Casados pela razão errada 2 escrita por WendyReis


Capítulo 2
Capitulo 2 - Igor


Notas iniciais do capítulo

Lindos, desculpe pela hora... Tive um dia enrolado hoje/ontem.... Enfim.... Postarei dois igual fazia na antiga temporada, ok assim?!



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Morgan POV

A minha intenção era chegar mais cedo a casa, mas eu fiquei tão atolada com reuniões e contratos para assinar e analisar e tudo mais que não consegui. Então eu liguei para o idiota para pedir-lhe para me buscar. Respirei fundo preparada para o “não” que ele me dá toda vez que o peço isso.

— Oi… (Eu disse)

— Oi… (Nós ficamos alguns segundos sem dizer nada então eu tomei coragem)

— Você está muito ocupado agora?

— Não… Estou saindo da empresa daqui a uns trinta minutos… Você já está em casa? (Ele perguntou gentil dessa vez o que era quase um milagre)

— Ainda não… Quer jantar fora hoje? (Eu perguntei ansiosamente)

— Eu não sei…

— Você podia vir me buscar, daí nós decidíamos, que tal?

—… (Ele ficou em silêncio por alguns segundos) Daqui a cinco minutos eu te ligo informando a hora certa que eu vou sair, daí você me espera se quiser.

— Sério?! (Eu perguntei surpresa)

— Uhum… Te ligo já…

— Ok… (Ele desligou. Eu tirei o iPhone da orelha e o segurei na minha mão e olhando para ele acabei sorrindo espontaneamente)

— Apesar do seu sorriso, pela primeira vez essa semana, ainda é nítida a distância entre vocês! (Disse Igor que estava sentado no sofá da minha sala)

— Eu sei… Mas eu estou feliz por ele não ter dito não dessa vez!

— Eu poderia muito bem te levar! Como faço todos os dias!

— Eu sei! (Eu sorri) E obrigada por isso! Mas eu realmente estou muito feliz por meu marido falar comigo tão gentilmente.

— Você não acha que por trás disso pode ter alguma coisa?

— Como o que? (Eu perguntei confusa)

— Como um divórcio. (Ele disse seco e eu o olhei fechando meu sorriso e então o ignorei) Sabe por que você não diz nada? Porque sabe que é verdade!

— Não é! Eu sei que não estamos nos falando direito há algum tempo, mas não é algo que mereça isso… Você já se separou e não foi por isso, certo? Não foi assim…

— Não! Não exatamente assim… (Ele sorriu)

— Por que você não me conta?

— Quer realmente saber? (Eu assenti) Ok. Nós tínhamos 14 anos quando começamos a sair. (Eu fiquei boquiaberta e ele riu) Sabia que isso te espantaria! Enfim… Nós casamos aos 18 e no fim de três anos de casamento foi quando começou… No começo de nossas brigas a gente só ficou sem se falar, brigávamos por tudo. Só estávamos juntos de verdade quando fazíamos sexo. E começou a enjoar, mas eu realmente gostava dela então eu desisti do meu orgulho e comecei a tentar de verdade. Certa vez eu fui fazê-la uma surpresa na escola onde ela dava aula e descobri que ela estava saindo com o professor de Física do colégio. (Eu fiquei espantada) Não precisa dizer nada. (Ele riu)

— É chato isso de você sempre saber o que eu vou falar…

— Eu não acho! (Nós rimos) E foi quando eu te conheci… Nós havíamos acabado de completar quatro anos de casamento, e descobrimos que iríamos ter um filho. (Eu abri a boca para falar, mas não deu tempo…) Sim, eu sou pai! E eu nunca te falei porque nunca achei que fosse interferir na nossa relação. Ele tem seis anos, e o nome dele é Andrew. E eu prometo que te levo um dia para conhecê-lo.

— Você é chato! Não me deixa falar nada! Sempre quando eu vou perguntar algo, você me responde antes mesmo de eu abrir a boca! (Ele riu)

— Aqui, este é ele. (Ele me mostrou uma foto do filho) Ele fica com a mãe uma semana e comigo na outra.

— Nós estamos trabalhando juntos há seis anos e você nunca me contou isso!

— Desculpe? (Ele sorriu e eu sorri também a contragosto) Fofa! Sem negar! Você é fofa, aceite isso! (Ele apertou minha bochecha e riu)

— Eu não já sou velha demais pra você fazer isso?

— Não… Já que eu te falei do meu filho vou ter que te contar mais uma coisa! Morgan, eu gosto de você, mas é mais do que isso... Eu te... (O celular tocou)

— Desculpe… (Eu atendi) Oi…

— Chego aí em dez minutos. Me espera aí em cima, quando eu chegar eu ligo.

— Ok, obrigada. (Eu desliguei e sorri) Você dizia…

— Nada. Esquece! (Ele estava com raiva, eu abri minha boca) Sim, eu estou com raiva! O que foi que ele disse?

— Ele vem me buscar daqui a dez minutos, mas pediu-me para esperar aqui em cima e disse que quando chegasse me ligava. Espera aqui comigo? Por favor… (Eu fiz biquinho e ele riu)

— Você é uma criança! (Ele riu e bagunçou meu cabelo) Quer ver mais fotos do Andy? (Eu sorri e assenti)

Enquanto eu esperava, o Igor me amostrou diversas fotos do filho e até mesmo ligou pra ele para falar comigo. Foi muito fofo da parte dele! O Castiel chegou e me pediu para descer. Eu desci com o Igor e me despedi, depois entrei no carro.

— Obrigada. (Eu sorri ao entrar no carro)

— Se ele estava com você até agora, por que é que você não veio com ele?

— Eu vou embora com ele todos os dias, queria que você me buscasse pelo menos uma vez. (Eu disse tão grossa quanto ele)

— Cinto. (Ele me ignorou completamente me dizendo apenas para colocar o cinto de segurança) Para onde você quer ir?

— Casa. (Eu disse grossa)

— Você fez todo esse drama pra eu vir te buscar para irmos pra casa?

—… (Eu ri irônica) É! Só pra isso! Porque eu sou uma idiota! (Eu disse irada)

— Que bom que você sabe! (Ele disse grosso. Eu sorri cínica pra ele)

Fomos pra casa sem mais diálogos. Nós fomos juntos para o quarto. Ele foi se trocar e eu fui tomar banho. Porque estava muito irada! Quando acabei ele estava na sala e então eu fui até lá.

— O que você quer comer hoje? (Eu perguntei ignorando minha ira)

— Você por acaso não está pensando em cozinhar, né?! (Ele riu irônico)

— Não! (Eu disse irritada) Tem comida congelada e temos telefones de restaurantes! Século XXI, existe outras opções além de cozinhar!

— Não gosto de comida congelada porque quando eu era novo só comia isso já que meus pais viviam viajando. E comidas de restaurante nunca são boas o suficiente. Esquece! Eu vou cozinhar. (Ele desligou a televisão e foi pra cozinha)

—… (É de deixar qualquer um triste!) Idiota! (Eu disse alto para ele ouvir)

Eu tentei, mas minha ira e minha tristeza foram tantas que eu resolvi ir dormi. Eu fui dormir para não acabar chorando! Porque eu não quero assumir, mas isso realmente me machucou! Eu acordei devia ser quase meia noite. Eu estava indo até a cozinha beber água por que estava com sede. Mas no caminho eu o vi deitado no sofá assistindo a um filme de terror. Eu estava com tanta vontade de ficar com ele que quase me matei por isso! (orgulho) Eu bebi água e respirei fundo e então resolvi ir contra o meu enorme medo de filmes de terror e me sentei no sofá que ele não estava. À medida que o filme passava eu ficava mais impressionada e mais impressionada e então eu comecei a me lembrar de quando criança. Não queria chorar, não mesmo! Então inconscientemente eu dobrei minhas pernas no sofá e as abracei.

— Eu posso sentar aí? (Eu perguntei quase sem voz)

— Tudo bem.

Ele levantou as pernas para que eu sentasse, eu me levantei, sentei no sofá e encolhi novamente minhas pernas em cima do sofá, ele esticou as dele que ficaram bem em cima dos meus pés, mas não estavam me machucando. Eu estava com tanto medo e com tanto desespero daquelas imagens dentro de mim, que involuntariamente eu acabei deitando sobre o peito dele e fechando meus olhos. Eu não conseguia mais controlar minhas lágrimas e então comecei a chorar. Eu não conseguia controlar. Com o braço que antes estava por debaixo da cabeça dele ele me abraçou forte. E eu chorei ainda mais não só pelo filme, mas porque as lembranças ficavam cada vez mais vivas dentro de mim. Então ele beijou minha testa e me apertou mais forte. Então eu sussurrei…


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