Icy Scale – The Fallen Dragon

Primeiro ato – Meu nome é Kiri

Éden

Freezakandraconus, um dragão azul, chega no Éden para roubar alguns tesouros e profanar o Criador.

Freezakandraconus – Vejamos o que eu vou roubar dessa vez...

Deus – Pare! À você não é permitido roubar os tesouros divinos.

Freezakandraconus – Hmm...e quem é você para me impedir?

Deus – Eu sou conhecido como “O Criador”. Eu criei você, você tem livre-árbitrio, contudo, se apoderar de tais tesouros é um pecado.

Freezakandraconus – Quem liga para isso? Eu quero mais é ficar rico. Mas ai, você é sempre a voz atrás das núvens, porque você não se mostra?

Deus – Está bem.

Do meio das núvens no céu, surge um homem vestindo um terno branco, com uma vasta cabeleira branca que brilhava como se seus fios de cabelo fossem feitos de luz, assim como seus olhos que eram totalmente brancos.

Freezakandraconus – Então esse é você?

Deus – Eu posso assumir várias formas para ficar próximo de minhas criações...

Freezakandraconus – Tanto faz, você parece um vovô com essa roupa ridícula,hmpf!

Deus – Você quer mesmo seguir esse caminho? Eu não vou impedí-lo.

Freezakandraconus – Demorou! E você se diz poderoso? Eu sou mais poderoso que você!!!

Deus – Muito bem, Freezakandraconus, eu vou remover a sua fala e quando você pronunciar o seu nome, um raio gélido, disparado de sua boca, irá matar todos que estiverem perto de você. É isso que você quer?

Freezakandraconus – Tanto faz!

Deus – Muito bem, está feito!

Foi só usar sua consciência divina que Deus removeu o dom da fala em um instante. O dragão azul estava mudo. Em seguida, Deus fez ele desaparecer dali, teletransportando-o para a Terra.

Chegando na Terra...

Freezakandraconus cai no meio do deserto árido. Ele havia assumido uma forma humana e vestia uma blusa azul de uma manga só, no caso a direita, uma calça jeans azul marinho, e tênis azul com detalhes em branco. Ele estava usando duas pulseiras azuis com entalhes góticos nela em ambos os braços. Seu cabelo era comprido até o ombro, preto e volumoso. Seus olhos eram azuis. Ele logo olha para as suas mãos sem entender o porque de ter vindo daquele jeito. Logo, ele tenta pronunciar a primeira palavra que lhe vem a mente,mas não sai som, ele tenta de novo e nada acontece.

Freezakandraconus

(Porque eu estou assim?)

Freezakandraconus

(Estou condenado? Então, só porque eu o insultei eu fui castigado dessa forma? Quem ele pensa que é?)

E esses pensamentos ecoavam na cabeça do dragão azul caído.

Então, sem saber o que fazer, ele começa a andar pelo deserto sem rumo.

1 hora depois...

Freezakandraconus ainda vagava pelo deserto. O sol estava muito forte, mas ele mesmo assim continuava a andar pelas dunas de areia e a pensar na situação.

Freezakandraconus

(E aqui estou eu...andando pelo deserto..)

Freezakandraconus

(E eu não consegui roubar nenhum tesouro do Éden...)

Freezakandraconus

(No meio do deserto,sem o que fazer...)

Alguns minutos depois, alguns bandidos se levantam da areia do deserto vestindo roupas de pano esfarrapadas, cercam Freezakandraconus e o ameaçam com suas facas enquanto passos, circulando em torno dele. Os bandidos tinham cabelos desgrenhados, uma aparência de sujeira e óculos estilo aviador na cabeça.

Bandido 1 – Ora, ora, mas o que temos aqui?

Freezakandraconus - ...

Bandido 2 - Roupas bonitas, para uma garota...

Freezakandraconus - ...

Bandido 3 – Olhem, rapazes! A boneca não fala...

Bandido 1 – Hmm...ela é muda ou ficou sem voz porque está com medinho da gente?

-Ahahahahahahaha! (riem os bandidos)

Freezakandraconus olha fixamente para os bandidos sem expressar nenhuma reação. Ele parecia não estar incomodado com o tratamento dos bandidos.

Bandido 1 – Você se importaria se nós roubassemos a sua roupinha, garota?

Freezakandraconus - ...

Freezakandraconus estava frio como gelo, sem expressão em seu rosto.

Bandido 2 – Parece que a garota não vai falar...

Bandido 1 – Então teremos que fazê-la falar, certo rapazes?

-Certo! (respondem os bandidos entre si)

O primeiro bandido aponta sua faca para o pescoço do rapaz. Freezakandraconus continua sem esboçar nenhuma reação de ante do perigo.

Bandido 1 – O gato comeu sua língua?

Freezakandraconus resolve pronunciar o seu nome.

Freezakandraconus – Freeezaakandraconus!!!

O rapaz abre a boca disparando um raio gélido que congela o segundo bandido que estava na frente dele e perto do terceiro bandido. O primeiro estava próximo do seu cangote. O terceiro bandido vira para o lado e nota a estátua de gelo ao seu lado.

Bandido 3 – Ei, você está bem? Fale comigo!

Quando o bandido encosta o dedo na estátua de gelo, ela é reduzida a gelo moído e com o calor se derrete virando água.

Bandido 3 – Mas que merda é essa?!!!

Bandido 1 – O QUÊ?!!!

Bandido 3 – Ele virou...água???!

Bandido 1 – Não pode ser!

O primeiro bandido olha para o rapaz que estava de boca fechada e o ameaça.

Bandido 1 – Você vai pagar por isso!!! Morre!!!

O primeiro bandido então desfere um corte com sua faca. Freezakandraconus desvia do ataque. O bandido continua atacando e Freezakandraconus continua se esquivando. Então o bandido chama o outro que estava com ele para ajudá-lo.

Bandido 1 – Vem, vamos pegar esse cara!!!

Bandido 3 – Agora mesmo!

Os dois bandidos começam a desferir golpes com suas facas de maneira sincronisada e Freezakandraconus continua a desviar dos ataques, até que duas balas surgem de muito longe e acertam as costas dos bandidos que acabam caindo mortos no chão. Uma moto que flutuava no deserto se aproxima do local onde os bandidos estavam à toda velocidade.

Freezakandraconus

(Quem será que está vindo?)

Então a moto estaciona bem perto dos corpos no chão e dela desce uma garota que estava usando um óculos especial para o deserto. Ela vestia uma mini blusa preta com decote amarrado em "X" na frente, um shorts bege com cinto marrom, luvas de couro sem os dedos preta, uma bota preta de fivela, e um coldre com uma pistola preta nele, que estava preso a cintura dela. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos verdes. Ela então desce de sua moto flutuadora com peneus que se abaixavam quando fosse flutuar, e coloca o óculos na cabeça. A moto era prateada.

Kiri - Olá! Você está bem?

Freezakandraconus - ...

Kiri - Meu nome é Kiri, e o seu?

Freezakandraconus - ...

Kiri - Você não tem um nome? Entendo. Então teremos que arranjar um nome para você...

Freezakandraconus

(Maldito seja Ele! Eu não posso pronunciar o meu prórpio nome!)

Kiri - Bem...Senhor...Silêncio. Acho que esse será o seu nome, Silent.

Freezakandraconus - ...

Kiri - Você deve estar se perguntando quem eram aqueles bandidos, certo?

Freezakandraconus - ...

Kiri - Alguns homens procurados pela polícia, eu estava a procura deles. Eu preciso do dinheiro para sustentar a minha família.

Kiri - Então Silent, você quer vir comigo? Eu tenho certeza que você será muito bem vindo lá em casa.

Silent - ...

Kiri - Meus pais adorariam vê-lo. Vamos!

E assim, Freezakandraconus, agora com o nome de Silent, sobe na garupa da moto de Kiri e eles seguem para a casa dela.

FIM