A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 20
Capítulo 20 - My sexy girl


Notas iniciais do capítulo

Voltei e olha hj tem hentai do casal favorito de mts de vcs, será que vcs pensaram no casal Viniket? Sim eu shippei e não foi lá uma coisa mt boa, aceito um shippa deles melhor, e.e Ketlyn safadinha!



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P.o.v Ketlyn

Ele estava falando, falando sem parar, jogando na minha cara que eu era uma vagabunda ou sei lá a droga que ele pensava.

A minha vontade era de mandar ele para um lugar, para ele aprender a não pensar mal de mim, mas por mais que eu fosse firme eu não conseguia suportar aquilo.

Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, foi quando uma luz forte invadiu meus olhos, tinham aberto a porta do closet.

Eu sai correndo dali, antes de ter que encara-los, passei rapidamente por todos eles e sai do apartamento.

Limpei meu rosto e continuei andando pelo corredor, ele estava vazio, me aproximava do elevador.

– Sabe Ket, você foi bem baixa... - disse alguém e eu me virei irritada, mas surpresa quando o vi.

– J- Josh? - falei indignada agora.

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Ele estava diferente, seu cabelo estava mais comprido e sua barba estava por fazer, ele percebeu que eu o olhava com atenção e sorriu espontaneamente.

– É, eu sei... Eu estou muito melhor que antes... - disse ele e eu revirei os olhos. - Você tem seus podres eh...

– Você está por trás disso, não está? - perguntei me aproximando e ele sorriu amargamente.

– Sim... Eu só achei que poderia ser difícil arranjar algo bem persuasivo...

– Persuasivo? Você já usou contra mim, porque faria algo por você se já fez questão de espalhar essa maldita notícia...

– Por que essa é só uma demonstração, eu tenho a pessoa que confirmará isso se for preciso... - ele sorriu e ao seu lado apareceu Dennys.

–... Ketlyn, nossa... Você está uma gata, mas do que a última vez em que te vi... - disse ele passando a circular em volta de mim feito um cachorro.

– Você é um... - olhei para Josh. - Eu não tenho medo de você...

– Deveria ter Ket, deveria... - ele segurou no meu queixo e eu o olhei enojada. - Além de machucar você e desapontar sua família... Você destruiria um casamento...

– Seu... - tentei me mover, mas aquele sujo do Dennys havia me segurado por trás, ele descia seu nariz e o roçava em meu pescoço.

– Desculpe, mas eu simplesmente não resisto ao contato de nossas peles... - disse ele e eu o fitei, alterada.

– Josh você é nojento... - falei e ele riu. - O- O que você vai fazer comigo?

– Eu? Haha... - ele riu e me encarou sério. - Eu não precisarei fazer nada, você sabe que seu amiguinho está aqui para isso...

– Me larga... - disse tentando esquivar dele, mas o mesmo me segurava com força, aproximei meus dentes de sua mão e o mordi.

Eles me soltou por um breve segundo, tentei sair de seus braços, mas senti uma dor no cabelo, ele havia me puxado por ele e agora nossos rostos estavam grudados.

– Você sabe que eu adoro quando você me provoca... - disse Dennys e senti sua mão deslizar por dentro do meu vestido, ele apalpava minha coxa.

Ele me olhou com desejo enquanto beijava cada área do meu pescoço, eu o empurrei assustada, mas seus beijos só se intensificaram mais.

– Dennys acho que ela vai nos ouvir agora... - disse Josh me puxando dele, eu o olhei com muita raiva.

–... O que você quer de mim? - perguntei limpando meu pescoço.

– Simples, quero que tire a Mel do hotel... Convide ela para essas baladinhas... - disse ele e eu o olhei sério.

– Para que?

– Nosso amigo Dennys vai dizer que viu você nessa baladinha e Castiel não irá reconhece-lo, já que você estava por cima...

Eu o encarei e ele deu de ombros, mas logo continuou.

– Pra que isso?

– Temos uma garota que irá fisgar Castiel... Prya Gayo... Irá passar a noite com ele...

– Meu irmão nunca ficaria com outra mulher...

– Faremos assim como Dennys fez com você, vamos droga-lo, ele não vai lembrar de como ou quando chegou lá, só se lembrara da Mel encontrando os dois juntos...

– V- Você não pode fazer isso Josh...

– Por que?

– A Mel ama o Castiel...

– Exatamente, ela ama aquele imbecil, mas sabe isso vai mudar quando ela vir ele com outra... E é ai que eu vou chegar...

– Ela nunca vai ficar com você de novo... - disse e ele segurou minha boca com força.

– Vamos ver? Se isso não acontecer eu a ameaçarei...

– Ela não tem medo de você...

– Jura? Pois o que eu sei é que um novo bebê está a caminho, talvez Maggie esteja grávida, seria uma pena se ela acordasse e descobrisse que não está mais...

– O mesmo truque? Está sem ideias novas? - perguntei me soltando de suas mãos imundas.

– Tem razão... - ele disse e eu o olhei confusa. - Vou ameaçar fazer algo com você se ela não quiser fugir comigo...

– E o que você pretende fazer comigo? - perguntei com cautela.

– Vou deixar que o Dennys ali termine o que ele nunca acabou...

– Seu... Seu... - olhei para o imbecil do Dennys e ele sorria. - Por que tinha que me drogar? Você me tinha...

Música: Obsessed - Mariah Carrey

– Não... Eu era a marionete altamente controlada por você... Mas daquele jeito, você fazia o que eu pedia, o que eu queria...

Senti lágrimas escorrerem do meu rosto, ele as secou e eu tentava afastar suas mãos do meu rosto.

– Me deixa... Você é louco... - disse e ele sorriu.

– Louco por você... - ele disse e eu olhei para Josh. - Fala pra ele parar... Ele é doente...

– Assim você me ofende docinho... - ele disse, enquanto isso podia sentir seus dedos deslizarem pela área dos meus seios.

– Josh! - disse impaciente e ele sorriu. -... Eu- Eu faço o que você quer, mas manda ele parar...

– Assim que eu gosto... - ele disse e afastou-me dele, me jogando para suas costas, enquanto segurava minha mão.

– Eu tinha tudo sobre controle! - falou ele e Josh riu.

– Isso é o que um viciado diria... - ele falou e me olhou. - Só não encoste nela até que eu mande...

– Sim senhor... - disse ele e me fitou.

Josh me olhou e soltou minha mão, eu o olhei confusa e o mesmo sorriu.

– Deveria agradecer?

– Sim... - disse ele. - Mas eu não preciso ouvir isso... Vamos logo...

Disse ele puxando Dennys e quando me dei conta estava sozinha novamente, eu respirei fundo e limpei o rosto.

–... Só dessa vez, eu não podia ter opções melhores... - falei baixo.

Ainda podia sentir como se ele me agarasse com aquelas mãos asquerosas...

Música: Obsessed - Mariah Carrey

FLASHBACK ON

–... Por que me chamou até aqui? - perguntei e ele sorriu maliciosamente, me entregando um copo com alguma coisa dentro.

– Você anda distante... - disse ele e eu o encarei.

– Eu estava ocupada... - disse inventando uma desculpa.

– Eu percebi... - ele disse sussurrando e bebeu de sua bebida, o acompanhei. -... Estava com outro cara...

– Como...?

– Eu te segui... - ele disse e eu terminei de esvaziar o copo, o encarei.

– Você me seguiu? Eu estava fazendo um trabalho escolar...

– Eu sei, ele só estava focado em outra matéria... - revirei os olhos e ele sorriu.

– Para com esse seu ciúmes, não gosto disso, sabe muito bem... - disse e senti minha cabeça girar.

– Que foi? - ele perguntou e eu tentei andar, mas senti uma nova tontura. - Quer ir descansar no meu quarto?

–... Dennys, que droga você fez... - disse e ele me segurou para eu não cair. - Você disse que tinha parado...

– E tinha... Mas eu vi que tudo fica ainda melhor com elas... - disse ele e eu tentei manter meus olhos abertos.

– Seu desgraçado, por que me drogou? - perguntei indignada.

– É simples, agora você vai ser minha marionete... Eu já não aguentava mais só olhar pra você... Eu quero mais que isso...

Olhei em seus olhos e via como eles brilhavam quando mencionava meu nome, seu corpo estava contra o meu.

– Não gosto quando você fica assim... - disse tentando me afastar, mas ele meteu sua boca na minha agressivamente, como um ser sem sanidade.

– Assim como? - perguntou ele se afastando e dando um belo dum sorriso, eu esfreguei meus olhos.

–... Desse jeito, obsessivo! - disse com raiva e ele sorriu, pude sentir meu corpo pesar e então em seguida só lembro de apagar.

FLASHBACK OFF

Ele me dopou, com algo muito forte, pois o pouco que me lembrava daquele dia era eu totalmente maluquinha em seus braços.

FLASHBACK ON

...

Abri meus olhos e percebi que estava na cama e sobre mim estava Dennys, ele passava a mão sobre meu corpo.

– A bela adormecida acordou... - disse ele irônico e me erguendo um pouco, sentia meu corpo pesar uma tonelada.

– O que você me deu...?

– O efeito vai começar... Mas até lá... - disse ele entediado, enquanto abria minha camisa da escola.

– Dennys... Vamos, solte-me... - olhei para ele e o mesmo deu um sorriso perverso, após retirar minha blusa.

– Vamos lá gatinha, você quer isso tanto quanto eu... - disse ele e eu coloquei a mão na cabeça com uma forte zonzeira.

– Nunca... Eu não me rebaixaria tanto... - disse puxando de suas mãos minha camisa.

FLASHBACK OFF

–... Que droga! - disse já dentro dum táxi, mandei o taxista ir para o hotel que estava hospedada.

Procurei na bolsa por meu celular, mas provavelmente havia esquecido ele com o idiota do Vinicius.

–... Estúpida, Josh pode mandar o que quiser diretamente pra eles agora... Ou pior, Dennys pode entrar em contato se eu não decidir logo o que fazer...

– Sabe pessoas como você não costumam se abrir com estranhos...

O motorista me encarou e eu só então me dei conta que não era qualquer motorista, era aquele idiota, como ele estava aqui?

–... Pare o carro! - disse.

– Por quê? - ele parecia confuso e eu o encarei.

– Só faça o que eu pedi... - disse e ele assim fez, eu sai do carro e ele abriu a porta correndo até mim. - Vai embora, Vinicius...

–... Desculpa Ketlyn, eu não queria te ofender... - disse ele e eu sorri rude.

– Você não quis? Pensa bem... - disse e ele não falou nada.

– Eu exagerei Ket... Podemos conversar?

– Eu não quero conversar... Quero que me deixe em paz, se você acha que eu sou uma qualquer eu estava errada sobre você...

– A culpa é sua... - ele gritou e eu voltei a caminhar, ele me segurou com brutalidade. - Custava ter me dito a verdade?

– Que verdade? - perguntei confusa.

– Você estava falando sozinha durante a viagem toda, eu assimilei uma coisa a outra, e não entendo como Josh arranjou uma foto sua com alguém...

–... Ele só conseguiu o contato certo... - disse e percebi que ele ainda segurava minha mão.

– Quer conversar?

– Eu tentei, mas parece que você já tinha as provas necessárias... - disse e ele me olhou com um olhar de descontentamento.

– E- Eu fui um babaca Ket, eu sei disso... Mas não faça assim, você pode contar comigo, sempre... Lembra?

–... O que menos quero agora é sua ajuda, você acha simplesmente que eu usaria você... Eu gosto tanto de você que dói ter ouvido isso da sua boca...

– Me diz o que eu preciso fazer... - disse ele.

–... Vai embora pra começar, eu não quero... Não consigo te encarar mais por hoje... Só me deixa, por favor...

– Ket... - ele me chamou e eu o encarei.

– Por favor... Vai embora... - disse e ele bufou, passando as mãos por seu cabelo.

– Eu vou... Mas não pense que acabamos, eu não acabei... Me sinto mal pelo que disse...

– Seja sincero, você adorou me comparar com sua ex-namorada... Talvez signifique que eu também morri pra você...

– Claro que não Ket... Eu devia ter pensado em minhas palavras. Sinto muito...

– É bom que sinta mesmo... - disse e ele se aproximou. - Aonde conseguiu esse carro?

– Eu fiz uma troca, minha moto por esse táxi meia boca... - ele sorriu fraco e eu fui em direção ao táxi, ele me acompanhava mais atrás.

– Você vai me levar pro Hotel... Para o que estamos hospedados, só isso... - disse entrando no carro e ele acompanhou.

–... Ket você vai me perdoar? - ele perguntou meio sem graça e com expressão abatida no rosto.

– Você acha mesmo que eu deixaria alguém tirar foto de mim enquanto supostamente rolava alguma coisa? - perguntei insegura.

– E- Eu não...

– Ou pior que isso, achar que eu me entregaria para qualquer um assim... - senti uma lágrima escorrer.

– Eu devia saber que não... - disse ele e sua mão pousou no meu rosto, limpando aquelas lágrimas.

– Você acreditaria se eu contasse? Embora parecesse maluquice...? - perguntei e ele assentiu.

–... Eu estava drogada... - disse e ele me olhou sério.

– Seja mais clara... - ele parecia preocupado e eu suspirei.

– Ele me dopou, o cara da foto, ele pos algo na minha bebida, alguma droga bem forte e isso mexeu comigo. - disse e ele me olhou com cautela.

– Mas o quê aconteceu?

– Eu não sei, uma hora eu estava dizendo que não, mas em outra hora me lembro de estar sobre ele, assim como na foto.

Ele me fitou voltando as mãos no volante, suas mãos agarraram firmemente o mesmo, parecia irritado.

–... Mas vocês tran... - ele parou. - Você lembra se ele fez alguma coisa com você? - perguntou ele.

–... Parece que ele desistiu, não sei porque... - disse e peguei ele me olhando de relance. - Eu sei que devia ter contado... Mas eu não queria ter que lhe explicar como tudo aconteceu...

Fui interrompida pelos seus lábios em contato com o meu, a cada toque ele deixava escapar um sorriso de sua boca, me fazendo sorrir boba.

Puxei o mesmo pelo pescoço, esperando que ficasse mais perto, ele me olhou e eu deslizei meus olhos para sua mão.

–... Não me perdoe tão fácil Ket... - disse ele e eu puxei sua mão do volante, pousando ela em minha perna.

– Pode apostar que não estou... - disse sussurrando em seu ouvido e ele deu um suspiro que me deixou sem controle, mordisquei sua boca.

Ele me olhava e ficava parado, como alguém podia ter tanto auto controle, beijei novamente seus lábios e me afastei sem graça por estar esperando que ele se movesse. Era inútil.

–... Vamos embora, agora! - disse e ele assentiu, eu cruzei os braços e pude ver um sorriso transparecer no canto da sua boca.

O ignorei, fitando-o e olhando para a janela, tinha começado a chuver, olhei para ele e o mesmo permanecia calado enquanto dirigia.

Comecei a encara-lo e uma vez ou outra ele me olhava com um olhar misterioso, que eu nunca saberia decifrar.

Olhei no meu relógio e marcava quase 1h da manhã, o sono começou a tomar conta de mim, e pude sentir meu corpo se acomodar no banco do carro mesmo.

...

Olhei para os lados me perguntando como poderia estar andando se minhas pernas não se moviam, só então que percebi, estava em cima de Vinicius.

– Ahn... O que está fazendo? - perguntei com a cabeça próxima a sua nuca, ele havia deixado meus braços envolvidos em seu pescoço para não cair.

–... Acordou?

– Não, sou sonâmbula... - disse sarcástica e ele me ergueu mais um pouco, me segurei com mais força em seu pescoço. - Tá, desculpa...

–... Eu não queria te acordar... - disse ele e avistei nosso quarto, ele me ajudou a sair de sua costa.

– E por que não?

– Você parece tão cansada... - disse ele e então dei conta que estávamos molhados, ele abriu a porta.

– Podia ter sido mais rápido, eu estou toda encharcada... - disse e ele revirou os olhos.

– Eu tentei, mas você não parava de se mexer... - disse ele entrando e eu o olhei confusa.

– Esse apartamento não é nosso... - disse e ele olhou para a chave.

– Eu posso ter esquecido de comentar que nossas reservas foram canceladas por um certo alguém...

– Josh... - murmurrei e ele me olhou.

– Talvez, a questão é que não pude pegar nem ao menos nossas coisas, então peguei esse quarto vazio, só por hoje... Você se importa?

– Não... Mas... - o olhei e ele me olhava, esperando eu continuar.

– Mas?

– O que eu vou vestir? - perguntei e ele coçou a cabeça enquanto eu procurava o banheiro.

– Eu vou procurar alguma coisa... - disse ele e eu assenti, ele tirou seu paletó e eu observei cada movimento que fazia.

Percebi que ele desafrouxava o nó da gravata, enquanto pousava seu olhar em mim, eu o fitei.

– Você fica aqui sozinha? - perguntou ele passando uma toalha em seu cabelo, assenti rapidamente enquanto o avaliava. - Tem certeza?

–... Er... O q- que? - perguntei e ele sorriu desconfiado.

–... Precisa de roupas de baixo? - perguntou ele e eu corei.

– C- Como?

– As suas roupas íntimas, estão molhadas? - perguntou ele e eu levemente assenti. - Vou ver o que acho...

Ele então saiu e eu fui até o banheiro e tirei meu vestido molhado, ficando apenas de lingerie, liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre meu corpo.

Fiquei algum tempo assim até que desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, ouvi um barulho e fui até a porta, era Vinicius.

–... É só você... - disse e ele me olhou dos pés a cabeça.

– É m- muito bom te ver também... - disse ele pigarreando um pouco e entrando, ele fechava a porta com o pé enquanto me entregava uma sacola.

– Valeu... - disse deixando de segurar a toalha, ele olhou surpreso pela toalha que caia, sorri e o fitei por alguns instantes.

– Já posso olhar? - perguntou ele e eu o encarei, o mesmo havia encarado o chão, eu sorri bem fraco.

– Eu estou com uma lingerie... Relaxa, eu não te daria esse gostinho... - disse e ele me olhou aos poucos.

–... Nossa... - ele disse maliciosamente e eu sorri provocando-o, ele tentava não me olhar enquanto falava. - E- Eu achei uma loja aberta...

– Que bom, não aguento mais ficar com isso...

– Por mim você não precisava nem tirar... - disse ele e eu sorri encarando.

– Disse alguma coisa? - me fiz de desentendida.

– N- Não, claro que não! - disse ele meio envergonhado. - Eu também vou me trocar se não se importa...

– Tudo be-....

Ouvi a porta do banheiro se fechar com força e eu ri, estava sendo divertido castiga-lo.

...

Fui até o quarto e peguei a sacola, a abri e percebi que só tinha camisetas, compridas e ainda por cima de homem.

– Vinicius... - murmurrei irritada.

Joguei todas as camisas na cama e vi uma lingerie decotada, pqp não tinha uma pior não? - suspirei e sorri com uma grande ideia.

– Você comprou agora vai ter que aguentar... - disse e ouvi o chuveiro ser desligado, coloquei ela mais não alcançava seu fecho.

Vinicius saiu do banheiro enrolado numa toalha e eu praticamente babei, tá ele simplesmente é perfeito, não consigo tirar nem por.

Ele secava o cabelo assim como antes até que notou minha presença e por alguns instantes não tirou os olhos de mim.

–... V- Você não se trocou ainda? - perguntou ele e eu o olhei sem graça.

– É... E- Eu... - parecia mais fácil falar do que fazer.

– Quer ajuda? - perguntou ele e eu assenti, o mesmo se aproximou e começou a fechar o fecho, senti seus dedos em minha costa.

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Quando ele acabou percebi que seus dedos ainda pousavam na parte de trás do meu corpo, percebi que ele se aproximava do meu pescoço, ao olhar de relance para ele.

–... Prontinho! - disse ele com uma voz abafada que correu por detrás de meu ouvido, eu estava envergonhada.

Eu ia me afastar, mas senti suas mãos pousarem em minha cintura, seu rosto ficou mais próximo do meu e percebi que ele roçava seu lábio na minha clavícula.

– V- Você ficou melhor do que eu imaginava... - ele disse e eu me virei o encarando.

– Vini... - o olhei e o mesmo me pegou de surpresa ao me puxar para um beijo, suas mãos pousadas em meu rosto me fez ficar calada, não podia estragar aquele momento.

–... Você provavelmente me odeia por eu fazer você passar por isso... - disse ele envolvendo sua mão sobre minha cintura, me empurrando contra seu corpo.

Seu abdômen ainda estava molhado me fazendo delirar com sua imagem, eu neguei sem graça e ele beijou com mais vontade meus lábios.

O ritmo em que sua aceleração estava me deixava ainda mais atiçada, suas mãos descendo hora ou outra até meu traseiro.

Mordisquei sua orelha e ele me ergueu com força e atitude, me apoiando sobre um balcão e derrubando alguns objetos que tinham em cima com a mão.

Ele beijou-me com certa urgência e eu evidentemente correspondi, eu não estava mais irritada.

– Hm... - deixei que ele se apoiasse contra meu corpo, ainda que estivesse com aquela maldita toalha na cintura.

Ele me olhava com um certo alívio, mas ao mesmo tempo via sua mão parar em torno da gente, sobre meu ombro me olhando confuso, ele havia parado, com um olhar de lamentação.

O mesmo se afastou e eu não disse nada, porque sempre evitava o que estava pra acontecer?

– Aonde comprou isso? Num sexy shop? - ri sem graça, tentando não fazer besteira.

– Mais ou menos... - falou distante. - Só achei isso que cobria tudo... Você pode usar uma dessas camisas por cima...

Ele jogou uma delas pra mim e eu a coloquei, minhas coxas ainda estavam meias descobertas, me ajeitei sobre a cômoda.

– Só por hoje basta... - disse e ele parou me olhando por alguns instantes, enquanto estava apoiado sobre um balcão.

O mesmo saiu dali e eu pulei de onde ele havia me posto.

–... Ahn, tudo bem? - perguntei indo em sua direção, que dava ao outro quarto, o mesmo apareceu na minha frente, o olhei surpresa.

–... Queria poder dizer que sim... - ele falou apoiado sobre a entrada para seu quarto.

– Não se preocupe... - disse e ele sorriu fraco.

– A questão não é bem essa... Mas sim o fato de... - ele parou e eu passei por seu braço que impedia minha passagem para seu quarto, ele rodou me segurando, eu sorri e ele me soltou.

Música: Why - Avril Lavigne

– O que foi? Por que me evita? - perguntei e ele se sentou na cama, me aproximei dele, fazendo minhas mãos seguirem uma pra cada lado da cama, enquanto ele ficava entre elas.

–... Você está dificultando tudo... - disse ele e eu aproximei mais nossos rostos.

– Não seria o contrário? - perguntei e ele negou, deslizei meu corpo até chegar no seu, ficando assim sobre ele.

–... Com certeza não... - disse ele envolvendo minha cintura em seu braço, finalmente mostrando determinação.

–... Eu não sou de ferro Ketlyn... E não aguento ficar aqui, vendo você assim e não poder fazer nada...

– Nada? Isso só depende de você, então porque simplesmente não para de fugir... - disse deixando que suas mãos contornassem minha cintura.

Ele me virou e quando vi suas mãos estavam segurando meus dois pulsos, seus olhos estavam fixos no meu rosto.

– Eu não tenho escolha... - disse ele e eu selei nossos lábios delicadamente, começando aos poucos a intensifica-los.

– Quem disse? - perguntei firmando meu braço em sua nuca, respirava com dificuldade. - O que te impede de ficar comigo?

O fitei e ele não disse nada, até me dar conta, vendo pelos cantos dos meus olhos, que ele se aproximava.

Ele então me beijou intensamente, olhei para ele surpresa, enquanto ele encostava em cada parte do meu corpo, podia perceber o quanto ele estava excitado.

– Não vai desistir, vai...? - perguntei e ele me olhou reprovatório.

– Isso responde sua pergunta? - ele disse e enquanto retirava minha blusa, descia seu beijos por meu corpo.

– Se eu disser que sim, promete não parar? - disse arfando e ele sorriu.

Enquanto sua mão contornava minha coxa, ele agora abria o fecho da minha lingerie, seus lábios passavam sobre as alças dela.

O telefone começou a tocar e ele me olhou, pretendendo se levantar.

– Não... Deixa tocar... - disse com a voz falha.

– Ketlyn... - ele disse e eu o olhei sem graça. -... Tudo bem, eu disse que não deixaria você escapar dessa vez!

Ele disse isso e em seguida continuou a retirar minha lingerie, dessa vez eu tinha a impressão de que tinha finalmente chegado a hora, ele estava na minha frente, eu estava ali com ele naquele êxtase.

– Não quero te machucar, então vamos com calma tá legal... - tentou dizer ele, mas envolvi nossos corpos com certa pressão.

–... Só não pare... - disse à ele e o mesmo assentiu levemente, sorri o beijando com prazer, percebi que ele pegava um preservativo e não pude deixar de reparar naquilo.

Ele a pôs e ficou sobre mim, podia ouvir o barulho de nossos corpos juntos, seguido duma longa dor invadir-me.

Seu corpo em contato com o meu me fazia, em certos momentos, perder a noção do tempo e espaço.

Me deixando perdidamente louca, até ele atingir o limite, no meu ponto mais sensível, e eu não podia deixar de dar alguns gemidos.

Me cortorcia na cama, sentindo uma grande onda de prazer, me apoiava em sua costa e pude notar quando minhas unhas rasgaram sua costa.

– D- Desculpe... - falei num sussurro entre seus beijos que ainda me dava, ele não pareceu nem ao menos notar o que eu fizera, mas ao se afastar do meu rosto ele respirava ofegante.

–... Para alguém tão nova você parece muito informada sobre o assunto... - disse ele e eu sorri.

–... E- Eu disse que idade era só um número... - disse e ele me encarou, sorrindo maliciosamente.

O mesmo voltou então a me penetrar, aumentando cada vez mais as estocadas ao ouvir o som da minha voz, estava tudo perfeito, mas tinha que aparecer alguém, justamente quando chegavamos no nosso clímax.

–... Mas que porra é essa? - perguntou alguém e Vinicius saiu de cima de mim com certa dificuldade, me cobri me sentindo envergonhada, olhei para o mesmo que parecia preocupado.

Castiel encarava nós dois e eu não sabia se explodia de raiva por conta do Castiel ou se explodia de alegria por ter conseguido ficar com Vinicius.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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