas, mesmo assim, fiquei cansada.

– Bella? Você está bem? – perguntou Draco me sacudindo. – Porque você não usou o meu poder? Droga! Seu nariz está sangrando. Eu não devia ter concordado com isso.

– Draco, pare! Estou bem, não usei toda a minha magia, só fiquei cansada. A magia requer também muita força. – ele pegou um lenço na mesinha e começou a tirar o sangue perto do meu nariz. – Pode deixar. Não se preocupe, mas fica comigo essa noite?

– Claro, mas se a Minerva me mandar ir embora eu volto amanhã, okay?

– Okay! Mas, ai, você já foi à Londres trouxa? – perguntei mudando de assunto.

– Sim, uma vez.

– Eu moro lá. Conheço várias músicas e danças. Acho bem legal! Eu ensinei o meu papagaio cantar algumas. Infelizmente, ele não dança.

– Também, ele é um papagaio. Olha o tamanho dele. Duvido que ele dance.

– Mas ele sabe dançar um pouco! – peguei meu mp3 e coloquei na música do Austin Mahone, What About Love. – Dance, Loro! – ele começou a balançar a cabeça e gritar.

Rimos igual um bêbado ouvindo piadas de outro bêbado.

– E que músicas ele sabe cantar? – Draco perguntou desligando o mp3 e parando de rir.

– O hino de Hogwarts, da Grifinória, da Lufa-lufa, da Corvinal, da Sonserina, as músicas da Xuxa, da galinha pintadinha e várias outras que não vale a pena.

– Eu já ouvi uma música da Xuxa, o “ilariê”. – disse ele fazendo careta.

– Ele ama essa música!

– Que legal. Eu até gosto da música, mas pra mim a letra não faz sentido!

– Concordo. – bocejei de sono.

Me deitei em um lado da cama e ele no outro. Eu fiquei com a cabeça em seu peito, ouvindo as batidas calmas do coração dele, e ele acariciando o meu cabelo. Ficamos brincando com os nossos dedos.

– Nunca pensei em uma Lestrange divertida e legal como você. – disse ele.

– E eu nunca pesei em um Malfoy como você, já que nem a tia Narcisa é tão legal como você é. Você é o melhor Malfoy de todos os Malfoy que viveram até hoje.

– Nunca vi uma pessoa tão corajosa como você capaz de fazer tudo o que você fez hoje.

– Qual foi a melhor?

– Com certeza, a do salão comunal.

– Mas eu não cumpri minha promessa. Sou uma grifinória.

– Mas você fez o possível para ser uma sonserina, por isso eu gosto de você. Você é incrível!

– Você também é. – disse olhando nos olhos dele. – Até hoje, eu não sei o porquê que minha mãe fica cantando uma bosta de música para eu dormir, que eu até que amo, mas a letra nunca fez sentido pra mim. – disse mudando de assunto.

Poxa! Ele é o meu primo! Não posso namorá-lo.

– Minha mãe também canta para eu dormir. É uma música trouxa. A letra é bem pesada, pelo menos eu acho que é bem pesada para cantar na hora de dormir. É da Emily Browning, Sweet Dreams.

– É essa que minha mãe canta pra mim! Eu ainda não tenho no meu mp3, mas decorei ela. Minha mãe fica cantando por telepatia, toda a noite. Ela nunca deixou de cantar pra mim. Foi o jeito que ela arranjou de sempre cuidar de mim e não me abandonar.

– Quer que eu cante? – ele perguntou.

A sorte que estava escuro e não dava para ver a cor do meu rosto que ficou da cor de uma pimenta.

– Já que ela não começou a cantar pra mim, eu aceito a sua oferta.

Eu não prestava atenção para a música, só um pouco. Mas li seus pensamentos. Ele sentia o mesmo que eu sinto por ele. A mesma vontade de querermos ser mais que amigos e primos. Eu esfreguei meu rosto na blusa de pijama dele e o abracei. Dormi cheirando o perfume que emana do corpo dele, um doce cheiro de hortelã.


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