Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 49
Capítulo 49: Baby Boy !


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores !
Eu estou tão envergonhada com essa demora a postar, me desculpem por tudo mesmo mas eu estava atolada na faculdade e tava tão angustiada que até passei mal ontem, deu uma franqueza, quase desmaio na faculdade e na rua, enfim.. mil perdões mesmo :/
Eu quero me desculpar por esse capítulo triste que chorei tanto escrevendo mas vocês precisam entender, que eu não faço isso por querer, ou por maldade mas por necessidade :/ enfim, espero que me perdoem por isso e que entendam o que vai acontecer depois haha..

Quero agradecer pelos comentários fofos no capítulo anterior e a mais nova leitora que recomendou a fic um dia desses e foi me chamar no privado preocupada com meu sumiço Luh Renovata Salvatore você é um amorzinho e obrigado pela preocupação ♥

Boa Leitura>



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ELENA: 

 

Depois de uma semana enrolando para fazer o ultrassom do meu bebê, finalmente o grande dia chegou e eu poderia ver seu rostinho, saber seu peso e seu cumprimento. A ultima semana foi cheia de compromissos, primeiro teve o aniversário de Lexi, e depois teve um dia de emergência cheia no Seattle Grace, ai surgiram problemas com o meu tempo disponível para isso, precisava de mais horas trabalhando e isso não ajudou em nada, mas eu finalmente conseguir um dia para meu bebe, já estava perto do 5 mês de gestação, e usava uma bata para gestante de uniforme, a blusa já ficava apertada em meu corpo, e a bata era soltinha da cintura pra baixo e havia uma lacinho nela para amarrar atrás. Minha mãe mandou muitas coisas para meu bebe ha cerca de um mês atrás, ela nos fez essa surpresa ao chegarmos em casa, Dona Miranda Gilbert estava la na sala, com um berço, roupinhas e acessórios e eu não conseguir ficar chateada por muito mais que alguns segundos ao ver todas aquelas peças fofinhas que havia recebido. Meu coração derretido não conseguir brigar com ela ao ver tudo aquilo, simplesmente minha mãe era a melhor em ser prestativa e ansiosa como ela sabia ser. 

 

Vamos Elena ? -- Bonnie perguntou abrindo a porta pra mim e eu afirmo entrando na sala da obstetrícia 

 

Podemos esperar por Damon? -- pergunto vendo que ele ainda não havia chegado 

 

Ele entrou em cirurgia com Bailey a cinco minutos, procedimento dos grandes.. acidente de moto -- explicou colocando as luvas e eu reviro os olhos ao perceber que ele não havia considerado o fato de me avisar isso, balanço os ombor s abro o no da minha bata, levantando a mesma até abaixo dos seios e deito na maca da sala, bonnie sorri para mim ao ver minha empolgação. 

 

Eu coloco -- falo jogando o gel na minha barriga e bonnie revira os olhos e ri espalhando o mesmo com o aparelho do ultrassom já ligado -- Espero que ele não fique chateado com isso, eu não podia esperar .. -- falo ansiosa e bonnie sorrir e volta a olhar para a tela do computador, apertando em alguns botões para fazer a marcação correta, e dar um zoom na imagem em certos pontos. 

 

Eu acho que não se importará -- comentou e eu mexi os ombros e sorri sem conseguir me controlar, bonnie estava sendo prestativa, ela tornou a olhar a maquina e apertou em um novo botão -- Ele parece bem 

 

ele? ah meu deus bonnie eu não queria saber o sexo -- falo alarmada e bonnie arregala os olhos -- Combinamos que seria surpresa .. 

 

eu falei ele mas em geral, pode ser ela.. elena eu não quis dizer que seria menino -- ela tentou arrumar e eu neguei 

 

Tudo bem.. você não sabia -- falo suspirando e coloco as mãos no rosto meio frustrada e bonnie sorri sem jeito voltando a atenção e por segundos eu a observei, apertar em um botão e seu sorriso sumir dando vez a cara que todo médico faz quando há algo de errado com o paciente -- O que foi? 

 

Nada.. eu .. chega de ultrassom -- comentou retirando as luvas e jogando no lixo e desligou a maquina após processar para imprimir os resultados, sento na maca limpando minha barriga -- Precisa de alguma coisa? 

 

que me diga o que você viu Bonnie -- resmungo seriamente e ela suspira e bagunça os cabelos frustrada -- O que viu ? 

 

Pode não ser nada, eu preciso falar com Dra. Mikaelson primeiro -- explicou e eu neguei -- Por favor elena, eu preciso reportar isso a ela primeiro, para ter certeza de que ví a coisa certa e não lhe passar informações erradas que vão lhe preocupar 

 

Vai rápido -- falo apontando o dedo para ela e Bonnie assente e sai da sala fechando a porta atrás de si e me deixando sozinha, amarro o laço da minha bata de gestante e abaixo a mesma para cobrir minha barriga, fico sozinha naquela sala olhando para os lados e imaginando o que Bonnie viu que a deixou tão preocupada,seria seis dedos nos pés  e nas mãos? canso de esperar por Rebekah e Bonnie, e levanto da maca, saio da sala e vou atrás de algo para fazer, Webber seria meu residente do dia e segui até sua sala para procurar o que fazer mas ele estava atolado em assuntos burocráticos do hospital e me liberou para ir atrás de qualquer outro residente, então eu sair atrás de algum residente porém fui bipada por Rebekah e fui ao seu encontro -- Cheguei.. 

 

Podemos conversar ? -- Rebekah perguntou fechando a porta da sala de reuniões e eu afirmo imaginando que o assunto seria meu bebe, sento em uma das cadeiras e ela fica sentada de frente pra mim mas permanece calada, questiono o fato de não falarmos nada e ela afirma que esta a esperar por outra pessoa, a porta se abre e Damon entra a fechando, assim que Bonnie entra também -- Acho que podemos começar 

 

O que quer falar ?-- Damon perguntou 

 

Como sabemos a Dra. Bennett conduziu a ultrassonografia da elena há cerca de alguns minutos, ela é minha interna por hoje e um exame tão fácil esta mais que em suas qualificações como médica, durante o procedimento a Dra. Bennett verificou algo de estranho no feto, e correu até mim para ter certeza do diagnóstico em que vira durante a observação das imagens ... -- Rebekah começou a falar e mexeu no tablet do hospital, puxando algo para exibir. 

 

O que você viu? -- pergunto ansiosa e ela levanta o tablet e o desliza pela mesa fazendo ele chegar até Damon e o mesmo pegou sentado ao meu lado para ver a imagem do nosso filho. 

 

Osteogênese imperfeita -- Rebekah falou me fazendo ficar paralisada por alguns segundos enquanto ainda olhava a imagem -- Vocês sabem que é uma doença genética, que pode demorar a ser diagnosticada ou a se manifestar, é uma deficiência na produção do colágeno tipo I que é o principal constituinte dos ossos , ela ocorre em 1 a cada 20 mil nascimentos.. 

 

Nós já sabemos disso -- Damon comentou a interrompendo e Rebekah sorriu sem jeito e continuou 

 

Precisamos de exames, para identificarmos o grau da doença -- explicou e nós concordamos, eu estava ainda chocada com esse diagnóstico 

 

Eu desmarquei as consultas simples, faremos uma ecografia, e exames de marcadores de colágeno, se for preciso faremos uma desintometria do esqueleto -- falou saindo da sala e nós a seguimos, segurei a mão de Damon caminhando ao seu lado e Rebekah continuou a falar, pedindo algumas coisas a bonnie, como verificar seus bebes, principalmente os da neonatal e os pre operatórios dela e Bonnie seguiu caminho diferente do nosso. Passei o resto da tarde fazendo exames, colheram até sangue do feto, o que me incomodou na hora da coletagem, fiz ecografias, ultrassonografias, marcador de colágeno e Desintometria do esqueleto que não seria muito recomendada a gestantes mas foi necessário, a radiação do aparelho era baixa e foi coisa que durou cerca de trinta minutos. usariam o sangue do bebe para fazer contagem de DNA e verificarem com mais firmeza o diagnóstico a ser dado. 

 

Eu to exausta -- falo levantando da mesa com a ajuda de Damon 

 

Vou dar um jeito do resultado sair ainda amanhã, normalmente leva cerca de três dias no minimo mas pediria urgência na urgência --- sorriu carinhosa desligando a maquina e eu tentei sorrir de volta mas o maximo que conseguir foi mover os lábios fechados -- Ficará tudo bem 

 

Eu sei que sim, vai ficar tudo bem .. tenho fé -- comento e ela sorri afirmando com meu pensamento, deixei a sala após trocar a roupa e colocar meu uniforme e damon veio logo atrás de mim, faltava meia hora para acabar nosso turno,decidir que já poderia colocar minha roupa e me preparar para ir pra casa. Coloquei minha calça jeans e minha blusa de manga longa vinho, folgada e meu casaco por cima, soltei meu cabelo e joguei meu uniforme sujo no  cesto e pego minha bolsa a pendurando no ombro, passei mensagem para Damon e esperei por ele sentada no banco na saída da emergência,Caroline tentou falar comigo mas eu não dei tempo, apenas falei que estava cansada e que ela poderia perguntar a Bonnie o que queria saber, ou a rebekah, sentei no banco e fiquei encarando a minha frente sozinha. 

 

Vamos ? -- Damon perguntou sentando ao meu lado e eu não respondo -- O que ta pensando? 

 

é um menino -- solto a novidade e olho para ele pela primeira vez desde o momento em que sentou ao meu lado, ele ficou surpreso com a minha revelação, tentei sorrir mas tudo que aconteceu foi as primeiras lágrimas a escaparem dos meus olhos -- Nós podemos ... podemos esperar por um milagre, milagres acontecem ..  não é ? 

 

Vamos esperar os resultados, nós vamos fazer de tudo para tratar isso -- afirmou -- todos os cuidados pós nascimento, e para evitar lesões, faremos de tudo -- falou pegando minha mão e eu deito minha cabeça em seu ombro por alguns minutos e nós seguimos para casa logo em seguida, não soube dizer se lexi e enzo estavam a sair, ou se ja haviam chegado em casa, eu não sabia nada deles e não perguntei a Damon. Só queria chegar em casa e me deitar o mais encolhida possível para me sentir bem, joguei minhas chaves na mesinha do corredor e deixei minha bolsa logo ao lado, subi os degraus da escada após desejar boa noite a enzo e lexi que estavam na sala comendo sushi. 

 

O que houve ? -- Lexi perguntou mas eu não retornei para ouvir damon explicar a eles, já sabia exatamente o que ele falaria, o que eles falariam, tomei um banho rapido, estava cansada e clamava por minha cama, coloquei um pijama bem confortável e me deitei cobrindo-me até os ombros, fiquei de lado abraçando parte do travesseiro de Damon. Eu não conseguia dormir apesar do cansaço, fechei os olhos recordando-me das palavras de Rebekah, da imagem do meu bebe no tablet, de tudo que passei por essa tarde e a porta do quarto se abriu, revelando damon já sem seu casaco, ele tirou a blusa e os sapatos e entrou no banheiro, escutei o chuveiro e esperei por sua saída. Quando ele saiu, já preparado para dormir, me mexi na cama e o abracei apertado, estava carente e temerosa,sentia minha respiração pesada, meu peito pesado e uma agonia em meu corpo. 

 

....

 

Eu praticamente vi o dia amanhecer, tirei pequenos cochilos mas não conseguir dormir direito, e quando os poleiros raios de sol surgiram para iluminar a manhã, eu estava ali na cama deitada olhando pro nada esperando o despertador tocar. Levantei da cama com cuidado para não acordar Damon e deixei o quarto enquanto amarrava meu cabelo assanhado, entrei no quarto ao lado que estava pronto para a chegada do meu filho. Abri a janela e encostei-me em um dos lados da mesma para observar o sol nascendo, o barulho dos pássaros cantando baixinho, o vento bater em meu rosto. 

 

Abri as gavetas e peguei um macacão azul clarinho, coloquei na frente da barriga por alguns segundos e me assustei quando duas batidinhas na porta soaram e Damon me encarava parado próxima a mesma, descalço e sem camisa. 

 

Eu tava aqui pensando, o que vai ser dele ?-- falo guardando a roupinha novamente a gaveta e a fechei -- Não será exatamente uma criança normal, sem poder correr, pular.. 

 

Precisamos nos preparar para trabalhar, o que quer de café da manhã ?-- perguntou 

 

O de sempre, tanto faz -- respondo o seguindo pelo corredor e descemos juntos para tomar café, Damon faz café e eu faço alguns ovos mexidos e bacon,deixo algumas fatias de pão na torradeira e espero até ficarem prontos. Tomamos café em meio a conversas interrompidas por momentos de silêncio em que ninguém sabia o que falar e nos preparamos para mais um dia de trabalho. Assim que chego no hospital procuro por Rebekah e recebo a mensagem no celular da sala onde ela estava, sigo até lá e encontro ela é Dra. Han com Damon já na sala. Não entendi o que Dra. Han fazia ali se ela era especialista em cirurgias fetais, e o caso do meu bebe era mediado por Dra. Mikaelson apenas. Sentei na poltrona ao lado de Damon e segurei sua mão esperando elas começarem a falar, Rebekah estava de pé com prontuários em mãos enquanto que Dra. Han estava na poltrona a nossa frente na sala dos residentes, a porta e as persianas estavam fechadas e elas estavam tão sérias.

 

O resultado saiu?-- perguntou já sabendo que a resposta seria positiva 

 

Sim Elena, saiu -- Rebekah afirmou 

 

E ?-- Damon questiona 

 

O que temíamos aconteceu -- Dra. Han tomou voz me deixando apreensiva -- Ostegonese Imperfeita tipo II, quer dizer que já há problemas acontecendo e você nem sente, e o melhor procedimento é um parto prematuro, eu já vi isso algumas vezes, já mediei alguns desses partos, seu bebê está machucado Elena 

 

Quer dizer que o meu bebê está se machucando, no lugar onde ele mais deveria estar seguro?-- falo soltando a mão de Damon e tocando minha barriga, sentia vontade de chorar com o que havia acabado de escutar -- É isso? 

 

Sim, e eu sinto muito Elena mas sei bebê não irá resistir até o fim dessa gestação, por isso sugerimos o parto agora, para evitar sofrimento para ele -- Explicou com as mãos juntas sob o colo, alisei minha barriga e olhei para Damon que estava parado só olhando a Dra. Han, parecia tão assustado quanto eu -- Podemos marcar .. 

 

Não -- nego levantando e saio da sala quase correndo 

 

Elena -- Damon chamou mas eu continuei a andar, e entrei na primeira porta para fugir dele, me apoie nas prateleiras respirando pesadamente e a porta se fechou atrás de mim -- Eu .. 

 

Não venha dizer que acha certo, não é não Damon -- falo virando-me de frente para ele, baguncei meus cabelos -- Não vou, meu bebê vai continuar onde está 

 

Precisamos conversar sobre isso Elena, pensar e conversar -- tentou mas eu neguei -- Precisamos pensar, você ouviu o que a Dra. Han falou e não podemos ignorar isso

 

Nao, agora não -- sento no chão me encostando no armário e ele joga algumas coisas no chão mas eu não me me mexo, precisava amenizar aquela sensação de estar caindo de um precipício após tirarem meu chão por completo. 

 

... 

 

Desci até a emergência após meia hora ali, Damon também seguiu para trabalhar e eu tentei ignorar o que escutei naquela sala. Peguei um caso para mim e atendi o homem com um prego no pé. 

 

Dispensado -- Falo retirando minhas Lucas e jogando no lixo, ele agradece sentando na maca do trauma e as cortinas são abertas por Klaus. 

 

Caso pra você Elena -- Comandou e eu o segui até o leito 3, havia uma garotinha deitada com as mãos na barriga reclamando de dor -- Dor abdominal a, foi encontrada na frente do hospital por essa senhora 

 

Olá -- aperto a mão da mulher 

 

Eu a encontrei sozinha reclamando de dor -- explicou preocupada 

 

Tudo bem, nós iremos cuidar dela, você pode ir -- afirmo e ao levantar a blusa da garotinha havia um caroço enorme na mesma 

 

Cirurgia  -- Klaus afirmou só de olhar e eu concordei, ele apalpou o local e ela resmungou de dor. 

 

Como se chama ?-- Pergunto a garotinha 

 

Amy -- respondeu chorosa e eu senti pena da mesma, tinha no máximo uns nove anos 

 

Amy, meu nome é Elena e nós iremos cuidar de você a partir de agora, tá ?-- Falo alisando seu cabelo é ela balança a cabeça concordando em meio a uma careta de dor. 

 

Se importam se eu esperar ?-- perguntou interessada 

 

Não, mas terá que esperar na sala de espera como todo mundo -- Klaus respondeu levantando as proteções da maca e ajudei o mesmo a empurrar a maca, arrumamos a garotinha na máquina de radiografia e esperamos pelos resultados. 

 

Quem abandona uma criança na frente de um hospital com um tumor desse tamanho na barriga ?-- Klaus fala indignado e eu suspiro com pena da garotinha, Bailey apareceu logo depois por ter sido chamada para avaliar o caso é Webber logo em seguida. 

 

Não há parentes ?-- ele perguntou e nos negamos -- Registro em algum outro hospital? 

 

Não senhor -- neguei 

 

Façam a cirurgia pro bônus -- Ele permitiu a cirurgia e Klaus sorriu para Bailey e para mim, continuamos à espera de mais imagens no computador. 

 

Não entendo, ela parece bem cuidada, cabelos penteadora, roupas limpas e a trança tão bem feita, essa tranca não é fácil de fazer -- Caroline comentou curiosa com o caso é veio espionar os resultados-- ela é Mexicana ou espanhola .. 

 

Como disse ?-- perguntei perdida 

 

Já fui baba quando adolescente, aprendi a fazer algumas tranças e essa não é das fáceis não -- Caroline comentou balançando os ombros -- Como a mãe arruma ela e a larga na frente do hospital? 

 

Primeiramente como a mãe  dela deixou isso acontecer ?-- Klaus falou óbvio  e eu levanto da minha cadeira -- Onde vai Elena ? 

 

Eu vou .. Preciso ter certeza de uma coisa -- Falo deixando a sala de radiografia e procuro pela moça que socorreu Amy e ela estava em uma poltrona da sala de espera, segurando a jaqueta jeans desgastado pelo tempo. 

 

Como ela está ?-- Perguntou ao meu ver sentar ao seu lado 

 

Você é a mãe dela não é ?-- Pergunto desconfiada e ela nega falando que estava passando na frente do hospital e a viu na calçada sozinha  -- Estão com o mesmo tipo de trança 

 

Oh -- ela murmurou mexendo no cabelo e abaixou a cabeça envergonhada -- Ela vai ficar bem ? 

 

Vamos levá-la para a cirurgia em poucos minutos -- respondo -- Por que ? 

 

Por que o que ?-- perguntou 

 

Deixou isso chegar a esse ponto, viu como ela estava ?--  Questiono óbvia e ela suspira 

 

Ela está ilegalmente aqui, não podia levar a hospitais por que vão descobrir, pensei que não aumentaria mas aumentou e ela já não aguentava de dor nos últimos dias .. Então eu .. Deixei ela aqui -- Falou tentando não chorar e abaixou a cabeça 

 

Por que a deixou?-- Oergunto 

 

Não posso pagar um hospital bom, eu a deixei na frente do hospital para .. Não conseguir dar mais que alguns passos e fingi ser uma estranha para socorrer minha Amy, ela precisava de ajuda e eu não podia ajudar

 

Se estava ilegal, por que agora decidiu trazer sua filha ao hospital ?-- pergunto confusa -- Podem separar vocês duas 

 

Eu sei, mas  prefiro ela longe e viva do que ao meu lado e sofrendo como estava sofrendo -- Desabou em lágrimas e eu senti pena dela 

 

Vamos operar Amy sem cobrar nada, mas será necessário avisar a assistência social sobre o caso dela, sinto muito -- comento levantando e ela balança a cabeça ainda chorando e retorno pelo menos caminho sentindo pena das duas, Klaus já estava se preparando para a cirurgia e eu me juntei a ele, explicando o qu havia descoberto, Bailey já estava se preparando e quis escutar a história então eu expliquei detalhadamente o que havia entendido da história das duas enquanto nos preparávamos para a cirurgia. 

 

Ela foi irresponsável -- Klaus comentou um pouco bolado 

 

Você entende o lado dela ?-- Bailey questiona e Klaus a olha por uns instantes retornando a retirar mais um pedaço da massa -- Se fosse sua filha, e você estivesse é ela estivesse ilegalmente no país, você faria o que para proteger sua filha e mantê-la perto de você ? 

 

Tudo -- Klaus respondeu -- Mas é isso que não entendo, por que agora deixá-la ? 

 

Por que ela não quis ver a filha sofrer de dores e saber que uma hora tudo poderia se perder.. Ela preferia ver a filha longe e bem, que perto e sofrendo ..-- Falo abaixando meu olhar para a garotinha apagada na mesa de cirurgia com parte do abdômen aberto enquanto Klaus é Bailey retiravam partes da grande massa que a causava dores intensas. 

 

 

Tudo bem Elena ?-- Bailey perguntou vendo que eu estava ali parada encarando a garotinha e eu levanto meu rosto com a visão embaçada e nego 

 

Eu to posso sair ?-- Pergunto 

 

Pode sim -- concentiu e eu deixo a sala de cirurgia retirando meu avental e minhas luvas e largando na lixeira ao lado da porta junto a máscara e me apoio na parede sentada no chão do corredor. Toco minh barriga sentindo-se horrível por saber que das duas formas acabam mal não havia solução exata para meu caso, levanto meio trêmula e sigo a procura de Damon pelos corredores, o encontro em uma consulta com um paciente pôs cirúrgico. 

 

Bela esposa Dr. Salvatore -- O paciente falou me elogiando e eu tentei sorrir grata a ele 

 

Obrigado Lucien -- Damon agradeceu e colocou a mão nas minhas costas, no meio delas me guiando para fora do quarto de Lucien e encostou a porta -- O que precisa ? 

 

Eu aceito fazer -- falo de uma vez o pegando de surpresa -- Vamos fazer o parto 

 

Falou com Rebekah?-- perguntou e eu neguei abaixando o olhar -- Precisamos falar com ela, você entende a situação não é Lena ? 

 

Sim -- afirmo sentindo a boca seca 

 

Tudo bem, vamos falar com Rebekah para ela marcar -- tocou meu rosto e eu o abracei apertado -- Quer lugar pra sua mãe ? 

 

Por favor -- respondi afirmando e nos procuramos por Rebekah para falarmos que aceitamos a sugestão da Dra. Han e ela garante que vai conversar com a Dra. Han e combinar tudinho e nos passará depois, Rebekah tinha um sorriso de compaixão no rosto, um brilho de tristeza no olhar e nos deixou sozinhos na sala de residentes. Sentei no sofá ao lado de Damon e disquei o número de minha mãe esperando que ela atendesse. 

 

Mãe ?-- chamo por ela 

 

Oi querida -- sua voz era animada ao receber minha ligação 

 

O quão rápido pode vim pra cá ?-- pergunto já demonstrando estar abalada e as lágrimas começam a surgir sem conseguir contê-las. 

 

O que houve filha ?-- ela pergunta aflita por minha voz é o roupeiro soluço escapa da minha garganta 

 

Preciso de você aqui -- Respondo chorando agarrada a Damon e ele beijou meus cabelos carinhosamente e minha mãe começa a ficar mais aflita e preocupada, Damon pega o telefone das minhas mais que tremiam e fala com ela e conforme ele falava eu torno a chorar mais e mais. Ter que escutar tudo novamente, saber que vai ser tão doloroso perder meu bebe mas que estarei sendo egoista a seguir com essa gravidez, de todo modo eu o perderei. 

 

Sai mais cedo do hospital e passei na orelha do padre Jhonson, havia umas quatro pessoas na igreja, fazendo orações e eu escolhi um banco e sentei, fiquei parada encarando o altar a minha frente bem cuidado, com flores e havia o local onde podemos ascender velas, havia algumas acesas já é me perguntei o motivo de estarem ali, alguém precisando de conforto? Fazendo promessa? Ou apenas por agradecimento? O que eu deveria fazer? Prometer algo em troca da vida de meu filho mesmo sabendo que mais pra frente seria a mesma coisa? Ou pedir conforto a essa angústia que se instalava em meu peito o deixando pesado? 

 

Abaixei minha cabeça e toquei minha barriga já chorando silenciosamente com toda essa confusão e as pessoas a minha volta. Não dá para pensar em algum ato a se fazer, eu estava perdida e esperava que Deus me ajudasse de alguma forma. 

 

Olá Elena -- Reverendo Jhonson falou parado ao meu lado e sentou no mesmo banco próximo a mim e tocou minha perna -- O que há de errado? 

 

Eu .. Meu bebe ele tá com problemas graves e não há muito o que fazer  -- respondi soluçando 

 

Sinto muito -- foi solidário e eu agradeci -- Veio buscar uma resposta divina ? 

 

Vim para me esconder de todos e Buscar algo -- respondi torcendo a boca meio sem jeito e limpei minhas lágrimas, expliquei ao reverendo com poucos detalhes o problema do mi bebe e ele ficou um pouco perdido no início mas acabou entendendo. 

 

Posso fazer algo por vocês ?-- Perguntou solidariamente e eu fiquei calada encarando o altar, a cruz e as flores amarelas sob o altar. 

 

Pode estar lá na hora ?-- Pergunto Esperançosa -- Eu não quero que ele fique sem nome reverendo, ele não pode ir como um ninguém, por que ele foi alguém .. Alguém muito importante pra mim 

 

Claro filha, vou levar água benta e batizamos ele assim que nascer, seu filho terá nome, será reconhecido por nosso senhor e lembrado por todos que o amava -- ele sorriu amavelmente e eu sorri já derramando lágrimas 

 

Obrigado -- agradeço pegando minha bolsa do assento e levantando quando ele disse que iria se preparar para uma pequena celebração à noite e eu decidir ir embor, Damon poderia estar me procurando ou tentando contudo comigo, passei num banca de jornais e comprei um livro de nomes infantis para estudar e escolher o nome do meu filho. 

 

Oi, eu te liguei tantas vezes -- Damon falou entrando na casa e em seguida Enzo entrou e Lexi que carregavam sacolas de supermercado com alguns legumes -- Onde estava? 

 

Eu ? Por aí -- respondi largada no sofá e Lexi balançou uma caixinha de uvas para mim, neguei sem muita vontade e ela apenas sorriu deixando tudo na mesa de jantar e retirando seus sapatos -- Eu comprei um livro de nomes 

 

Nomes ?-- ele repetiu achando não ter entendido corretamente 

 

Sim, já marquei alguns que gostei -- Falo apontando para o livro amarelinho em cima da mesinha e ele o pegou -- Pode escolher algum dos meus ou outros e decidimos mais tarde 

 

Tudo bem, o que quer pro jantar?-- perguntou deixando o livro no lugar 

 

Não me importo de escolher, qualquer coisa está bom Damon -- respondo a seu questionamento e ele beija meus cabelos sentando ao meu lado 

 

Sua mãe ligou pra mim, está prevista a sua chegada para amanhã cedo -- Comentou fazendo carinho em meu braço -- Tudo bem? 

 

Sim, ela é rápida -- falo e ele concorda 

 

Rebekah avisou que podemos fazer isso ainda amanhã—- Explicou me encarando e eu concordei sem esboçar nenhuma reação e ele seguiu pra cozinha, levantei minutos depois e a passos lentos fui até a cozinha onde ele estava com os amigos. 

 

O que podemos fazer ?-- Enzo questiona 

 

Nada, só .. Não há nada a fazer -- Damon respondeu balançando os ombros de costas na pia e Enzo continuou cortando os tomates , Lexi estava calada no fogão mexendo alguma panela e pelo cheiro que estas na cozinha eu imaginei que fariam macarronada. 

 

Há frutas para comer Elena, por que não come uma maçã até a hora do jantar?-- Lexi sugeriu 

 

Obrigado -- agradeço negando e retorno para a sala,pego o livrinho de nomes e subo as escadas após desligar a televisão que passava um programa de bebês. Retirei minhas sandálias e fiquei descalça no chão do quarto, levantei minha blusa e deitei na cama com o livro sob a barriga e o telefone em mãos. 

 

— Oi amiga -- Caroline atendeu no segundo toque 

 

— Atrapalho?-- pergunto temerosa 

 

— Nunca -- afirmou e esperou que eu falasse algo mas eu apenas chorei -- Quer que eu vá ver você ? 

 

Não -- nego balançando a cabeça apenas dela não ver e fungo passando a mão no nariz fortemente -- É amanhã 

 

Já ?-- perguntou alarmado 

 

Aham -- afirmo e ela se cala -- Preciso de um nome pro meu filho Car, vou perder ele amanhã e não sei como chamá-lo -- aperto o pano da minha camiseta fortemente 

 

Sinto muito Lena, se pudéssemos fazer algo para mudar isso, eu com certeza ajudaria a fazer qualquer coisa -- comentou me fazendo soluçar 

 

Eu sei -- confirmo suas palavras -- Minha mãe chega amanhã de manhã 

 

Posso buscá-la no aeroporto, e levá-la até o hospital -- sugeriu 

 

Eu agradeceria -- falo e ela confirma que irá buscá-la e levá-la para o hospital para me ver -- Eu to com medo 

 

Eu sei, sinto muito -- sua voz era doce e calma, mas Caroline estava com eles tremores ao falar, ela não queria chorar para me deixar pior -- O que posso fazer agora? 

 

Me ajuda, eu .. Os nomes -- falo fechando os olhos e ela me questiona sobre os que eu já havia pensado, abro o livrinho e pego a pequena fila de agenda que destaquei com os nomes anotados em uma caligrafia borrada e banhada em algumas lágrimas -- Há Arthur, Dominique,Joseph,Alexander e Nicholas, Theo .. 

 

Gosto de Theo e Joseph -- ela falou já sem conseguir segurar a voz e ouvir um soluço seu 

 

Já eu gosto de Nicholas e Theo -- falo discordando e ela ri em meio aos soluços 

 

O que Damon acha ?-- Perguntou curiosa 

 

Ainda não mostrei a ele a lista, ele está fazendo jantar .. Não vou atrapalhar e temos a noite toda para escolher .. Acho que deveríamos ter feito isso antes -- Sussurro balançada com esse pensamento -- Não sou uma boa mãe 

 

Você seria uma mãe excelente Elena, só não fez isso antes por que não sabia o sexo do bebê, separaria a surpresa e acreditava firmemente que haveria tanto tempo ao lado dele .. Eu acreditei que o pegaria no berçário para ser a primeira a ter uma foto com ele -- Sussurrou 

 

Não há mais tempo pra nada Car, eu nem sei por quanto o terei comigo após o nascimento e isso dói -- Desabafo 

 

Eu sei, mas .. É o correto-- fungou e eu fiz o mesmo fazendo o telefone balançar na minha barriga por estar no viva voz. 

 

Hey.. O jantar tá pronto -- Damon avisou ao entrar no quarto e eu me ajoelhei na cama pedindo um abraço -- Não sei o que dizer 

 

Não diga nada, por favor -- Peço o apertando no abraço e ele faz o mesmo me deixando chorar. Ele cheirava a tempero de molho de macarronada, até que era gostosinho, meu telefone estava jogado na cama assim como o livrinho e eu nem sabia se Car havia desligadona chamada ou não, eu só queria abraçar meu marido e dividir isso com ele. 

 

Que tal um banho ?-- Sugeriu se afastando um pouco e colocou meu cabelo atrás da orelha e limpou minhas lágrimas, eu deveria estar horrível com o rosto todo molhado, suado por estar próximo ao pescoço dele mas não liguei, balancei a cabeça concordando e levantei da cama o acompanhando para o banheiro, Damon abriu o chuveiro e pôs a mão embaixo da água para verificar a temperatura. Comecei a retirar minha camisa e abrir meu short e ele me ajudou a retirar o mesmo por não poder me curvar tanto quanto antes. já despidos nós entramos embaixo do juventude juntos e Damon me abraçou e eu apoiei meu rosto em seu ombro ainda embaixo d'Água e permanecemos daquele jeitinho, calados, enquanto a água levava nossas dores. Com a ajuda da esponja ele espalhou sabão por meu corpo me ajudando no banho enquanto eu chorava silenciosamente, principalmente quando ele tocava minha barriga e o início de um sorriso se formava em seus lábios e era apagado pelas lágrimas dele. 

 

Me enrolei em uma toalha e sai do banheiro logo depois ele saiu, coloquei uma camiseta dele de mangas e um short de dormir meu que ficava curto, mantive meu cabelo em um coque e calcei minhas sandálias enquanto esperava ele colocar uma roupa para descermos e jantarmos com Lexi e Enzo. 

 

Fiz suco -- Lexi falou apontando para a jarra de suco verde 

 

Suco verde?-- Damon perguntou 

 

É limão com couve e hortelã -- Explicou óbvia -- Uma delicia 

 

Se estiver bom sabe que eu tenho que mentir não é ?-- Enzo falou e eu tentei rir da brincadeira dele mas não estava animada, sentei a mesa com eles e ambos estavam calados naquele momento. 

 

Nós marcamos para amanhã—- Explico 

 

Nós estaremos lá esperando por vocês -- Lexi assegurou sorrindo enquanto apertava a mão de Damon por cima da mesa e ele agradeceu -- Alguém quer orar? 

 

Não -- Damon negou e começou a se servir então todo mundo fez a mesma coisa, coloquei pouca coisa para comer e tomei um pouco do suco que realmente estava bom mas meu apetite não ajudava, eu não queria comer, apenas fazia isso por meu filho que apesar de tudo ainda estava vivo em mim. Após jantar, os dois lavaram a louça e Damon secou após insistir em fazer, eu retornei para o quarto sem animo de ver qualquer coisa na televisão e me deitei embaixo das cobertas tentando reprimir a sensação de frio que sentia, eram espécie de calafrios que seguiam por meu corpo. 

 

Precisa me ajudar a escolher um nome -- Sussurro para Damon após vê-lo deitar ao meu lado e me mexo na cama pegado o livro debaixo do travesseiro e ele suspira de olhos fechados. 

 

Tudo bem, você já pensou em algo?-- perguntou sentando na cama e eu procurei a folhinha perdida entre o livrinho e lhe estendi -- Nomes fortes e bonitos 

 

Sim, é o significado são lindo -- comento abrindo o primeiro nome e ele olhou o significado silenciosamente e depois seguiu pelas páginas que marquei na ponta onde os nomes estavam marcados com marcador verde. Ele não dizia nada, lia os significados e depois seguia atrás dos outros nomes que gostei buscando saber sobre eles, eu o olhava ansiosa para isso enquanto sentia o peso no peito ao percerber que esse momento deveria ser feliz, deveríamos rir dos nomes engraçados e estranhos que veríamos, zoar com as sugestões um do outro e escolher o nome perfeito, mas não havia entusiasmo em seu olhar e nem felicidade em meu peito. 

 

... 

 

Levantei na manhã seguinte completamente exausta da noite mal dormida que tive. Meus pés pesavam e eu os arrastava até o banheiro para lavar o rosto, aliviar a bexiga e escova os dentes, encarei meu reflexo no espelho e eu estava horrível, olheiras surgindo, pele pálida e abatida,meus cabelos eatavam secos e bagunçados. Toquei minha barriga em um carinho e retornei pra cama sentindo-se vazia, me encolhi próxima a Damon que ainda dormia por ser apenas cinco da manhã e meu movimento fez ele acordar. 

 

Desculpa -- sussurro chorosa 

 

Vem cá -- me abraçou e eu aspirei seu cheiro assim como ele fez com o meu -- Tudo bem amor 

 

Como vai ser ?-- pergunto 

 

Vai injetar um medicamento para iniciar as contrações e a dilatação e .. -- eu o interrompi 

 

Não na hora, depois .. Depois  como vai ser ?-- Pergunto 

 

Nos teremos alguns minutos com ele e depois eu não sei -- Respondeu tão perdido quanto eu e o apertei buscando conforto mas não conseguir pegar no sono mais e nem ele, não falávamos um com o outro porem estávamos a encarar os olhos um do outro e esperávamos o despertador tocar anunciando que precisávamos levantar e se preparar para o trabalho. porém hoje eu seria a paciente e não a médica e não sairia de lá com um sorriso, não haveria possibilidades disso. 

 

No hospital eu me despersei do pessoal e dei uma volta pelos corredores, minha mãe chegaria a qualquer momento pois Caroline havia ido buscar ela no aeroporto e eu só precisava esperar, caminhar pelos corredores até chegar em algum lugar pra me esconder mas acabei ali, na pediatria olhando as crianças através do vidro, Damon e eu havíamos passeado por aqui tantas vezes nesses poucos meses de gestação,Era divertido ver os bebês, imaginar nosso bebe e ver como os pais agiam perto deles, como eles regiam aos pais, encostei no vidro com as mãos e observei um menino bem na frente, todo de azul chorando no berçário. 

 

Não faça isso com você mesma Elena -- Bonnie falou me acordando dos pensamentos e eu a olhei,estava por conta dos bebês de Rebekah hoje e eu sorri em meio às lágrimas silênciosas e mornas que escorriam em meu rosto -- Não é saudável 

 

Não é justo Bonnie, nem um pouquinho -- comento óbvia e volto a olhar o garotinho, Bonnie suspirou e tocou meu ombro tentando me guiar mas eu me afastei -- Sabe quantas vezes eu imaginei meu filho aqui Bonnie? Muitas vezes, eu já havia até falado com Damon, ele não ficaria no meio por ser longe do vidro e ficaria na primeira fila para todos verem sua belezinha de rosto, nas laterais seria mais solitário para ele, e no meio da primeira fila ele seria bem visto por qualquer visitante que viesse vê-lo, daria para pegar bem nas fotos do berçário para o álbum.. Não é justo comigo e nem com ele 

 

Vem Elena -- ela me puxou com pena do meu estado e eu o a segui sem lutar, o elevador se fechou e quando abriu no andar mais abaixo pude ver Caroline e minha mãe andando lado a lado nos corredores.

 

Tá tudo bem.. Eu to aqui -- minha mãe falava me abracando quando corri até ela e ela soluçou comigo dividindo a dor -- Shii.. 

 

Cadê o papai ?-- Pergunto 

 

Não havia uma boa vaga, nós descemos e ele ficou estacionando para Caroline -- Respondeu acariciando meus cabelos e tudo que fiz foi acenar positivamente. Damon surgiu com o uniforme do hospital minutos após meu pai aparecer e nós seguimos até a cantina a procura de uma mesa para sentarmos e conversarmos sobre tudo isso. Caroline seguiu para se preparar para mais um dia de trabalho e eu a agradeci por ter ido buscar os mesmo no aeroporto, sentamos em uma das mesas e Damon trouxe café para meus pais. 

 

Elena ?-- Dra. Han chamou e eu a encarei por leves segundos buscando focar sua voz mas tudo estava tao distante de mim -- Podemos ir ? 

 

Sim -- afirmo balançando a cabeça em afirmação e meus pais terminam o café e nos seguem enquanto seguimos a Dra. Han e Rebekah nos encontrou em um dos andares, ela sorria com pesar tentando nos confortar mas eu não sentia nada. O quarto estava todo pronto para o procedimento, as cortinas fechadas, a cama bem posicionada com a cabeceira levantada, havia um carrinho de utensílios para o parto, e roupas do hospital para usar. 

 

Pode trocar de roupa no banheiro, eu vou lavar as mãos e me higienizar para o procedimento -- Ela avisou e me entregou a camisola do hospital, toquei o tecido e senti minha pele arrepiar de calafrio -- Elena ? 

 

Não -- nego jogando o tecido no chão e desvio dos braços do meu pai que tenta me abraçar quando corro para a porta, eu não queria conforto algum, eu só queria sumir. Esbarrei em Caroline que estava ali perto com Klaus, Lexi e Enzo  ela pede desculpas me abraçando e me impedindo de fugir -- Me larga caroline.. Por..Por favor .. Sai .. 

 

Não elena, você vai acabar se machucando correndo desse jeito -- ela falou e eu cai de joelhos no meio do corredor já sem chances de sair dali para não voltar mais -- Por favor 

 

É meu filho -- resmungo em um grito a assustando e ela recua, havia pessoas me olhando mas eu não me importava, Damon tentou me levantar e eu me debati sem querer me erguer -- Não posso fazer isso agora 

 

Que tal à noite? Pode passar a tarde com ele e a noite fazemos o procedimento -- Dra. Han sugeriu 

 

Tá -- Confirmo sua sugestão e sou levada para o quarto do plantão onde posso me deitar e descansar um pouco, Caroline ficou de ajudar meus pais em alguma coisa que eles precisassem e Enzo ficou encarregado de avisar a Adele sobre o adiamento para ela só levar o reverendo Jhonson na hora do parto e não agora.  Tempo parecia não passar lá dentro daquele quarto vazio e eu agradeci por isso, estava dentro da minha bolha de proteção com meu filho é mais ninguém, não sabia onde Damon poderia estar mas com certeza seria cuidando de alguém para esquecer os problemas dele. 

 

Elena, tá quase na hora -- Rebekah avisou entrando no quarto parcialmente e eu levantei da cama e amarrei meus sapatos sentada na cama, levantei arrumando meu cabelo com a mão e Rebekah não consegue esconder a tristeza no sorriso que tentou me dar em encorajamento -- Nos .. Bom Bailey deu a ideia e alguns de nós estão ascendendo velas na capela em homenagem a ele, quer ir la fazer tambem? 

 

Por favor -- afirmo e nós duas seguimos claras até a capela do hospital, caminhamos a passos calmos até o local da capela,ela ficava no primeiro andar, no corredor meio afastado da sala de espera e de qualquer sala de atendimento, as portas eram duplas e de madeira escura, envernizada, ao lado estava uma placada prateada com " capela" eacrita na mesma em letras médias e negritas. Damon estava chegando no mesmo momento em que eu, sendo guiado por Stefan nos dois paramos em frente às portas e Stefan e Rebekah as empurraram dado total visão a nós. 

 

Na sala estava reverendo Jhonson próximo ao pequeno altar com sua habitual roupa de padre, prenda com aquele detalhes branco, segurando uma bíblia, e nossos amigos estavam todos lá entre os bancos,meus pais e Adele e Webber,Bailey e Ben, Caroline e Klaus lado a lados, Alexia e Enzo e Bonnie, Tyler, até Liam estava ali dando apoio, Stefan e Rebekah se sentaram em um dos bancos após as portas se fecharem atrás de nós e eu fui até Bailey para abraçá-la. 

 

Obrigado por isso -- Agradeço emocionado e ela sorri docemente 

 

Não há o que agradecer Elena -- garantiu me abraçando novamente -- Seja forte 

 

Abraço meus pais e sento ao lado de Damon assim que ele escolhe um lugar no primeiro banco da esquerda, Lexi havia me dado um rápido abraço e Enzo me abraçou juntamente com ela e assim pude sentar ao lado de Damon para vermos. 

 

Alguém quer falar alguma coisa ?-- Reverendo Jhonson perguntou 

 

Eu .. Eu não sei o que falar nesse momento, eu sempre sei o que falar mas agora me faltam palavras para expressar qualquer sentimento -- Caroline fala perdida em pé próxima ao reverendo -- Posso cantar? 

 

Vá em frente querida -- ele a incentivou e ela sorriu e abaixou a cabeça preparando a garganta em uma leve tosse para começar a cantar. 

 

There's nothing worth more 

That Will ever come close 

No thing can compare 

You're our living Hope 

Your presence lord 

 

I've tasted and seen 

Of The sweetest of Love 

Where my heart becomes free 

And my shame is undone

Your presence lord 

 

Os primeiros a levantarem foram Adele e Webber e eles ascenderam uma velinha cada e retornaram passando por nós e nos abracando carinhosamente. A cozer Caroline soava doce e emocionado na pequena sala da capela, deixei minha cabeça descansar sobre o ombro de Damon enquanto derramava lágrimas emocionadas. Em seguida Bailey e Ben ascenderam velas e retornaram aos seus lugares, Bonnie ascendeu e retornou ao seu lugar após vir falar conosco e observei Tyler fazer o mesmo assim como Liam, Klaus fez o mesmo,ascendeu a vela e apertou a mão de Damon e me abraçou fracamente, minha mãe levantou, caminhou até o suporte com as velas redondas e pequenas e pegou uma para ascender,fez o mesmo tremendo um pouco devido à emoção por tal momento e meu pai a ajudou. Eu não conseguia conter minhas lágrimas, ver eles ali fazendo aquilo por meu filho era algo acolhedor. Caroline me estendeu a mão e eu levantaria abracando fortemente enquanto ela chorava ainda cantando. 

 

Holy spirit You are Welcome gere 

Come flood This place and fill The atmosphere 

Your glory God is what our heart long for 

 

To be overdose by Your presence lord 

Let us becomes more aware of Your presence 

Let us experience The glory of Your Goodness 

Let us become more aware of Your presence 

Let us experience The glory Of Your 

Goodness lord 

 

Abraçada a Caroline eu observei Enzo levantar e ascender uma das velas, caminhar até Damon e sentar ao lado dele. Atrás de Damon estava meus pais e Adele e Webber. Minha mãe usava um lencinho de papel para secar as lágrimas no rosto,e Adele também mas usava um lenço de pano que deve ter pego com Richard do bolso dele. 

 

Faltava apenas Rebekah, Stefan e Lexi ascenderam as velas, Rebekah foi primeiro e sorriu emocionada para mim, sentando em seu lugar e em seguida Stefan levantou e fez eu caminho até o apoio de metal das velas e ascendeu uma fechando os olhos por segundos em uma oração silenciosa assim como a maioria fez. Quando ele retornou, Rebekah apoiou o rosto nele e o abraçou de lado, Lexi levantou e pegou a mão de Damon, o guiando até o local e ele pegou uma vela e ascendeu com o fósforo, colocou no apoio de metal e ela fez o mesmo sorrindo em lágrimas para ele e o abraçou voltando para o banco e sentando com Enzo e Damon onde eu essa sentada antes. Puxei a mão de Caroline até o lugar e ela continuou cantando enquanto ascendia a minha vela em minhas mãos e eu ri quando ela derrubou o palito por estar tremendo e ela fez o mesmos apesar das nossas lágrimas, assim que minha vela estava acesa eu fechei os olhos brevemente. 

 

Tudo que eu poderia pensar era no quanto eu o amava e sentia sua falta, coloquei a vela no lugar e ascendi a vela de Caroline e ela a colocou ali, no todo havia 20 velas, segundo Caroline Dra. Há ascendeu uma antes e Bailey já havia ascendido uma antes de dar a ideia. 

 

Sentei próxima a Damon e o abracei recebendo beijos carinhosos  em meus cabelos. A música de Caroline havia se encerrado e eu a agradeci por ter cantado tão lindamente nesse momento tão doloroso para mim e para Damon. 

 

Nós só esperamos que ele siga bem, sabendo que é tão amado, um ser que ainda nem veio ao mundo e já causou tantos sentimentos alheios em todos nós -- Revendo Jhonson falou lindamente e eu sorri limpando meu rosto que estava todo molhado, apertei a mão de Damon durante o abraço -- Não há palavras para expressar o quão especial ele foi e será para cada um, só podemos desejar que não haja sofrimento para ele e que siga no amor 

 

Após esse momento, Damon e eu nos retiramos, passei por eles recebendo abraços assim como ele nos seguimos com Rebekah para o quarto onde Dra. Han estava esperando, eles veriam meu filho mas no momento ficariam ali orando por ele enquanto nasce. Ideia de Enzo para que tudo corresse bem e facilmente, sem dor, sofrimento da parte dele, e que de certa forma fez meu coração se aquecer um pouco com todo esse amor e carinho que ele tá recebendo. 

 

Coloquei a roupa do hospital e Rebekah injetou o soro em minha mao, ela sorriu encorajadora e ainda emocionada e saiu após abraçar Damon, Dra. Han injetou em mim o medicamento para haver a dilatação do útero e as contrações começarem, foi muito rápido, uns cinco minutos depois as dores começaram. 

 

Pode empurrar Elena -- Ela encorajou e eu encarei Damon sentado ao meu lado na câmara, segurando minha mãe e empurrei pela primeira vez quando a contração veio, não era muito forte devido à anestesia que recebi -- Mais uma vez Elena 

 

Seja forte amor -- Damon falou me encorajando e eu empurrei mais uma vez e novamente,após um pouco de esforço eu já começava a suar. Enquanto empurrava meus dentes travavam prendendo os gemidos de dor e sentia meu sangue ferver em meu corpo, estava calor, meu coração tava acelerado e as contrações eram ruins. 

 

Já consigo ver -- Dra. Han anunciou e eu empurrei mais uma vez e então lá estava ele, nas mãos dela, sem chorar, tão pequeno ainda, ela o enrolou em uma das toalhas do hospital, azul e fina e estendi minhas mãos trêmulas na direção da ansiosa para segurar ele no pouco tempo que tinhamos. 

 

Ele é tão pequenino -- Falo o pequeno embrulho em meus braços, ele não ria chorar, não tinha forças pra isso é mal se mexia -- Ele é lindo 

 

Parece um ratinho mas é o ratinho mais lindo que já vi -- Damon falou emocionado e eu ri concordando com ele , a pele dele era fina e clarinha, dava pra ver alguns vasos sanguíneos meio rosados em seu rosto, quase não tinha cílios ainda é os cabelos eram pouquíssimos é super finos e claros,mas era a coisinha mais linda que eu já vi em toda minha vida. 

 

Qual será a cor dos olhos dele ?-- Pergunto curiosa e Damon balança os ombros tocando no rosto dele devagar. 

 

Ele tem cara de que ? Joseph ou Nicholas ? -- Questinou pensativo 

 

Nicholas -- Respondo e a porta do quarto se abre, Dra. Han havia saído para avisar sobre o nascimento e agora meus pais entravam com o Adele e Webber e Stefan, eles eram família, se acomodaram próximo a Damon e então revendo Jhonson entrou e abriu as persianas e na janela estavam Lexi, Enzo, Rebekah, Caroline e Klaus.

 

Qual o nome dele ?-- Reverendo perguntou preparando a água benta 

 

Nicholas -- Respondi sem tirar os olhos dele  a mão dele era do tamanho do dedão de Damon, falei isso para ele é o mesmo sorriu concordando. Revelado pegou uma pequena concha dourada e despejou água benta do vidrinho que estava carregando no bolso da batina. 

 

Nicholas significa "vencedor do povo" é um nome forte, para um menino forte que tá aqui respirando apesar das estatísticas médicas afirmarem que ele nao deveria .. Eu te batizo,Nicholas,em nome do pai, do filho e do Espírito Santo -- Revendo falou calmamente enquanto derramava um pouco da água sob a cabecinha dele 

 

A água derramou um pouco em meu braço mas eu não me importei, sorri agradecida para o reverendo e tornei a olhar meu menino que ainda respirava, Damon fazia carinho nele. Meus pais e Stefan saíram com Adele e Webber e assim que reverendo saiu fechou a porta atrás de si nos deixando sozinhos com ele para aproveitarmos. 

 

Ele segurou meu dedo -- Damon comentou e eu sorri observando os dedinhos pequenos e finos dele segurando o dedo de Damon levemente -- Oi garotão .. 

 

A respiração dele tá forte -- Comento após um minuto e Damon percebeu também sua mão se juntou a minha sob o corpinho dele enquanto eu o segurava junto a Damon.  

 

Eu amo você -- Damon sussurrou baixinho -- Demais 

 

Você foi o bebê mais amado desse lugar, do mundo todo se duvidar -- comento sorrindo em meio às minhas lágrimas -- Consegue sentir ? Por que eu sinto meu coração transbordando em amor por ti .. Não vá agora por favor 

 

Tá diminuindo  -- Damon sussurrou sentindo a respiração dele diminuir, dava pra observar seu peitoral subir e descer fortemente por ser tão fina sua pele é tão pequeno mas agora diminuía e meu coração se apertava no peito -- Tudo bem, pode ir .. 

 

Pequeno da mamãe -- E seu peito já não subia tão facilmente, toquei seu rostinho com o dedo em uma carícia e beijei seu rosto assim como Damon e após isso ele apenas inspirou uma última vez perdendo a força. Minha visão estava embaçada pelas lágrimas e minhas mãos tremiam fortemente, beijei ele mais uma vez e o segurei, virando meu rosto pra Damon e ele me abraçou parcialmente me deixando chorar minha dor em seu peito. 

 

Meu coração tava apertado, tive apenas 7 minutos com ele,Nicholas foi mais forte que qualquer outras crianças, ele não deveria ter aguentado nem três minutos e esteve ali comigo por sete minutos infinitos de orgulho e amor. Meu menino era especial e eu sentia tanta falta dele, o levaram de meus braços logo que perceberem que ele havia partido,Dra. Han entrou com Rebekah e uma enfermeira o levou dentro de um berçário me fazendo chorar ainda mais, estava vazio demais em mim. Fora do quarto meus pais estavam abraçados confortando um ao outro no momento em que a enfermeira passou empurrando o bercinho com ele embrulhado,Stefan falava ao telefone enquanto se apoiava na parede meio abalado e Rebekah estava ao seu lado, Lexi ficou parada próxima à stefan, abraçada a Enzo. 

 

 

Quero ir pra casa -- sussurro encarando Damon e ele beija minha testa em meio a lágrimas, fecho os olhos sentindo seu carinho -- Pode ir falar com Bailey para ela permitir que me liberem? 

 

Tá -- concordou levantando e saiu do quarto encostando a porta, me encolhi embaixo das cobertas e observei Damon ser abraçado por Lexi de imediato assim que saiu do quarto. Foi um bombardeio de abraços ou batidinhas nas costas que veio do pessoal, Damon conversou com Rebekah e ela concordou e saiu andando para a esquerda,Enzo a seguiu para fazer-lhe companhia. 

 

Ela vai preparar sua alta e conversar com Dra. Han -- comunicou e eu senteinna na cama com um pouco de esforço, Damon me ajudou a levantar, e me manteve sentada na cama, fechou as persianas do quarto e me ajudou a trocar de roupa sozinho e recusou ajuda quando Caroline ofereceu parada na porta. Já vestida eu esperei pela cadeira de rodas que veio através de Stefan e Damon me depositou sentada ali, coloquei minha bolsa em meu colo assim que sair do quarto e a vi no ombro de Caroline. 

 

Sinto muito Elena -- Ela sussurrou me beijando e eu agradeci 

 

O pessoal se despediu com breves palavras e Damon seguiu empurrando a cadeira de rodas, eu nem havia notado que ele na não estava de uniforme desde a capela, no elevador seguíamos com meus pais mas eles iriam esperar por Caroline que trocaria de roupa e depois ela os levaria para casa. Eu não me importava pra nada e nem ninguém, seguia em silêncio sentada naquela cadeira como se estivesse anestesiada, eu não conseguia sentir a dor completamente, era como se realmente eu estivesse anestesiada e tinha medo de como seria a sensação quando ela passasse, seria destruidora? Quando eu me desse conta de que Nicholas havia falecido realmente seria bem pior? Ou a sensação seria mais reconfortante ao lembrar que ele não estaria sofrendo? O problema é que eu estava sofrendo,como se parte de mim tivesse morrendo nesses minutos em que o perdi e parecia cada vez mais sufocante a dor a perda e eu queria fortemente que ela sumisse, não importasse como. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Mil perdões por isso mas essa história veio a minha mente há muito tempo, muito tempo mesmo, antes mesmo de delena se separar pela primeira vez na fanfic kkk e eu tava repensando sobre isso, se colocaria ou não e como teve leitores falando que achou cedo a chegada do bebe só me incentivou a fazer realmente isso mas não se preocupem, vai haver bebe delena sim, sem problemas algum, para trazer vida novamente a esse casal super lindo que nós amamos, e avisando que a temporada vai acabar no 50 ou 51, ainda não decidir, mas assim que eu decidir, mas assim que eu finalizar a fanfic, ja vou postar o capítulo 1 da segunda temporada para vocês verem o que eu to aprontando haha.. gente eu chorei demais escrevendo esse capítulo, minha amiga disse que eu seria odiada, e eu to com medo de ser odiada, não me odeiem por favor, afinal em Come Back to me tudo acaba bem, então aqui também tudo vai acabar bem,tudo sempre acaba bem ...

Quem quiser saber o nome da música que Caroline canta na capela é Holy Spirit por Jesus Culture, mas eu escutei ela na versão de Bryan e Katie Torwalt *-*

Mais uma vez me perdoem por isso, eu também to me sentindo mal mas quando bolei a historia, isso estava na minha cabeça e mudar faria muita coisa mudar, graças a essa parte da história haverá uma segunda temporada a escrever, já que tudo não se finaliza aqui, ou triste assim quer dizer que a segunda temporada vem para melhorar a relação deles, para dar mais profundidade no casamento,mais brincadeiras no hospital, problemas, novos médicos, enfim.. eu amo vocês, não me odeiem :)

Até o próximo>



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