Sônica escrita por BlueBox


Capítulo 2
Força do som


Notas iniciais do capítulo

Espero tenham gostado do capítulo anterior e espero que gostem deste capítulo.



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— Posso abrir a porta? - perguntou Emma.

— Poderia ser perigoso, mas já estamos no espaço - respondeu o Doutor - Ainda viajamos pelo tempo. Poderia enlouquecer vendo o vórtex temporal.

— Eu tomo esse risco. - respondeu ela.

Emma foi em direção à porta. Sua mão tocará a maçaneta fria. Ela respirou fundo e a abriu lentamente.

— Isso é... - começou ela.

— O vórtex temporal. - disse Clara com os olhos bem abertos - É incrivel! Doutor, porque as pessoas enlouquecem vendo essa maravilha?

— Ver que pode viajar no tempo. E que ainda o vórtex poderia ser rasgado. - disse Emma - Deixam maluco.

— Clara, se lembra da Missy? - perguntou o Doutor.

— Como eu poderia esquecer? - perguntou Clara - Ela ficou doida ao ver o vórtex?

— Sim. - disse o Doutor - Isso pode acontecer com os Senhores do Tempo. Eles enlouquecem, fogem ou continuam normais.

— Estou começando a ficar tonta... - disse Emma - Por que tudo em física é praticamente circular?

— Boa pergunta - respondeu Clara - Vamos fechar a porta. Meus olhos estão doendo.

Clara virou as costas para o vórtex e Emma fechou a porta. O Doutor controlava a TARDIS que fazia um ruído maravilhoso. Um clássico chiado.

O barulho parou. Assim como a TARDIS.

— Chegamos? - perguntou Clara.

— Constelação de Órion. - respondeu o Doutor se afastando do console e indo para a porta, abrindo-a - O começo.

— Estamos em que ano? - perguntou Emma.

— Um bem antigo - respondeu o Doutor, mostrando um sorriso sarcástico.

Passaram-se 10 minutos e a constelação surgia. Emma sentara no chão próximo a porta observando o nascimento não de uma estrela, mas de várias.

Depois de um longo tempo esperando a constelação nascer. Eles partiram para um lugar qualquer.

— Srta. Oswald, poderia devolver meu caderno? - perguntou Emma educadamente - Gostaria de realizar minhas anotações esta noite.

— Ah, desculpe. - disse Clara indo para um porta interna da TARDIS, voltando com o caderno de Emma na mão - Eu gostaria de mostrar para o Doutor, posso?

Emma fez uma careta. Mas assentiu mesmo assim.

— Você não tem um relógio de bolso com uns círculos estranhos nele não? - perguntou ele.

— Não. - respondeu Emma.

— Deixarei-a em casa. - disse o Doutor manuseado os controles da TARDIS - Voltarei amanhã para ver seu protótipo.

— Os meus cálculos...- perguntou Emma timidamente - estão corretos?

O Doutor observou o caderno mais uma vez.

— Espero.

— Ela é brilhante, não é? - perguntou Clara - Poderia ser uma grande gênio futuramente. O que você gostaria de ser?

— Não faço a menor ideia. - respondeu Emma - Algum estudo avançado ou algo assim. Teria eu tanto potencial assim?

— Definitivamente! - respondeu Clara erguendo o indicador e um sobrancelha.

A TARDIS pousara. Estavam no centro de Londres, em frente a uma cafeteria. Emma morava a três quadras dali. Poderia ir a pé.

— Doutor, - disse Emma - você vai voltar amanhã, certo?

— Afirmativo. - respondeu ele - Levarei você a um lugar incrível.

— Estarei esperando. - respondeu Emma saindo da TARDIS. Ela olhou-a do lado de fora. E suspirou pelo nariz. O Doutor salvará sua vida várias vezes. Agora era a vez dela. Ela faria seu primeiro protótipo do traje. Ela poderia usá-lo para salvar a ele e ao mundo.

Talvez o universo. Ela o esperaria. No dia seguinte, ele poderia levá-la a outro planeta. Talvez até em outra galáxia.

~~~

Emma já estava costurando a luva. Eram duas da manhã. Começara seu protótipo 23:00. Sua mãe estava dormindo. Filha única e sem pai. Ela preparara um suporte para as luvas para que ela pudesse colocar as mãos.

Acabara. Seu primeiro protótipo. Ela ergueu a mão direita e colocou a luva. Fechou a mão e a abriu. Estava um pouco apertada, mas depois ela concertaria. O foco era a força do som que ela obtinha.

Ela fechou a mão novamente. Estava testando. A fibra da luva possuiu um tom azul quando ela foi acionada.

A luva era cinza. Seu material era de couro. A costura estava parcialmente exposta. O dorso da luva cobria-lhe a mão protegendo-a de qualquer coisa. A palma havia um grande círculo branco meio azulado com três aros em seu redor, era por onde sairia a força do som. Era ligeiramente pesada. O tecido era grosso, mas a aparência não importava. O importante era funcionar.

A mão de Emma já tremia. Era muita força que estava sobre a luva. Levantou o punho fechado para a portão da garagem que estava trancado e abriu a mão. Uma feixe de luz azul atingiu o cadeado do portão que nem se moveu. Ela tentará abrir uma porta como o Doutor abre. Mas seu experimento falhara. Era estudaria mais e tentaria de novo. Sua mão ardia em chamas. Quando a olhou a luva estava preta e a escapatória do som havia fritado. Precisaria começar tudo novamente. Mas tudo mesmo, desde os cálculos até o traje completo.

Demoraria, mas valeria a pena.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado deste capitulo!!!



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