A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura.
POV: Bella.
– Sabia que eu posso fazer várias magias sem varinha? – perguntei.
– Sério?
– É, eu acho muito bom. Poder além do limite. Depois te mostro. Mas qual você vai querer ver?
– Você dar um banho em Snape.
– Cara, isso seria demais! Poderíamos lavar aquele cabelo horrível dele!
Rimos pior que loucos com essa.
– Você é incrível, Bella.
– Pode me chamar de Bell.
– Que apelido é esse?
– Os gêmeos me deram quando os conheci, eu achei legal!
– É, eu também, mas eu ainda prefiro Bella, porque descreve o que você é. – ele disse olhando em meus olhos e se aproximando de mim.
Quando faltavam milímetros para nos beijarmos os diabos aparecem.
– Bella! – gritou Rony de longe.
– Será que sal funciona com eles? – perguntei a Draco.
– Não entendi. – ele respondeu.
– Para expulsarmos os demônios.
– Talvez, quer tentar isso ou fazer uma barreira invisível para que eles quebrem o nariz?
– Seria demais! – disse rindo. – Mas coitados, são pobres demônios, não podemos culpa-los se eles nasceram assim. – disse fazendo carinha de pena, mas logo caímos na gargalha.
– O que você fez com ela? – gritou o Weasley empurrando Draco.
– Ouo! O cabeça de cenoura está furioso! Ouviu Bella? Melhor fugir para não levar cenouradas. – zombou Draco.
Rimos com essa piada. Rony estava mais vermelhos que seus cabelos.
– Ô, pimentinha, ele não fez nada comigo. Não se preocupe. E também estou me lembrando que não sou sua amiga. Então por que ainda está aqui? – perguntei fazendo cara de pensativa.
– O que aconteceu com você? Você não é assim. Por favor, Bella, fique longe dele. Volte para nós.
– Pra quê? É chato, não vale a pena. Ele é melhor. Sou uma deles.
– Não, você não é! – Rony negou.
– É verdade, não sou, mas logo serei. Pois sou mais que amiga de Draco, então serei em pouco tempo.
– Vocês são...? – Perguntou Rony e Harry juntos e bem assustados.
– Sim! – disse feliz. – Agora saiam de perto de mim. Não quero vê-los perto de mim e esse é o último aviso.
– Bella, acalme-se. Não gaste sua paciência com eles. É só ignorar. – disse Draco me puxando pela cintura.
– É verdade. Não vale a pena fica nervosa por causa deles. – disse dando de ombros e indo para os barcos.
Só que eu ouvi Rony dizendo “espero que ela não se transforme em um monstro igual aos Malfoy”. Fiquei tão nervosa, mas logo ouvi a voz de minha mãe me dizendo que “eles são assim, falam mal da nossa família e você os trata bem. Tem certeza que você ainda quer ser amiga deles?”. Minha mãe tinha me feito ler a mente de Rony. Virei-me rapidamente para o Weasley e soprei um pouco forte na direção dele. Ninguém entendeu o que eu fiz, mas logo uma rajada de vento forte foi com tudo pra cima do Rony e o lançou a cinco metros de distancia de onde ele estava.
– Nunca mais fale mal dos Malfoy. E se dizer ou pensar mais alguma coisa que eu não gostar... – deixei a ameaça clara para o Weasley.
– Bella! Ele não disse nada. Por que fez isso? – perguntou Harry.
– Ele não disse, mas pensou. E se ele chamar qualquer um dos Malfoy de monstro mais uma vez... Todos que ele mais ama pagarão e ninguém poderá me impedir. – disse chegando perto. – Se chama-los de monstro estará me incluindo também. Vamos Draco, não quero ficar mais aqui.
Depois que falei aquilo percebi que todos estavam nos olhando. Sai normalmente e entrei no barco. Draco entrou também. Assim que ele se sentou, eu fiz o vento empurrar o barco até o castelo. No caminho conversamos um pouco.
– Então, somos namorados? – ele perguntou olhando para a água.
– Não, mas por que desta pergunta?
– É que você disse que somos mais que amigos.
– E é verdade. Somos primos.
– Mas você sabe que eles pensaram que somos namorados, certo?
– Sim, mas eles não perguntaram se somos namorados. Então eu considerei aquilo como primos e não namorados. Afinal, você não me pediu em namoro, então não somos namorados.
– Então, se eu quiser namorar com você ou você comigo, eu terei que dar a iniciativa? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha.
–Sim. – disse com cara de “tanto faz”.
– Aquele vento foi você que fez?
– Sim. Eu consigo controlar os elementos da natureza também.
– Legal.
– É.
As outras pessoas que também vão para Hogwarts, mas ficaram paralisados por causa da minha apresentação de poder, estavam quase nos alcançando. Chegamos, descemos do barco e aguardamos os outros. Quando todos chegaram, começamos a ir para o salão comunal, mas antes de entrarmos a professora Minerva deu um recado:
– Bem vindos a Hogwarts. Bom, em alguns minutos vocês vão atravessar essas portas e encontrarem seus colegas. Mas antes de tomarem seus lugares, vão ser selecionados para as suas casas. Elas são Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. – eu e Draco sorrimos com o último nome. – Enquanto estiverem aqui, suas casas serão como suas famílias. Seus triunfos irão render pontos. Se quebrarem alguma regra, irão perder pontos. No final do ano, a casa que tiver mais pontos, irá ganhar a Taça da Casa. – bem, eu acho que, ela disse isso na ultima parte, pois estava prestando atenção no Neville tentando pegar o sapo dele que apareceu perto da professora. – A seleção de cerimônia irá ocorrer em alguns instantes. – ela se virou e entrou no salão.
– Vamos chamar o Potter para fazer parte de nosso grupo. – falou Draco perto do meu ouvido.
Se ele tivesse falado qualquer outra coisa eu acharia bem sensual, mas ele falou algo que quase me fez colocar fogo em Hogwarts.
– Não. – disse friamente. – Ele não vai aceitar e minha mãe não quer.
– Você também herdou o poder de telepatia de Bellatrix? Foi assim que você leu a mente do Weasley? – ele perguntou perto do meu ouvido, mas dessa vez colocando as mãos em minha cintura.
Agora, sim, achei bem sensual isso. Me verei para ele e disse bem perto do seu ouvido, mas entrelaçando meus braços no seu pescoço:
– É verdade, mas ainda sou nova nisso. Minha elfa está me ajudando a melhorar. – minha voz saiu bem sensual, mais do que eu esperava.
Senti ele estremecer com isso.
– Foi você que começou. – disse do mesmo jeito que antes.
A professora nos chamou atenção batendo um pergaminho em minhas costas. Nos separamos um pouco, mas entrelaçamos nossos dedos.
– Sigam-me. – disse a professora.
Entramos no salão. Paramos em frente ao Chapéu Seletor. A professora falou algumas coisas e depois o professor Dumbledore. Era aquele papinho de todo ano para os novatos.
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