So Close escrita por Juli06


Capítulo 12
Capítulo 11




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Capítulo Onze

Três horas tinham se passado até que Red John percebeu que Lisbon não iria aparecer na casa dela, o carro que apareceu antes tinha sido de um vizinho. Frustrado ele saiu do apartamento com o objetivo de arquitetar um novo plano. E seria muito mais divertido, ele acabaria com seus problemas de uma vez por todas, mas por enquanto ele só iria para casa e encheria a cara, na manhã seguinte ele resolveria esse problema, que estava lhe dando mais dor de cabeça do que imaginava.

~.~

Jane acordou aos poucos, um sorriso se apoderou do rosto dele quando ele lembrou da noite anterior. Ele não dormia tão bem desde... bem desde a noite no CBI que tinha dormido com Lisbon. Mas a noite passada foi diferente, eles tinham dado um passo muito importante na relação deles, eles se entregaram sem segredos. Ele virou para o lado oposto a fim de puxá-la em seus braços. Mas o que ele encontrou foi o vazio da cama, abrindo seus olhos de imediato e sentando na cama ele sentiu o coração saltar no peito com uma velocidade alucinante. Medo se apoderou dele e por um momento ele pensou que tudo tinha sido um sonho e que ela tinha sido levada por Red John, mas soltou o ar aliviado quando a viu de costas na pequena cozinha do quarto.

Ela estava vestida com a camisa de botão dele, as mangas enroladas até o cotovelo, estava descalça e seus cabelos estavam revoltos, mas Jane nunca a tinha visto tão linda quanto agora. Um dejavú surgiu em sua mente, a imagem de Lorelei com uma camisa sua, como ele tinha sido ingênuo naquela época, mas ele tratou de esquecer isso e sorriu, a beleza de Lisbon não tinha comparação, nenhuma mulher chegava aos pés dela, ele podia arriscar que nem sua mulher fosse tão bela. Saindo da cama com cuidado, ele vestiu a boxer e foi até o encontro dela e a abraçou, inalou o cheiro dela, ele precisava daquilo. Ele percebeu o pequeno sorriso que ela deu.

– Bom dia, Jane.

– Bom dia, Teresa. – Ele sussurrou no ouvido dela.

Lisbon se sentiu arrepiar quando ouviu seu nome num sussurro tão sensual. Ela virou de encontro a ele e o beijou, um verdadeiro beijo de bom dia.

– Uau. – Ele disse surpreso. – Se eu soubesse que você beijava assim todas as manhãs já teria tentado alguma coisa.

– Você é um bobo, sabia? – Ela disse e voltou sua atenção ao café da manhã que estava preparando.

– Eu não sou bobo.

– É sim, agora vá arrumar a mesa.

– Você é muito mandona. – Ele disse com pirraça.

– E você muito desobediente. – Ela retrucou - E eu tenho certeza que você gosta quando sou mandona.

– Oh, você não imagina o quanto eu ficou excitado quando você toma a rédea de algum problema. – Ele falou divertido. – É sexy.

– Cala a boca, Jane. – Ela disse corando. – Vá logo arrumar a mesa, antes que a comida esfrie.

Jane fez o que ela mandou e depois de tudo pronto sentaram para comer, e em meio a conversa e carinhos ele tomaram o café da manhã.

Depois que eles arrumaram os pratos, eles foram tomar banho, e passariam na casa de Lisbon para ela trocar de roupa e tomar os remédios.

Assim que saíram de hotel Rigsby ligou para Lisbon, ele tinha informações novas sobre Bob.

Cerca de 40 minutos depois Lisbon e Jane entraram na CBI, por um momento Lisbon pensou que não seria uma boa ideia chegarem juntos, mas na atual situação ela estar com Jane por perto era um alivio não só para ela, mas para todos.

– O que vocês têm? – Perguntou Lisbon assim que avistou Van Pelt e Rigsby.

– Bob Kirkland estava fora do país nas últimas semanas, mas ele voltou no dia em que Lisbon foi raptada. – Falou Rigsby.

– Eu triangulei o sinal do celular dele, ele ficou fora do radar durante algumas horas, mas depois ele recebeu uma ligação de um número desconhecido. Tentei rastrear, mas era um celular descartável. Logo em seguida o sinal foi perdido de novo. – Falou Van Pelt. – E reapareceu no endereço que você foi encontrada.

– Ok, precisamos de um mandado para a casa de Bob. – Falou Lisbon.

– Mas ainda não terminamos, Chefe. – Falou Rigsby. – Bob conhecia os guardas que trabalhavam aqui e que começou o tiroteio. Eles eram do departamento da Segurança Nacional, foram demitidos por suborno em um caso, mas Bob foi inocentado e permaneceu no trabalho.

– E também ele tem álibi para o dia que Lisbon ficou presa. – Falou Van Pelt. - Ele ficou o dia quase todo em uma conferência com alguns agentes do FBI.

– Isso quer dizer que ele não pode ser colocado na cena do crime? – Perguntou Jane.

– Teoricamente ele teria apenas três horas para chegar ao local e sair antes que você o visse, Jane. – Falou Rigsby.

– Tempo suficiente. Eu gastei uma hora, ele teria tempo para fazer o que quisesse. – Disse Jane.

– Olhando por esse lado você tem razão. – Falou Rigsby.

– Não importa se ele tem álibi ou não estava no país, precisamos interrogá-lo. – Falou Lisbon e tentou ao máximo esconder o quanto ficou abalada. – Vou falar com LaRoche e atualizá-lo. Você vem, Jane?

Jane a seguiu, quando estava quase chegando no escritório de LaRoche ele a parou.

– Você está bem?

– Estou, só preciso... de tempo. – Ela sorriu um pouco. – Eu vou ficar bem, Jane.

Ela o encarou com ternura, daria tudo por um beijo agora, mas precisavam pegar Red John antes.

Enquanto eles atualizavam LaRoche, Van Pelt e Rigsby organizava a equipe que iriam como reforço, Cho chegou em seguida e ajudou eles na organização.

~.~

Red John estava no telefone à quase duas horas, os seus associados não estavam conseguindo atrasar os agentes da CBI.

– Como assim vocês não podem reter a informação? – Perguntou ele nervoso. – Eu não quero saber, eles não podem saber a identidade daquela digital, o plano será arruinado.

Suspirando em frustação ele começou a andar de um lado a outro.

– Não quero saber. FAÇAM ALGUMA COISA. – Ele gritou e desligou o telefone. – IDIOTAS.

Chutando a cadeira ele olhou pela janela, a praça que tinha em frente ao seu prédio o acalmava. Vê aquelas crianças correndo era encantador e às vezes ele se via como um pai, seria divertido.

Voltando a atenção para o seu computador ele passou a mão no rosto, ele tinha uma missão a cumprir.

~.~

Van Pelt estava com uma ruga entre os olhos e isso chamou a atenção de Rigsby.

– Grace, porque você está fazendo essa cara?

– Kirkland já está a quase duas horas no telefone e eu não consigo localizar da onde é a ligação e nem para quem ele está ligando. – Ela falou com raiva.

– Você vai conseguir rastreá-lo. – Falou Rigsby.

– Droga, perdi o sinal. – Falou ela e bateu no teclado.

Saindo de fininho de perto dela, ele foi até sua mesa e não ousou falar nada. Bertram apareceu em seguida:

– Cadê a Agente Lisbon? – Perguntou ele.

– Com LaRoche. – Falou Cho.

– Preciso que vocês avisem as equipes. Eu consegui a identificação da digital. – Ele disse com empolgação

– E quem é? – Perguntou Rigsby curioso.

– Bob Kirkland. – Ele disse e não encontrou surpresa no rosto dos seus subordinados. – Vocês já sabiam disso?

– Jane e Lisbon apareceram com uma suspeita ontem, não fomos procurá-lo, pois estava ocupado com essa digital. Encontramos algumas suspeitas nele e agora eles estão com LaRoche para consegui um mandado. – Disse Cho.

– Eu já estou com o mandado. – Bertram disse e saiu da sala.

Cinco minutos depois Jane e Lisbon apareceram, ela estava com arma em punho e alguns coletes na mão, depois que ela deu as coordenadas da invasão eles saíram.

Todos se dirigiram para a garagem, mas antes que saíssem Jane puxou Lisbon para uma sala vazia.

– Teresa, eu quero dizer que não importa o que aconteça daqui a poucas horas, eu te amo e sempre estarei com você.

– Patrick, você me prometeu que não fará nada para interferir nossa invasão. – Ela disse aflita.

– E eu não vou fazer nada, por mais que eu queira matá-lo. – Ele falou e sorriu. Suavemente ele a puxou e eles se beijaram. Foi um beijo urgente, quase em desespero.

– Vamos, precisamos acabar com isso logo. – Ela sussurrou.

Ele já ia sair da sala quando ela segurou a mão dele.

– E Patrick, eu também te amo.

~.~

Três SUV da CBI e o Cintroen velho de Jane foram até o endereço de Bob Kirkland, todos estavam ansiosos com a captura do tão temido Red John. Lisbon estava começando a ter pontadas na cabeça, mas precisava se concentrar, estaria dando um passo importante em sua carreira na captura desse serial killer.

Passaram pela praça e viram várias crianças brincando lá. A inocência delas confortou Lisbon.

Eles chegaram silenciosos, foram até o terceiro andar. Se posicionaram e Lisbon empunhou a arma e bateu na porta:

– BOB KIRKLAND, CBI, ABRA A PORTA – Gritou ela e bateu mais uma vez.

~.~

Red John viu quando eles chegaram, a polícia era tão indiscreta que ele não ficava surpreso em ver tantos bandidos soltos. Ele esperou até eles descerem dos carros, e não ficou surpreso em ver o carro de Jane. Ele esperou, três minutos depois eles entraram no prédio. Sorrindo ele pensou em quão ingênuos eles podiam ser.

De repente ele escutou duas batidas na porta, e isso o pegou desprevenido. Indo de encontro a porta ele a abriu e não pode esconder o rosto surpreso.

~.~

Lisbon viu a porta abrir-se e ficou surpresa ao ver uma jovem mulher abrir a porta, coberta de sangue e tremendo, ela estava em estado de choque e balbuciava alguma coisa como não fui eu. Sem esperar comando a equipe invadiu o apartamento e deram de cara com a carinha feliz de Red John na parede da sala. De costa para a porta, sentado no sofá estava o corpo de Bob Kirkland.

Nesse momento Lisbon teve um lampejo de memória e sua cabeça explodiu em dor, soltando a arma e colocando as mãos na cabeça ela deixou sair um grito estrangulado e fechou os olhos.

– Chefe. – Falou Van Pelt e ajudou Lisbon a se sentar numa cadeira próxima.

– Onde está, Jane? – Perguntou ela num sussurro.

– Eu...eu não sei. – Falou Van Pelt e olhou para os lados.

– Não foi ele. – Falou Lisbon. – Não foi Bob.

– Então quem? – Perguntou Cho se aproximando.

– Cadê o Jane? – Ela perguntou novamente. – Jane foi atrás dele.

Sem saber o que fazer eles colocaram um aviso no rádio, um alerta para Jane.

~.~

Red John ainda estava na porta em choque. Quando o visitante o encarou.

– Não vai me convidar para entrar, Ray?

– O que faz aqui, Jane?

– Eu? Só vi vingar as pessoas que amo. – Disse Jane e sem esperar mais puxou a arma e disparou três tiros.

Raymond Haffner caiu no chão, pego de surpresa.

Continua...


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