Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 1
Capítulo 1 : 78 hours of torture


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo saindo agora !!!

É uma nova experiência escrever uma história que grande parte do tempo corre em um hospital, mas eu vou tentar de tudo pra me sair bem, estou assistindo series e o nome do hospital já diz tudo né? kkk a minha preferida, Greys Anatomy, peguei alguns personagens mas só pra não ficar faltando médicos no hospital kkk mas nada que vá mudar o rumo da história. espero de coração que curtam essa nova história ♥

Look Damon :

http://www.polyvore.com/medicine/set?id=172468204

Look Elena :
http://www.polyvore.com/medicine/set?id=172468360


Boa Leitura>



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637975/chapter/1

ELENA :

Quando se é uma pessoa perdida, que não sabe fazer escolhas sozinha, sempre pedindo uma opinião, você acaba se tornando fraca, e eu sou assim. Prazer Elena Gilbert, recém formada em medicina, que acordou 5 minutos atrasada e ouviu a amiga reclamar durante a ida ao hospital em que começaríamos a trabalhar através de um programa de ensino para recem formados.

Que perfeito -- Caroline disse animada e nós pagamos o táxi -- Nos vamos trabalhar no mesmo hospital

Sim, muito legal -- comentei a puxando pela mão e entramos no hospital depois de cruzar o enorme estacionamento, encontramos os outros internos novatos na sala de espera como haviam nos solicitado nas mensagens enviadas há alguns dias -- Por que essa espera toda ?

Eu não faço ideia -- uma morena respondeu,estava sentada ao nosso lado, sorriu gentil -- Bonnie Bennett

Internos, sejam bem vindos -- um cara de no máximo uns 56 anos disse parando no centro da gente, era moreno e tinha cabelos brancos -- Me sigam por favor

Ele é o chefe de cirurgia -- Um garoto de topete falou pro garoto ao seu lado e ele abriu a boca e balançou a cabeça em forma de entendimento. Nos seguimos o chefe da cirurgia e ele nos levou até uma sala de cirurgia

Agora ele faz um discurso pra inspirar -- um moreno com um sorriso gentil falou atrás da gente.

É nessa sala que vocês aprenderão a ser um cirurgião, agir como tal e ensinarão mais à frente outros jovens como vocês , vidas serão salvas nesse lugar -- começou o chefe, Caroline tentava manter os pés no chão enquanto nos andávamos pela sala observando tudo, faltava alguns equipamentos,mas era por que numa sala de cirurgia com tanta gente qualquer utensílio poderia serem infectado, e tantos internos precisariam de espaço -- Aqui muitos de vocês escolherão carreiras diferentes e mais fáceis na medicina, e poucos serão cirurgiões de verdade

Isso inspira -- reconheci admirada com o que o homem falava, salvar vidas naquela sala, ensinar outras pessoas -- Espero que eu seja um desses cirurgiões

Eu também -- Caroline falou suspirando e o chefe saiu nos chamando pra ir atrás dele e nós fomos,Minha amiga me puxava pra ficarmos bem atrás dele.

DAMON :

Acordar cedo e ir pro hospital,sem tempo de tomar café. Era a minha rotina e eu a adorava, vivia por aquele hospital há quase dois anos desde que comecei como interno e há algumas semana passei a ser residente. Estacionei meu carro na vaga de sempre e entrei no prédio enorme com a frente de vidro e porta giratória, como todos os dias naquela entrada dava pra ver meu reflexo no azulejo do chão .

Bom dia -- minha ex residente responsável falou assim que entrei no elevador junto a ela, Dr. Bailey era uma ótima pessoa quando é sua amiga, apesar de ser ranzinza todos a adoravam naquele hospital e ela mesmo sem assumir adorava também alguns.

Bom dia Bailey -- sorri vendo que iria ao mesmo andar que ela, o elevador abriu e segui rapidamente pra sala dos residentes, a porta estava aberta e alguns que já estavam ali guardavam suas coisas no armário de madeira enorme dividido em partes e sem porta.

Bom dia amigo -- Meu amigo enzo falou sorrindo e vestido sua blusa de médico azul, e guardando sua roupa normal no armário, comecei pegando minha roupa e troquei de calça no banheiro, e sai vestindo a blusa, coloquei meu jaleco e guardei meu pager no bolso dele -- Hoje chega os patinhos

patinhos ?-- Jô perguntou sem entender e ele revirou os olhos,explicando que patinhos era o apelido pelo qual chamavam os internos novatos -- ah mas por que patinhos?

Não sei -- respondi sem ligar mais pra essa pergunta.

O que ainda fazem aqui ?-- perguntou Bailey na porta chamando atenção de todos -- andem vão atrás dos seus internos

Eles que deveriam vir atrás da gente -- enzo disse reclamando e nós saímos da sala rumo a sala dos internos, eles estavam trocando de roupa e conversando, se conhecendo e no meio de tantos homens havia apenas 8 mulheres.

Eu fiquei com o Badboy, dizem que ele é um pouco chato -- uma voz feminina disse e ao olhar identifiquei de cara a dona da voz.

Enquanto vocês conversam pessoas chegam esperando atendimento -- falei mantendo uma postura série e isso acabou assustando alguns internos distraídos -- Gilbert,e Lockwood -- chamei olhando no meu pager e sai da sala esperando eles e meu amigo fez o mesmo, meus residentes apareceram -- Não se sintam importante, é o primeiro dia de vocês em um hospital mas adivinha? Não são nada, vocês são a ralé do hospital, o chão basicamente e não importa oque se não fizeram nada,só por respirar, eu já odeio vocês -- enzo segurou o riso quando eu disse isso -- Aqui vão as regras básicas

1: quando eu bipar, é bom aparecer rapidamente -- comecei a andar enquanto falava e tinha certeza que eles me seguiam -- 2: isso é um hospital, não há como descansar por muito tempo, então descansem quando e onde puder -- dobrei o corredor e ouvir eles reclamarem ao se chocarem -- 3 : Quando eu estiver dormindo, não me acordem, e se fizerem é bom que o paciente já esteja perto da luz, ou morto mesmo -- parei de imediato no balcão da ala de cirurgia e peguei 2 Pager's e entreguei aos dois -- entendido ?

Sim -- eles responderam e ficaram parados me olhando.

Sumam -- falei empurrando eles ao passar entre ambos e segui meu caminho, ainda faltava uma hora pra começar as visitas diárias então não precisava os encarar até lá .

Amei o discurso -- enzo disse dando um tapinhas nas minhas costas -- foi a mesma coisa que a Bailey disse a nós quando chegamos aqui -- assenti sorrindo ao lembrar do nosso primeiro dia como interno nesse hospital -- ela me deu medo

Em mim também -- comentei fazendo ele rir -- e eu meti medo naqueles 2 -- ri mais ainda ao imaginar isso.

Eu fiz a mesma coisa -- ele disse largado no branco de madeira -- Somos residentes e não amigos deles

Meus internos são tão legais -- Jô disse sorrindo -- eles me chamam de Jô docinha

Eu não ligo -- comentei levantando sai da sala, passei novamente no balcão da ala cirúrgica e peguei os prontuários, bipei os internos e depois alguns minutos eles apareceram -- demoraram

O elevador tava cheio -- a morena explicou.

Eu não ligo -- comentei distribuindo os prontuários -- hora das visitas diárias -- caminhei entre os corredores e entrei no primeiro quarto -- Bom dia senhora Philips -- sorri gentil pra senhora deitada a cama e ela sorriu -- Esses são meus internos e eles irão me acompanhar, o dia todo a todo momento -- a felicidade em minha voz sumiu ao dizer isso-- Lockwood começa

Angela Philips, 67 anos,três dias pós cirurgia pra retirada de um tumor no intestino recuperação em andamento e exames completamente normais, sem sinais de infecção ou problemas pós cirúrgico -- o garoto respondeu olhando o prontuário dela e eu balancei a cabeça satisfeito.

A senhora não sente nenhuma dor ?-- perguntei olhando a cicatriz e ela negou -- já foi o banheiro nesses 3 dias ? -- a senhora não respondeu -- senhora Philips, preciso saber se foi ao banheiro depois da cirurgia

Na frente deles ?-- ela perguntou olhando os internos e eu assenti rindo -- Não fui, To tapada ?

Não, é comum em certos casos o paciente demorar a ir ao banheiro, mas não poderei dar alta até que a senhora faça isso -- falei fazendo o marido dela suspirar ao ouvir aquilo, sai do quarto dela .

qual o próximo paciente ?-- perguntei olhando.

Sarah montez -- ele respondeu e nós entramos no quarto dela, a jovem estava assistindo televisão.

Bom dia Sarah, como se sente ?-- perguntei chamando atenção dela e dos pais.

Irritada, eu quero ir pra casa e pra faculdade -- ela respondeu chateada e eu decidir ignorar seu comentário -- eu To bem, não sinto dor

Gilbert passa as informações -- pedi esperando que ela falasse e ela ficou me olhando -- Gilbert -- falei sem paciência

Eu ?-- ela perguntou

Tem outra ?-- zombei sem paciência alguma e ela não respondeu apenas abaixou o olhar sem jeito -- vai falar ou não ?

Sarah montez, 19 anos, chegou ao hospital com dores fortes na barriga, foi diagnosticada com apendicite ,dois dias de pós apendicectomia de emergência, sinais de infecção zero e recuperação em andamento -- ela disse após olhar o prontuário da paciente.

Você pode ir pra casa Sarah, vou assinar sua alta e a Dr.gilbert voltará pra lhe liberar quando for a hora -- anunciei fazendo a garota sorrir e seu país vibrarem -- Vá até o balcão e diga pra prepararem os documentos da alta dela -- apontei pra Elena -- me bipa quando tiverem prontos.

Sim senhor -- respondeu saindo da minha vista,continuei as visitas com o outro interno na minha cola.

ELENA :

Seriam 78 horas de plantão, pra iniciar o nosso programa de ensino,eu esperava que os médicos fossem mais compreensíveis mas a maioria parecia que haviam chupado limão de tão irritados. Só falava com a gente quando necessário e isso mostrava que o Dr . Salvatore estava certo, nos parecemos invisíveis não somos nada quando não precisam da gente, admito que estou meio decepcionada com isso.


Gilbert ?-- Dr. Salvatore me chamou fazendo eu me assustar e derrubar a pasta que estava servindo de apoio ao meu cotovelo no balcão, estava quase cochilando.

Sim?-- forcei meu melhor sorriso

Tenho algo pra você -- finalmente algo interessante pra fazer, só poderia ser algo interessante, já que estava perto do almoço e as pessoas saem de carro por aí. tentei conter a alegria, por que acabei sendo má pensando em acidentes só por que queria tratar de um -- sala 4531-- entregou os 9 prontuários-- fazer exames de toque

Como é ?-- perguntei abismada e ele continuou sério

Vai pegar esses dois dedos e .. -- ele mostrou os dois dedos que vinham logo após o dedão e eu balancei a cabeça segurando sua mão,fazendo ele parar.

Sei como é -- afirmei irritada

Então por que perguntou ? Anda logo, faz antes do almoço que depois temos mais pacientes -- e saiu andando me deixando ali completamente perplexa e revoltada.

Filho da .. -- parei de falar quando alguns enfermeiros passaram por mim. Caminhei até o carinho mais próximo que havia em um dos inúmeros corredores e procurei um par de luvas. Porém tive que ir até o almoxarifado pegar lubrificantes, e as benditas luva que não tinham no carrinho.

Olá senhor Thompson -- olhei seu sobre nome ao entrar na sala, sorri meio forçado mas acho que ele nem percebeu, o cara de no máximo 45 anos estava deitado de 4 na maca, com o rosto de frente pra porta, aproximei dele -- sou a Dr.Gilbert é vou fazer seu exame

Pelo menos você é bonita -- ele disse sorrindo e eu ignorei oque ele disse, apenas sorri agradecida sem mostrar os dentes e comecei o exame.

Uma hora e meia depois


Ta no mundo da lua Elena -- Caroline disse quando estávamos almoçando na cantina, sorri um pouco chateada e ela me olhou de soslaio -- O que foi?

Nada, só que me residente e um chato -- falei dando de ombros e ela suspirou -- e o seu ?

Pé no saco -- ela respondeu e a morena de hoje cedo parou na frente da mesa onde estávamos, sorrindo sem jeito é perguntando se poderia se juntar a nós -- claro -- continuamos conversando sobre o nosso primeiro momento naquele hospital, sobre os residentes e oque ouvimos falar sobre eles. Bonnie parecia mais informada que nós duas e passou um breve resumo do que sabia.

Fiquei fazendo curativos em idosos desajeitados que caem a todo momento -- Caroline respondeu

E eu distribuindo as altas as pacientes que tiveram parto normal -- a tal de Bonnie disse suspirando.

Não reclamem, eu fiz 9 exames de toque em 1 hora e meia e não consigo nem comer depois disso -- falei olhando meu almoço quase intacto na bandeja e elas tentaram não rir de mim -- pode rir, é hilário -- me encolhi na cadeira.

Meu residente pé no saco -- Caroline disse apontando pra um moreno de barba,olhos negros e brilhantes, e que sentou três mesas depois da nossa, logo depois -- Seu residente pé no saco -- ela viu o moreno de olhos azuis e mandão sentar com ele.


As horas começaram a passar, mas ainda sim pareciam intermináveis,tudo que eu fiz durante a tarde foram, trocar curativos pos cirúrgicos e trocar as bolsas de urina dos pacientes que faziam tal trabalho através do catéter. Achei que seja mais emocionante mas todo mundo se engana.

Não fica assim Elena -- Caroline disse tentando me animar estávamos sentadas na sala dos internos,jogando conversa fora e comendo batatinhas de cereais -- Vai acontecer algo legal com a gente hoje

Gilbert, tem mais três pacientes pra toques retais -- o Dr. falou jogando os portuários no meu colo e saiu logo em seguida, olhei pra Caroline com cara de taxo e ela riu baixinho.

Algo bom ?-- zombei levantando -- olha que coisa maravilhosa, vou ver mais três anus hoje -- sai da sala batendo pé e a deixei ali sozinha.

DAMON :

Eu estava tornando a vida dos meus internos algo deprimente. Assim como a Dr. Bailey fez com nosso grupo,começa de baixo pra ver se tem potencial de cirurgião, se aguentar e por que tem futuro. Então deixei o Lockwood auxiliando nos papéis de altas e entregando há alguns pacientes, e a Gilbert ficou com a pior parte, os toques retais eu odiava fazer aquilo quando era interno. mas seria uma aprendizado e tanto a ela. O hospital hoje estava realmente parado, não Havia nada sério na emergência e nem alguma cirurgia marcada, isso era deprimente.

lembra da última vez que fiz uma cirurgia ? Foi bem bacana -- falei deitado no banco de madeira da sala dos residentes e enzo riu.

Faz 3 dias hoje que fez uma cirurgia -- ele revirou os olhos -- 3 dias ? Cara isso aqui Ta muito parado -- assenti mais do que óbvio e ele suspirou. Passamos parte da tarde anquilose andar pelo hospital, conversar na sala de residentes, ou na passarela do hospital enquanto víamos a vida lá fora e é as pessoas nos andares de baixo .

Emergência -- falei vendo meu pager vibrar e apitar -- sai correndo rumo à emergência e quando cheguei -- Cadê a emergência ?-- perguntei pra enfermeira do balcão, e ela respondeu " cortina 3" -- Oque temos ?

Atropelamento,hemorragia abdominal e possível esmagamento no pulmão -- Klaus , o residente de traumatologia falou -- pressão caindo e batimentos diminuindo

Tragam os equipamentos, vamos entubar e levá-la ao centro cirúrgico agora, mandem preparar uma sala --falei depois de vestir o avental pra me proteger, as enfermeiras trouxeram o carrinho com o equipamento.

Não há passagem -- Klaus disse tentando colocar o tubo na garganta dela -- Deve ser inchaço nas traquéias ou amígdalas

Vamos fazer uma traqueostomia -- anunciei pegando no carrinho e peguei o bisturi e depois de encontrar a membrana cricotireóideo fiz uma pequena abertura em seus local abrindo um pouco com o dedo,posicionando a cânula -- Tubo -- pedi e logo o recebi em minha mão encaixei o tudo na cânula e estava feito.

Vamos levá-la a cirurgia -- Klaus disse alto e começamos a empurrar a maca com ela.

Chamou Dr. Salvatore ?-- Elena perguntou quando estávamos prestes a entrar no elevador.

Sim, peça 6 bolsas de sangue O negativo e me encontra no centro cirúrgico 2 -- falei rapidamente e ela assentiu ai a porta do elevador se fechou -- Acha que ela fez a dancinha ?

Interna 1 ano ? -- Klaus perguntou e eu assenti -- com toda certeza ela comemorou -- as portas do elevador abriram novamente e nós começamos a correr pra sala, a mulher foi levada e nós ficamos nos aprontando na sala de preparo, ficava na sala de cirurgia mas era isolada, da pia onde lavávamos as mãos aba pra ver ela sendo preparada pela janela de vidro -- Vamos lá

Dr. Salvatore, aqui estão as bolsas de sangue que me pediu -- a morena falou toda pronta pra cirurgia, com avental e touca, máscara e luvas.

Muito bem Gilbert, quero que uso o acesso venoso dos dois braços pra isso, você é capaz ?-- perguntei já no meu lugar e ela assentiu -- Então pode começar -- fiquei observando ela fazer e foi bem -- bolsas de sangue ok, e a anestesia ?

Já está ok Dr. -- o anestesista falou sentado no lugar dele e abriu sua revista pra folhear.

Vamos começar -- Klaus falou pegando o bisturi -- vou optar por uma toracotomia

Por que o Dr.Mikaelson está optando por esse procedimento,Gilbet?-- perguntei enquanto olhávamos Klaus fazer a incisão.

Por que através de uma toracotomia é possível identificar lesões no pulmão, pleura, pericárdio, diafragmas , vasos sanguíneos , abdômen e esôfago -- ela respondeu

Muito bem -- Klaus disse sorrindo através da máscara -- está vendo isso Damon ?

A hemorragia e devido a artéria que se rompeu --- falei vendo a quantidade de sangue que havia ali --- sucção por favor -- pedi colocando minhas maos ali e comecei a fazer a sucção do local -- não dá pra achar o local da hemorragia, Gilbert segure a sucção que eu vou tentar achar o foco

Sim senhor -- ela respondeu pegando o aspirador e começou a aspirar o sangue do lugar enquanto meus dedos tentavam achar o foco da hemorragia entre as artérias -- Há muito sangue

Precisamos de mais bolsa -- Klaus falou alto e pediu que alguém fosse pegar -- Estamos ficando sem tempo, a pressão está caindo Dr .Salvatore

Só um minuto --- pedi procurando e parecia impossível achar sem olhar, não tinha como enfiar minha cara ali dentro e procurar -- Achei -- linha 4.0 -- pedi pra prepararem a linha e agulha e mandei Elena continua a aspirar o sangue e quando a quantidade diminuiu ajudando na visibilidade, pincei o lugar da artéria que havia rompido.

Bom trabalho pessoal -- Klaus falou quando terminou de suturar a incisão torácica -- Levem a paciente a uti e mantenham em observação

Muito bem Gilbert -- falei quando saímos da sala de cirurgia e sorriu -- foi muito bem

Só aspirei o sangue - ela falou sem jeito é meio decepcionada.

Se continuar assim, na próxima deixo você suturar ou pinçar um artéria -- falei e ela sorriu mais do que animada, era um sorriso lindo até -- Ou talvez eu esteja te zoando -- pisquei retirando o sorriso de seu rosto.


Ele vai deixar -- Klaus disse balançando a cabeça em afirmação é ela voltou a sorrir -- Prometeu na minha frente e você pode cobrar

Eu vou, se precisar é só bipar -- ela disse se retirando e eu fiquei olhando ela se distanciar no corredor, dobrando a esquerda e sumindo da minha vista.

ELENA:

Eu estava perdida, pra variar estava ferrada, Dr.Salvatore me instruiu a fazer um acesso venoso na veia da senhora Philips mas ela não queria deixar eu executar o trabalho. Queria o Dr. por ser mais experiente, eu era a novata e ela era rabugenta quando queria, estava evitando ir até ele pedir ajuda até por que quando o vi pela última vez estava dormindo numa maca no meio do corredor.

O que eu faço ?-- perguntei pra enfermeira responsável e ela disse uma única coisa.

Chama ele -- e saiu me deixando ali em pé há metros de distância dele que estava na maca, pedi uma opinião a Caroline por telefone e ela disse que estava na sala dos internos cochilando, e disse a mesma coisa que a enfermeira disse.

Dr. Salvatore ?-- chamei baixinho e ele abri um pouco os olhos -- a senhora Philips

Ta morrendo ?-- perguntou ainda sonolento e eu neguei -- Some daqui

Sim -- dei meia volta e quando me afastei um pouco fiquei o olhando, ele se achava tanto, dormindo ali no meio do corredor sem querer me ajudar, eu não fazia ideia de como fazer aquilo sem a velha surtar quando chegasse perto dela. fui tentar mais uma vez e ela novamente o fez -- Dr . Salvatore ?

Oque é Gilbert ?-- ele perguntou acordando novamente e sentou na maca, expliquei o que estava acontecendo e ele me chamou pra irmos ao quarto -- Senhora Philips, desculpe a demora eu estava ocupado

Não quero que ela faça isso, ela é inexperiente -- a senhora falou apontando pra mim e eu continuei calada, O Dr. pegou o elástico e prendeu no braço dela, limpou com álcool e preparou a seringa.

Dr. Gilbert você quer fazer o acesso venoso ?-- ele perguntou me entregando a seringa e eu assenti pegando-a depois de por as luvas, a senhora começou a reclamar - Ela é capaz , se não fosse capaz não estaria aqui agora

Prontinho -- falei quando desconectei a agulha e ficou apenas a borboleta em seu braço levando o soro até a veia, ele se retirou do quarto e fui logo atrás -- Obrigado Dr. Salvatore

De nada -- ele disse e saiu andando, talvez ele não fosse tão ruim quando eu pensava, se fosse não teria me defendido e dito que eu era capaz -- Gilbert ? -- ele voltou até mim -- da próxima vez que me acordar só por algo tão bobo, não entrará numa sala de cirurgia por um tempo -- certo ele era sim um idiota que se achava, petulante e completamente chato.

eu odeio ele -- falei suspirando e corri pro banheiro, precisava me esconder, seriam 78 horas na companhia daquele idiota e só haviam se passado 20 horas, não sei como eu aguentaria aquilo, eu iria morrer antes do meu plantão de experiência chegasse ao fim.

Elena? esta bem ? -- ouvir a voz de caroline e tentei parar de vomitar mas ao lembrei de tudo que fiz hoje, foi demais pra mim e continuei a provocar -- Amiga ?

to bem -- respondi saindo da cabine do banheiro e lavei o rosto e aboca pra sair o gosto acido e amargo da boca -- Eu detesto meu residente

o meu é um babaca, que se acha o garanhão só por que é da plástica e tem um sotaque bonitinho -- ela disse me fazendo rir -- fez muitos toques hoje ?

Caroline -- a belisquei fazendo ela rir -- ví uma cirurgia

sortuda -- ela gritou animada -- como foi ?

eu aspirei o sangue da mulher pro Dr. eu me acho demais pinçar a orta rompida -- falei e ela vibrou

primeiro dia e segurou a sucção -- sua voz era tão animada e eu assenti me animando também, me senti mais que sortuda, de todos eu fui a unica a entrar na cirurgia no primeiro dia, e mesmo não fazendo nada demais eu entrei, eu vi e foi ótimo.

Gilbert ? tem acesso venoso pra você no quarto 729 -- ouvir a voz do meu residente do outro lado da porta do banheiro e revirei os olhos -- e não adianta revirar os olhos ou fazer careta, eu sou seu residente, vai ter que me respeitar

blá blá blá -- falei baixinho

pensando bem,deixa o Lockwood fazer isso, você pode continuar com os exames de toque, acabaram de chegar mais dois --- ele disse com uma voz divertida e eu segurei a ânsia de vomito -- divirta-se

eu odeio ele -- falei correndo novamente pra cabine e voltei a vomitar, enquanto Caroline segurava meu cabelo e passava as mãos na minhas costas, por que essas 78 horas não voavam, ele estava me torturando e eu queria enfiar um bisturi na orta dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

é isso pessoal :)

Damon se divertindo com a desgraça alheia, principalmente a da elena kkk é assim que começa uma história de amor, através do ódio kkk e ele esta indo pelo caminho certo mesmo sem saber kkk Espero de coração que tenham gostado :) deixem o comentário, vou adorar ler e saber o que estão achando.


Até o proximo>



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Medicine" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.