A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 18
Capítulo 18 - Verdade ou Consequência Pt. I


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!



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P.o.v. Maggie

A garrafa começou a girar e parou em mim e no Castiel, ele me olhou desafiador, olhei para Lys, ele sorria fraco.

A ideia da festa era minha, sim eu sei, mas essa brincadeira era meio nova, quer dizer, tinha anseio do que exatamente iriam perguntar.

Afinal, minha vida era agitada e não era um livro aberto, todos perguntavam ainda pela minha mãe, ou pelo Guilherme e até mesmo por Alice.

A questão era que eu também não tinha mais os contatos deles, era importante eu não saber para não me envolver.

–... Maggie... Mag... - ele sorriu e eu tentava já imaginar uma pergunta do tipo: "Você e o Lys finalmente transaram num avião?"

Pois transavamos, digo, viajavamos muito... O encarei e ele me olhou.

– Verdade ou consequência?! - disse sugerindo o que ele deveria falar.

– Isso mesmo... - ele fez uma cara de satisfação.

–... Verda-... - ele me olhou ansioso e eu completei. - ... Consequência!

Ele sorriu e eu o olhei esperando mandar o desafio, ele se levantou e todos o olharam, inclusive eu, o mesmo saiu e quando voltou tinha nas mãos algumas bebidas.

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– Pra que isso? - perguntei e ele sorriu, como se aquilo fosse óbvio.

– Você vai ter que beber essa garrafa até pelo menos a metade... - disse ele segurando a vodka na mão.

– E o redbull?

– Se você não quiser, podemos apenas misturar a vodka com o redbull e você toma num copo só, se bem que você irá provavelmente querer mais, é muito bom! - ele disse bebendo um pouco da vodka que se encontrava no copo.

–... Ótimo desafio... - disse Rosa batendo na mão de Castiel.

– Não é um pouco perigoso? - perguntou Kentin com uma aparência meio mal cuidada, Castiel o encarou.

– Não... Ao menos que ela beba demais, ai pode haver amnésia, mas não deixaremos isso acontecer... - disse ele e eu sorri fraco.

Lys me olhou e eu fiz uma cara desagradável, eu neguei e olhei para Castiel.

– Não da... Não posso... - disse e ele me olhou.

– Por que não Maggie? - ele perguntou com um ar desconfiado, ele parecia fingir.

– E- Eu...

Olhei para Lys e ele me encarava, eu não podia correr o risco, pois havia uma possibilidade, então era melhor não arriscar.

– Você...? - perguntou Lys esperando que eu continuasse.

–... Eu acho que posso estar grávida! - disse e Lys arregalou os olhos, surpreso.

Ele não era o único, na verdade todos ficaram bem surpresos, Miih me olhou e sorriu fraco, houve então um enorme silêncio.

Enquanto Lys e eu ficavamos nos olhando, estava na espera, querendo saber o que ele achava sobre isso.

–... Eu posso ser a madrinha? - disse Rosa ansiosa e. eu fitei Lys, que ainda não havia mostrado reação, a olhei e sorri fraco.

– Eu disse "acho"! - falei e em seguida senti um puxão me levantar, era Lys, ele continuava a me puxar em direção a varanda.

Olhei para trás e vi o resto do pessoa confuso, não tive nem tempo de me desculpar pela minha saída repentina.

– Por que me trouxe até aqui? - perguntei um pouco rude, o que quer que ele queiria me dizer deveria ser dito para todos.

Ele se virou e me calou com um beijo, calmo e delicado, suas mãos pousadas sobre meu rosto, corei um pouco, pois notei que todos ainda nos olhavam.

– Ei... - disse e ele mordiscou meu lábio, respirei fundo o olhando meio sem graça.

– É sério? - perguntou ele e eu sorri ainda meio sem jeito.

– Quem sabe... Talvez, não tenho certeza... - disse e ele sorriu espontaneamente.

–... Seria perfeito...

– Jura? - perguntei e ele assentiu.

– Sim... O que você acha?

– Um pouco cedo talvez... - disse e sua mão pousou em minha barriga.

– Talvez seja o momento certo... - disse ele e eu sorri.

–... Pode ser outra coisa...

– Mesmo se não for... Talvez devêssemos começar a pensar no assunto...

– Lys... Gosto de ouvir isso... - disse, mas vi que seu sorriso havia caído.

–... Mas?

–... Lembre da Miih, ela está passando por uma situação difícil...

– Você pode engravidar... - ele disse e eu assenti.

– Justamente, eu me sinto mal... Não ficaria legal pensarmos nisso agora...

– Sei que se importa com ela, mas...

–... E eu quero estar preparada... Me entende?

– Isso tem haver com seu passado...? - ele se aproximou e eu neguei.

– Tem haver com você... Se tivermos um filho agora só te estressaria e me estressaria...

– Como assim?

– Eu vi como você está sobrecarregado! - disse. - E para decidir isso temos que ter muita calma...

– Acha que estou sendo irracional?

– Não... Olha Lys... - disse e o mesmo respirou fundo.

– Então?

– Eu diria um pouco imaturo...

Ele ia sair, mas eu segurei seu braço, ele me olhou um pouco desapontado.

– Talvez você não tenha maturidade para pensar no assunto... - disse ele se soltando de mim e saindo dali.

Droga!

P.O.V. Violette

Vi quando Lys saiu da varanda, até então apenas ouvia cochichos a respeito deles, o mesmo cruzou a porta e saiu.

–... O que aconteceu? - perguntei e logo em seguida Maggie apareceu, ela se sentou e obviamente que todos nós a olhamos.

–... Você ainda vai beber? - perguntou Armin com um ar de bêbado para ela.

– Como eu disse... Não posso... Não até eu ter certeza... - disse ela e ele suspirou.

Ela girou a garrafa e caiu em mim e no Armin, que maravilha o idiota perguntava para mim, respirei fundo.

– Verdade ou Consequência? - perguntou.

– Verdade! - disse e ele sorriu.

– É verdade que meu irmão beija melhor que eu? - pisquei meio perplexa, todos me olharam e Alexy fez uma cara feia, assim como Bia.

– C- Como eu posso saber? - perguntei e ele veio em minha direção, dando um rápido selinho em minha boca.

O empurrei dando um tapa em sua cara, ele massageou o rosto e sussurrou.

– Vai dizer que não queria descobrir!?

Alexy me olhou, ele estava do meu lado, esperava que ele não tivesse ouvido, mas era tarde.

– Vio... - ele olhou para mim e eu o encarei sem graça.

– Alexy não entenda errado... - disse e ele empurrou Armin, partindo para a agressão, ele acertou-o bem no queixo.

– Tente encostar nela de novo e verá o que vou fazer com você... - disse ele e Armin se afastou, ele voltou na minha direção e se sentou onde estava.

– Lexy... - disse pondo a mão sobre seu ombro e o mesmo me olhou.

–... Não fala nada, eu conheço Armin... Sei como ele é quando bebe, só espero que tenha sido realmente por conta da bebida... - seu olhar pousou nos meus lábios.

Assenti colando nossos lábios, ele sorriu e então pude sentir seu braço envolver minha cintura, deixei ele saborear dos meus lábios.

Meu olhar direcionou para Armin, sem que mais ninguém percebesse ele sorriu, enquanto limpava o sangue que escorria da sua boca.

Eu realmente gostaria de poder dizer que ele estava errado sobre o que disse, a última coisa que fiz foi girar aquela maldita garrafa.

P.O.V Melissa

A garrafa parou na Rosa e no Castiel, ela sorriu maliciosamente e o mesmo retribuiu o sorriso.

– Verdade ou desafio? - ela perguntou.

– Achei que era consequência... - disse e ele me encarou.

– Tanto faz... - disse ela me olhando.

– Desafio! - disse Castiel e eu o olhei surpresa.

– Vamos ver... Quero que você mostre para nós um exemplo de como você seria caso você fizesse um striptize. - disse ela e eu a olhei inconformada.

– Que? Você ficou louca... - disse alto e todos me olharam. - Q- Quer dizer...

– Bem ele não precisa tirar tudo... - disse ela e Leigh deu uma cotovelada. - Tá, ele não deve tirar tudo... - ela revirou os olhos.

– E- Eu...

– Qual é Mel, você já viu tudo que tem aqui... Não seja egoísta... - ele disse e sorriu se levantando.

– E quanto a sua irmã? - perguntei estressada e ele deu de ombros.

– Eu estou de cueca samba canção! - disse ele e eu bufei.

Ele começou desabotoando a camisa e eu não pude deixar de olhar, seu corpo era perfeito, além do mais ele não tirava os olhos de mim.

Acabei deixando um sorriso escapar, o mesmo terminou de retirar a camisa e jogou bem no meu colo, as garotas gritaram e eu ri.

– Nossa... Que corpinho... - disse Ambre, sim ela estava ali, como? Eu não fazia ideia, mas seu comentário fez Castiel a olha-la.

Ele foi na sua direção e eu me mordi para não falar nada, o mesmo abriu a calça e eu pigarriei, ele praticamente estava pronto para fazer um striptize para ELA.

Ele parou e me olhou, Ambre revirou os olhos, e fez um de seus comentários sem importância.

– Estraga prazeres... Acha que é a única que pode se empolgar?

– Sua... - disse e Castiel riu, voltando ao seu lugar.

– Eu acho que minha demonstração já agradou a todos... - ele disse e eu bufei.

– Você é um convencido... - disse irritada e ele me olhou.

– E você gosta de mim mesmo assim...

– Estou repensando no seu caso... - disse e ele fechou a cara.

Ele girou a garrafa e caiu em mim e na Rosa.

– Verdade ou...

– Verdade! - disse e ela sorriu.

– É verdade que não gosta de ser desafiada? - perguntou ela e eu neguei.

– Claro que não, você sabe muito bem...

– Prove... - ela disse, droga era uma cilada.

– Isso foi um golpe baixo... - disse e ela riu.

– Bem, não importa, para provar você terá que fazer o que nós dissermos...

– Tá, que seja... - disse e ela sorriu olhando para Castiel.

Meu Deus, espero que sobreviva.

...

Ela me mandou ir para a varanda e assim fiz, haviam duas cadeiras, ela mandou eu sentar numa delas, na outra estava Castiel.

– O que eu tenho haver com isso? - ele perguntou e ela riu.

– Você provou ela Castiel, agora precisa pagar por isso... - sorriu Rosa e nós nos encaramos, uma cadeira estava na frente da outra.

– Podemos ir logo com isso? - perguntei e ela assentiu, clicando no controle que Armin havia feito, a varanda se fechou num quarto, como Castiel havia feito uma vez.

– Estique suas mãos... - disse ela e eu assim fiz, Miih pediu que Castiel fizesse o mesmo, eles haviam combinado alguma coisa.

Mas o quê?

Foi então que vi rapidamente ela me algemar, junto com ele, a olhei assustada.

– Que merda é essa... - disse e ele me olhou.

– Me tirem daqui... - o mesmo disse e eles negaram.

– Vão ficar ai juntos, até se entenderem... - ela mostrou uma chave e nós nos olhamos.

– Isso é ridículo...

– Ridículo é vocês se desentenderem a todo momento... - disse ela e eu bufei. - Não querem dizer nada um ao outro?

– Não tenho nada a dizer para ele... - disse virando a cara e ele sorriu fraco.

– Digo o mesmo...

– Certo... Tudo bem então, ainda terão bastante tempo para pensar e conversar sobre tudo o que fizeram, tchalzinho! - ela disse.

– Rosalya não se atreva a... - não consegui terminar de falar, pois a mesma saiu dali, trancando a porta em seguida.

Certo... Se acalma... Ergui a cabeça e Castiel me olhava sério.

– O que foi?

– A culpa é sua... - disse ele e eu ri.

– Minha?

– Sim, quem concordou com essa festa? - perguntou ele e eu suspirei.

– Eu não sabia que isso aconteceria... - disse e ele grunhiu me fitando em seguida. - E já esqueceu que você adorou a ideia também?

–... Eu não adorei... - disse ele. - Apenas achei que seria uma boa forma de aproveitarmos a noite...

– Ah Castiel, por favor... - disse irritada e ele me encarou.

– Quer saber, tem razão adorei essa ideia... Seria uma ótima forma de não ter que te aturar... - disse ele tentando tirar as algemas, sem sucesso algum.

– Jura? Isso é tão reconfortante... - disse sarcástica e me ergui dali, fui até a porta, o puxando junto comigo, com dificuldade tentei abrir a porta.

– Você não viu que ela fechou...? - ele disse como se fosse a coisa menos óbvia do mundo.

– Eu sei... Queria tentar um truque... Mas com essas algemas fica impossível... - disse e bati meu pé com força na porta.

– Esquece... Senta aqui e espera eles se cansarem dessa brincadeira besta... - disse ele se sentando novamente e me fazendo ficar no seu colo, ele arqueou uma sobrancelha, eu o olhei intrigada.

– Pode abaixar esse seu fogo... - disse me erguendo dali e o mesmo sorriu lisonjeiramente.

– Estraga prazeres... Literalmente... - sorriu ele de modo provocador e eu chutei seu saco, ele gemeu e eu sorri assim como ele.

–...Não acha que vamos nos entender, acha? - perguntei.

– Para isso eu precisaria usar minhas mãos... - ele disse maliciosamente e eu chutei sua perna. -... Ai, que isso... Você anda muito estressada...

Ele ergueu o olhar pra mim e sorriu, deveria ter chutado com mais força.

– Idiota... - disse e houve um longo silêncio, não aguentava mais. - ROSALYA ME TIRA DAQUI, SUA KENGA!

De repente vi que na mini televisão estavam todos eles, dava pra perceber que estavam nos observando, ela sorriu e disse pelo áudio.

– Enquanto não se acertarem vão continuar ai... Nem adianta tentar fingir. Já deve ter percebido que...

– Nós já percebemos... - disse Castiel grosseiramente e eu assenti irritada assim como ele.

– Ótimo... - ela disse. - E mais uma coisa... KENGA É VOCÊ! - ela sorriu e a mini televisão se desligou.

–... E agora? - perguntei.

– Não sei, mas é melhor decidirmos logo o que fazer...

– Por que? - perguntei e ele se inclinou para perto de mim.

– E se nós quisermos usar o banheiro!? - sorriu ele e eu ri, risonhamente.

Notei que nossos rostos estavam próximos, movi minhas mãos e lembrei que elas estavam presas, o mesmo me olhou e eu franzi o rosto.

– Algum problema? - perguntou.

– Tirando o fato de não poder agarrar você, sendo que você está aqui dessa forma... - me referia a seu tanquinho. -... Não, nenhum!

–... VOCÊ pode me tocar... - disse ele pegando minha mão, e a levando até seu abdômen.

– E a Ambrega...? - disse alterada e ele colou nossos lábios, me calando.

– Ela não está aqui... E é com você que eu me casei... - ele disse e eu me afastei dele.

–... Não é o que parece na maior parte do tempo... - disse e ele fez uma cara de poucos amigos.

– Éramos para estar aproveitando nossa Lua de Mel... E olha como estamos... - ele riu fraco e eu sorri com aquilo.

– Se você esquecesse um pouco a Ketlyn e focasse no porquê de estarmos aqui...

– Olha eu sei que exagero, mas... - ele parou.

–... MAS? - perguntei

– Droga... - ele tentou levantar as mãos. -... Maldita hora para meu pescoço coçar...

Sorri com suas tentativas, ele não alcançava a região, me ergui e mandei que ele ficasse quieto, me aproximei dele e do seu pescoço.

Ele estava cheiroso, consegui fazer com que as sobras das minhas mãos tocasse-o.

–... Obrigada! - ele disse e eu percebi que estávamos mais perto do que antes, o mesmo balançou a cadeira para trás, uma de suas manias idiotas, e consequentemente caiu.

Já que estávamos juntos, sim, eu fui pro chão, junto com ele.

https://www.youtube.com/watch?v=NIaiXmm1H0o

– Porra... Essa doeu... - a cadeira havia quebrado por inteira, agora ele estava no chão e eu sobre ele, eu piscava freneticamente, surpresa.

– S- Seu idiota... - disse, ainda bem que eu havia caído sobre ele, bom, em têse. - Você é muito burro...

– Foi sem querer...

– Ha-Hãm, aposto que foi! - disse meio alterada e ele sorriu de forma doce.

– Está linda assim... - ele disse reparando na minha roupa, tentei sair de cima dele, mas senti meu pé doer.

– Ai... - falei e ele me olhou.

– Não queria te machucar... - disse ele e eu o encarei.

– Não deu muito certo, não é? - perguntei sorrindo fraco, percebi que ele havia envolvido, não sei como, seus braços sobre meu corpo, me deixando encurralada.

– Desculpe... Gostaria de não agir feito um idiota o tempo todo... - disse ele e deixei minha mão deslizar sobre seu corpo.

– Deve ser difícil... - falei e ele me olhou feio, mas em seguida sorriu

– O mais estranho é que embora esteja preso aqui com você, eu agradeço por podermos estar enfim sozinhos... - disse ele e eu sorri.

– Isso não faz o menor sentido... - terminei de dizer e em seguida seus lábios estavam nos meus, fiquei imóvel.

–... Não finja que não entendeu... - disse ele e em seguida voltou a me beijar, ainda estava um pouco perplexa.

Deixei que seu beijo me dominasse e só depois que correspondi, suguei seus lábios com desespero, enquanto sentia suas mãos presas se desenrolar do meu corpo.

Ele me inclinou no chão e senti seu peso ficar sobre mim, olhei para uma pequena câmera, ela estava bem escondida, ele a cobriu e sorriu maliciosamente.

– Por que você...?

– Achei que quisesse ficar a sós... - disse ele e eu sorri fraco.

– E por que acha isso? - perguntei, dando um leve empurrão nele.

– Porque você disse que estava difícil não encostar em mim... - ele arqueou uma sobrancelha e eu suspirei.

– Você é um puta de um convencido... - disse e ele se calou, o olhei e o mesmo olhou sorrindo para mim.

– Mesmo... Não quer mesmo? Nem um pouquinho? - perguntou ele e eu ri.

– Me da um belo motivo para eu mudar de ideia...

–... Eu quero me redimir... - disse ele e eu sorri, o jeito como ele disse, o puxei para mais perto, beijando seus lábios agressivamente.

Ele começou fazendo o mesmo, senti suas mãos entrarem por minha camisa e a tirar rapidamente, fiquei sobre ele beijando seus lábios inferiores, o mesmo mantinha o contato de nossos corpos bem acolhedores.

Ele me inclinou um pouco até chegarmos no colchão de ar, ali fiquei sobre ele e deixei que seus beijos dominassem a região do meu pescoço, outrora mordiscava o lóbulo da minha orelha, arfava diante disso.

–... Que bom que você topou... - ele disse sussurrando no meu ouvido. -... Não sei se conseguiria resistir ao te ver assim... Algemada... - sorri ante seus beijos, o mesmo concentrou seu corpo com mais intensidade no meu, o olhei com desejo.

–... Nesse caso é diferente... - falei e ele sorriu, voltando a me beijar, gemi ao sentir sua mão em contato com minha coxa.

Não para mim... - disse ele, ainda sussurrando, beijando com mais intensidade meu rosto e meus lábios, sorri diante de suas palavras, deixei que suas mãos percorressem meu traseiro e deixei que nossos olhos ficassem em contato todo tempo.

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Quem eu tentava enganar, era óbvio que eu amava aquele ruivo, e embora ele não admitisse quando estava irritado, eu sabia que ele também me amava, e eu tinha cada vez mais certeza, a cada toque que eu sentia.

Continua...


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