Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 50
Capítulo 50: Travel !


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores !
Como vocês estão? eu espero que estejam todos bem, e espero melhorar tambe, estou doente e estav a muito ocupada fazendo provas, hoje fiquei de cama e aproveitei para terminar de escrever o capítulo para postar e não deixá-los mais esperando por uma atualização, enfim decidir fazer até o 51 e depois disso será a segunda temporada da fanfic que irei postar, eu adoro vocês e agradeço pelos comentários no capítulo anterior, eu adorei saber que ficaram emocionados com o capítulo, e espero ter voc~es acompanhando a segunda temporada também, enfim quero dizer que a história recebeu mais uma recomendação e agora são 14 uhuuuu, obrigado Merupi pela fofa recomendação, eu adorei ler cada linha e dedico esse capítulo a ti, muito obrigado :)

Look Elena :

http://www.polyvore.com/medicine/set?id=209443571

Boa Leitura>



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LENA: 

 

Eu estava Tao exausta do trabalho que tive no início da noite. Meu corpo pesava conforme Damon subia as escadas comigo em seus braços e tudo que eu mais queria era apagar. Não troquei de roupa, apenas repousei no meu lado da cama e apaguei em questão de minutos enquanto ele havia decido pra verificar a porta. Não houve sonhos, não houve absolutamente nada em minha mente, apenas a escuridão e o vazio. 

 

Na manhã seguinte eu acordei e estava sozinha na cama, o lado de Damon estava arrumado ainda, me pergunto se ele dormiu ou passou a noite procurando o que fazer para não ter que pensar no que aconteceu. 

 

 Olá -- A porta do quarto se abre e por ela entra Enzo com uma bandeja em mãos com café da manhã e uma florzinha amarela 

 

O que tá fazendo ? -- sento na cama perdida

 

 Pedido do seu marido -- explicou repousando a bandeja em minhas pernas e eu o olhei perdida — Tinha coisas a resolver .. 

 

Ele foi trabalhar? -- pergunto curiosa 

 

 Não mas havia algo a se fazer -- sua resposta foi evasiva 

 

 Ele não dormiu não é ?-- Pergunto 

 

 Não,nem Lexi-- respondeu 

 

 E você ? -- pergunto 

 

Eu acabei caindo no sofá da sala mesmo, não resistir ao sono -- respondeu e eu tentei sorrir mas não sei se funcionou 

 

O que ele tava fazendo? 

 

 Não havia ninguém para ir assinar os documentos de óbito, Damon foi assinar, e então ele foi -- Explicou suspirando 

 

Comi em silêncio sob o olhar de Enzo mas ele logo saiu quando o telefone tocou no bolso da calça dele. Não havia muitas opções na bandeja, tinha suco de abacaxi,havia torradas, pão de mel e café com leite. Eu não sentia muita fome mas sabia que precisava pelo menos enrolar já que Enzo teve a bondade de me trazer isso, 

 

Como se sente?-- Lexi perguntou parada na porta do meu quarto me observando e Enzo passou por ela levando a bandeja, suspirei encarando a imagem loira de braços cruzados e parcialmente encostada na porta. 

 

 Não muito bem -- admito e ela entra no quarto e abre meu guarda-roupa 

 

 É aqui que guarda os vestidos não é? 

 

sim -- observei parte do seu corpo apenas por estar distante de meu campo de visão e Lexi surgiu com dois vestidos pretos, um em cada mão. 

 

Qual dos dois ? 

 

Acho que o segundo -- respondo apontando para o vestido mais simples que ela segurava,sem detalhes algum, fechado e nenhum decote nele, Lexi o repousou na ponta da cama e guardou o outro — Pode ser aquele sapato? 

 

 Pode -- ela o colocou no chão próximo ao vestido, era preto de bico fino e um salto pequeno e fino também.Levanto da cama após alguns minutos e um pouco de esforço e caminho até o banheiro negando sua ajuda, encaro meu reflexo no espelho e fico observando a mulher a minha frente, abatida e sem vida no olhar inundado pelas lágrimas contidas por ter que escolher um vestido do velório de um filho que ainda deverá estar no útero. 

 

 Oi --- sussurro 

 

 Oi -- Damon respondeu parado na porta do banheiro, me surpreendi ao ver ele através do reflexo, estava me encarando há mais de vinte minutos enquanto chorava calada e sozinha. 

 

 Você tomou café ? 

 

Tomei um copo de café na rua 

 

Enzo me trouxe café como pediu -- Comento mexendo nos botões da minha camisa de pijama, larga e de mangas longas assim como a minha calça que ficava super largada em mim — Você colocou meu pijama ? 

 

Sim -- afirmou 

 

Obrigado -- agradeço 

 

 O jeans não ajudaria em nada essa manhã, acordaria com dores e gases por dormir tão apertada -- explicou revirando os olhos e eu sorri mesmo que minimamente.

 

Sabia que cheguei a imaginar que a primeira coisa que nosso filho aprenderia com você seria a revirar os olhos?-- Falo fazendo ele sorrir — Você faz muito isso 

 

Não faço não -- negou 

 

 Sim você faz .. Vou fez de novo -- comento óbvia e ele novamente o faz termino de tirar minha blusa e retiro a calça do pijama

 

 vou escolher minha roupa 

 

 tá -- e ele já havia saído do banheiro quando respondi isso, já despida por completo eu entro embaixo do chuveiro e deixo a água relaxar-me. Não molhei meu cabelo, terminei meu banho e Damon entrou para tomar banho logo em seguida, escolhi uma lingerie confortável e coloquei ela, em seguida coloquei o vestido preto e um cinto também preto na cintura para demarcar o mesmo e não ficar muito folgado e faço um rabo de cavalo baixo no cabelo, prendendo o mesmo com fios menores e grampos,me encaro no espelho e seco as primeiras lágrimas que tornavam a cair em meu rosto, coloco um par de brincos com os dedos trêmulos e aliso o vestido com as mãos da cintura pra baixo, calço meus sapatos e deixo o quarto em passos rápidos e entro no porta seguinte. As paredes brancas e o papel de bichinhos presos a elas, o berço montado com ursinhos dentro é um travesseirinho branco e amarelo. Me aproximo da janela e fecho as cortinas abertas, não havia motivo para manter aquele lugar ensolarado. 

 

Vamos ?-- Damon chama depois de estar pronto em um terno preto e eu balanço minha cabeça e saiu do quarto do Nicholas pegando sua mão extendida a mim.

 

 Webber já está a caminho, Caroline e os pais de Elena também e Rebekah precisou ir no hospital mas já está prestes a ir também -- Enzo comentou assim que descemos as escadas e Stefan levantou do sofá também vestido num terno preto, Enzo estava do mesmo jeito mas sem gravata, Lexi usava um vestido preto colado,com um casaquinho preto e aberto. 

 

 Quer que eu ou Enzo dirija ? -- Stefan perguntou 

 

Não, eu sei o caminho do cemitério --- Damon respondeu mexendo nos bolsos e procurando a chave do carro e quando o encontrou saiu deixando todo mundo pra trás. O trajeto foi rápido e eu agradeci por isso, assim como a cerimônia simples que se realizou, eu apenas derramava lágrimas constantes quieta em meu canto, com Damon do meu lado e meus pais do outro lado me dando apoio, Havia tantas flores ali, uma coroa de flores amarelas em nome do pessoal do Seattle Grace, é uma em nome do pai de Damon que não conseguiria vir a tempo da despedida, uma em nome da família e dos amigos e as flores que recebemos em mãos para despistarmos na hora, ele estava ali, guardado na caixa de madeira branca e pequena, enterrado ao lado de Anna, onde Damon também depositou uma rosa após colocar uma no tumulo dele.

 

Após a cerimônia foi servido um lanche em nossa casa, eu não fazia ideia de quem havia levado aqueles pratos para o pessoal, mas estava ali sentada no sofá totalmente anestesiada de qualquer coisa mas eu via as pessoas moverem-se pela sala, com pratos e trocarem pesares sobre o meu filho. 

 

 O que quer comer ?-- Minha mãe perguntou sentando no braço do sofá ao meu lado e eu a olhei por segundos e neguei — Miranda fez um creme de frango com cenoura pra por em sanduíches e  tá uma delicia 

 

Não quero comer -- murmuro 

 

Adele fez um bolo de cenoura e há alguns salgadinhos que encomendamos -- tentou mas eu neguei -- por favor 

 

Eu não quero -- nego 

 

Mas vou colocar algo para você comer aos pouquinhos -- ela teimou e saiu de perto de mim para ir servir algo e eu continuei ali sentada, quando ela retornou me entregou um pequeno pratinho descartável com sanduíches com sanduíche e algumas pecinha de salgados e um copo de suco que ficou na mesinha no meio, enquanto eu segurava o prato mas não comia. 

 

Você não comeu nada -- Damon murmurou e eu suspirei cansada 

 

Não sinto fome -- expliquei balançando os ombros e ele sorri agradecendo a um  amigo dele que veio nos dar seus pêsames e aí agradeci gentilmente a presença dele, o homem seguiu para r falar com Klaus quando o avistou e Damon me olhou — Não sinto fome Damon, já disse 

 

Você precisa comer -- explicou 

 

Eu preciso do meu filho -- Rebato com o no preso na garganta ao falar isso é fecho os olhos — Quando esse pessoal vai embora ? 

 

Daqui a pouco, anda Elena come algo -- insistiu e eu mordi o sanduíche fazendo uma casa de desgosto e ele agradeceu beijando meus cabelos e indo falar com alguém que o chamou mas não prestei atencaonna voz para reconhecer, aproveitei que ele saiu e cuspi no guardanapo e o mantive em minha mão escondido e quando Caroline passou com um pequeno saco para recolher o lixo eu joguei tudo dentro sem me importar com sua cara de reprovação. Me despedi das pessoas que começaram a ir embora e tentei me manter o mais firme possível, agradecendo pela força e presença enquanto ouvia eles dar as últimas condolências e partirem. Os últimos a irem foram nossos amigos, grande parte iria trabalhar logo após passar em casa e trocar de roupa, assim que todos haviam ido embora, ficando apenas meus pais e Adele para arrumarem a bagunça que estava ali, eu subi sem me importar com mais nada. 

 

... 

 

Os dias passaram, e todos voltaram a viver suas rotinas diárias, mas eu animaria exatamente como fazer isso,como seguir depois da perda. 

 

Você não vai trabalhar? -- Damon perguntou como fazia todos os dias e eu neguei sentada na cadeira de balanço do quarto do meu filho.

 

Divirta-se custurando pessoas-- sussurro agarrada ao ursinhos e ele suspira pondo as mãos no cabelo. 

 

Precisa reagir -- eu o encarei seriamente e calada por alguns segundos buscando o que responder. 

 

Eu preciso ficar em paz e viver meu luto -- minha voz sai mais fria do que eu imaginei e ele balança a cabeça emconcordância sem querer viver essa conversa todos os dias. Observo ele se afastar rumo à porta do quarto e viro meu rosto na dorecao da janela fechada. 

 

Estamos de saída -- anunciou já pronto para trabalhar -- Seus pais vão amanhã não é ? 

 

Sim, vamos amanhã—- afirmo sem nem olhá-lo 

 

Vamos ?-- questionou 

 

Oh.. Eu esqueci de conversar com você.. Pensei em ir passar uns dias lá, aqui não está me fazendo muito bem e me afastar um pouco pode ser melhor, não acha ?-- Pergunto 

 

Eu não sei o que eu acho, sinceramente -- foi sua resposta 

 

O voo e amanhã pela manhã -- comento 

 

E pretendia me falar enquanto estivesse se preparando pra viagem ?-- Perguntou me fazendo revirar os olhos 

 

Precisamos ir amigo -- Enzo apareceu na porta batendo na mesma levemente e chamando atenção de Damon. 

 

To descendo, e nós dois conversaremos depois -- apontou pra mim e eu concordei com isso, eles sumiram e me deixaram sozinha como aconteceu nos dias anteriores. 

 

... 

 

Estava a esperar chamarem o voo sentada ao lado de minha mãe, na noite passada Damon e eu discutimos sobre essa viagem mas eu pedi à minha mãe que o conversasse com ele e entendesse que precisava disso. E agora estava aqui, com meus pais esperando enquanto ele deveria estar começando a trabalhar, pegando algum caso nesse exato momento ou até mesmo já estaria em cirurgia. 

 

Damon nao vai vim se despedir ?-- meu pai perguntou 

 

Não sei, ele tinha cirurgia e pra que despedida se voltarei em breve ?-- falo balançando os ombros em descaso e verifico meu celular mas não havia sinal de mensagem dele e nem ligação. Guardo o aparelho novamente e fico à espera do voo enquanto tomo café expresso que meu pai comprou minutos após. 

 

Você quer mesmo ir ?-- Minha mãe perguntou assim que chamaram nosso voo e eu olhei na direção do embarque, a fila se formando e olhei pra trás.

 

Sim -- respondo pegando minha bolsa de mão e a seguindo rumo ao portão de embarque. Precisava me afastar um pouco, dormir ali no quarto ao lado do quarto que deveria ser do meu filho estava sendo devastador e não conseguia achar forças para enfrentar o trabalho,voltar ali seria doloroso. Damon iria entender, seria apenas alguns dias, semanas no máximo e eu retornaria, só precisava melhorar, precisava que meus sentimentos apaziguassem antes que me destruíssem. 

 

DAMON: 

 

Peguei a bacia com utensílios de assepsia para cortes e caminhei pela emergência entrando no leito 1 para suturar uma senhora. Abri as cortinas e forcei meu melhor sorriso desejando bom dia educadamente. 

 

Como fez a proeza de conseguir esse corte gigante ?-- Pergunto pondo as luvas de procedimento e ela sorriu 

 

Eu estava brigando com esse cabeça-dura do meu marido e me distrai com a faca de carne .. Com o resto o senhor já sabe -- Susurrou me fazendo rir e eu encarei o homem careca ao lado dela com óculos pequenos no rosto e barba meio grisalha nascendo 

 

Você é o culpado -- Decreto fazendo eles rirem e começo a limpar o corte com álcool 70% e algodão 

 

Da pra consertar essa velha ?-- Perguntou 

 

Não sei, acho que posso fazer algo -- examino o corte na mão que se estendia desde o polegar até o pulso — por pouco não perdeu seu dedo e talvez até o movimento dele .. 

 

Sério?-- ela se assustou 

 

Sim, mais um pouco e sua falange mais proximal do primeiro dedo teria sido rompida e poderia afetar um pouco os movimentos .. Enfim teve muita sorte -- pisquei preparando a anestesia 

 

Graças a Deus, aqui vai meu conselhos Dr. Salvatore não se case -- Ele riu ao dar o conselho e eu sorri grato 

 

Tarde demais Sr. Crudup -- Pisco dando um tapinhas na seringa após preencher com o líquido anestésico 

 

É casado? -- A esposa perguntou surpresa e balanço a cabeça afirmando e injeto a anestesia em seu corte, ela faz careta no momento em que a agulha  entrou na pele 

 

Ela é médica e nos conhecemos aqui no hospital -- é tudo que digo e ela sorri novamente, velhos e histórias de romance, quis revirar os olhos mas não fiz apenas passei um pouco de álcool em volta do corte que estava com sangue ainda e preparei a agulha. 

 

E ela está trabalhando aqui? -- perguntou olhando em volta devido as cortinas estarem abertas e eu neguei — Adoraria ver quem é a garota que amarrou um médico tão bonito .. 

 

Gertrude -- O marido a repreendeu e eu ri 

 

Mas ele é lindo Martin, admita ele seria um bom partido a nossa sobrinha Stella -- ela comentou e eu ri de novo meio sem jeito 

 

Casado -- lembrei e ela suspirou 

 

Como se chama ?-- a curiosidade 

 

Elena -- respondi de cabeça baixa e passo a agulha de um lado a outro da pele dela.

 

Bonito nome -- elogiou e eu agradeci — Não parece feliz Dr. 

 

Ela está no aeroporto, vai viajar por um tempo -- explico 

 

Ah sim, quanto tempo ?-- Perguntou e eu respondi que não sabia — Vocês estão brigados ? 

 

Parece que sim -- respondi sem convicção e ela riu -- O que? 

 

Não quer que ela vá -- falou óbvia 

 

isso -- afirmo 

 

Disse a ela ?-- questionou e eu neguei 

 

Apenas disse que deveríamos conversar  sobre isso  mas ela já tinha a passagem em mãos, está irreversível e eu não quero ser um obstáculo pra ela -- explico me defendendo 

 

Então a levou ao aeroporto e no caminho não fez questão de falar que a quer aqui?-- Perguntou 

 

Ela foi de taxi -- comento e ouço o marido dela suspirar altamente e dizer que eu estava errado -- Ela decidi viajar da noite pro dia, não comenta nada comigo e eu to errado? 

 

Nos homens sempre estaremos errado mesmo quando estamos certos.. Elas nunca vão admitir estar erradas -- explicou 

 

Exatamente -- Gertrude afirmou 

 

Não serei um obstáculo na vida dela, ela quer viajar por um tempo, tudo bem que vá, que se divirta e eu estarei aqui entre doentes e mortos -- Explico balançando os ombros 

 

Se acha isso, pelo menos deveria dizer a ela como se sente, que não quer que ela vá mas que se ela quer ir entenderá .. Não deixe que ela vá sem saber disso -- Gertrude falou calma 

 

Deve ir atrás dela -- O marido falou óbvio 

 

Devo fechar o corte da mão da sua esposa -- Explico rebatendo aos conselhos e ela me fez parar de suturar 

 

Não sairei do lugar querido, posso esperar e quando voltar conhecerei sua esposa -- Ela sorriu acolhedora 

 

Mas.. Mas.. Tá certa -- Levanto do banco e retiro as luvas, corto a linha que só tinha quatro pontos ainda e jogo no lixo a agulha e a seringa,ela sorriu animada e bateu palmas me desejando sorte. Saio do leito caminhando até Kyle que comia um sanduíche de queijo e presunto e tomava café. 

 

Paciente do leito 1 e minha e ninguém mexe com ela, eu tenho um assunto a tratar e já retornarei -- Falo largando o prontuário dela na mesa e ele afirmou piscando e eu corri até o elevador, precisava falar com Caroline é saber site o voo de Elena. 

 

Caroline.. Caroline -- Falo ao ver ela em um dos corredores ao lado de Lexi estavam passando visitas. 

 

Sim ?-- ela sorriu 

 

O voo da Elena é exatamente que horas ?-- pergunto ofegante por ter corrido um pouco e ela olhou no relógio 

 

Daqui a 20 minutos -- Respondeu 

 

Oh céus -- resmungo puxando minha touca e ela me olha perdida -- Preciso falar com ela ..

 

Já tentou ligar ?-- Perguntou 

 

Não, nem passou pela minha cabeça -- Reviro os olhos ironicamente e explico que tava dando sem serviço 

 

Ah sim, ela já deve ter desligado o telefone ou perdeu o sinal e nem sabe -- explicou batendo na própria testa 

 

Acho que se correr posso chegar a tempo -- penso um pouco e retiro meu celular do  jaleco pra verificar 

 

Posso ir ?-- Lexi perguntou animada 

 

Tem visitas -- Caroline lembrou 

 

Você é minha interna, passe minhas visitas -- Ordenou mandona e Caroline saiu concordando e meio bolada com isso e Lexi retirou a touca do cabelo e sorriu correndo comigo para o elevador. Esperamos ele surgir no andar da sala de residentes e peguei minha chave do carro, após trocar de roupa rapidamente e Lexi também -- Calma 

 

Nao da -- respondi apertando o botão do elevador e observei ela se abaixar pra arrumar o sapato que estava soltando o cadarço -- Vamos .. 

 

Não acredito que ainda To com blusa de hospital -- Ela resmungou fechando o casaco pra ninguém ver que baixei tempo dela trocar de blusa e eu ri, entramos no carro e olhei o relógio, falava quinze minutos ainda. 

 

... 

 

Sai da frente caramba -- Lexi gritou com a cabeça pra fora do carro e o sinal abriu, o carro a nossa frente seguiu e eu pude segue também, passei por ele rapidamente e entrei na principal, seguindo por baixo do viaduto e ouvir ela resmungar que o tempo estava passando -- Corre .. Corre 

 

Eu to correndo -- falo correndo e sendo puxado por ela para o balcão do aeroporto 

 

Não podem passar -- a atendente falou nos barrando na porta 

 

Por que não ?--Questiono

 

Não tem passagens -- Ela respondeu óbvia e eu suspirei, Elena estava embarcando.. 

 

Moça querida, entenda isso é caso devida ou morte-- Lexi tentou 

 

Sinto muito mas não -- negou irredutível 

 

Por favor, a esposa dele tá indo viajar e .. Tenha coração por favor -- Lexi tentou 

 

Sinto muito -- negou 

 

Ah pelo amor de Deus, se um dia precisar de cirurgia não vá ao Seattle Grace -- ela resmungou virando de costas pra moça e cutucou um casal atrás de nós que queria passar mas nós estávamos atrapalhando, começaram a resmungar na fila -- Calados .. Isso é caso de vida ao morte 

 

Eu vou morrer se não embarcar pro aniversário da minha mãe -- Um homem gritou na fila 

 

Ela faz aniversário todo ano  -- Lexi gritou de volta -- Com licença, vocês são um casal fofo, poderiam por favor nos ceder suas passagens? 

 

Não, tá louca ?-- O homem de cabelos grisalhos perguntou 

 

Eu posso explicar, é que nós estamos tentando evitar que uma pessoa viaje, mas aquela magrela aqui não quer deixar, ela é minha esposa -- explico -- Não a magrela, a moça que está embarcando .. 

 

Nos viemos de longe, ganhamos até uma multa de velocidade, ele acabou de perder o filho e .. A esposa dele tá embarcando, não é justo .. Por favor -- Lexi implorou juntando as mãos e eu fiz o mesmo a mulher me entregou a passagem e o homem fez o mesmo, sorri grato e troquei de passem com a Lexi por ter nome feminino na minha. 

 

Engole essa -- Lexi se gabou para a mulher e nós passamos ao mostrar a passagem em mãos e passamos pelo portão -- Puta merda .. 

 

Tira logo -- Falo tirando o cinto e meus aparelhos eletrônicos, telefone e carteira e relógio e o pager do hospital, passei por uma dos detectores e peguei meu material ao passar pelo raio-x do aeroporto, Lexi resmungou tirando os sapatos e a jaqueta e passou, o aparelho apitou -- O que tá usando ?

 

Deve ser o fecho do sutiã -- ela resmungou e o homem a mandou abrir os braços e afastar as pernas, Lexi revirou os olhos 

 

Eu preciso ir -- Falo verificando o horário e ela balança a cabeça, corro na direção do portão de embarque em que Elena estaria e ele estava vazio -- Ah não .. 

 

 O voo foi realocados para o outro portão senhor, estão no portão 12-- a moça informou e eu resmunguei por estar bem longe dele, no caminho verifiquei o relógio na minha mão e estava em cima da hora.

 

Já embarcaram ?-- ela perguntou ofegante quando chegou onde eu estava e eu afirmei olhando através do vidro o local onde o avião deveria estar mas estava vazio, eu cheguei tarde. 

 

Sim -- respondi e senti a mão dela em minhas costas subindo e descendo carinhosamente 

 

Sinto muito amigo-- sussurrou 

 

Eu também -- afirmo fechando meu relógio no pulso e pego meu telefone para verificar mas não havia nenhuma mensagem ou chamada de Elena. Retornamos pelo mesmo caminho mas sem pressa alguma e ao passarmos pela moça encontramos a fila bem menor e o casal no balcão tentando uma nova passagem. 

 

Aqui, ainda podem pegar seu voo -- falo devolvendo a passagem à eles afinal o voo dele ainda estava à meia hora antes do embarque 

 

Obrigado pelo gesto -- Lexi agradeceu 

 

Muito obrigado -- agradeço e recebo um abraço da senhora que me pegou de surpresa. 

 

Sinto muito não ter chegado a tempo -- ela falou educamente e eu agradeci e tentou sorri, me despedi dos dois e segui com Lexi ao meu lado me abraçando pelo tronco enquanto eu permanecia com uma mão em suas costas. Ela dirigiu no caminho de volta para o hospital e não disse nada, eu agradeci por isso pois não queria conversar sobre o que ocorreu. 

 

Onde você estava Alexia ?-- Bailey questionou furiosa 

 

Esqueci que deveria lhe auxiliar numa cirurgia .. Me perdoe -- Lexi tentou 

 

Está ocupada pelo -- Bailey falou -- e pegará turno da noite 

 

Tudo bem -- a loira suspirou 

 

E você senhor salvatore, um corte que deveria levar 12 pontos só havia 4 .. Esqueceu 8 pontos e foi dar uma voltinha ?-- Ela me olhava seriamente 

 

Desculpa Dra. Bailey eu vou já terminar de cuidar da paciente -- afirmo 

 

Por que já fez isso? e você se juntará a sua amiguinha no turno da noite -- Falou seriamente e eu afirmo concordando e saio dali para ir trocar de roupa, Lexi me segue após umas palavrinhas com Bailey e troco de roupa e em seguida  ela trocou de roupa. 

 

Ela vai voltar -- Lexi sussurrou enquanto eu pendurava meu estetoscópio no pescoço e eu suspiro fechando os olhos de costas pra ela -- Você está bem? 

 

Sim -- afirmo e dou meu melhor sorriso 

 

Não você não está -- ela rebateu 

 

Vou ficar -- ela suspira me abraçando pro segundos e nos separamos para voltar a trabalhar. Encontro o casal no mesmo leito a minha espera e eles sorriem, tento fazer o mesmo. 

 

Então Dr. Salvatore onde está sua esposa ?-- perguntou a mulher mimada 

 

Em um avisão a não sei quantos mil pés acima de nós -- respondi preparando outra anestesia ja que o efeito da primeira estava passando e ela fecha o sorriso -- Vamos ? 

 

Sinto muito -- ela falou chateada 

 

Eu também  -- afirmo e aplico a anestesia em seu corte, retiro os quatro pontos que fiz e recomeço terminando calado e rapidamente. 

 

Espero que fique bem -- O marido falou apertando minha mão 

 

Ficarei e cuide bem a sua esposa -- falo educamente 

 

Pode deixar, obrigado Dr. -- ele agradeceu 

 

Obrigado Dr. Salvatore -- ela sorriu grata e apertou minha mão gentilmente 

 

Obrigado pelos conselhos sábios -- agradeço gentil e ela sorriu meio chateada proseis conselhos não terem servidos muito. 

 

Sinto muito -- sussurrou num abraço e eu fiquei sem jeito ali mas retribui 

 

Obrigado -- agradeço mais uma vez e me despeço deles que seguem seu caminho para fora do hospital,enfiei as mãos no bolso do jaleco e caminhei de volta ao elevador. 

 

Então ..?-- Caroline perguntou curiosa 

 

Não fui -- respondo e ela fica indignada com sua expressão nada discreta 

 

Não ?-- questiona e eu nego -- Saiu tão decidido a ir até ela o que .. 

 

Mudei de ideia Caroline, poderia não comentar nada com ninguém? Eu  Agradeço -- Falo a deixando sozinha e procuro por Lexi a encontrando na galeria comendo jujubas e vendo Webber e Bailey numa operação -- Oi 

 

Ela tava uma fera -- resmungou 

 

Percebi -- pego uma de suas jujubas e jogo na boca -- Escuta .. Caroline veio perguntar e .. Se ela perguntar diga que não fomos, que eu mudei de ideia no caminho e retornamos e que não deve comentar com ninguém 

 

Pode deixar -- afirmou piscando e peguei mais jujubas 

 

Vocês não têm o que fazer nesse momento? -- A voz de Bailey soou no auto falante da sala e nos levantamos saindo dali sem pestanejar, Bailey estava irritada, Lexi estava encrencada e eu també, e elena estava distante daqui em sua fulga, não havia como piorar nada.

 


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Notas finais do capítulo

é isso meus amores, espero que tenham gostado, me contem o que mais gostaram nos comentários e aceitem minhas desculpas, não me odeiem pelo que fiz e pela demora, eu realmente estava atolada em provas, agora estou até doente.. enfim perdeom essa pobre autora que adora voces,beijinhos e mais beijinhos

Até o Próximo>



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