A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 1
Fingindo Ser Outra.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Por: Bella.

Oi, meu é Isabella Lupin. Tenho onze anos e estou indo para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Estou na Estação King’s Cross junto com meu pai.

- Papai, onde é a plataforma nove e meia? – perguntei já cansada de andar.

- O próximo. – ele respondeu ríspido como sempre.

Logo vi Rony. Corri e o abracei.

- Oi, Rony! – disse e logo cumprimentei o resto da família dele. – Oi, senhora Weasley. Oi, Gina. Oi, Percy. Oi, Fred e Jorge, como vão as invenções?

- Oi, Bell! – disseram todos juntos.

- As invenções estão indo cada vez melhores! – disseram os gêmeos em uníssono.

- Que bom! – disse.

- Muito bem, Percy. Você primeiro - senhora Weasley ordenou.

Depois que ela disse isso ele correu e atravessou a parede de tijolos.

- Fred, pode ir. – disse a mãe deles.

- Ele não é o Fred. Eu que sou! – disse um dos gêmeos.

- Francamente, mulher, você ainda diz que é a nossa mãe. – disse o outro gêmeo.

- Há, me desculpe, Jorge. – disse a senhora Weasley com cara de “há, vai logo, que se dane essa confusão” e ela fez um aceno para que ele fosse de uma vez.

Ele andou até ela e disse:

- Estava brincando. Eu sou o Fred. – dito isso ele correu sem ouvir mais nada acompanhado de Jorge atrás dele.

Depois que isso aconteceu, apareceu um garoto magro, com olhos extremamente verdes e com cabelo preto despenteado.

- Com licença. – disse ele chegando mais perto. – Pode me dizer como... – Ele não conseguiu continuar e a senhora Weasley disse deduzindo o que ele ia falar:

- Como chegar à plataforma? – ele assentiu com a cabeça. – Não se preocupe, querido, é a primeira vez que o Rony vai para Hogwarts. Tudo o que tem que fazer é seguir direto pra essa coluna entre as plataformas nove e dez. Pode ir correndo se estiver nervoso.

- Boa sorte. – disse Gina.

Ele andou até ficar de frente a coluna. A encarou, suspirou, tomou coragem e correu atravessando a mesma. Depois que ele atravessou, a senhora Weasley disse a Rony:

- Agora você, querido.

- Não, deixa a Bella ir primeiro. As damas tem que ir primeiro. – disse ele nervoso e com o medo estampado na cara.

- Rony, não precisa ter medo. É fácil! Ele não vai te engolir, morder, ou, sei lá, o que você está pensando! – falei dando carinho no rato dele, o Perebas.

- Muito encorajador o que disse. – falou ele ironicamente.

- Vai logo, Ronald Bílius Weasley! – disse o lançando um olhar raivoso.

Ele correu e atravessou sem dizer mais nada. Ele sabe que quando digo o nome dele completo é para ele obedecer e saber que o negócio era sério. Dei tchau para a senhora Weasley e para Gina. Atravessei a coluna (andando normal) e fui atrás do Rony.

Eu já fui para Hogwarts várias vezes. Às vezes passo o natal lá, pois meu pai é o professor de DCAT (Defesa Contra as Artes das Trevas). Eu sempre aparato lá, mas meu pai me mandou ir como todo mundo (de trem, a coisa mais estressante que existe).

Como não achei o Rony, fui andando e procurando ele em todas as cabines. Achei a do garoto que estava na estação.

- Posso? – perguntei me referindo em sentar na mesma cabine que ele.

- Sim, claro que pode! – respondeu ele nervoso olhando em meus olhos.

- Sou Bella Lupin. Prazer em conhecê-lo... – disse tentando perguntar ao mesmo tempo o seu nome.

- Harry Potter. O prazer é todo meu. – respondeu ele.

- Gostei da sua coruja, mas a gaiola é meio pequena. Você descobriu que é bruxo recentemente? – perguntei olhando para a janela.

- Sim. Cadê o seu? Não vi sua coruja e nem suas malas. Na lista de material... – não deixei ele terminar a frase.

Fiz um feitiço, sem a varinha, e a gaiola com o meu papagaio apareceu.

- Um papagaio? – perguntou ele.

- Sim, e ele é ótimo! Não me deixa ficar muito solitária. É um ótimo amigo. Sempre conversa comigo e me entrega as cartas. E quanto as minhas malas meu pai já levou para a escola.

- Ah. Pensei que não era permitido, que tinha que ser uma coruja ou algum outro da lista. – disse ele confuso.

- Claro que pode! Aquilo só era as sugestões que estavam na lista. – ele soltou um “ah” e eu continuei. – O nome do meu papagaio é Louro. - fiz cara de óbvio. - É que ele mesmo fica se chamando assim, então dei esse nome a ele. Mas, qual é o nome da sua coruja?

- Edwiges. Mas o seu papagaio fala?

- E muito! Sabe cantar o hino da Grifinória, Sonserina, Corvinal, de Hogwarts, algumas músicas da Xuxa, e uns outros. – disse e fiz um feitiço para que o meu par de luvas de couro aparece-se.

Coloquei minhas luvas e peguei meu papagaio.

- Como você faz isso? – ele perguntou mostrando espanto.

- Eu me assustaria se não perguntasse... Eu também não sei. Posso fazer várias magias sem a varinha e eu nem tenho varinha, nunca precisei. Meu pai disse que eu sou diferente, bem, sabemos que somos bruxos e fazemos magias, mas ele disse que eu sou diferente nesse negócio de magia. Que eu sou mais poderosa... Não conte a ninguém. Não era nem para eu ter contado a você, pois meu pai ordenou manter em segredo, mas sinto que posso confiar em você. Nem Rony sabe!

- Vocês são... namorados? – perguntou ele de cabeça baixa.

- Não, só somos amigos desde criança. Os nossos pais também são amigos, menos a minha mãe. – disse a última frase triste e com a voz embargada segurando o choro.

Deixei, sem querer, uma lágrima rolar pelo meu rosto. Abracei o meu papagaio e o mesmo disse:

- Não chora, não chora.

- Não estou chorando. Só estou... Canta a música da Xuxa para o Harry ouvir.

Ele começou a passar a cabeça em meu braço, tentando me deixar melhor com o carinho.

- Você pode, então, ir lá na casa da tia Narcisa pedir notícias. Que tal? – perguntei para o meu papagaio.

- Não, não, não, não, não, não, não... Lá é do mal, lá é do mal!

- A tia Narcisa não é, e ela é a única que dá as notícias. Poxa! Já tem anos que eu não sei de nada, papai nunca me fala nada e você tem medo. Me faça esse favor. – disse dando um jiló, que estava na minha bolsa, a ele.

- Por que ele não gosta de lá? Por que ele fala que é do mal? – perguntou Harry.

Olhei para o Loro. Ele tinha pegado o jiló com o pé esquerdo e começado a comer sujando o piso.

- As pessoas de lá não são bem vistas. Fazem coisas ruins e são do mal. A minha tia é a única legal com ele e comigo, ela é a única que sabe de mim. Ninguém por parte da minha mãe sabe de mim, a não ser ela. – disse tristonha.

Coloquei o Loro na gaiola e fiz o mesmo feitiço (só que era para que ele voltasse para casa), fiz outro feitiço que limpou a sujeira do piso e me deitei no banco. Era duro de mais, fiz uma careta e me sentei novamente.

- Vem cá. Deita aqui e apoia a cabeça no meu colo. – pediu olhando em meus olhos.

Fui meio insegura e deitei. Apoiei a cabeça no colo dele. Ele começou acariciar o meu cabelo e com isso dormi rapidamente.


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