Chain of Memories escrita por JaineYHY


Capítulo 2
Capítulo 2 - Time Flies


Notas iniciais do capítulo

O tempo passa bem rápido nesse capítulo, não briguem comigo por isso, esse projeto deve ser curto ok?
Aguardo comentários e favoritos, assim consigo saber melhor se estou no caminho certo.
Beijoooos gente! Boa leitura :)



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–Então é aqui que você trabalha? – Perguntou Tomoyo, entrando em um estabelecimento de fast food com Yumi.

Ela assentiu positivamente.

–Nem parece que já fazem 5 meses que a gente se conhece né? – Disse Tomoyo, sorrindo com aquela mesma leveza de sempre.

Yumi divagava no mundo dos sonhos. 5 meses... E até agora nenhuma resposta, apenas mais perguntas. Fora a aproximação intensa com aquela menina mais alta de cabelos pretos que caminhava ao seu lado, sempre com aquela mesma calma e sempre com aquele sorriso, tão diferente dela, que era bem mais explosiva, e ao mesmo tempo tímida, e um fracasso total para lidar com as pessoas.

–Meu turno ainda vai demorar um pouco pra começar, vou pegar um suco pra gente, pode escolher uma mesa. – Disse Yumi sorridente, e saiu.

Tomoyo se sentou em uma mesa com dois lugares, e ficou esperando até que Himegawa voltou.

–Agora você só está me devendo uma coisa... – Disse Tomoyo sorrindo.

–Você quer mesmo ver as correntes? Seus amigos já não gostam de mim, imagina se eu...

–Yumi, pode ficar tranquila. E não é como se o Shaoran ou a Sakura não gostassem de você, mas é que muita coisa aconteceu no passado por conta da magia, e eles se sentem inseguros...

–Mas você não vai se sentir insegura? Afinal, você me disse que acompanhou a Sakura nas missões, então você sabe do que a magia é capaz... – Yumi encarava o copo de suco.

Tomoyo fez que não com a cabeça, enquanto sorria apenas com os lábios e com os olhos fechados.

–Eu confio em você Yumi. – Ela encarou Yumi, enquanto sorria. – Mas eu quero fazer roupas pra você e te filmar. – Tomoyo riu.

–Que tipo de hobby estranho é esse em? – Yumi revirou os olhos.

–Por favor! Vai ficar tão lindo! E eu sinto tanta falta de fazer isso! Vai ser um sonho realizado! – Sorria ainda mais, agora com um brilho no olhar.

–E como sempre, eu não consigo te dizer não. – Yumi sorriu com ironia e revirou os olhos.

–Obrigada. – Tomoyo sorriu. – Na verdade, eu já estou com a primeira roupa aqui... – Disse enquanto pegava sua mochila.

–O quê? Quando você tirou minhas medidas? – Yumi arregalou os olhos.

–Lembra quando você foi posar na minha casa? – Tomoyo sorriu. – Você tem um sono tão pesado Yumi...

–Sua tarada. – Yumi se jogou para trás na cadeira. – Eu não te dei autorização, sabia?

–-&--

–Tudo bem, agora eu tenho mesmo que usar isso? – Yumi coçava a cabeça enquanto se olhava naquele vestido curtinho que possuía um rabinho de coelho, fora as orelhinhas de coelho que ela vestia.

–Você está tão lindaaa! – Tomoyo sorria – E onde você estava hoje Ginsei? – Ignorando completamente a cara de reprovação de Yumi.

–Eu fui visitar uma amiga... – Disse o bichinho, dando de ombros.

–Vamos, Tomoyo, suba nas minhas costas. – Disse Yumi em tom autoritário. Tomoyo obedeceu, segurando firme a câmera. – Vou te deixar em cima do telhado, vai ficar tudo bem por você né? Ginsei, deixe a barreira preparada.

Então Ginsei colou um selo no corpo de Yumi e de Tomoyo, e eles saltaram juntos pelos telhados.

–Pra que serve este selo? – Perguntou Tomoyo, bem no ouvido de Yumi, o que a arrepiou inteira e a fez ruborizar.

–É pra ninguém ver. – Falou rápido porque a voz estava meio falha.

–Não serve nem pra explicar direito. – Ginsei revirou os olhos. – Realmente, este selo é uma magia bem fraquinha que nos faz ficar temporariamente invisíveis, afinal ainda não é tão tarde assim, e a corrente parece estar meio longe, não queremos assustar ninguém. – Falou em tom sério.

–Entendi... – Respondeu Tomoyo pensativa.

–Vou deixar vocês aqui. – Yumi sentou Tomoyo no telhado de uma casa de dois andares. – Ginsei, cuide dela. Eu acho que isso vai ser bem chato pra você, afinal você não vai conseguir ver nada...

–Eu vou conseguir ver você se movendo com agilidade e vestida de coelhinho... Pra quê vou querer ver mais que isso? – Tomoyo sorriu novamente, com os olhos fixos em Yumi, que ficou vermelha quase como o telhado.

Ela se virou trêmula e saiu.

Tomoyo ligou a câmera, e Ginsei olhava sério para tudo que acontecia.

Daidouji Tomoyo via a outra garota se mover rápido em direção a um grupo de três adolescentes que passava ali mesmo, naquela rua. Viu a amiga movimentar-se rápido e parecia cortá-los ao meio, os três ao mesmo tempo, sem possuir instrumento algum. Então os três pareceram começar a se mover como zumbis, e Himegawa saltitava por cima deles, desferindo golpes com aquele instrumento que Tomoyo não conseguia ver, nem mesmo através da câmera, até que a garota voou sobre eles, pareceu conjurar uma magia, mas a distânicia não permitiu que Daidouji ouvisse, e após isso, um último corte foi dado.

Após isso os três caíram desacordados, sem nenhum machucado provindo da luta, e por cima deles, uma nuvem preta com aura sufocante se dissolvia no azul dos céus.

A visão causou náuseas e tontura em Tomoyo, que acabou derrubando a câmera no telhado, e desmaiando.

Yumi ouviu o grito de Ginsei, e se moveu em uma velocidade que nem mesmo ela sabia que conseguia, pegando Tomoyo no caminho entre o telhado e o chão.

Assim que caiu nos braços de Yumi, Tomoyo recobrou a consciência, e logo viu os olhos preocupados de Yumi, que a segurava com força nos braços.

–Yumi... – Tomoyo sorriu. – Me desculpa...

–Não peça desculpas. – Yumi revirou os olhos. – O que aconteceu? – Yumi perguntou preocupada, enquanto alisava o rosto de Tomoyo.

Daidouji colocou sua mão sobre a mão de Yumi que alisava seu rosto.

–Uma nuvem preta, que sumiu... Bem em cima dos três jovens... – Tomoyo fechou os olhos.

Yumi engoliu em seco. Tomoyo não deveria ter visto nada, e muito menos passar mal por ter visto alguma coisa, afinal ela não possuía poder mágico nenhum, o que estaria acontecendo?

–Eu vou te levar pra minha casa Tomoyo, você precisa descansar. – Yumi sorriu, carregando a jovem nos braços, enquanto Ginsei a seguia. Tomoyo já estava dormindo.

–Ginsei... A Tomoyo não tem nenhum poder mágico né? – Perguntava Himegawa num tom aflito, apesar de tentar disfarçar isso na expressão.

Ginsei apenas continuou em silêncio, e eles seguiram para a casa de Yumi.


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