Meu paizinho Naraku escrita por Okaasan


Capítulo 6
Smooth Criminal


Notas iniciais do capítulo

Sesshoumaru perde a calma ao ver que Kagura e Kanna fugiram.
Naraku, na casa de Kagome, descobre algo que lhe deixa deslumbrado e que pode transformar a sua vida.

O capítulo está com a formatação estranha, porque postei pelo celular.

Boa leitura! 😉



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Smooth Criminal

Sesshoumaru, totalmente furioso, desceu para o solo. Jaken e Rin haviam sido varridos pela ventania e estavam caídos sobre uma moita de malva por ali — afinal, Kagura não atacara para matar. O youkai branco rapidamente se aproximou de ambos e ficou aliviado ao ver que estavam vivos e bem, apesar da sujeira das roupas e dos arranhões nas pernas da criança. Jaken se levantou rapidamente e alardeou:

— Malditas crias de Naraku! Por causa delas, Rin está com as pernas arranhadas! — e, baixinho, acrescentou: — Esses humanos fracos...

Rin, sentada no chão, olhou para os ferimentos, que eram leves e não doíam tanto, e olhou de volta para Jaken. Seus olhos marejaram, por ainda estar com medo, e, antes que ela abrisse a boca, Sesshoumaru já estava abaixado a seu lado, tocando-lhe o rosto sujo de terra.

— Rin, não quero que chore — disse ele, austero, porém já acomodando a pequena no colo com seu único braço. Ela engoliu o pranto, já bem mais aliviada, enquanto se aconchegava mais ao seu corpo forte. Sesshoumaru percebeu um rasgo na manga do quimono dela e um corte médio no antebraço, que sangrava.

— Jaken — ordenou ele, se virando para o pequeno servo — providencie ervas para estes ferimentos de Rin. E um quimono novo.

— Mas, senhor Sesshoumaru, este quimono é novo, tem poucos dias de uso — murmurou ela.

— Este Sesshoumaru jamais deixaria você com um traje rasgado, Rin — retrucou o youkai. — Por que ainda está aqui, Jaken?

O youkai verde se encolheu.

— Senhor Sesshoumaru, onde eu vou encontrar um quimono novo num vilarejo humano tão pobre?

— Não me interessa — retrucou ele, com um olhar intimidador. — Quero um quimono novo e, se for preciso, faço um com a sua pele. Entendeu?

— Ohhh! Não, não! Me perdoe, me perdoe, eu já vou providenciar... — apressou-se em responder, fazendo mil reverências.

Mas Sesshoumaru já se afastava com Rin, restando ao pequeno youkai executar a ordem de seu mestre, voltando para o vilarejo. Ao passarem por um determinado ponto do bosque, a pequena notou algo estranho: um azevinheiro totalmente seco, como se tivesse sido queimado, e, ao lado, um pinheiro fenzeliana pequeno e com raízes que lhe lembravam pés humanos calçados com sandálias. Rin piscou algumas vezes, confusa, mas achou por bem não comentar nada com o seu protetor, que já estava irritado pela confusa e frustrada batalha anterior contra as servas de Naraku. Súbito, estacou, estreitando os olhos.

— Esse cheiro de hanyou... — rosnou ele, ouvindo também um burburinho próximo. Em segundos, InuYasha aparecia perante eles, com Jaken que gritava suspenso pela gola das vestes.

— Socorro! Híbrido nojento, hanyou estúpido, me solte!

— O que quer aqui, Sesshoumaru? — bradou ele. — Por que mandou esse idiota roubar as roupas da Sango?

O olhar que Jaken recebeu de Sesshoumaru naquele momento fez com que ele desejasse ardentemente ter uma síncope cardíaca, que, com toda a certeza, seria muito menos dolorosa que o castigo que receberia das garras de seu mestre.

***

Mais uma briga acontecia no lar dos Higurashi. Mais precisamente, dentro da cozinha.

— Eu não vou sair com você assim de jeito nenhum! — gritava Kagome.

— Já disse que não há absolutamente nada de errado com o meu traje nem com meus cabelos, maldita! — retrucava Naraku, já refeito das dores de cabeça depois de tomar o analgésico.

— Como não?! Tem folhas por toda a extensão dessa juba e essa roupa é ridícula! Estamos no século XXI, Naraku! Nesta era, ninguém se veste de senhor feudal!

— Ridículo é aquele seu traje que lhe cobre apenas o tronco e os braços! E para que um pano mal trançado à frente do peito?! E, com todos os diabos, não há folha alguma em meus cabelos!

— Você é que tem um péssimo gosto e não sabe reconhecer que aquele é um uniforme escolar! É uma pena que toda a minha família tenha resolvido viajar de novo... A minha mãe saberia o que faz-

Um ronco barulhento do estômago do hanyou a fez se calar.

— Por que não me disse que estava com fome, idiota?

— Na minha forma youkai, dificilmente sinto fome! — replicou ele, incomodado. A última coisa que queria era estar junto com Kagome, dependendo de seus favores em uma era desconhecida, longe das suas meninas.

— Blá, blá, blá... — respondeu a jovem, colocando algumas frutas na mesa e indo à geladeira pegar leite. — Vamos, coma logo, eu tenho mais o que fazer. Ao terminar, me chame.

Kagome foi para o seu quarto trocar de roupa e ver como estava o cãozinho, pensando se seria uma boa ideia chamar suas amigas para amenizar o clima ruim entre ela e o vilão durante as tais compras; passando pela sala, ligou a televisão em um canal qualquer, apenas para quebrar o silêncio, já que não estava disposta a conversar com seu inimigo. Enquanto isso, o hanyou tomou meio litro de leite, comeu oito bananas, três maçãs e um melão inteiro, tomando também um jarro inteiro de água que estava sobre o balcão. Satisfeito, Naraku saiu da cozinha, indo atrás de Kagome, quando viu o que lhe parecera o espelho de Kanna, só que quadrado. Parou, surpreso, ao ver um grupo de pessoas dançando em volta de um homem com estranhas roupas brancas que fazia movimentos incríveis com as pernas e os braços, ao som de uma canção dance-pop. Os olhos de Naraku brilharam com a nova descoberta, enquanto ele dizia a si mesmo:

— Eu, Naraku, preciso e vou aprender a fazer isso!

E Naraku começou a imitar os passos do dançarino.

***

O pinheirinho do bosque respirou profundamente e disse, com voz inexpressiva:

— Já foram embora, Ishiteimei, vamos voltar ao normal.

Segundos depois, Kanna tomava sua forma verdadeira, saindo de cima do youkai pedra. Este suspirou, pensando na enrascada em que se metera, ao fazer o encantamento para aquela criança esquisita.

— Bem, não posso dizer que foi de todo ruim — dizia ele, alegremente — Absorvi um azevinheiro inteiro! Até a noite, podemos ficar descansados, criança!

Kanna olhou para ele com seus grandes olhos vazios e disse:

— Não pense que me esqueci que você pôs o meu chichi-ue em perigo.

Ishiteimei se apressou a se desculpar:

— Não foi minha intenção, criança! Juro que farei tudo para reverter esta situação complicada!

— E é bom mesmo que faça — retrucou ela. — Agora, me leve para ao castelo. Kagura deve estar preocupada comigo.

Acho que estou sendo sequestrado, pensou o youkai. E os dois desapareceram.

***

Kagome descia as escadas, quando ouviu Naraku falando sozinho na sala:

— Salto à esquerda, giro, contraio o ombro... Não, está errado... E a cabeça vai para onde mesmo? Direita ou esquerda?

Ela, que segurava um bloquinho de tarefas com a lista das coisas que precisariam comprar, mal sentiu quando este lhe caíra das mãos, ao ver o hanyou usando apenas hakama, descalço e suado, tentando acompanhar os passos de Michael Jackson no videoclipe Smooth Criminal, que estava sendo transmitido pela MTV. O restante das roupas estava sobre a poltrona.

— Kagome! — exclamou Naraku, meio ofegante. — É o seu houriki que faz este espelho musical funcionar? É incrível a sequência dos passos depois do momento em que as pessoas começam a gemer e gritar pelo salão. Onde está acontecendo esse ritual dançante?

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, o videoclipe de Billie Jean começou a ser transmitido. Naraku ficou observando a performance do Rei do Pop por alguns instantes e recomeçou a dançar. Para o total e absoluto espanto de Kagome, o vilão aprendia rápido e tinha passos fluidos e flexíveis.

O hanyou parou de dançar ao ver que não conseguia fazer o moonwalk. Cansado, porém empolgado, se sentou na poltrona enquanto dizia, com um brilho nos olhos agora castanhos:

— Diga-me quem é esse youkai dos passos talentosos, quero absorvê-lo!

Kagome revirou os olhos.

— O Michael é humano, Naraku!

— Que tolice! — replicou ele. — Que espécie de humano desafiaria a lei da gravidade, como esse tal Malcolm?

Após alguns minutos ouvindo explicações sobre quem era Michael Jackson e o que era uma televisão, o hanyou afirmou resoluto:

— Eu vou aprender a dançar igual a essa criatura, seja ela humana ou youkai! É indescritível, majestosa a sua dança! Vamos, faça esse espelho quadrado me mostrar o Malcolm com aqueles exóticos trajes brancos!

— Michael — corrigiu a colegial, enquanto revirava uma caixa dentro da estante. — Espere, mamãe tem um DVD dele por aqui, vou colocar para você assistir enquanto eu termino minha lista... Mas...

Naraku percebeu que Kagome o estudava minuciosamente.

— Ei, por que me olha assim?

— Resolvi o problema das suas roupas! — exclamou ela, estranhamente feliz. — O irmão da Yuka tem uma roupa de Michael Jackson, e ele é da sua altura!

E, voltando os olhos sonhadores para o alto, concluiu:

— Sugoi! Naraku dá um cosplay perfeito do Michael!

Obviamente, ele não entendeu nada.

— Cos... o quê?

— Cosplay! — afirmou Kagome, com um sorriso enorme e um tanto assustador. — Depois explico o que é! E, bem, você queria dançar Smooth Criminal de novo, não queria? Dance o quanto quiser, desde que não quebre nada, enquanto vou ligar para Yuka! Ah, encontrei o DVD!

E Naraku viu Kagome sair saltitante da sala, após colocar o DVD no aparelho.

Miko louca — murmurou ele, se levantando da poltrona. — Enfim, o que importa é que agora vou aprender a dançar como este Malcolm Jetson, ou não me chamo Naraku! Kanna e Kagura terão orgulho de ter um mestre como eu...

***

Na era feudal, o clima ficou excessivamente pesado. Rin olhou assustada para seu mestre, que rosnava. Para piorar, Sango e Miroku também chegaram ao local, igualmente furiosos com o youkai verde. Disputavam entre si se o matariam com a Kazaana ou o Hiraikotsu. Sesshoumaru deu um berro:

— Humanos malditos, por que não calam a boca? — todos olharam para ele, surpresos, mas Miroku não se intimidou.

— Calar a boca? É só isso que você tem para dizer? — vociferou. — O seu criado roubou as roupas da minha Sango! Esse pervertido! — gritou, avançando na direção de Jaken, que esperneava nas mãos de InuYasha. O hanyou, entretanto, se esquivou, dizendo:

— Calma, Miroku, eu vou deixar que você o mate, mas depois que ele — apontou com o queixo para seu irmão — explicar o que estava tramando contra nós!

— Não tenho nada a dizer a você, hanyou bastardo! — replicou Sesshoumaru. — Jaken, você tem cinco minutos para me dizer o porquê de ter ido roubar as vestes dessa taijiya...

— Mestre Sesshoumaru, por favor, tenha piedade! — berrou o youkai verde entre soluços. — O senhor me mandou providenciar ervas para os ferimentos de Rin e um quimono novo para ela, mas não me deu sequer uma moeda...

Olhares acusadores se voltaram para Sesshoumaru, que os ignorou.

— Então você quer dizer que este Sesshoumaru o incitou a roubar, é?

— NÃO! Não, senhor Sesshoumaru, não... Eu não disse isso! Mas era a única opção que me restava, já que o senhor disse que poderia fazer um quimono com a minha pele!

Sango fez cara de nojo.

— Eca, Sesshoumaru!

InuYasha deixou Jaken cair no chão, enquanto meneava a cabeça.

— Patético, hein? Você não tem dinheiro para comprar um quimono, Sesshoumaru?

— Não se meta, seu híbrido maldito... — rosnou o youkai branco, assustadoramente.

— Devolva as roupas da Sango, seu safado! — esbravejou Miroku, dando um cascudo na cabeça do pequeno, que protestou:

— Tudo eu, tudo eu, tudo é por minha culpa! Vá, tome estas malditas vestes! Essa humana é tão magra e desprovida de formas femininas que suas vestes nem ficariam frouxas no corpo pequenino de Rin!

Foi a vez de Sango rosnar e do clima ficar ainda mais sobrecarregado, fazendo com que até InuYasha sentisse um arrepio:

— Você-está-me-chamando-de-tábua?!

— Ora! — replicou o youkai, ignorando o perigo iminente. — As pernas de Kagome são mais viçosas e roliças que as suas!

— Tire Kagome do meio disso, desgraçado! Você anda reparando nela?! — gritou InuYasha, furioso e enciumado.

— Como ousa dizer que Sango não tem curvas, seu maldito? Você anda reparando na minha Sango? Eu vou te sugar! — bradou Miroku, já pronto para abrir a Kazaana.

A balbúrdia prosseguia e Sesshoumaru acabou estourando.

— CHEGA! VOU MATAR TODO MUNDO! — urrou, os olhos já vermelhos e o rosto perdendo a forma humana. Foi a vez de todos gritarem, pois ele parecia ter se esquecido de soltar Rin. O vento do seu youki se manifestou no lugar e todos ficaram apavorados com o terrível destino da menina.

— Nãããão... Senhor Sesshoumaru, não me mate... — gritou Rin, chorando, agarrada fortemente ao pescoço dele.

Aquele apelo infantil amedrontado fez com que o youkai branco recuperasse seu domínio próprio e logo seu rosto voltava ao normal. Rin, entretanto, não parou de implorar:

— Eu juro que nunca mais vou deixar que meu quimono se rasgue, juro que nunca mais vou cantar alto perto do seu ouvido, nem vou mais lhe incomodar para que me envolva com sua estola nos dias frios! Mas, pelo amor de Deus, não me mate! Eu gosto tanto de viver ao seu lado!

Silêncio sepulcral. Por trás da expressão indiferente, o coração de Sesshoumaru gritou de arrependimento e comoção, por ver que poderia ter ferido fatalmente sua pequena protegida. Para surpresa de todos, ele simplesmente se sentou no chão e a colocou sentada sobre suas pernas, recostando-lhe a cabeça na estola felpuda. Murmurou gentilmente para Rin:

— Eu não quis, de fato, ferir você, Rin. Apenas não fui... cauteloso. Isso não irá se repetir.

— O senhor não vai me matar? — perguntou ela, enquanto uma lagriminha lhe descia pelo rosto e era colhida pela garra de Sesshoumaru.

— Não diga besteiras — replicou ele, porém, sem perder o tom sereno da voz. — Este Sesshoumaru também adora viver ao seu lado.

Rin abraçou o youkai com todas as forças, enquanto os presentes ficaram olhando a cena, embasbacados. Logo InuYasha deu um enorme assobio.

— Aôôô! Isso porque diz que não gosta de humanos, keh! — zombou ele, fazendo Sesshoumaru se irritar de novo.

— Não gosto de humanos, idiota. Gosto da Rin.

— Rin, você é uma criança youkai? — perguntou o hanyou à pequena, que ficou meio incomodada ao notar que a atenção geral estava direcionada a si.

— Err... Não, eu sou humana...

— Tá bom, tá bom, chega, InuYasha. Pare de provocar Sesshoumaru — interrompeu Miroku. — Olha, vamos esquecer tudo isso? Jaken devolve as roupas da Sango e vocês seguem o seu caminho, pode ser?

O estômago de Rin roncou alto e ela corou.

— Não, Miroku — disse InuYasha. A menina está com fome e já está perto da hora do almoço. Não custa nada oferecer um pouco de comida a ela.

— Você, oferecendo comida, InuYasha? — fez Miroku, surpreendido. — Gente, hoje é o dia das surpresas!

— Keh! — respondeu o hanyou corando furiosamente.

— Influência da nossa Kagome, monge... — riu Sango, que fez menção de se aproximar de Rin e parou, esperando para ver se Sesshoumaru a impediria. Como ele ficou indiferente, a exterminadora prosseguiu e se abaixou para ficar à mesma altura da criança.

— Você está com um corte feio no braço, querida, e eu tenho um remédio que cicatriza rapidamente qualquer ferimento. Se Sesshoumaru não se importar — disse ela, olhando para o youkai que continuou impassível. Jaken, caído ali perto, se fingia de morto — podemos ir para a casa da vovó Kaede cuidar disso e, de quebra, você almoça conosco. Aceita?

Rin também olhou para seu mestre, que deu de ombros, enquanto dizia:

— Faça como quiser, desde que não se demore por aqui.

A menina deu um sorriso luminoso para Sango, que sorriu-lhe de volta enquanto a conduzia para o vilarejo com Miroku. InuYasha, contudo, permaneceu lá.

— O que quer? — rosnou o youkai.

— O que mais? Estou esperando você e esse palerma para irmos comer, imbecil.

Sesshoumaru arqueou uma sobrancelha, mantendo a expressão blasé.

— Ora, não imaginei que meu nobre meio-irmão se importaria comigo e este meu criado inútil.

— Não me importo nem um pouco, maldito! — retrucou ele, irritado com a ironia. — Você é tão cego que não percebe que aquela garotinha queria que você fosse com ela?

— Rin sabe se alimentar sozinha, estúpido.

— E quem aqui falou sobre ela saber ou não comer sozinha, otário? Ela quer a sua companhia. Você é retardado?

— E você, não se cansa de ser intrometido, InuYasha? — replicou Sesshoumaru.

— Ah, maldito Sesshoumaru, você é o maior idiota deste mundo!

— Idiota é você, que se comporta feito um cachorro adestrado perto desses humanos! Basta aquela miko gritar seu nome para você sair correndo atrás dela!

— Senhor Sesshoumaru! — gritou Rin, já quase fora do alcance da visão dos dois irmãos. — Venha almoçar conosco! Vovó Kaede assou um boi, o cheiro está delicioso!

E, apesar do seu discurso acusatório, Sesshoumaru imediatamente voou até Rin, deixando InuYasha para trás, impressionado.

— Mas que idiota convencido... Quem é que se comportou como cachorro adestrado agora?

— A diferença, hanyou inútil, é que meu amo Sesshoumaru voa, e você sai pulando da forma mais patética possível — resmungou Jaken, ainda caído no chão.

InuYasha o suspendeu pela roupa mais uma vez, bruscamente.

— Keh, então você está vivo?

— Me largue, hanyou imprestável!

— Oh, claro... — disse InuYasha com um sorriso torto. — Já que você gosta tanto do voo de Sesshoumaru, vou te fazer voar como ele!

E, como fazia costumeiramente com Shippou, chutou Jaken na direção da casa de Kaede.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Nem Naraku resiste ao brilho do Rei do Pop!
Pergunta que não quer calar... Quem é mais "cachorro adestrado", InuYasha ou Sesshoumaru? XD

Agradeço a quem tem me acompanhado até aqui.

~TheOkaasan



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