Sônica escrita por BlueBox
Notas iniciais do capítulo
Espero tenham gostado do capítulo anterior e espero que gostem deste capítulo.
— Posso abrir a porta? - perguntou Emma.
— Poderia ser perigoso, mas já estamos no espaço - respondeu o Doutor - Ainda viajamos pelo tempo. Poderia enlouquecer vendo o vórtex temporal.
— Eu tomo esse risco. - respondeu ela.
Emma foi em direção à porta. Sua mão tocará a maçaneta fria. Ela respirou fundo e a abriu lentamente.
— Isso é... - começou ela.
— O vórtex temporal. - disse Clara com os olhos bem abertos - É incrivel! Doutor, porque as pessoas enlouquecem vendo essa maravilha?
— Ver que pode viajar no tempo. E que ainda o vórtex poderia ser rasgado. - disse Emma - Deixam maluco.
— Clara, se lembra da Missy? - perguntou o Doutor.
— Como eu poderia esquecer? - perguntou Clara - Ela ficou doida ao ver o vórtex?
— Sim. - disse o Doutor - Isso pode acontecer com os Senhores do Tempo. Eles enlouquecem, fogem ou continuam normais.
— Estou começando a ficar tonta... - disse Emma - Por que tudo em física é praticamente circular?
— Boa pergunta - respondeu Clara - Vamos fechar a porta. Meus olhos estão doendo.
Clara virou as costas para o vórtex e Emma fechou a porta. O Doutor controlava a TARDIS que fazia um ruído maravilhoso. Um clássico chiado.
O barulho parou. Assim como a TARDIS.
— Chegamos? - perguntou Clara.
— Constelação de Órion. - respondeu o Doutor se afastando do console e indo para a porta, abrindo-a - O começo.
— Estamos em que ano? - perguntou Emma.
— Um bem antigo - respondeu o Doutor, mostrando um sorriso sarcástico.
Passaram-se 10 minutos e a constelação surgia. Emma sentara no chão próximo a porta observando o nascimento não de uma estrela, mas de várias.
Depois de um longo tempo esperando a constelação nascer. Eles partiram para um lugar qualquer.
— Srta. Oswald, poderia devolver meu caderno? - perguntou Emma educadamente - Gostaria de realizar minhas anotações esta noite.
— Ah, desculpe. - disse Clara indo para um porta interna da TARDIS, voltando com o caderno de Emma na mão - Eu gostaria de mostrar para o Doutor, posso?
Emma fez uma careta. Mas assentiu mesmo assim.
— Você não tem um relógio de bolso com uns círculos estranhos nele não? - perguntou ele.
— Não. - respondeu Emma.
— Deixarei-a em casa. - disse o Doutor manuseado os controles da TARDIS - Voltarei amanhã para ver seu protótipo.
— Os meus cálculos...- perguntou Emma timidamente - estão corretos?
O Doutor observou o caderno mais uma vez.
— Espero.
— Ela é brilhante, não é? - perguntou Clara - Poderia ser uma grande gênio futuramente. O que você gostaria de ser?
— Não faço a menor ideia. - respondeu Emma - Algum estudo avançado ou algo assim. Teria eu tanto potencial assim?
— Definitivamente! - respondeu Clara erguendo o indicador e um sobrancelha.
A TARDIS pousara. Estavam no centro de Londres, em frente a uma cafeteria. Emma morava a três quadras dali. Poderia ir a pé.
— Doutor, - disse Emma - você vai voltar amanhã, certo?
— Afirmativo. - respondeu ele - Levarei você a um lugar incrível.
— Estarei esperando. - respondeu Emma saindo da TARDIS. Ela olhou-a do lado de fora. E suspirou pelo nariz. O Doutor salvará sua vida várias vezes. Agora era a vez dela. Ela faria seu primeiro protótipo do traje. Ela poderia usá-lo para salvar a ele e ao mundo.
Talvez o universo. Ela o esperaria. No dia seguinte, ele poderia levá-la a outro planeta. Talvez até em outra galáxia.
~~~
Emma já estava costurando a luva. Eram duas da manhã. Começara seu protótipo 23:00. Sua mãe estava dormindo. Filha única e sem pai. Ela preparara um suporte para as luvas para que ela pudesse colocar as mãos.
Acabara. Seu primeiro protótipo. Ela ergueu a mão direita e colocou a luva. Fechou a mão e a abriu. Estava um pouco apertada, mas depois ela concertaria. O foco era a força do som que ela obtinha.
Ela fechou a mão novamente. Estava testando. A fibra da luva possuiu um tom azul quando ela foi acionada.
A luva era cinza. Seu material era de couro. A costura estava parcialmente exposta. O dorso da luva cobria-lhe a mão protegendo-a de qualquer coisa. A palma havia um grande círculo branco meio azulado com três aros em seu redor, era por onde sairia a força do som. Era ligeiramente pesada. O tecido era grosso, mas a aparência não importava. O importante era funcionar.
A mão de Emma já tremia. Era muita força que estava sobre a luva. Levantou o punho fechado para a portão da garagem que estava trancado e abriu a mão. Uma feixe de luz azul atingiu o cadeado do portão que nem se moveu. Ela tentará abrir uma porta como o Doutor abre. Mas seu experimento falhara. Era estudaria mais e tentaria de novo. Sua mão ardia em chamas. Quando a olhou a luva estava preta e a escapatória do som havia fritado. Precisaria começar tudo novamente. Mas tudo mesmo, desde os cálculos até o traje completo.
Demoraria, mas valeria a pena.
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Espero que tenham gostado deste capitulo!!!