Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 2
Capítulo 2 : what madness


Notas iniciais do capítulo

Oi queridinhos (as) eu voltei !!!!!!
Fiquei imensamente feliz em ver os comentários no primeiro capítulo, foi tão bacana ver que gostaram



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ELENA:
depois daquelas 78 horas, na qual eu apenas troquei acesso venoso, apliquei remedios na veia e troquei até bolsas de urina, várias vezes seguidas. o Dr. Salvatore não disse nada, além de '' pode ir Gilbert'' quando meu horário havia se esgotado, ele dormiu algumas horas pelo hospital e eu fiz o mesmo o mais longe possível dele, mas semprw que tinha algo eu e Tyler fazíamos, já que nada era urgente pra fazer ele levantar ou fazer sozinho,apenas observava de longe, não vi ele lançar um sorriso ao Tyler e muito menos a minha pessoa, e tive a certeza de que ele era realmente um azedo. Ao fim das 78 horas, eu pude ir pra casa, assim como os outros internos naquela manhã, teríamos a tarde inteira pra descansar e no dia seguinte estávamos de volta ao trabalho.


eu vou dormir -- avisei a caroline assim que entramos no apartamento, jogando minha bolsa e deixando minha sapatilha no caminho até o quarto, tomei um rápido banho, rápido mesmo e depois de colocar uma roupa bem confortável cai na cama praticamente entrando em coma.


hora 36


Dr.salvatore ? -- chamei o acordando e ele me olhou com uma raiva passando a mão no rosto e levantou da maca onde estava descansando -- Eu acho que o senhor vai querer ver isso


isso o que ? -- perguntou serio e eu pedi que me seguisse, levei o até o local onde uma moça esperava enquanto se encolhia na cadeira -- Por que ela está aqui? por que não está na emergência ?


eu não sei -- respondi -- eu vim aqui fora tomar um ar e ela estava reclamando de dores, chamei ela mas não quis entrar, então eu fui chamá-lo


o que sente ? -- ele perguntou se abaixando e ficando a sua altura fazendo-a se apoiar nele e enquanto ela respondia que alguns dias vinha sentindo fadiga e dores no lado esquerdo do abdomen,e que as dores aumentaram ha algumas horas, ele começou a andar até a emergência mesmo sem querer ele a forçou a entrar no hospital -- um leito vazio?


o 5 -- a enfermeira da emergencia falou e ele a levou até la enquanto eu seguia, Dr. começou a examiná-la


não posso pagar o atendimento -- ela falou tentando levantar


fica quieta -- ele brigou -- poderia chamar o Dr. Mikaelson ? -- a enfermeira assentiu e deixou o leito.


o que acha que é Dra. ? -- ele perguntou me olhando enquanto tocava seu abdomen e ela gemia de dor.
não sei -- respondi meio perdida


esplenomegalia -- ele respondeu obvio --- o baço estava aumentando e se rompeu, precisamos leva-la a cirurgia e tentar reparar, caso contrário retiraremos.


vamos levá-la -- Dr. Mikaelson avisou depois de examiná-la, deixando claro que depois eles conversariam com o chefe webber sobre a cirurgia pro bonu -- Você vai auxiliar Dra.?


não, ela vai continuar de olho nos meus pacientes -- dr. chato, quer dizer salvatore respondeu e a porta do elevador fechou assim que eles entraram, deixando-me ali com cara de tacho, e vontade de bater em alguém, seria melhor ainda se fosse nele


droga -- resmunguei acordando, ele havia me traumatizado, eu estava tendo pesadelos com ele me colocando pra baixo naquele hospital, aquela por caria de cirurgia que eu devreria ter ajudado, mas o bonitão não deixou que eu pisasse na sala de operação -- Eu odeio ele

DAMON :

Quando você tem controle sobre tudo na sua vida, e está satisfeito com isso, você é feliz . Eu sou feliz, tenho controle sobre a minha vida, tudo é como eu quero, nada sai do meu controle, minha vida e a medicina e nada além disso, eu ajudo pessoas todos os dias, mantenho a vida em casos que podem ser perdidos e isso me deixa feliz. Exceto internos, eles não me deixam feliz, são idiotas e distraídos, paqueram durante o trabalho e não sabem como fazer a maioria das coisas simples, mesmo pra uma primeira vez eles são péssimos.

Que um raio caia sobre os meus internos -- falei encostado balcão esperando os internos aparecerem.

Que mal humor -- Rebekah disse com seu café em mão, e a outra encontrava-se dentro do bolso do jaleco -- Que bicho te mordeu ?

A incompetência deles -- respondi

Nós já fomos assim -- ela disse dando de ombros como se fosse normal e eu a olhei desacreditado assim como Enzo.

Não fomos assim -- enzo e eu falamos quase ao mesmo tempo e ela riu revirando os olhos -- Com toda certeza não fomos assim -- enzo disse .

Bom dia -- A minha interna falou pronta e sorrindo pra gente -- Hora das visitas ?

Sim -- falei e sai andando na frente dela sem paciência alguma, ela veio logo atrás de mim sem falar nada, pela primeira vez ela não perguntou ou disse coisas atrás da outra onda qual eu não me importava. Eu entendia o fato dela ser nova,estava a menos de uma semana aqui, mas não lembro de ter sido assim quando interno, não tinha como eu ter sido assim -- Pode preparar as altas desses pacientes -- falei depois das visitas-- só não do 4357 ao 4362


Pode deixar -- ela falou e saiu da minha vista, hoje seria apenas eu e ela já que Lockwood estava doente e de repouso em sua casa, além de idiotas eles ficam doentes.

Idiotas doentes e fracos -- falei baixinho e me assustei quando Dra. Bailey me cutucou -- Que susto mulher

Falando sozinho? Ta ficando doido ?-- ela perguntou me encarando com aqueles lábios grandes e seu cabelo curto abaixo da orelha.

Não , To super bem -- falei dando de ombros e ela saiu me olhando depois de alguns minutos -- Não To maluco

Acho bom -- ela disse sumindo no corredor e eu segui meu caminho, contrário ao dela. Solicitei alguns exames a uma paciente do pós operatório .

Emergência -- Dr.weber falou ao passar por mim na passarela e eu fui atrás -- Tiroteio 4 feridos, dois deles em estado grave -- colocamos o avental e esperamos com os outros médicos na frente da entrada da emergência -- Klaus lidera

Sally westfield ,25 anos grávida de 5 meses, atingida perto do peito, vias aéreas obstruídas pelo impacto ao cair da escada após ser atingida e possíveis fraturas múltiplas, pressão 11/9 caindo,batimentos normais -- a paramédica disse ao tirarem a maca da ambulância.

Eu assumo -- falei ao lado da maca e Klaus assentiu -- vamos levá-la pra dentro, e bipe a Dra. Mikaelson -- falei pra Elena assim que ela se aproximou e ela assentiu.

Meu bebe -- a mulher falava desesperada chorando -- Meu bebe

Vai ficar tudo bem -- assegurei verificando suas pupilas e não havia nenhum sinal de dilatação nelas, verifiquei o pulso e conectei os fios necessário pra verificar sua frequência.Rebekah apareceu meio sem ar devido sua corrida até aqui -- grávida de 5 meses, não há contrações mas preciso que verifique o coração do bebê

Quero o ultrassom portátil -- ela disse mexendo na moça e exibindo a barriga dela pra checar o bebê -- há batimentos -- anunciou quando ouvimos o som do coração do bebê soar na maquininha.

Dr. Salvatore ?-- a Gilbert chamou e eu a olhei deixando de examinar os machucados da paciente,vi a moça provocar e quando vomitou -- sangue -- apontou pro sangue que a moça havia acabado de expelir pela boca.

sala de cirurgia -- Klaus disse assim que entrou na sala onde estávamos atendendo ela -- é o estômago

A pressão está caindo -- ouvir uma voz soar já na cirurgia, estava tentando controlar o foco hemorrágico, e faltava muito pouco -- batimentos 109 e caindo -- anunciou -- 100 -- novamente -- 85

Está com contrações -- Rebekah disse saindo do seu canto na sala onde ela verificava os batimentos do bebê e se a paciente entraria em trabalho de parto -- tem dois minutos pra deixá-la instável ou vou fazer o parto -- ela anunciou já se aprontando e eu tentei ser mais rápido.

O esôfago também está lacerado -- falei suspirando -- Gilbert me da sua mão -- falei rapidamente e ela se aproximou -- deixa sua mão bem aqui -- falei colocando em cima do segundo foco da hemorragia -- Não solte -- a olhei nos olhos e ela assentiu.

Tudo bem eu vou entrar -- Rebekah disse já pronta e se aproximou da mesa, fazendo sua mágica e em menos de 4 minutos havia retirado o bebê -- preciso de alguém pra cortar o cordão umbilical -- ela falou segurando o bebê e o interno dela se cortou -- Obrigado

Parada -- anunciaram e quando olhei pro monitor cardio e havia uma linha reta e logo depois o símbolo "?" .

Desfibrilador -- pedi tirando minha mão de dentro da incisão -- carrega em 150 -- a assistente fez -- afasta -- minha interna tirou a mão e eu dei a descarga na paciente -- carrega em 200 -- novamente o fiz e o monitor anunciou 20 batimentos e subindo logo depois.

Ele não está respirando -- Rebekah disse meio nevosa com a situação -- vamos entubar

Só falta suturar -- falei depois de quase duas horas ali naquela sala de cirurgia depois da parada que a paciente teve, comecei a fazer e lembrei de uma coisa -- Quer fazer a sutura Dra. Gilbert ?

Mesmo ?-- perguntou surpresa e meio desconfiada e eu assenti -- Sim -- ela respondeu e dei meu lugar a ela, posicionando-me ao seu lado -- linha 6-0 -- pediu me olhando e esperando meu consentimento e ele veio logo em seguida.

Muito bem Dra. -- falei quando estávamos saindo da sala, tirei as luvas e joguei no lixo ao lado da porta e ela fez o mesmo,assim como as máscaras -- Sua sutura saiu otima pra uma primeira vez

Obrigado -- ela disse sorrindo -- E o bebê, ele vai ficar bem ?-- perguntou meio preocupada e eu não soube o que responder, Rebekah havia saído da sala de cirurgia e o levado pra uti neonatal depois de entubar já que ele mal respirava.

Não sei -- respondeu -- Rebekah é uma boa medica, talvez ele fique bem -- respondi e ela abaixou o rosto meio triste -- Quer ir vê-lo ?

Internos da cirurgia não podem entrar lá -- ela respondeu -- acredite eu já tentei -- ri quando ela disse isso -- adoro crianças, são anjinhos -- falou envergonhada.

Esta comigo, você pode entrar lá quando está comigo -- falei a puxando pela mão e quando percebi o que havia feito soltei de imediato, caminhando mais a sua frente -- Como está o bebê ?

Mal, a oxigenação está baixa e os batimentos fracos -- ela respondeu o observando assim como eu e a Gilbert, estávamos com a roupa apropriada pra entrar, era um avental como o da emergência mas ao contraria de amarelo, sua cor era Rosa -- Não sei se ele vai resistir

Ele precisa resistir -- minha interna disse meio triste -- ele tem muito pela frente, vocês precisam fazer tudo que podem pra mantê-lo vivo

Nos vamos, mas duvido que ele chegue até amanhã de manhã -- Rebekah falou também meio triste -- Os resultados dos exames dele sairão daqui há alguns minutos

Vou da um jeito de sair agora -- falei saindo da uti neonatal e caminhei até o centro de exames -- Eu preciso agora

Temos muitos exames de emergência -- o atendente falou e eu apertei a mão em punho -- já vamos mandar o de vocês

Licença -- falei entrando pela portinha do balcão e entrei na sala atrás dele, enquanto o cara falava que eu não poderia entrar ali mas o ignorei -- onde está os exames que a Dra. Mikaelson solicitou ? -- ele apontou pros mesmos em cima da mesa junto com outros e eu os peguei junto com os outros -- Emergência quer dizer alguma coisa

Distribui isso aos médicos que solicitaram , por favor -- pedi a uma enfermeira ao encontrá-la no corredor e ela assentiu -- Obrigado

Ele tem , a síndrome da hipoplasia do miocárdio esquerdo -- Rebekah disse suspirando -- precisamos levá-lo pra cirurgia se quisermos ajudá-lo -- explicou -- Você vai fazer a cirurgia comigo né ?

Claro -- respondi assentido -- Mande preparar uma sala de cirurgia -- olhei pra minha interna e ela assentiu saindo depressa da uti neonatal.

ELENA :

Sai da uti mais que depressa, pra marcar a cirurgia daquele bebê, cheguei no balcão meio ofegante ao correr entre os corredores, esbarrar em algumas pessoas mas finalmente estava no balcão correto, em frente ao quadro de cirurgias .

Dr. Salvatore e Dra . Mikaelson precisam de uma sala de cirurgia -- falei recuperando o ar -- ainda hoje

Qual a cirurgia ?-- a moça perguntou com o pincel em mais e eu fiquei boiando e lembrei -- Qual cirurgia ?

Reconstrução aórtica -- respondi depois de muito me esforçar -- em um bebê, residente Dr. Salvatore e Dra. Mikaelson

Sala 3 , daqui há duas horas -- ela respondeu -- depois que estiver pronta, eu aviso -- ela falou voltando ao seu lugar no balcão e eu assenti sorrindo.

Cirurgia cardíaca num recém nascido prematuro? -- Chefe webber perguntou ao ver o quando é eu assenti -- Vai auxiliar ?

Acho que sim -- respondi e ele sorriu pondo a mão no meu ombro -- Avise ao dois residentes responsáveis que estarei na sala pra observar

Ta bom -- respondi e voltei a neonatal , os dois conversavam já fora da fora da uti -- O chefe webber disse que estará na sala pra observar a cirurgia.

DAMON:

Duas horas, que pareciam passar devagar quando o assunto é salvar vidas e parecia passar rápido quando se está com medo de fazer algo errado, era um bebê, mal havia provado do mundo e nem abertos os olhos ainda. Isso parecia assustador mas eu daria o meu máximo pra que ele pudesse abrir os olhos e chorar pela primeira vez .

Vamos lá pequeno, vamos com tudo nessa briga -- Rebekah falou quando a sala já estava ponta e passamos na neo pra pegar a encubadora portátil até a cirurgia -- Pronto ?

Acho que sim -- respondi terminando de me lavar pro procedimento e ela sorriu com sua touca Rosa de florzinha no cabelo em preso em um coque .

Bisturi -- pedi assim que estávamos prontos, com a mão estendida esperei que o utensílio fosse me entregue. Olhei pra porta e perto dela estava o chefe todo preparado e observando, olhei pra galeria e os internos que não tinham o que fazer estavam olhando.

É tão pequeno -- chefe webber disse se aproximando pra ver o coração e ele tinha razão, era tão pequeno que tornava-se mais frágil -- Dra. Gilbert qual procedimento seus residentes usarão nessa cirurgia ?

A abordagem cirúrgica , tem como intenção o reparo do ventrículo afetado, incluindo a separação do sangue azul do vermelho -- ela respondeu e ele balançou a cabeça em concordância -- Assim o coração irá pulsar com mais facilidade, aumentando o acesso do sangue ao cérebro e aos outros órgãos.

Ventrículo reparado -- falei depois de três horas e meia ali, o coração do bebê não batia estava parado -- vamos esperar e .. -- continuei olhando junto com os outros naquela sala e o pequeno órgão pulsou uma vez devagar e foi aumentando.

Parada -- Rebekah falou nervosa quando o órgão parou com o tórax ainda aberto -- desfibrilador -- pediu enquanto eu fazia massagem no coração, com cuidado e apenas as pontas dos dedos -- carrega em 3 -- tirei minha mão do lugar e Rebekah chocou o órgão mas ele não voltava a pulsar.

Eu, posso sair ?-- Gilbert perguntou segurando o choro.

Se for chorar sim -- falei seriamente ela se retirou mais que depressa da sala-- carrega em 5 -- pedi e Rebekah chocou novamente -- Mais uma vez

Droga -- Rebekah sussurrou

ELENA:

Sai mais que depressa daquela sala de cirurgia, não poderia ver aquele bebê morrer daquele jeito. Era demais pra mim, não servia pra ser médica se fosse pra ver aquilo todos os dias, são seres inocentes que deveriam estar protegidos mas ele estava ali exposto a todos e perdendo cada vez mais suas forças. Me encolhi no canto da sala de ressonância e fiquei ali sozinha,tentando parar de chorar mas se tornava aada vez mais difícil.

" carrega em 3" a voz da Dra. Mikaelson soou em minha mente e a memória do bebê naquela mesa de cirurgia sendo chocado fez meu corpo gelar. Os minutos foram passando e passando mas eu não conseguia sair dali, tinha medo de sair dali e encarar o qualquer coisa que me falassem. Meu pager vibrou e vi que meu residente havia me bipado.

Chamou ?-- perguntei quando o encontrei em frente ao quadro de cirurgia, estava apagando o nome do quadro, havia acabado a cirurgia. Balançou a cabeça afirmando e saiu andando caminhei logo atrás dele e o mesmo me puxou pra uma sala vazia.

Que história é essa de chorar em cirurgia ?-- perguntou irritado e suspirei -- Pessoas morrem todos os dias, crianças também é por mais que eu não goste disso, é a vida -- alterou um pouco a voz -- Não quero uma interna fraca e chorona no meu pé -- encolhi os ombros segurando o choro.

Eu sinto muito, não vai se repetir -- falei nervosa e ele riu sarcástico -- Eu só não tenho coração de pedra pra ver um bebê que deveria estar no útero protegido, numa mesa de cirurgia entubado e exposto -- falei já lagrimando novamente.

Isso é a medicina -- ele gritou -- Se não tem capacidade de aguentar isso, então deveria deixar o hospital -- me encolhi no canto -- Para de chorar

Para de gritar comigo -- falei limpando as malditas lágrimas que teimavam em escorrer por meu rosto e ele virou de costas, pondo as mãos na cabeça.

Desculpa -- ele disse baixo mas eu ouvir, já havia parado de chorar e durante esse tempo ele havia se acalmado e não falará nada virou novamente. Se aproximou ficando cara a cara comigo -- eu não deveria ter falado daquela maneira com você, e nova nesse ramo e é normal se abalar com coisas assim, se envolver emocionalmente com um caso desses .. -- não sei oque foi mas quando vi estava o abraçando e chorando novamente,normalmente ele repeli qualquer tipo de contato comigo mas dessa vez ele se deixou ser abraçado, senti suas mãos tocarem minhas costas e acariciarem devagar.

Ele não morreu -- ouvir ele dizer baixinho e esperei que falassem novamente -- o bebê não morreu

Serio ?-- perguntei levantando o rosto e ele assentiu me olhando nos olhos, por um segundo senti ele tremer e querer se afastar mas ainda estávamos abraçados.

Gilbert ..-- ele chamou baixo demais,quase num sussurro e os pêlos de minha nuca se eriçaram com aquilo, meu nome pareceu sexy em sua voz -- estamos muito perto

Eu sei -- falei a mesa altura mas nenhum dos dois quis se afastar,ou não conseguiu, quando notei estava ficando na ponta do pé pra me aproximar mais de seu rosto e ele desceu suas mãos até meu quadril, fazendo-me colar em seu corpo ao puxar-me pra frente -- Muito colados -- falei sentindo seu toque gelado em minha bochecha depois de retirar uma mexa do meu cabelo dali. A sensação dos seus lábios tocando o mau fez meu corpo todo tremer, coloquei meus braços em volta do seu pescoço pra permanecer em pé e apertei- me mais a ele, sua boca tinha gosto de menta e café,e era macia,tomava a minha quase toda ao beijar-me, estava tão difícil respirar ali mas eu não queria soltá-lo, seus lábios mais uma vez se abriram e a sensação de ter meus lábios entre seus dentes arrepiou-me dos pés a cabeça.

Damon ?-- uma voz masculina soou e nos separamos, ao olhar pra porta quem chamava era o interno, o Stefan -- desculpe incomodar

Fala Stefan -- ele disse meio ofegante e decidiu ignorar oque acabara de fazer -- O que foi ?

Dr. Mikaelson quer saber como está o bebê ?-- perguntou me olhando de lado -- O paciente dele faleceu durante a cirurgia e infelizmente ele era o marido da sua paciente

Meu Deus -- falei meio chocada

O bebê ainda está em observação, ele ainda corre risco de vida e as próximas 48 horas são cruciais -- Damon disse suspirando,saiu da sala com raiva e eu fiquei ali sendo encarada por alguns segundos por Stefan até ele sair.

DAMON:
Mais que droga, ela quase morreu e perdeu o bebê, o marido faleceu e o bebê ainda corre risco de vida. Isso é tão injusto com um ser humano, não havia como não se sensibilizar a esse caso,pra piorar o meu dia eu havia beijado a minha interna,e meu irmão que também é interno como ela havia flagrado tudo, eu estava mesmo ferrado.

Meus parabéns -- Chefe webber falou dando alguns tapinhas na minhas costas,sorrindo orgulhoso -- Fez um belo trabalho com aquele bebê

Obrigado -- sorri meio sem jeito -- O marido da minha paciente morreu, e o bebê dela Ta correndo risco de vida , como eu falo a ela ?

Eu falaria com calma,explicaria a situação -- ele falou sem muita certeza -- Coisas assim são inevitáveis

Sra. westfield ?-- chamei assim que ela acordou,parecia meio tonta ainda -- esta me ouvindo ? -- ela balançou a cabeça com calma.

O que aconteceu ?-- perguntou meio perdida, e eu suspirei,expliquei que ela havia sido atingida por um disparo e rolado escada abaixo -- eu me lembro, estávamos saindo da casa de um amigo é um homem chegou nervoso, falando pra entrarmos e meu marido e o amigo dele tentaram convencê-lo a levar o que quisesse mas ele atirou quando tentei descer as escadas como eles mandaram,depois disso tudo é um borrão -- explicou.

Sra. westfield , seu marido deu entrada aqui no hospital minutos depois da senhora -- Klaus falou com pesar , ele havia dito que daria a notícia a ela já que era o médico responsável pelo marido dela -- os ferimentos eram graves e quando levamos ele a cirurgia,tentamos de tudo mas infelizmente não foi o suficiente pra mantê-lo vivo ,Sra. westfield eu sinto muito

Ele morreu -- ela falou chorando e ninguém naquele quarto disse uma palavra -- meu bebe ?

Havia uma hemorragia e tivemos que controlá-la, durante a cirurgia você entrou em trabalho de parto e optamos por uma cesariana de emergência -- expliquei -- Seu bebê está na uti neonatal se recuperando de uma cirurgia cardíaca pra corrigir um defeito no ventrículo

E menino ?-- ela perguntou

Um menino, lindo Sra.westfield -- Rebekah respondeu -- ele ainda está em observação, há riscos grandes a um bebê prematuro que fez uma cirurgia pesada como essa -- explicou -- Mas precisa saber que ele está lutando com todas as forças pra permanecer bem

Deixamos a paciente sozinha pra descansar e cada médico foi pro seu lado. A maldita sensação de que meu corpo estava tremendo não havia sumido desde o momento, o momento em que beijei Elena, só poderia estar maluco em beijar a minha interna. o que raios havia acontecido comigo quando fiz aquilo e por que essa sensação apesar de incomoda parece ser boa.

Se algo acontecer com o bebê westfield quero que me bipe -- falei a enfermeira chefe da pediatria de plantão e ela assentiu -- A qualquer momento, e eu virei o mais rápido

Tchau Dr. -- a enfermeira chefe do setor cirúrgico falou assim que passou por ela,pronto pra ir pra casa e sorri sem mostrar os dentes, entrando no elevador.

Boa noite -- a interna falou quando o elevador parou no andar seguinte e ela entrou, estávamos com mais uma pessoa no elevador, ficou parada perto da porta,encostada e de vez em quando me olhava, o cara que estava no elevador desceu no andar seguinte ficando apenas nos dois -- Dr. Salvatore ?

Sim -- falei a olhando, ela que estava de costas pra mim naquele momento, se virou.

Por que me beijou ?-- perguntou envergonhada.

Eu não sei -- respondi dando de ombros -- simplesmente fiz

Damon ,posso chamar assim ? -- perguntou mordendo o lábio inferior e eu achei aquilo tão sexy, mesmo sem saber eu havia concordado,quando eu fiquei assim, sem controle sobre meu corpo ou mente -- Por que me beijou Damon ?

Céus , já disse que não sei -- falei me exaltando um pouco e ela se assustou -- Desculpa, eu estou um pouco cansado e depois do beijo não sei oque To fazendo

Eu nao paro de pensar no que fizemos, é errado e não deveríamos fazer de novo -- ela falou nervosa e eu concordei por mais que não quisesse -- sou sua aluna aqui e é contra as regras do hospital certo ?

Sim -- respondi encostado no fundo do elevador,por que diabos o elevador não ia mais rápido.

Mas foi bom -- ela falou envergonhada e eu fiquei meio surpreso em ouvir aquilo sair de sua boca, que aliás tinha um sabor tão gostoso. Como que num reflexo dei três passos à frente e estava colado à ela, suas mãos seguraram em meu pescoço e estávamos a nós beijar, como se tudo fosse acabar quando aquele elevador abrir, apertei sua cintura e forcei um pouco meus lábios sobre o seu,ouvindo ela suspirar e sua língua fazer um barulhinho junto a minha durante o beijo que parecia meio desesperado apesar de não ser tão rápido.

Boa noite -- Dr. webber falou entrando no elevador, já havíamos parado o beijo quando sentimos que o elevador havia parado em um andar e quando ele entrou eu estava me afastando da Gilbert -- Como está sua paciente ?

Bem, está se recuperando -- respondi olhando de lado pra ela que permanecia calada, incrivelmente calada -- O bebê ainda corre riscos mas está bem também

Acredito que sim -- ele disse gentil --Fizeram um bom trabalho hoje -- tentei sorrir mas só de pensar que acabei de beijar Elena não conseguia. O elevador abriu no térreo e eu sai mais que depressa -- Até amanhã Damon

Até amanhã chefe -- falei sem nem olhar pra trás, joguei minha bolsa no banco do carona no carro e entrei batendo a porta, dei partida com o carro rumo a minha casa. Precisa de um banho e da minha cama, uma bela noite de sono poderia me fazer esquecer o beijo, apesar de parecer meio impossível, e eu tinha certeza que isso não iria se repetir, me sentia bêbado depois daquilo tudo.


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Notas finais do capítulo

Tinha algumas pessoas já pedindo delena kk e minha amiga me ameaçou pra colocar logo uma cena delena, nem que fosse um selinho e como eu tenho medo das ameaças dela, e já estava bolando isso mesmo decidir colocar :) ee coração que tenham curtido o capitulo, quero ver os comentártios heiin..

ate o próximo>



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