POV's Evie
Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto geralmente eu acordo e vou direto me arrumar mas eu não estou nenhum pouco a fim de ir para a aula hoje. Então fiquei ali mesmo deitada fitando o rosa do quarto, minutos depois Mal acorda.

– Evie, você não vai rebocar a cara hoje não?

– Não vou assistir a aula hoje. - Falei e me virei para o outro lado na esperança que ela esquecesse o assunto. Não deu certo, ela deu um salto da cama e começou a andar pelo quarto.

– Ah para Evie! Qualé, você é mais que isso! Levanta dessa cama e para de frescura! Lembra do que você fez com o seu primeiro namoradinho aos 12 anos? Quando ele terminou com você? Mas eu vou lembrar, você cortou e tocou fogo em todas as roupas dele. Não estou dizendo que você deva fazer isso, o que eu quero dizer é que você não deve deixar isso te abalar Evie. Você é incrível e o Jay não te merece.

– Mas eu gosto dele Mal.

– Olha para de frescura se não eu rodo a mão na tua cara!

– Tá bem! - Cedi caso contrario ela sairia me arrastando até o refeitório de pijama. Saltei da cama e fui direto para o banheiro.

– Olha Evie talvez vocês dois sintam o mesmo um pelo outro mas seja complicado pela Audrey e pela sua insegurança.

– Eu insegura? Hahahaha talvez...

– Hoje eu vou passar o dia todo com você te fazendo companhia nada de Ben nada de chorar pelo Jay. Mas por favor nada de fazer maquiagem uma na outra você sabe que eu não me entendo com isso.

– Tá bem... Mas se prepare para o dia mais entediante da sua vida. Meu dia se resume a aula, comer, aula, desenhar roupas, fazer dever de casa, aula, costurar, comer, aula e dormir.

– Hoje pode ser que não, que tal se eu pedir ao Ben a chave da moto dele e nós duas fomos passear pela cidade? Não precisamos ficar aqui e você não precisará ver você sabe quem...

– E desde quando você sabe dirigir?

– O Ben tem me ensinado...

– Certo eu topo, mas quero um relatório completo das suas aulas com o Ben por parte dele, é de gosto duvidoso que vocês não tenham ficado se pegando ao invés de você ter essas aulas.

– Vadia! - Ela gritou e eu comecei a rir do banheiro, minutos depois eu estava pronta. Ela entrou e saiu em 10 minutos, e fomos para o refeitório.

Como ainda era cedo, fomos as primeiras a chegar então pegamos o café e sentamos na área ao ar livre do refeitório minutos depois os meninos chegaram peguei minha bandeja e fui embora, não estava afim de tomar café encarando o Jay.

POV's Jay
Antes que a Mal fosse embora achei melhor fingir que não sabia o por quê a Evie estar chateada comigo e perguntar.

– O que houve com ela Mal?

– Não se faz de tonto seu filho da puta! - Ela saiu batendo na mesa.

– Cara você fez merda.

– Cala a boca seu idiota

POV's Evie
Me sentei embaixo de uma árvore ali ele não me encontraria. Terminei de comer então me deitei ali, e fiquei lembrando da nossa época na ilha, apesar de ser bem, como era. Alguns dias eram ótimos, como na vez em que o Jay me salvou de quase ser estrupada. Apesar do começo terrível, quando ele chegou foi como ser salva por um príncipe de cavalo branco...

FLASHBACK ON#

Eu estava caminhando a noite de volta pra casa quando começou a chover, então eu corri, cheguei a um beco escuro com um cara, me afastei lentamente mas esbarrei no mesmo cara que agora estava atrás de mim.

– Vai a algum lugar princesinha? - Ele me empurrou contra a parede E começou a passar a mão por dentro da minha calcinha e a beijar meu pescoço eu não contive as lágrimas. Mas de repente alguém relativamente mais forte desceu dos prédios e empurrou aquele animal de perto de mim, era Jay. Ele bateu freneticamente no filho da puta. Ele voltou para onde eu estava, quando o filho da puta estava desacordado.

– Tá tudo bem Evie?

– Eu, eu... - Cai por cima dele, ele tirou a jaqueta e colocou ao meu redor, me carregou nos braços até em casa, ele tinha um cheiro forte de menta.

Quando acordei no outro dia estava em casa na minha cama e ainda com a jaqueta dele, a cheirei de novo, tinha o mesmo cheiro de menta dele. Desde então fiquei com a jaqueta.

FLAHSBACK #OFF

Trouxe a jaqueta comigo para Auradon, quando eu preciso dele comigo e ele não está lá eu abraço a jaqueta. Fechei os olhos e continuei a lembrar outros momentos. Quando mal chegou com dois capacetes e uma chave.

– Vamos? - perguntou ela estendendo a mão para que eu levantasse.

– Onde está o Ben? Eu não estava brincando quando disse que queria falar com ele antes de arriscar minha vida com você em uma moto. Depois que eu falei, Ben saiu do outro lado da árvore.

– Benjamin Florian, você jura pela sua coroa de rei que é seguro andar em uma moto guiada pela Mal Bertha?

– Ei não precisa usar meu nome do meio!- Falou Mal, me repreendendo mais com o olhar do que com a fala. Eu e Ben demos uma leve risada.

– Sim eu juro, Evie Grimhild!

– Certo... Então vamos!

Eu levantei então eu e Mal fomos até onde Ben guardava a moto que sinceramente me decepcionou, pensei que fosse uma moto super transada mas era apenas uma scooter.

– Então essa é a famosa "moto do Ben"?

– É, porque?

– Que decepção pensei que fosse uma "moto" é só uma scooter Mal.

– Certo então eu devolvo as chaves pro Ben passo o dia com ele e você fica pelos cantos se lamentando pelo Jay...

– Nossa valeu hein "amiga"! Vamos logo sua vadia! - Ela deu uma risada de lado e subimos na scooter. Me segurei em seus ombros e fomos dar uma volta pela cidade, fomos na sorveteria, passeamos pelo museu mas bem longe da "galeria dos vilões" não queria sentir saudades da minha mãe mais do que eu já sentia, vimos a maçã enfeitiçada dela, por um momento talvez eu quisesse que tivesse sido eu no lugar da branca de neve para que o Jay viesse me despertar com um beijo. Ou talvez ele preferisse beijar a Audrey...

E assim foi o resto da manhã conversamos besteira conhecemos um pouco da cidade, mas a tarde precisavamos voltar para o colégio. Pois ainda estavamos tendo aula de terapia para a bondade. O que eu acho um tanto desnecessário.
Quando chegamos Mal foi devolver a chave e os capacetes ao Ben enquanto eu pegava meu caderno para a aula, Audrey veio até mim, eu não estava nenhum pouco afim de ouvi-la mas por alguma razão fiquei ali, razão que eu estava prestes a descobrir.
– Eu soube o que aconteceu entre você e o Jay sua puta. E que não se repita porque ele é meu namorado sua vadia maltrapilha!
Pera ai! Ela não fez isso, ela não me chamou de maltrapilha(N/A: pior que chamou Evie... Evie: cala a boca e escreve Clarice!)
– Escuta aqui sua putinha metida a patricinha de quinta, a única maltrapilha aqui é você ouviu bem? Então vê se me deixa em paz, se não vai se ver comigo!
– E o que você vai fazer o único dom mágico que você tem ai é um caco de espelho velho. Você não é nada nem ninguém vadia! Por isso que o Jay não te quer, eu posso dar a ele tudo, status real, dinheiro, uma posição de rei, e o que mais ele quiser e você não pode dar nada além do cú pra poder fazer essas roupinhas de prostituta.
Ok, já chega, minha paciência tem limites, parti pra cima dela, puxei seu cabelo, dei tapas na sua cara, no meio de puxões, arranhões e biliscões. Chad chegou e me empurrou para longe de Audrey.
– Ai meu Deus, Audrey você está bem? Sabia que não podiamos confiar em gente da sua laia.
Peguei minhas coisas e me escondi nas poltronas do auditório. Fiquei ali por acho que uma hora, quando sai vi Audrey e Jay se beijando, Audrey olhou diretamente para mim e em meio aos beijos deu um sorriso como quem diz "venci vadia!" voltei para dentro do auditório e tirei o espelho da bolsa,
– Espelho, espelho que nunca erra. Quem é a mais tonta dessa terra? - perguntei na esperança que me mostrasse a Audrey, mas na verdade o espelho mostrou a mim naquele exato momento o joguei na poltrona de trás e em meio a lágrimas e soluços cai no sono ali mesmo.