A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 19
Capítulo 19 - Verdade ou Consequência Pt.II


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora, deu uns problemas e toda hora que ia postar minha conta se desconectava, então agora que consegui, pena que perdi o outro, estava bem mais elaborado, mas recuperei a maioria das coisas que já tinha salvo! Boa leitura!



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“Podíamos ter mais noites assim, sempre estarei disponível pra você.”

P.o.v. Bia

A Rosa girou a garrafa e caiu em mim e aquele garoto que sempre estava de calça militar, sim, seu nome era Kentin.

Eu havia escutado uma conversa e eu queria confirmar uma coisa, claro que minha intenção era se vingar do Armin, e Kentin seria a minha isca.

– Verdade ou Consequência? - perguntei sorrindo e ele me olhou, parecia um pouco indisposto.

–... Pode ser verdade...

– Você não parece muito bem, será que você não está doente? - perguntei de forma que as pessoas não desconfiassem.

Ele ergueu a cabeça surpreso, me olhando, ele me encarava com cautela.

– Eu? Doente? - ele riu, embora parecesse nervoso com minha pergunta.

– Bem... Sim, você não parece nada bem... - disse e Armin me olhou, ele estava bêbado, mas ele se lembraria disso eu aposto.

Pelo menos se lembraria do que estava por vir, olhei para Kentin e o mesmo sorriu rudemente.

– Eu só não dormi muito bem... - disse ele e eu aproveitei a brecha.

–... Bom eu posso resolver seu problema... - disse e todos nos observaram com mais atenção, Armin ficou sério.

– Mesmo? - ele pareceu mesmo interessado.

– Sim... - disse me aproximando dele e Armin me segurou, o olhei e o mesmo pronunciou.

– O que está fazendo?

– Não te devo explicações, mas se faz tanta questão, isso é pelo que me fez passar quase agora...

– Que? Como assim?

– Maldita seja aquela bebida... - sussurrei. - Vou te fazer lembrar então... - disse o encarando. - Vai se arrepender...

Sorri e me desviei dele, indo para mais perto do Kentin, me sentei ao seu lado e me apoiei no seu ombro.

Ele girou sua cabeça me encarando, seus olhos verdes me deixaram meio sem graça, mas continuei.

–... Eu sou uma boa massagista, bom como todos sabem eu trabalho num spa, então... Basta pedir...

– Nossa eu havia entendido outra coisa... - disse Rosa rindo e Ambre me olhou.

– Aposto que Kentin também...

– E- Eu não... - ele disse sem graça e Armin grunhiu. - Eu falo sério Armin...

– Ele não se importa... Relaxa... - disse e ele ainda me olhava, sorri.

– Mas a Bia tem razão, você parece muito mal... - disse Nath e eu assenti.

– Talvez seja uma virose... - disse ele, obviamente mentindo.

–... Isso se pega? - Ambre perguntou e eu sorri fraco, a olhando.

– Acredito que não seja uma virose... - falei e o mesmo passou a mão sobre a minha sem que ninguém visse.

Num sinal de "Que merda você está fazendo? E afinal o que você sabe?"

– Talves ela esteja certa, até porque ela faz faculdade de medicina...- disse Alexy e eu assenti.

– Tá, já entendi... - ele resmungou. - E o que sugere?

– Eu posso dar uma olhada em você...

– E?

– E se for preciso eu posso cuidar de você... - ele me olhou inquieto.

– Hah... Eu não sei...

– Pode ser bom... Ótima ideia... - disse Miih e eu me levantei e puxei Kentin comigo.

– Certo, vamos até o quarto da Mel, assim posso te examinar melhor! - disse e ele me olhou insatisfeito, mas parecendo querer saber onde tudo ia dar.

– Eu não acho que...

– Armin, sem neura... - disse Rosa e eu sorri, indo em direção ao quarto da Mel.

...

–... Tá legal, qual é a verdadeira finalidade disso? - perguntou ele sentado na cama sem camisa, sim, eu havia dito para ele a tirar.

–... Armin, o idiota me fez de boba na frente de todos... - disse irritada e ele sorriu fraco.

– Fala daquele beijo de língua que ele deu... - o olhei. - Tá, eu exagerei, no selinho que ele deu na Vio!?

– É óbvio... - disse olhando seu abdômen maravilhosamente irresistível. -... Enfim, o que você tem?

– Opa, nada disso... - falou ele. - Sem perguntas, eu topo fazer o que você quer contanto que faça e respeite o que eu quero!

–... Certo... - disse me sentando ao seu lado.

–... Ele não fez por mal... – disse ele e eu o encarei.

– Eu sei que não... Mas eu já tinha que lidar com o fato dele gostar da Mel e agora ele está caidinho... Pela namorada do próprio irmão... – disse e ele aproximou seu rosto do meu.

– Se serve de consolo a Mel nunca nem deu bola para ele, e deixou bem claro isso na primeira tentativa... – ele sorriu e eu retribui, mais confortável.

– Ken... Se é que posso te chamar assim... – respirei fundo. – Sei que é intromissão da minha parte, mas me diz, por que terminou com a Iris?

–... Eu precisava poupa-la de mais sofrimentos... E claro, eu consegui... – disse ele e eu cruzei os braços.

– E parece que o resultado foi ao contrário... – disse e ele sorriu fraco.

– I- Isso não muda muita coisa, eu posso ter qualquer uma, mas a garota que eu sempre amei está transando na certa com o outro cara, e não muito longe daqui! – disse ele.

– E a Iris?

– Eu poderia mentir, mas a verdade é que, mesmo que eu gostasse da Iris nós não poderíamos ficar juntos...

– Por quê?

– É coisa de família, e as nossas não se dão nada bem... Realmente tentamos de tudo, mas só não era para acontecer!

– É coisa de família, e as nossas não se dão nada bem... Realmente tentamos de tudo, mas só não era para acontecer...

– Isso é bem ruim! - disse.

– Eu estou bem... Vou embora amanhã cedo, vou aproveitar o tempo que ainda tenho...

– Isso é alguma piada? - perguntei e ele sorriu sem graça.

– Esquece... Eu só preciso descansar...

– Você precisa de alguma coisa? – perguntei e ele sorriu, era óbvio.

– Será que posso aceitar aquela massagem? – perguntou ele e eu assenti, após mandar ele se virar.

Me aproximei e ele estava de costas para mim, comecei a massageá-lo e o mesmo parecia mesmo tenso, cheguei mais perto e pude sentir seu doce perfume.

Ele se virou e me olhou delicadamente, eu sorri fraco, ele se aproximou e eu fiquei surpresa, ele então mordiscou meus lábios, saboreei de seus lábios, e em seguida envolvi meus braços sobre seu pescoço.

O inclinando ainda mais sobre a cama, minha mão corria pelo seu corpo definido, senti sua mão pousar na minha coxa, eu respirei fundo e me afastei, me dando conta do que fazia.

Ele fez o mesmo, limpei minha boca, que droga eu estava fazendo, ele ergueu seus olhos e logo me fitou, pegou sua blusa e a pôs de volta, o olhei e o mesmo se levantou.

– Desculpe... – dissemos juntos e ele parou.

– A culpa foi minha... – disse e ele negou.

– Eu estava me aproveitando, pode apostar... – disse e deitou na cama ao contrário, suspirando.

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– O que está... - tentei entender o porquê dele estar daquele jeito, o mesmo resmungava. - O que há?

– Eu estou com dor de cabeça, não é nada demais...

– Eu vou ver se acho alguma coisa no banheiro, fique aqui...

Fui até lá e abri o lugar onde tinha alguns remédios, peguei um que provavelmente aliviaria a dor de cabeça, ouvi um barulho e depois um enorme silêncio, fechei a portinha de remédios e então o vi passar pela porta.

– O que houve?

– Nada eu só estou tonto... – disse ele se aproximando de mim, me fazendo ir cada vez mais para trás, até encostar-me no boxe do banheiro.

– Kentin... – disse o olhando, ele me encurralou ali mesmo. – O que está fazendo?

– Não sei... Não consigo pensar direito... – disse ele com certa dificuldade e aproximou nossos rostos.

– Você está bem? – disse e senti sua pele em contato com a minha, ele estava um pouco frio. – O que você tem Ken?

– Você que deveria saber, afinal quem fax faculdade de medixina é voxê... – ele disse o final meio enrolado em seguida caindo no chão do banheiro.

Corri para ajuda-lo, me aproximei dele e medi sua pulsação, ele estava tendo uma parada cardíaca, disquei para a emergência, não dava tempo de avisar ninguém, eu precisava fazer algo depressa se queria que ele continuasse vivo até a chegada da ambulância.

Precisava fazer a massagem cardíaca, eu só tinha medo de não conseguir fazer como as instruções que aprendi, mas era agora ou nunca, então eu não podia ter medo, dependia da vida de alguém, isso não era um teste, eu não podia errar.

...

Um pouco antes disso tudo...

P.o.v. Ketlyn

A garrafa parou em mim e na Miih, ela perguntava pra mim, a mesma me olhou indiferente, bufei já não aguentando mais.

– Não tenho ideia do que perguntar... – ela disse friamente.

– Que tal verdade ou desafio pra começar? – perguntei e ela bufou.

– Ei, eu resolvo o problema! – disse Rosa entrando na nossa quase briga.

Ela me levantou e eu a acompanhei, não tendo muita opção.

– Claro que pode Vinicius, levanta!

Ele me olhou confuso.

– Mas eu não disse nada...

– Como assim? Eu ouvi você... Não precisa se envergonhar... – disse ela e eu ri fraco.

– Bem aqui atrás dessa porta tem um closet, vocês vão ficar por 5min, tudo bem? Ótimo... – disse ela e nos empurrou para dentro, em seguida trancando a porta.

– Você ainda vai me agradecer, Ket! – disse ela e ouvi seus passos, ela estava indo embora.

Olhei para trás e Vinicius deu de ombros, olhei para frente batendo na porta com força, sendo totalmente em vão.

https://www.youtube.com/watch?v=NGq8J74xIBI (Ket canta)

P.o.v. Vinicius

– Rosa abre esse armário... - disse Ketlyn e eu olhava o desespero e a raiva em seus olhos. - Vinicius faça alguma coisa!

Abracei a mesma por trás e ela me olhou de forma cautelosa, beijei seu rosto que estava bem próximo do meu e ela corou de forma gentil.

Peguei na sua mão e fiz ela encostar na parede que ficava ao lado oposto ao da porta do armário, ela ergueu aos poucos a cabeça.

– O que está...? - perguntou ela e eu revirei os olhos, ela me olhou mais atenta. - Concorda com o que estão fazendo?

– Você nunca fez nada do tipo? - perguntei a encarando e ela negou, levei minhas mãos até sua cintura.

Percebi que ela havia se arrepiado, sorri provocador e ela deixou sua franja cobrir parte do seu rosto, tampando assim sua visão.

– Tem sempre uma primeira vez pra tudo... - disse e ela ergueu o olhar, sorrindo de modo provocante, sua mão encostou na minha nuca.

–... O que vamos fazer? - ela estava me evitando? - Eu não suporto ficar em lugares fechados... - disse ela e eu aproximei nossos rostos.

– Nem se estiver comigo? - perguntei e ela sorriu sem graça, ela não disse nada, apenas me olhou atentamente. -... Eu não sou o tipo de monstro que você esperava encontrar dentro do guarda-roupa?

– Tá mais pro tipo de pessoa que eu não esperava encontrar, a que se esconde no armário quando o marido chega...

Ela riu e eu sorri a envolvendo no meu braço, sua pele estava fria, joguei a sua franja para o lado, seus olhos me enfeitiçava.

A encostei na parede com um pouco de agressividade, ela deslizou sua mão por dentro do meu paletó o retirando.

– Você sabe o que eu posso fazer em cinco minutos? - perguntei e ela negou, parando de retirar meu paletó, ela ficou constrangida.

–... É o tipo de pergunta retórica...? - a olhei e aproximei nossos rostos, colei nossos lábios gentilmente, em seguida jogando meu corpo sobre o seu.

– É o tipo de pergunta que em seguida procura te dar uma baita duma resposta... - disse contraindo um pouco sua cintura e ela arfou no meu ouvido.

– V- Vini... - deslizei novamente meus lábios sobre o seu, de modo calórico, deixava minhas mãos tocar em cada área que não me atrevia tocar antes.

Consegui provar do seu lábio como nunca provara antes, olhei nos seus olhos e por alguns segundos me descontrolei.

A beijei de forma intensa sem pausas, minhas mãos apalpavam seu corpo e eu conseguia ouvir suas arfadas mais altas.

Meus lábios roçavam com indelicadeza na sua boca, mas ainda sim era prazeroso, o que acabava me deixando mais louco por ela.

Deixei que as alças do seu vestido ficassem quase caídos, e pousei meu lábio entre a região de seus seios.

Até sentir suas mãos me afastarem com certa urgência, observei seus olhos novamente e ela parecia amedrontada, parei de beija-la e a olhei preocupado.

–... Eu sinto muito, Ket... - disse e ela respirava com dificuldade. - Não queria ter acelerado assim as coisas...

Ela deu uma pequena olhada em mim e eu suspirei, que merda eu estava fazendo.

– E- Eu... - tentei dizer, mas falhei.

Senti então novamente seus lábios encostarem no meu, de forma severa, a olhei surpreso e ela sorriu.

– Por favor, não sinta... - ela disse com seus lábios pousados na minha orelha, senti seu beijo pousando sobre meu lóbulo.

– Ket... - a olhei, mas ela parecia mais determinada que antes. - Isso não precisa acontecer... Muito menos aqui...

– Eu não pretendo que aconteça... - disse ela e olhou para mim. - Você acha que pode ter simplesmente tudo o que quer...? - ela sorriu.

– Certo... Então por que se afastou?

– Porque percebi que eu não estou pronta...

–... Então...

– Eu não estou pronta para te deixar no comando de tudo, seja mais paciente e me deixe te auxiliar em como as coisas funcionam hoje em dia.

Sorri, levando a mão no cabelo, dum modo aliviado, ela sorriu sentando-se no chão, me sentei também, ela me olhou.

– É impressão minha ou você está me evitando? - perguntei e ela sorriu fraco, me fitando em seguida. - Eu fiz ou disse alguma coisa errada?

– Não... É só que... - ela me olhou. - Foi quase impossível não perceber o quanto você queria...

Eu a fitei meio sem graça, percebi que ela me olhava fixamente.

– Certo, está sendo difícil te ver assim e não fazer nada... - falei a olhando com desejo e a mesma me olhou de forma surpresa.

– Acho que Rosa exagerou... - disse ela baixo e eu sorri fraco.

– Sobre nos trancar?

– Não, também, já não sei direito... - ela falou e eu sorri ainda sem entender direito.

– É só impressão ou esses 5min não passam? - perguntei e ela pegou o celular já havia passado disso.

– Eles se esqueceram de nós... - disse ela e eu decidi encara-la. - O que foi?

–... Eu sei o quanto está sexy nesse vestido, mas não paro de me perguntar como você está por baixo dele... - disse sorrindo maliciosamente.

– Por que não tenta descobrir? - perguntou ela e eu fiquei sobre a mesma.

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– Você não tem jeito! - disse e ela sorriu aproximei meus lábios dos seus e então houve um barulho de seu celular, ela o pegou e olhou para o celular um pouco assustada, ela o guardou rapidamente e me olhou, aquele brilho havia sumido de seus olhos.

– O que houve? – perguntei e ela negou o rosto, o ergui, fazendo ela me olhar, a mesma pronunciou um “desculpe”, eu não entendia o porquê daquilo. – Por que pede desculpas?

– Não é nada... – disse ela e eu puxei o celular que ela guardava. – Me devolve, não tem nada do seu interesse ai...

– Será que não? – perguntei e ela me olhou aflita. A fitei e olhei o celular, havia uma mensagem e tinha acabado de ser visualizada por ela, a olhei e a mesma tentou puxar bruscamente o celular.

– Você não tem esse direito... – falou ela e eu a encarei sério.

– Não, eu não tenho... – disse irritado e a fitei. – Mas como seu namorado eu mereço uma explicação, se não quer que eu abra essa mensagem e leia, me diga o que tem aqui que não posso ver.

– Você não entenderia... – disse ela e eu ri rudemente.

– Acho que você prefere que eu mesma descubra... – disse e ela segurou meu braço, me impedindo.

– Não cometa um erro desse tipo... – falou ela e eu á olhei. – Por favor, eu não quero que você entenda errado o que está ai...

– Você está me deixando com mais vontade de ver o que tem aqui... – falei e ela suspirou, encostando a cabeça na parede. – Tudo bem...

– Estou ouvindo... – disse e ela me olhou meio cautelosa.

– Tem uma foto minha com um cara ai... – disse ela pausadamente.

– Qual é você está numa cama com ele ou o que? – sorri amargamente e ela assentiu levemente, meu sorriso se desmanchou e eu fechei a cara. – C- Como assim?

–... É complicado...

– Será? – perguntei e abri a foto na mesma hora, ela estava na cama mesmo, com um carinha qualquer, mas havia uma mensagem mais abaixo, “Podíamos ter mais noites assim, sempre estarei disponível pra você.”

Quem era aquele cara?

– Vinicius me deixa explicar... – disse ela e eu segurei o seu celular com força, tentando manter a calma.

– Você é igualzinha ela... – disse e ela me olhou confusa.

– Igual a quem? – ela perguntou determinada me encarando.

– Igual a M- Manu... – disse, me referindo a minha ex-namorada. – No final das contas não passa de uma... – parei de falar e ela parecia angustiada.

– Uma o quê? – perguntou ela com os olhos úmidos.

– Esqueça... Você é muito ingênua para entender... – disse e ela sorriu amargamente, me olhando com determinação.

– Eu? Droga Vinicius, não me acuse de ser uma coisa sem ao menos tem provas...

– Isso não basta? – perguntei com raiva, mostrando a foto dela quase nua. – É óbvio que Castiel não sabe, até porque você parecia tão surpresa quanto eu, quando viu a foto, mas mentir pra mim... Se eu não tinha nada para tirar de você por que a preocupação?

–... Me escuta... – disse ela e eu respirei fundo. – Não foi assim que aconteceu... Não aconteceu nada...

– Nada? – perguntei incrédulo. – Você estava me fazendo de idiota, não melhor que isso, eu era mais um de suas marionetes, não é assim que você chamava os garotos que gostavam de você, e que você tinha a seus pés?!

– Eu juro que era diferente com você... – disse ela e eu neguei.

– O que era diferente? – perguntei e ela ficou calada. – O fato de eu ter dinheiro, queria tirar algum proveito disso...?

– NÃO! – ela disse. – Seu dinheiro não tem nenhum valor pra mim...

– Então eu simplesmente não tinha valor nenhum mesmo... – disse e ela tentou se aproximar, mas eu me afastei.

– Por que está fazendo isso? Me deixe explicar...

– Eu não preciso de uma explicação... – disse chateado e ela pousou a sua mão na minha, eu ergui meus olhos até chegar ao seu. – Fique bem longe de mim, por favor...

– Qual o seu problema? Não que tenha acontecido alguma coisa, mas eu só serviria pra você, caso fosse a garotinha que ninguém nunca encostou? – perguntou ela irritada.

– Tenho a impressão que adora ser usada como um objeto sexual para os homens... - disse á olhando sério e ela ficou muda, percebi que algumas lágrimas deslizavam sobre seu rosto.

Alguém finalmente abriu aquela porta e então Ket saiu dali correndo, eu percebi que todos me olhavam, os fitei, encarando o seu celular que ainda estava no chão.

– O que aconteceu Vinicius? – perguntou Rosa e eu não disse nada.

– O que você fez pra ela? – perguntou Nath e eu o olhei amargamente. – Responda logo!

– Eu não te devo explicação alguma... – disse saindo dali, ele ameaçou vir pra cima de mim, mas a Miih ficou na minha frente.

– Nath calma, não sabemos o que aconteceu! – disse ela e eu sorri fraco. – Diga o que aconteceu Vinicius...

– Pra que você quer saber... Desde quando se importa... Espera, eu me lembro, antes de ir morar com esse engomadinho... – disse e ele a afastou me segurando pela gola.

– Seu metido a riquinho... – disse ele e eu sorri fraco. – Fala logo o que fez pra Ketlyn, afinal por que ela chorava?

– Alergia, não sei... – falei, eu não queria que ela passasse vergonha diante de todos, mas o celular, droga.

– Nathaniel, ele não tem nada haver com isso... – disse Rosa e ele me olhou, me soltando em seguida.

– Então quem tem?

–... Gostaria de saber! – ela disse e me olhou com delicadeza, eu a fitei e a mesma me chamou, á olhei cauteloso. – O que disse a ela?

Todos me olharam novamente e eu suspirei.

O que mais podia acontecer?

Castiel saiu pela porta e me olhou sério, junto a ele estava Mel, Violette havia os tirado de lá, eles já deviam estar a quase 3h lá dentro.

– É bom que comece a dizer, ou nunca mais vai voltar a vê-la...

Continua...


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Notas finais do capítulo

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