Dear, Soldier escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 9
A Quick Warning


Notas iniciais do capítulo

Olá.
OLHA ESSE RECORDE. Será que semana que vem eu vou bater esse recorde e postar o 10 capítulo? Quem sabe?
Como prometido, só Kurtbastian...

Boa leitura.



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Sebastian acordou na manhã de domingo com muita preguiça do tempo chuvoso lá fora. Depois de ficar alguns minutos observando a chuva cair, Sebastian recolheu seu celular do criado mudo ao lado da cama.

Ele ficou olhando a última mensagem que Kurt havia lhe enviado na noite passada. Era uma mensagem de boa noite com uma pequena lua no final. Sebastian observou que Kurt tinha essas manias. Desejar boa noite com uma lua no final; deseja bom dia com um sol no final; dizer que está indo para escola com cadernos no final. Eram essas pequenas coisas que faziam Sebastian querer desvendar mais sobre Kurt.

Ele saiu das mensagens e foi olhar o rolo de câmera e começou a olhar as fotos que tinha tirado com Kurt na segunda-feira. Uma das fotos em especial, era a que mais encantava Sebastian. Foi quando eles já não aguentavam mais dançar e foram descansar. Ele havia aproveitado e deitado no colo do castanho. Sebastian estava pensando na possibilidade de revelar aquela foto.

O Fabray estava ali por alguns minutos, quando Quinn bateu na porta do quarto e enfiou a cabeça dentro do quarto. A primeira reação de Sebastian foi bloquear o telefone imediatamente. Ele e Kurt ainda não haviam dito que estavam saindo para Quinn e preferiam assim. Eles não queriam causar uma comoção atoa e não achavam tão necessário, já que estavam apenas se conhecendo.

– O correio passou e deixou isso para você. Como é do exército, achei que poderia ser urgente. – A loira tinha a voz baixa e amedrontada. Ela mal olhava nos olhos do irmão.

Sebastian estendeu o braço para receber a carta, ela entregou e em seguida saiu o mais rápido que pode, sem dar muito na cara. Quando o rapaz se viu sozinho, deixou o celular de lado e abriu a carta. Com os selos, remetente e marcas, era fácil de reconhecer uma carta do antigo quartel de Sebastian.

A carta era escrita a mão e vinha da mesma forma da carta que ele recebeu quando soube que havia sido selecionado para entrar no exército. Sebastian começou a ler.

“Caro, senhor Fabray.

Informamos que o senhor foi um dos selecionados para uma nova seleção de antigos soldados que tiveram um bom desempenho em sua antiga estadia no exército. O exército americano encontra-se em novo processo de preparação para um possível combate.

Por meio a essa carta, declaramos que o senhor será convocado daqui a duas semanas para uma série de treinamentos para sabermos sobre suas condições físicas e mentais. Deixamos adiantado que a falta é indiscutível e desculpas serão inaceitáveis.

O carro irá passar em sua residência daqui a dois domingos e o levará direto para o campo de treinamentos onde o senhor passará mais dois meses em treinamento. Os resultados saem depois de seis semanas.

Em caso de novas informações, manteremos o soldado informado por via de cartas.

Assinado, General Kill.”

Sebastian deixou sua carta cair no colo e ficou encarando a parede oposta a ele. Ele estaria voltando ao exército em duas semanas. Ele deixaria Kurt por duas semanas para viver naquele inferno mais uma vez. E pior de tudo: havia possibilidade dele ser aceito e ficar por tempo indeterminado em combate. Ele não queria ir. Não queria sair de Ohio agora. Não podia. Kurt...

Foi com pensamentos de culpa, que Sebastian começou a chorar. Por que ele teria que voltar para aquele lugar? Por que ele colocaria em risco o que ele estava tendo com Kurt? O que diria a Kurt sem deixa-lo preocupado? Kurt ainda ficaria com ele ou esqueceria Sebastian, se descobrisse que o Fabray estaria voltando para o exército? Sebastian não poderia arriscar. Ele precisava fazer alguma. Precisava de alguma forma falhar nesse teste.

Foi quando uma ideia maligna piscou na cabeça do soldado. O castanho havia reparado algo em seu corpo: quando ele treinava muito intensamente por dias e parava por algum tempo, seu corpo começava a se sentir fraco e indisposto. Sem contar que o máximo que Sebastian andava fazendo esses dias, era das cinco voltas no quarteirão correndo. Ele não estava fisicamente preparado para voltar acordar cedo e treinar o dia inteiro.

Ele já sabia o que fazer e iria começar agora. Mas faria isso com a melhor companhia que poderia ter, já que não sabia por quanto tempo ainda teria com Kurt.

Sebastian pegou se telefone e mandou uma mensagem para Kurt. Após escrever, deixou o celular me cima da cama e foi tomar um banho. No celular, uma mensagem aberta havia ficado.

Vamos correr no parque? Seria legal saber como um Cheerio treina. Passo na sua casa daqui a uma hora?”

✉️

Sebastian observou Kurt caminhar até o seu carro usando uma regata colada ao corpo, shorts curtos e um par de tênis branco, iguais aos de Quinn. O Sol já havia aparecido no meio tempo dessa uma hora, mas a forte chuva havia deixado lembranças pela cidade. Alcançando o carro, o castanho já abriu a porta do carro e entrou.

– Desculpa pela forma que estou vestido, não sei exatamente como vestir para encontro que é um mix com treinamento. – Disse Kurt olhando para suas roupas e depois para Sebastian. O sorriso de Kurt diminui um pouco quando viu que Sebastian não estava tão empolgado. – Você está legal?

– Podemos falar sobre isso quando chegarmos ao parque? – Perguntou Sebastian, enquanto torcia o volante. Ele estava tenso. Kurt notara isso.

Kurt automaticamente já ficou tenso. Ele queria saber o que estava acontecendo antes de Sebastian dar partida no carro. Ele não gostaria de saber o que um Sebastian estranho e uma rua molhada poderiam dar quando combinados. Kurt tocou a mão de Sebastian.

– Você tem certeza que quer fazer isso? Podemos ir andando se achar melhor... - Toda a atenção que Kurt deu para Sebastian, pareceu acalma-lo um pouco. Ele ficou prestando atenção em Kurt, como se o Hummel fosse uma volta a realidade.

Kurt achou estranho essa mudança repentina no humor de Sebastian. Tudo bem que isso não era raro, mas quando o castanho se aproximava do carro, Sebastian estava sorrindo, agora parecia que ele havia ficado bravo com alguma coisa que Kurt disse. Foi quando Kurt se tocou, talvez aquilo não fosse um encontro, pelo contrário, fosse uma maneira de acabar com aqueles encontros. O que ele faria agora?

Sebastian reparou que Kurt havia perdido um pouco do seu humor e murchado um tanto. Talvez vê-lo daquela forma, preocupava Kurt de alguma maneira. E aquilo não era uma coisa que Sebastian queria. Sebastian não poderia ficar se dando o prazer de ficar chateado por pensar em perder encontros com Kurt, enquanto ele ainda os tinha. Ele precisava aproveita-los. Ele não poderia ficar pensando em como Kurt ficaria nesses dois meses sem ele; ele teria que pensar na melhor forma de cortejar Kurt, porque o castanho de olhos azuis ainda não era dele.

Sebastian pegou sua outra mão e segurou a mão delicada de Kurt. A diferença entre a mão delicada de Kurt e a mão cheia de calos de tanto segurar armas de Sebastian, chegava a ser engraçada. E essa sensação só deu mais coragem para ele, pois até nas coisas simples, Kurt o completava. Sebastian abriu um bonito sorriso para Kurt, que voltou ao normal quando viu aquilo e que Sebastian estava bem.

– Tenho. Eu bati no pedal e acredite, doeu muito. – Disse ele, trazendo o pé até o banco e apertando com as mãos. Kurt sorriu e foi colocar o cinto. – Mas já estou bem. De qualquer forma... Pronto para ter um treinamento de verdade?

– Espera, achei que você teria um treinamento ditado por mim. – Kurt encaixou o cinto e olhou para Sebastian. O rapaz dos olhos verdes piscou para Kurt e deu partida no carro. – Preciso voltar em casa, acho que deixei minhas pernas e minha coragem lá dentro.

✉️

Assim que os dois chegaram ao parque, eles foram diretamente aquecer o corpo e o primeiro exercício deles seria uma corrida. Segundo Sebastian, não haveria tempo determinado, mas ele já estavam naquela há quase uma hora e Kurt não aguentava mais.

Enquanto corriam ao lado de um enorme campo gramado, Kurt ficou observando Sebastian. Haviam tantos detalhes que Kurt gostavam no castanho. A enorme quantidade de pintas que ele tinha, os dentes bonitos, o nariz pontudo, os olhos verdes e intensos como as folhas, a concentração invejável. Kurt gostava de admirar outro menino sem que esse se sentisse desconfortável. Sebastian era bonito e Kurt não poderia negar. Ficava muito feliz quando pensava que aquele menino gostava dele.

Kurt só esperava que esses pensamentos e ideias não fossem de alguém apaixonado, pois ele não estava preparado para lidar com uma paixão agora. Sebastian o acharia um desesperado.

Com esses pensamentos, uma perguntar intrigou a cabeça de Kurt. No domingo passado, Sebastian havia perguntado se Kurt iria correr com ele. Hoje, Sebastian havia o chamado para correr. Por que disso? Sebastian estava em boa forma; não precisaria mais voltar para o exercito, segundo Quinn.

– Por que você está tão obcecado por essa coisa de exercício? – Perguntou Kurt, depois de remover os fones de ouvido.

– O quê? – Perguntou Sebastian depois de retirar seus próprios fones. Kurt repetiu a pergunta. – Notei que estou ficando um pouco sedentário e meu corpo já está começando a reclamar. Quando se faz exercício todos os dias, o dia inteiro e depois para, como estou fazendo agora, o corpo começa a reclamar. – O Fabray continuou correndo.

Depois que eles correram mais alguns metros, Kurt voltou a falar.

– O que você acha de nós pararmos um pouco? – Kurt perguntou, mas não parara de correr.

– Está ficando cansado? – Questionou o outro. Kurt concordou com a cabeça. Lentamente os dois foram desacelerando até pararem.

Ofegantes, os dois foram indo para perto de uma árvore. Kurt se sentou, encostando as costas no tronco e Sebastian deitou no chão e deixou sua cabeça descansar nas coxas de Kurt. Os dois estavam bem ofegantes. O Hummel deixou suas mãos irem para os cabelos de Sebastian e massagearem o couro cabeludo do rapaz.

Eles ficaram ali quietinhos. Kurt ficou vendo o quão diferente era ter um relacionamento com um menino de verdade. A confiança que Sebastian tinha nele. Pela primeira vez, ele havia notado que ele estava com um menino por Ohio e não estava com medo de que alguma coisa de ruim pudesse acontecer, pois Sebastian o protegeria. Sebastian era um porto seguro para Kurt. E ele se sentia feliz por isso.

Os olhos de Kurt desceram para os cílios longos de Sebastian. Depois ele desceu mais, para o peito. O peito de Sebastian subia e descia calmamente e isso trazia uma sensação muito pacifica. Um cheiro gostoso de grama molhada, os dois sozinhos em um parque, Sebastian se fazendo de preguiçoso. Kurt pensava se algum dia já sentira uma paz assim.

Com os olhos rápidos que tinha, Kurt subiu para os lábios de Sebastian. Eram carnudos e rosados. Primeiro ele pensou em toca-los, mas se lembrou que tinha as mãos nos cabelos de Sebastian. Em seguida pensou qual era o sabor de Sebastian. Como seria beija-lo? Seria quente e suficiente? Calmo e incansável? Lento e marcante? Será que Sebastian seria como o príncipe encantado que ele sempre sonhara?

– Nunca fui à um encontro tão inusitado. – Disse Kurt rindo depois de pensar tanto sobre o Fabray. – Na verdade, nunca fui a encontro nenhum. Estou tendo uma boa experiência, sabia? – Kurt sorriu para Sebastian.

Kurt achou que dizer isso seria legal para o momento, mas pelo o jeito que Sebastian teve sua tranquilidade substituída pela dúvida, não havia sido uma boa ideia.

– Você nunca saiu com cara algum? – Perguntou Sebastian, se sentando na grama.

– Não... Isso não é um problema, certo? – Kurt quis ficar de frente para Sebastian, mas o soldado também se encostou no tronco.

– Não, não é, mas... – Mentiu. – Eu achei que as outras pessoas o viam da mesma forma que eu o vejo. – Kurt juntou as sobrancelhas em confusão. – Você sabe que você é atraente, não sabe? – Perguntou um pouco inseguro.

Kurt abaixou o rosto e passou uma mecha do cabelo para de trás da orelha. Não, ele não sabia porque ele nunca havia ouvido isto. Ele nunca havia sentido isso. Ele nunca havia passado por isso. E para uma primeira vez, Sebastian estava sendo maravilhoso.

– E-eu... N-ninguém nunca me disse isso. – Kurt olhou para ele. Sebastian observou as bochechas coradas de Kurt. Ele sabia que o Hummel não estava brincando.

– Kurt, você está me dizendo que nunca beijou ninguém e nunca...? – Um leve frio pairava pela barriga de Sebastian. Kurt não poderia ser tão inocente. Sebastian, com seus vinte e dois anos, talvez não conseguisse lidar com o fato de que Kurt, com os seus dezessete, ainda fosse tão inocente. Ele disse que não pensaria no que futuro, mas como não fazer isso agora?

– Não. – Kurt olhou para as mãos no seu colo. – Os meninos sempre tiveram medo de mim e eu nunca conheci outro garoto que também fosse gay, então nunca tive experiência alguma. – Kurt olhou para Sebastian. – Você tem sido muito especial por me dar essa primeira experiência.

Sebastian ficou olhando para Kurt. Ele estava furioso. Kurt nunca teve alguém. Nunca teve um primeiro beijo ou primeiro namorado. Ele estava fazendo Kurt descobrir tudo. E essa fúria era porque simplesmente chegaria uma hora onde Sebastian não poderá mais ficar ao lado de Kurt e aí Kurt teria sua primeira decepção amorosa.

O Fabray tentou imaginar como Kurt ficaria caso sofresse uma grande decepção. Foi quando ele se lembrou de quando a mãe de Kurt havia morrido. Será que aquele sentimento do início do dia de desvendar Kurt ainda prevalecia? Um rapaz tão ingênuo poderia suportar um rapaz ausente, problemático e soldado americano?

De algum lugar do parque, um cachorro branco apareceu e colocou as duas patas nos ombros de Kurt. Sebastian acabou tomando um susto e se levantando. Kurt começou a receber um bocado de lambicas e não conseguiu conter o riso.

– Trovão! – Um rapaz loiro chegou correndo até perto da árvore e parou de frente para a situação. – Junto! – O cachorro no exato momento parou de lamber Kurt e foi para perto do dono. Uma das sobrancelhas de Sebastian se ergueu. – Eu sinto muito. Ele não costuma fazer isso. Desculpa atrapalhar você e seu irmão.

Kurt e Sebastian se olharam.

– Nós não somos irmãos... – Adiantou-se Sebastian, muito bravo. Como um cachorro aparentemente treinado, atacaria uma pessoa sem ordens?

– Pois é... Mas tudo bem, adorei conhecer o Trovão. – Kurt fez um carinho no cachorro e ficou de pé. – Da próxima vez, certifique-se que ele não ataque alguém que não goste de cachorros.

– Não seria possível. Ele só ataca pessoas que são legais. Acho que ele acabou te escolhendo... – Kurt gargalhou um pouco. Os lábios de Sebastian se franziram. – Desculpa novamente...

– Kurt. Kurt Hummel. – O castanho estendeu a mão para o rapaz loiro.

– Pierre Evans. Bom, Kurt, desculpa por atrapalhar você e seu... amigo? – Disse Pierre. Kurt olhou para trás e sorriu para Sebastian. O outro tinha uma carranca gigantesca para Pierre. – Tchau, Kurt Hummel. Vem, Trovão. – Pierre puxou a coleira do cachorro e os dois saíram correndo sob o olhar de Sebastian.

– Lindo, não? – Perguntou Kurt, se aproximando e sorrindo para Sebastian.

– Espero que esteja falando do cão. – Sebastian tinha engrossado a voz uns três tons ou talvez fosse efeito da altura do som.

– É claro que eu estava falando do cachorro. De quem ma- Achou que eu elogiaria Pierre para você? – Kurt deu uma gargalhada gostosa. – Não viaja, Sebastian. – Kurt colocou a mão no ombro de Sebastian, que rapidamente se afastou. Kurt juntou as sobrancelhas e franziu os lábios. – O-o que foi? E-eu fiz alguma coisa de errado?

– É sério isso, Kurt? – Perguntou Sebastian cerrando os olhos. – Vai me dizer que não percebeu o jeito que aquele moleque deu em cima de você? – Kurt franziu a testa e se afastou de Sebastian. – Ele tem um cachorro treinado. Ele mandou o cão vir até você. – Sebastian rolou os olhos. – Como é que você pode ser tão ingênuo?

Kurt ficou assustado por alguns instantes, antes de uma fúria crescer dentro dele.

– Eu não sei se você é surdo ou não percebe o que eu acabei de te dizer, mas ninguém dá muita bola pra mim. Para mim aquele garoto só estava brincando! Eu não tenho culpa se você já viu ele com outros olhos. – Kurt cruzou os braços. – Me explica porquê você precisa ser tão ciumento?

– Ciumento? E-eu? – Sebastian jogou os braços para trás e riu.

– Se isso não é ciúmes é o que? – Kurt fez uma pergunta de ultimato. Sebastian o observou calado. – Fala. Se você não tem ciúmes de mim, esse sentimento que você tem é o quê? Você gosta de mim, você não gosta e me engana. Qual é a sua, Sebastian?

– Engraçado como você não sabe reconhecer quando alguém dá em cima de você, mas sabe quando alguém sente algo por você.

– Eu sei quando alguém sente nada por mim, porque foi isso que Finn sentiu por mim quando eu era apaixonado por ele. – Os olhos de Kurt estavam marejados. – Então se você puder parar de ser bipolar e me dar um motivo para mudar de opinião e sentimento tantas vezes por dia, você me avisa.

Kurt começou a se afastar de Sebastian, quando o castanho o alcançou pelos braços e o encarou pelos olhos.

– Há coisas na minha vida que eu jamais poderei te contar por conta da vida que eu levo, mas não significa que eu não quero seu bem, pelo contrário, não te conto para te proteger. – Kurt franziu a testa. – Há coisas acontecendo comigo agora, por isso a mudança de humor. Fiquei com raiva de você por um motivo; fiquei com raiva de Quinn por um motivo-

– Mas você não pode descontar sua raiva momentânea nas pessoas. Aprenda a controla-las. – Kurt voltou a andar, quando Sebastian o alcançou de ficou de frente pra ele.

– Você me ajuda a controla-las. – Kurt congelou. – Se hoje eu tive duas mudanças repentinas no meu humor foi porque eu quero proteger você de algo. Não quero que você se decepcione.

– Parece que está fazendo isso tarde demais-

– Não fala assim! – Sebastian gritou. – Você quer saber o que eu sinto por você? Você quer que eu diga o que está claro pra mim e para você? Tudo bem. Eu gosto de você, Kurt Hummel! – Sebastian gritou para que todo o parque pudesse ouvir. Gosto de você, gosto de ficar com você, de sair com você. Eu gosto de você...

– Dizem que pra gostar ou amar alguém, você precisa gostar e amar a si mesmo. – Kurt abaixou o queixo de Sebastian, para que o Fabray pudesse olha-lo. – Quero que você me prove. Porque desde que você chegou, parece que você tem odiado todos os dias a pele que habita. Me mostra porque eu também preciso gostar desse Sebastian. Me mostra porquê eu tenho que acreditar que você tem suas razões em suas mudanças de humor. Me mostra porquê eu posso confiar que você realmente gosta de mim e não vai mudar de ideia daqui alguns dias. Por que se você vai ser o primeiro a botar meu mundo de ponta-cabeça, quero que você tenha certeza na hora de me acompanhar.

Kurt deu as costas para Sebastian e saiu andando. Ele queria que Sebastian o puxasse pelo braço e desse um beijo. Ele queria que Sebastian o abraçasse. Mas Sebastian não fez. Sebastian o deixou. Sebastian ainda precisava descobrir porquê ele merecia ser amado.

Mas o que Kurt não pensara, era a quantidade de coisas que passavam pela mente de Sebastian. Ele não estava sendo egoísta. Ele estava sendo corajoso. Ele se jogara na frente de uma bomba para proteger Kurt, só que Sebastian não teve culpa dos estilhaços que rebateram em Kurt.


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Notas finais do capítulo

Essa discussão me lembrou muito Açúcar, nuss.
Eu disse que seria Kurtbastian, mas não disse que seria coisa boa...
Quando terminei de escrever, até EU fiquei confuso. Nem sei como vou resolver esse pepino. (Mentira, sei como, mas não sei como vou escrever isso)

Espero que tenham gostado.
Até semana que vem. Bye.