Acampamento Descendentes escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 2
Capítulo 2 - Fátima Abdulah


Notas iniciais do capítulo

Este cap[o é sobre um dos três filhos de Aladdin



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Olá, me chamo Fátima Abdulah, tenho 17 anos e sou filha de Jasmine e Aladdin. Eu faço parte do acampamento desde os quatorzes anos quando papai teve de viajar para os Estados Unidos para ter melhores contratos com grandes empresas que queriam fazer parceria com a nossa. Minha pele tem um tom de avelã e meus olhos são verdes vibrantes e semicerrados como os de um gato. E eu sou loira.

O melhor amigo de papai por incrível que pareça é um macaquinho SUPER FOFO chamado Abu e, recentemente ele foi transformado em ser humano pela Fada Madrinha e só então percebi que ele tem a aparência de um jovem de dezesseis anos, o que me deixou encantada por ele ser um rapaz tão charmoso e divertido. E há também um Gênio que ele havia libertado quando ainda era um rapaz, o gênio por sua vez gosta de satisfazer alguns de meus desejos, como me levar para conhecer alguns lugares pelo mundo e outras coisas a mais. Mas tem também o INSUPORTAVELMENTE CHATO do Iago, uma arara que foi de um antigo inimigo de meus pais, mas que agora é nosso animal de estimação e não poderia me esquecer do Rajah, aquele tigre que mais parece um gatinho manso do que um animal selvagem.

Mas bem, voltando á mim, eu tinha acabado de chegar ao acampamento e estava correndo para o alojamento das meninas, louca para pegar as camas mais altas. Ao entrar, vi que muitas garotas já haviam se instalado e estavam desfazendo suas malas, mas aí então uma voz feminina avisou pelos alto falantes que deveríamos comparecer ao teatro para ouvir o comunicado da diretora.

Ao ir até o teatro saber o que estava acontecendo, eu vi um rapaz de cabelos louros a minha frente, ele era musculoso, mas não pude ver seu rosto por estar de costas para mim. Todavia, eu senti meu coração batendo forte quando ele se virou para mim e percebi quem ele era: Kevin de Haram, o filho do Rei Hans das Ilhas do Sul com a rainha Juliette de Haram¹.

– Olá Fatty. – Disse beijando minha mão. Kevin me chamava assim desde que me conheceu. – Está encantadora.

– Obrigada. – Desde que ambos tínhamos quatorze anos eu sentia que ele gostasse de mim.

– Depois que essa ladainha da minha tia acabar, o que acha de nos reunirmos com o pessoal? – Kevin sussurrou em meu ouvido.

– Por mim tudo bem, eu não reencontrei todos ainda.

– Nós vamos nos reunir nas mesas próximas do lago. Dizem que lá vai estar um desses ajudantes de príncipes e princesas.

– Fátima! – Chamou uma voz que há poucos dias eu conhecia. Era um rapaz alto, pardo e charmoso que há anos havia sido o melhor amigo de papai: Abu.

– Quanto tempo Abu. – Ele sentindo naquela hora.sentindo naquela hora.yyme abraçou.

– Você vai estar no lago mais tarde? – Abu perguntou.

– Sim.

– Eu sei quem vai estar lá. – Ele sussurrou tão baixo que só eu fui capaz de ouvi-lo.

– Quem?

– Maximus, Pascal e Koda. – Sorri. Eu queria muito conhecer Maximus e Koda, pois os dois me divertiam muito por conta das histórias que eu tinha escutado.

– Fátima! – Outra voz masculina chamou. Por acaso eu mencionei ter dois irmãos? Halif e Kaled eram o mais velho e o meu irmão mais novo. A voz era de Halif: Moreno, com olhos claros e a cabeça quase totalmente raspada. Ele atravessou uma pequena parte da multidão só para chegar á mim.

– O que houve Hal? – Eu sempre o chamava assim.

– É o Maximus, ele está contando as histórias dele para todo mundo ouvir. – Sorri de orelha a orelha ao ouvir a notícia, então quando Halif e eu começamos a correr em direção á beira do lago, acabei esbarrando numa menina que eu não via há anos: a princesa Yves de Arendelle, acompanhada da princesa Amélia de Atlântica, a neta da Rainha Ariel e filha da Rainha Melody.

– Olha por onde anda, sua tonta! – gritou Amélia. Mas ela levou um susto ao perceber que se tratava de mim. – Me desculpe Fatty, não vi que era você.

– É desse jeito que trata as pessoas á sua volta? Como plebeus e gente de classe mais baixa? Todos são iguais, independente da classe social em que vivemos você que é tonta por pensar desse jeito. Nossos pais nos ensinaram a ter amor e respeito pelo próximo, e isso inclui desde o pobre dos pobres até o pior dos vilões.

– Não ligue para a Ames, Fátima. – Disse Yves. – E o que disse é verdade, pois eu concordo plenamente com você.

– Obrigada Yves. – Yves tinha os cabelos brancos iguais aos da mãe, a rainha Elsa. As duas eram incrivelmente parecidas, mas Yves tinha uma dúvida cruel: Quem era seu pai?

– Fatty! – Chamou uma voz fina e feminina. A dona da voz veio até mim e me pegou por trás. Quando vi mechas castanhas caindo no meu ombro, eu soube exatamente de quem se tratava: Frida Ryder de Corona, a filha de Rapunzel e Flynn Ryder.

– Tudo bom Frida? – Perguntei.

– Sim e com você?

– Estou ótima. Halif e eu estávamos indos ouvir as aventuras do Maximus.

– O Pascal e o Linguado estão perto do alojamento das meninas, vamos lá ver? – Ela perguntou.

– Não dará para eu ir, eu quero reencontrar alguns amigos ainda.

– Tá bem, depois eu te encontro. – Disse Frida, se afastando logo em seguida acompanhada de Amélia e Yves.

– Algum problema Fatty? – Perguntou Abu, aparecendo atrás de mim.

– Não Ab... – Eu iria terminar a frase quando Abu me roubou um beijo na boca. – Tá maluco? E se o papai descobre?

– Não me importo, Aladdin confia em mim e me conhece melhor do que ninguém. – Abu sorriu maroto.

– Não sei como fui me apaixonar pelo melhor amigo do meu pai.

– Acontece querida, que eu sou incrivelmente irresistível. – Disse Abu, sorrindo de forma sedutora. E Ai meu Deus! Como é que Abu conseguia ser tão mulherengo? Só podia ter aprendido a agir dessa maneira com papai.

– Abu, por favor, tá, será que dá para parar com isso? É quase constrangedor com todos provavelmente nos olhando.

– E quem são os outros, meu bem? Não vejo ninguém além de você.

– Abu... – Eu repreendi.

– Ok, tá bom eu parei agora. Caramba Fátima, não posso nem brincar com você? – Ele pareceu chateado.

– Nem me venha com essa história Abu! Eu conheço muito bem os seus joguinhos de manipulação.

– Poxa Fatty.

– Sabe que eu gosto de você, mas eu tenho medo do que meu pai pode achar disso tudo entende? – Passei a mão sob seus cabelos.

– Sim, eu entendo. – Ele beijou meus dedos passando a mão direita por trás da minha cabeça. – Mas eu te amo acima de tudo. – De súbito, Abu me pegou no colo e começou a correr até o lago. Entrou na água comigo e quando a água já estava batendo em seu peito, me soltou (e me deixando cair na água) e teve a cara de pau de sair correndo, mas não conseguiu o que queria quando eu o segurei pelo tornozelo e ele caiu na água também. Nesse momento, alguns campistas que observavam a cena começaram a rolar e a chorar de rir. Mas os risos pararam quando um homem moreno trajando terno apareceu á beira do lago: Papai.

– O que significa isso? – Ele disse, parecendo sério. Era difícil de acreditar (naquele momento) que ele era o cara divertido de quem mamãe e Abu tanto falavam.

– Al, eu posso explicar... – Respondeu Abu, mas papai o interrompeu.

– Como podem estar se divertindo e nem me chamarem para participar? – Dizendo isto, Ele tirou o terno e quando percebi, ele estava apenas de sunga (isso mesmo, só de sunga!!!) e correu em direção á nós, molhando os campistas que voltaram a rir de mim e de Abu.

Ás vezes ele gostava de pregar peças comigo desse jeito: Fazendo-me achar que estou encrencada quando ele simplesmente quer me fazer uma surpresa ou me ver rir. Após verem nós três no lago, mais alguns campistas tomaram iniciativa e fizeram a mesma coisa, só para se refrescar do calor intenso que eu estava sentindo naquela hora.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?



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