Icy Scale —The Fallen Dragon escrita por Connor Hawke


Capítulo 2
Ato II - Respiração de Fogo




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Icy Scale – The Fallen Dragon

Segundo ato – Respiração de Fogo

Residência de Kiri

Silent e Kiri chegam na cidade. Kiri estaciona a sua moto na garagem de sua casa e Kiri ao entrar na garagem chama um elevador apertando um botão do painel na parede da garagem. E então o elevador chega à superfície. O elevador era cilindrico com uma porta de vidro transparente que abre sozinha para o lado.

Kiri – A minha casa fica lá embaixo. Vamos por aqui!

Silent - ....

Silent e Kiri entram no elevador, a porta se fecha e Kiri aperta o botão para descer. O elevador começa a descer e enquanto isso, Kiri conversa com Silent.

Kiri – Então, de onde você veio? Eu te encontrei no deserto...

Silent - ...

Kiri – O que aconteceu com sua voz?

Silent - ...

(Que droga! Essa maldita maldição está me deixando louco!)

Silent pensa.

Kiri – Olha, eu gostaria muito de te ajudar.

Silent - ...

Kiri – Depois de você conhecer os meus pais, nós iremos até a polícia declarar o trabalho feito e receber a recompensa.

Silent - ...

O elevador continua descendo...

Kiri – Sabe, olhando para você...você parece ter caido do céu para a minha vida.

Silent - ...

Kiri – Você é muito bonito.

Silent - ...

Algumas horas depois...

O Elevador chega no andar da casa de Kiri. Os pais dela estavam aguardando a sua chegada. Os pais de Kiri eram um homem de meia idade que usava um macacão marrom cheio de graxa por cima de uma camisa azul, uma boina marrom com um óculos pequeno preso a boina, luvas marrons, e sapatos pretos. Ele tinha um bigode preto escasso, olhos castanhos e os cabelos eram pretos. Seu nome era Tucker Giggs. A mulher tinha cabelos castanhos, olhos verdes, vestia um vestido rendado branco e botas marrons. Seus cabelos eram ondulados. Seu nome, Tajah. Ela tinha em torno de 29,30 anos e no passado teria sido uma caçadora de recompensas, mas resolveu se aposentar e começar uma família.

Tucker – Parece que nossa filha chegou.

Tajah – Eu espero que ela esteja bem.

Então, a porta do elevador se abre, Kiri e Silent saem de dentro. Kiri corre para abraçar os seus pais.

Tucker – Kiri! Você está bem?

Kiri – Pai! Sim, eu estou bem. (abraçando o seu pai)

Tajah – Minha filha! Você chegou!

Kiri então abraça a sua mãe.

Kiri – Sim, mãe. Eu estou bem.

Então, Kiri começa a apresentar aos seus pais, o seu novo “amigo”.

Tajah – E quem é esse bonitão ai? Por acaso ele é o seu namorado?

Kiri – Ahn...não exatamente. Bem, vamos dizer que ele é apenas um amigo.

Tajah – Entendo.

Tucker – E qual é o nome do rapaz?

Kiri – O nome dele é Silent. Ele é mudo. Não consegue dizer uma palavra...mas eu gosto dele.

Tucker – hmm...interessante. E onde é que você achou ele?

Kiri – No deserto. Uns bandidos que eu estava caçando estavam atacando ele, mas eu salvei a vida dele.

Tucker – Filha, você parece um pouco com a sua mãe.

Tajah – Bobagem!

Kiri – Obrigada, pai. Ow! Esses são os meus pais, Tucker e Tajah Giggs. Meu pai é mecânico e minha mãe foi uma caçadora de recompensas.

Silent - ...

Kiri – Ahn...Silent diz que é um prazer conhecê-los.

Tucker – De forma alguma o prazer é todo nosso! Hehehe.

Kiri – Então pai, mãe, eu e o Silent vamos até a delegacia. Vamos buscar a recompensa por aqueles bandidos.

Tajah – Eu vejo que eu ensinei muito bem a minha garotinha.

Kiri – Obrigada, mãe.

Tajah – Está tudo bem. Agora eu tenho uma outra atividade. Eu estou ajudando o seu pai no conserto dos carros lá na oficina. Ele me ensinou tudo, e ai eu começei a ajudar ele.

Tucker – O que posso dizer? Você é uma excelente assistente na minha oficina.

Tajah – Obrigada, querido. A propósito, o seu amigo não quer ficar para o almoço? Eu preparei um frango para nós.

Kiri olha para Silent e ele responde consentindo com a cabeça.

Kiri – Ele aceita, mãe.

Tajah – Oh, maravilhoso! A comida já está na mesa, venham!

Kiri – Obrigada, mãe.

Mais tarde, durante o almoço...

Kiri, Silent, Tucker e Tajah estavam comendo o almoço. Silent permanecia em silêncio.

Kiri – Eu acho que nós podemos passar a noite aqui... (diz olhando para Silent)

Silent - ...

Tucker – Bem, o seu amigo é muito bem-vindo aqui. Ele é quase parte da família.

Kiri – Obrigada, pai.

Tucker – Rapaz, você pode ficar o tempo que quiser aqui conosco.

Silent - ...

Kiri – Eu estou certa de que ele agradece.

Tucker – Então, conte-nos como você achou ele, filha.

Kiri – Bem, eu estava andando com a moto pelo deserto a procura dos tais bandidos.

Tucker – E depois?

Kiri – Eu vi alguns caras brigando no meio do deserto, e dei dois tiros. Quando eu cheguei lá, dois os bandidos cairam no chão, e o Silent estava lá de pé. Então resolvi trazer ele aqui para conhecer vocês.

Tajah – Que história! E você pegou os corpos dos bandidos?

Kiri – Não, eu não tive tempo para isso. Além disso, eu prefiri levar o Silent comigo.

Tajah – Bem, homens como esse que você encontrou não se ve por ai. Eu tenho certeza de que se ele caiu do céu, foi por que ele está destinado à você.

Kiri – Hmm...eu não sei. Eu gosto dele, mas...

Kiri fica pensando por um instante enquanto ajeita a comida em seu prato com o garfo.

1 hora depois...

Delegacia de polícia

Silent e Kiri entram na delegacia de polícia e..andam até a mesa de um polícial.

Policial – Sim?

Kiri – Bem, o meu nome é Kiri e..eu vim aqui pegar a recompensa pelos bandidos procurados...

Policial – E quem é ele?

Kiri – É o meu parceiro. Ahn...ele não é de falar, ele nasceu mudo.

Policial – Um momento.

O policial procura alguns arquivos no seu computador sobre os bandidos. O policial vestia uma camisa preta com a insígnia da polícia no peito e na manga da camisa, um cinto com a sua arma, rádio, etc. calça preta e sapatos pretos. Ele tinha cabelos loiros, olhos azuis, e estava usando o seu quepe. Enquanto ele procurava os arquivos no computador, na televisão da delegacia estava passando o jornal e uma matéria esclusiva era mostrada.

Jornal – “E agora uma notícia exclusiva, um monstro que cospe fogo foi visto em uma cidade visinha...”

Silent e Kiri assistem o jornal.

Kiri – Um mostro que cospe fogo? Sério?

Jornal – “Os cidadões descrevem a criatura como uma espécie de porco selvagem humanóide.”

Kiri – O que você acha disso?


Silent - ...

Então, o policial chama os dois.

Policial – Senhorita?

Kiri – Ow! Desculpa. Sim?

Policial – São esses bandidos? (diz o policial virando a tela do computador com a foto dos três bandidos.

Kiri – Sim.

Policial – Certo. Aqui está a sua recompensa.

O policial entrega uma bolsinha de dinheiro para Kiri.

Kiri – Obrigada. (pega a bolsinha de dinheiro)

Policial – Sem problema.

Kiri – Bem, vamos indo para casa, Silent.

Silent faz um sim com a cabeça.

Residência de Kiri

Kiri volta com Silent para casa para mostrar a recompensa que eles conseguiram.

Tajah – Kiri! Como foi lá na delegacia?

Kiri – Foi bem mãe, nós conseguimos algum dinheiro.

Tajah – Que ótimo!

Kiri entrega o dinheiro para sua mãe.

Tajah – Agora eu posso comprar mais suprimentos.

Kiri – Pai? Ahn...nós estamos pensando em ir na cidade próxima daqui, tudo bem?

Tucker – E o que vão fazer lá, filha?

Kiri – Bem, tem essa criatura que está aterrorizando as pessoas da cidade, e...nós queremos ajudá-las.

Tajah – Oh! Minha menina está se tornando uma heroína.

Kiri – Então, está tudo bem, mãe, pai?

Tajah – Oh sim! Não se preocupem, podem ir, mas não voltem muito tarde.

Tucker – Sim. Agora vão!

Kiri – Obrigada, mãe, pai!

Kiri e Silent então pegam o elevador até a parte de cima da casa. Chegando lá eles saem de moto em direção a próxima cidade.

Enquanto isso...

A criatura estava assustanto todas as pessoas da cidade. Era um javali bípede, com um corte de cabelo moicano, brinco de árgola nas orelhas, e uma tanga preta.

Roak – Não tenham medo pessoal, eu só estou procurando uma casa de banho por aqui.

As pessoas continuam apavoradas com a criatura.

Roak – Droga! Eu não sou tão feio assim. E eu não sou mau, mas se me irritarem eu queimo tudo!

Então, a criatura começa a se irritar com os gritos das pessoas e começa ficar vermelho de raiva.

Roak – Já chega!!!

A criatura então baforeja fogo queimando os carros estacionados nas ruas e lojas. Labaredas se levantam. A criatura então dá um grito e o povo se acalma por um instante.

Roak – GRRRRRRRRRR!!!

Mais calma, a criatura assume então uma forma humana. Ela agora tinha a aparência de um garoto gordinho, com cabelo moicano, brinco de argola, vestindo uma tanga preta e com tornozeleiras douradas nos pés. Ele tinha cabelo preto e olhos castanhos. O povo agora estava espantado com a aparencia do garoto. Seu nome era Roak.

Roak – Ahhh! Bem melhor agora...E ai pessoal?

As pessoas então saem de perto do garoto, deixando a rua deserta. Roak fica chateado.

Roak – Puxa, eu não consigo fazer amigos. Todo mundo foge de mim...

Algum tempo depois...

Silent e Kiri chegam rápido na cidade e observam o caos.

Kiri – Nossa! O que aconteceu por aqui?

Silent - ...

Então, Kiri e Silent descem da moto e começam a andar pelas ruas da cidade e encontram um garoto no meio de um sinaleiro.

Kiri – Hmm...quem é aquele garoto? Vamos falar com ele!

Silent - ....

Kiri e Silent andam em direção ao garoto que estava cabisbaixo e havia se sentado na rua com as pernas cruzadas.

Kiri – Ei, você está bem?

Roak – Vão embora!!!

Kiri – Ué, mas porque?

Roak – Ninguém gosta de mim! Todo mundo foge quando eu tento falar com eles!

Kiri – Mas, nós podemos te ajudar. Nós podemos ser amigos.

Roak esfrega as lágrimas em seu rosto e olha para Kiri.

Kiri – Qual é o seu nome?

Roak – É Roak.

Kiri – Roak! Que nome bonito.

Roak – Você acha?

Kiri – Aham. Ei, nós podemos ser amigos.

Roak, ainda com cara de choro, mas aliviado, se anima.

Roak – Mesmo?

Kiri – Sim, isto é, se você quiser. Meu nome é Kiri, e ele se chama Silent. Ele é mudo.

Roak – Hmm...gostei. Vamos ser amigos. A propósito, o que houve com ele?

Roak se levanta do chão.

Kiri – Bem, é complicado. Mas acho que ele nasceu mudo.

Roak – Nossa, e eu com problema para fazer amigo. O Silent parece mais triste sendo mudo.

Kiri – É...mas eu gosto dele. Ainda não sei qual é o verdadeiro nome dele, então resolvi chamá-lo de Silent.

Roak – Sei. Como eu disse, o meu nome é Roak.

Kiri – E o que você está fazendo aqui, Roak.

Roak – Eu estava procurando uma casa de banho. Eu estou precisando me relaxar.

Kiri – E daonde você veio?

Roak – De uma tribo de índios. Bem, eu sempre quis ver como era a cidade grande, então eu deixei a tribo e vim para cá.

Kiri – Atrás de uma casa de banho?

Roak – Sim. Eu ouvi falar sobre elas, e queria experimentar.

Kiri – Ah, entendi agora.

Roak – Você é muito bonita, sabia?

Kiri – Obrigada, mas...eu meio que já estou comprometida.

Roak – Como assim comprometida? Silent é seu namorado?

Kiri – De certa forma é...é que...eu ainda não sei se ele gosta de mim.

Roak – Sei. Eu fico pensando quando eu vou conhecer alguém especial.

Kiri – Eu tenho certeza de que um dia você irá, Roak.

Roak – Hmm...

Então, o povo da cidade se aproxima de Kiri, Silent e Roak. Eles começam a achar que Kiri e Silent haviam salvado eles da fera cuspidora de fogo.

– Obrigado por nos salvar! Nós te agradecemos muito! (Dizem as pessoas na rua)

Kiri – Ora essa, mas o que nós fizemos?

– Vocês salvaram a nossa cidade da fera cuspidora de fogo, muito obrigado (Diz uma velha senhora no meio da multidão)

Kiri – Mas, nós não...

–Como podemos retribuir o que vocês fizeram por nós? (Pergunta um homem no meio do povo)

Kiri – Muito bem, eu já sei. Vocês podem começar pedindo desculpas ao garoto que a propósito se chama Roak. Ele não queria fazer mau a ninguém. Não é isso, Roak?

Roak – Sim, eu só fiquei furioso e agi daquela forma porque os seus gritos me irritaram.

Kiri – E então?

Não tendo como discutir contra a palavra dos seus supostos salvadores, as pessoas começam a pedir desculpas ao garoto.

–Mil desculpas! Mil desculpas! (diz a multidão)

Roak – Está tudo bem agora. Eles são Kiri e Silent, e eles são meus amigos agora.

O povo fica muito feliz ao ver que a cidade estava em paz. E Roak fica feliz porque ele fez novos amigos.

Roak – Muito obrigado, amigos.

Kiri – Não foi nada.

Roak – Então, para onde vão?

Kiri – Nós vamos para a minha casa, vamos dormir lá essa noite e talvez amanhã seguimos viagem. Nós estamos agora numa jornada para saber quem o Silent realmente é.

Roak – Hmm...legal. Posso ir com vocês?

Kiri – É Claro que sim. Vamos!

Kiri e Silent voltam para a moto, mas infelizmente Roak fica de fora.

Roak – Puxa, não tem lugar para mim...

Kiri – Desculpa, Roak.

Roak – Mas tudo bem, eu vou correndo!

Kiri – Então está bem.

Então, Silent, Kiri e Roak deixam a cidade.

FIM


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler^^

Se gostou, comente^^



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