Sônica escrita por BlueBox


Capítulo 1
A menina que queria ver as estrelas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem dessa fanfic.



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Londres, Inglaterra.

— Tudo bem, classe. - disse a professora em inglês num sotaque britânico maravilhoso - Vamos voltar aos projetos da feira. Alguém gostaria de se levantar e mostrar para a classe?

Ninguém levantara a mão. Na verdade não tinham culpa. Tinham apenas 11 anos, o projeto era um equipamento científico.

— Srta. Freeman, você pode nos mostrar seu projeto?

Ela balançou a cabeça dizendo "sim". Se levantou, pegou seu caderno, com os estudos e desenhos e foi lentamente até a frente.

— Sobre o que você fez? - perguntou a professora.

— Eu...calculei o necessário para fazer algo que se move pelo poder do som. Mas estou querendo melhorar, quero que chegue à luz. É uma luva sônica, que se move a partir dos sons envolta. Qualquer som, é preciso som para se mover. Ela pode se levitar.

— Srta. Freeman pode mostrar seu caderno para a classe? - perguntou a professora.

Lentamente e com vergonha, Emma Freeman virou seu caderno com o desenho de uma luva de cor cinza. Seus caderno estava coberto de cálculos complicados, que nenhuma pessoa de 11 anos poderia fazer.

A classe começou a rir quando a professora pegara o caderno de sua mão. Ela o fitava com a testa franzida. Não acreditava naquilo. Ela fechou o caderno, segurando com as duas mãos na frente do corpo.

— Você fez isso? - sussurrou a professora.

— Sim. - falou a menina.

— Como vo..? - o sinal tocara no meio da fala da professora.

Os alunos se levantaram e foram para o recreio. Emma ia pegar seu caderno das mãos da professora quando ela disse:

— Srta. Freeman, isso é incrível. Uma luva sônica! Nunca imaginei uma garotinha de 11 anos fazendo algo assim.

— Obrigada...professora Oswald. - disse a menina.

A professora olhara o relógio.

— Já estou atrasada, tenho que ir. - disse a professora levando o caderno na mão, pegando suas coisas e deixando a sala de aula.

A menina guardou suas coisas na mochila e saiu correndo para acompanhar a professora. Queria o caderno de volta, ela ia fazer o protótipo.

Acompanhando a professora que estava andando rapidamente, mas sem correr, pelo corredor, Emma chamava a professora:

— Srta. Oswald!

A professor virou para uma direita. A menina persistiu.

— Srta. Clara!

A professora abriu a porta de um pequeno quarto, olhou para os dois lados e entrou. A menina correndo o mais rápido que podia, correu atrás da professora, abriu a porta e...

O que era aquela caixa?

Ela encarou a caixa que fazia sons diferentes de seu conhecimento. Estava escrito que era uma caixa de polícia, mas o que isso fazia na escola?

Emma colocou as pontas dos dedos na porta da caixa e a alisou. Era rústica, de madeira. Ela encontrou a maçaneta pelo movimento dos dedos e a abriu.

Abrira uma caixa de polícia na escola.

O seu interior era lindo. Havia um console no meio da sala num formato hexagonal. Nas paredes, círculos luminosos encantavam os olhos de Emma. Ela olhou para o lado direito e viu que fios espalhavam-se por debaixo do console, onde botões e alavancas estavam, prontos para serem usados. Emma ouvira vozes vindo de sua esquerda. Era a professora.

Mas quem era aquele homem?

— Emma! - disse a professora - O que está fazendo aqui?

— Isso é uma máquina do tempo? - perguntou a menina.

— Sim - respondeu o homem em seu sotaque escocês. - Clara, quantos anos ela tem?

— 11. - respondeu a garota - Isso aqui é bem legal. Se viaja no tempo viaja no espaço também, certo? Tempo e dimensão relativas no espaço...

— Ela só tem 11... - disse o homem - Ei, menina!. - disse ele subindo as escadas e indo em direção à ela. - E você acertou, tempo e dimensões relativas no espaço, TARDIS é um bom nome não, não?

— Eu gostei. - respondeu a menina.

— Ela tem 11 anos e sabe diferenciar uma caixa de polícia com uma máquina do tempo. Ela só não falou aquelas palavras que eu adoro ouvir... - disse ele com uma cara de "vai fala logo".

— Não falei o quê? Que é maior por dentro? - disse a menina - Algum tipo de tecnologia desconhecida desse planeta. Suponho que vocês são alienígenas, talvez não a srta. Oswald, mas você deve ser um.

— Correto. Continue - disse ele.

— Você viaja no tempo...tem uma máquina do tempo...é alienígena e provavelmente aparenta jovem, mas tem muito mais de 100 anos... - disse a menina.

O homem balançou as mãos num gesto de continue.

— 200? - disse a menina e ele repetiu o gesto - 1000?

— Mais de mil anos de vida. - respondeu ele - Sou o Doutor, Senhor do Tempo do planeta Gallifrey.

— Senhor do Tempo...era meu segundo palpite - disse a menina.

— Qual era o primeiro? - perguntou a professora.

— Pelo seu cabelo, percebemos que você é meio doidinho. Então seria um homem louco com uma caixa. - respondeu a menina.

O Doutor olhou para ela com os olhos esbugalhados e uma expressão surpresa, ninguém o chamara assim antes. Ninguém o chamara assim, a não ser por suas antigas viajantes. Ninguém.

Como uma garotinha de 11 anos podia deduzir aquilo tudo?

— Sua espécie está em extinção! - disse o Doutor com um pequeno sorriso em seu rosto.

— Tenho DNA humano. - respondeu a garota.

— Você está a chamando de alienígena? - perguntou Clara ao Doutor.

— Eu não ficaria ofendida - respondeu a menina, mal se importando com isso.

— Ela é uma das poucas pessoas nesse mundo que valoriza a inteligência extra terrestre. - respondeu o Doutor - Gostaria que você tivesse uma viagem comigo, só por um tempo. Além disso, podemos volt...

— Neste exato instante - disse a menina - Você quer que eu viaje com você? Sério?

— Por que não? - disse o Doutor levantando os braços para o lado - Vamos! Venha conhecer o que você estuda!

— Eu, de fato, adoro estudar sobre o espaço. - disse a menina - Para onde vamos?

— Viajar pelas estrelas. Você vai conhecer o universo e seus incríveis poderes. - disse ele fazendo uma círculo com mão e depois, fazendo com que ele explodisse - Gostaria de ver uma estrela nascer?

— É meio difícil, quando ela surge, ela pode sugar a gente, não? - perguntou Emma.

— Confie em mim, sou o Doutor.

E então, o Doutor e Clara levariam uma garotinha de 11 anos para conhecer as estrelas. As infinitas estrelas que existiam em todo o universo.

Emma Freeman vai ver uma estrela nascer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que comentem, não sejam fantasminhas. Comentem e se quiserem, recomendem.vlw flws hue



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