2 anos depois

13 anos. Emma esperara dois anos para o Doutor aparecer. Dois anos. Apenas 6 horas depois da sua primeira tentativa ela conseguira ao menos abrir o cadeado, a luva ainda queimava. Sua mão estava enfaixada, pois havia queimaduras de 2º e 3º graus.

Emma havia terminado o fundamental. No primeiro ano no ensino médio, ela não demonstrou nada a seu respeito, a vergonha de mostrar que era uma criança de 13 anos que já estava no ensino médio a dominava, não permitindo-a participar das aulas.

A pergunta que ela mais questionava não era sobre onde estivera o Doutor, mas sim, por que a professora Clara Oswald não dava aulas desde aquela noite? Em alguma aventura ela havia morrido ou desistido de viajar junto com o Doutor? Emma se questionava enquanto apertava um parafuso de um protótipo não dá luva, mas sim de um capacete. O desenho do protótipo com os estudos estavam colados em um mural de vidro, onde linhas vermelhas seguiam as investigações de onde estavam o Doutor e Clara.

O capacete tinha um formato circular próximo ao oval, parecendo uma gota, onde a ponta seria a parte central traseira da cabeça, explicando melhor, onde ficaria posicionado um coque/rabo-de-cavalo. Nas laterais, onde ficaria as orelhas, havia linhas circulares, que puxavam a máscara de vidro, mostrando o rosto. Essas mesmas linhas, chegavam ao queixo, fazendo a metade da parte de cima de um quadrado. Pela falta de cor das linhas, sabíamos que o capacete estava desativado.

8 meses atrás, ela havia criado uma "inteligência artificial", que era seu computador. Mas não era uma inteligência artificial que poderia se rebelar, Emma pensara nisso, ela criara uma senha de segurança que só poderia ser desativada a partir de impulsos nervosos de Emma.

Aliás, Emma adorava medicina, era seu segundo plano como profissão, ou então uma segunda profissão. Ela ajudaria o Doutor com um traje que se caísse nas mãos do governo, o mundo acabaria. Com o traje, nações poderiam se rebelar por não possuírem tal tecnologia, causando uma Terceira Guerra Mundial, que seria por água ou tecnologia. Por isso, quando for maior de idade, Emma iria fazer um testamento em que a chave de segurança iria para um amigo íntimo ou para um futuro herdeiro de sua tecnologia.

As luvas estavam prontas havia alguns meses. Elas já estavam confeccionadas para suportarem tentativas de invasões - hackers. Seu capacete estava configurado para suportar ataques, além disso, se mergulhasse ou fosse para o espaço, possuía um estoque de ar de 1 hora ou mais. Seu traje era praticamente indestrutível, o tiro de sua luva seria uma das coisas onde o traje seria incapaz de proteger o corpo de quem o usa.

Uma das ideias mais revolucionárias de Emma foi de que o resto da roupa sairia de um mecanismo nas luvas e nos sapatos. Os sapatos pareciam botas, na verdade, eram botas. Elas poderiam mudar esteticamente, ou seja, apenas na parte externa. As luvas seriam colocadas no momento necessário, junto com o capacete. Somente as botas, que exceto quando as tirasse, conviveriam com quem as usasse.

Na garagem da sua casa, estava Emma construindo a armadura inovadora. Todo momento em que ela fazia pesquisas, ela lembrava do Homem de Ferro. Ele construirá a própria armadura. Por um lado, ele era rico e tinha os equipamentos.

Emma tinha o seu conhecimento, o Doutor e a Clara que não haviam aparecido há 2 anos.

Emma esperaria mais.