InSanidade escrita por Hissa Odair


Capítulo 2
Sanidade


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Desculpe a demora, precisava atualizar outra pra escrever essa^^"
Bem, espero que gostem^^.



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Keiko Pov's

Quando você nasce, você não tem noção do que acontece no mundo lá fora certo? Quando eu fui internada, foi como se só o meu corpo crescesse. Assim que, assim que recupero a sanidade, não tenho nenhuma ideia do que ocorre no mundo fora do manicômio.

–... Hãã ... Quem é você? - eu pergunto meio confusa e talvez com um certo medo.

Então me toco de algo.

Eu não me lembro de nada.

Não consigo lembrar o meu nome, quem são essas pessoas na sala, e muito menos quem é esse sujeito estranho em minha frente.

–...Hãã ... Quem são vocês? - eu pergunto ainda mais confusa e com o medo crescendo em mim - Quem sou eu?!

Ouvi uns murmúrios de umas senhoras com roupas brancas, e uma delas me dá um tapa na parte de trás da cabeça.

–Ai ... - eu reclamo, isso tinha doído - Agora eu me lembro.

Meu nome é Keiko. Eu fiquei louca aos 6 quando ... quando ... quando ...

Sinto lágrimas se formarem nos cantos de meus olhos. Que vergonha Keiko! Você não é um bebê! Afaste essa lembrança por um tempo! Você já é uma mocinha! Pelo menos por fora você é uma mocinha!

Uns dias depois ...

Faz uma semana desde que o senhor Kuroiwa Ryuusei me fez recuperar a sanidade, e me fez uma proposta bem interessante. Ele me daria os remédios (injeções) e os atendimentos nescessários por meio ano se eu entrasse na seleção japonesa de futebol.

Eu voltaria a frequentar o orfanato depois do torneio, e também teria auxílio para retomar os estudos que eu não pude ter enquanto estava insana. Ele só queria que eu assinasse aquele contrato, eu poderia ter sanidade por 6 meses. É claro que eu aceitei.

–Está prestando atenção Keiko? - a senhora Minami-san perguntou apontando para a lousa.

A senhora Minami-san é minha professora de reforço até que meu cérebro se acostume a contas e matéria escolar de 16 anos, que é bem diferente da matéria escolar de criança de 6 anos. O bom é que me falaram que só vai demorar mais umas 2 semanas para que meu cérebro se encha de conhecimento e alcance o meu corpo.

Minami-san e eu estamos na sala de aula da uma escola chamada Colégio Sobrenatural. Eu ainda não sou oficialmente uma aluna, mas serei assim que terminar o tal de FFI, e poderei ser como uma garota normal.

–Estou sim Minami-san - eu falo olhando para a lousa, mas sem entender muito bem.

–Então pode me falar a resposta dessa equação do segundo grau com duas icógnitas? - Minami-san fala apontando para o monte de números e letras.

–Hum ... Hum ... Hum ... 8,39? - eu falo lendo em meu caderninho de anotações.

–Correto. Agora vamos supor que esse valor seja X, e que um quarto da potência de X é Y, represente no plano cartesiano esses valores - Minami-san falou.

Depois de uns 20 minutos, eu consigo fazer o que ela disse. Mostro o meu caderno para ela.

–Está correto. Vamos para história ...

Ótimo! Sinceramente quanto mais longe eu estou de contas matemáticas melhor, e é bem mais fácil estudar história.

Duas semanas depois ...

As vezes é estranho em como a mente muda quando se cresce. Você tem que deixar o lado infantil de lado e amadurecer. Claro, você tem anos para amadurecer, mas eu não tive essa oportunidade. Eu tive que crescer dez anos em 3 semanas. Além de matérias escolares, tive que aprender um monte de coisas.

Aprender que tem pessoas más e pessoas boas.

Aprender que os supostos amigos vão te abandonar.

Aprender que as pessoas mentem e dizem a verdade, e a verdade sempre dói.

Aprender que existe um nome certo para o tipo de homem que tirou minha sanidade aos 6 anos. Pedófilo, estuprador de menores.

"A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena".

Mas, se eu parar pra pensar, eu fiz um grande favor às meninas de Inazuma. Eu matei um maníaco, que nunca mais fará mal a ninguém.

Ele é um pedófilo. Eu uma assassina.

Ele pagou os seus crimes com a vida. Eu estou pagando o meu com a sanidade.

Nunca contei a ninguém sobre o que aquele senhor tinha me feito. Permaneci em silêncio durante uma semana depois do ocorrido, me corroendo por dentro. Na época eu não endendia o que ocorria, e o que aquilo significava, eu só sabia que doia muito, principalmente por dentro, no meu coração. Eu tinha perdido o controle, ele também tinha me ameaçado caso eu contasse a alguém, ele me ameaçava com um olhar de morte, que, era como um alerta que, se eu não me calasse, seria muito pior para mim. Então um dia, eu perdi o controle de minha mente, eu já estava muito perturbada, e foi então que eu assassinei aquele senhor, e perdi por completo a razão. E, é claro, eu que fui parar no hospício, e não aquele louco. Aquele senhor foi parar é no cemitério. Pensar nisso me fazia rir muito quando eu estava insana, já que, eu queria me matar durante esses 10 anos, mas eu nunca conseguia achar uma faca a tempo, sempre conseguiam me prender de novo. Será que eles não entendiam que meu desejo profundo era morrer?

Eu nunca soube o que aconteceu bem com o cadáver do sem vergonha, e também nunca soube se ele já tinha feito com outras meninas, o mesmo que fez comigo, e provavelmente nunca saberei.

Agora, parando de pensar em outros assuntos e voltando para o "agora", o senhor Kurowia se apresenta como treinador da seleção japonesa e fala que escolheu 12 pessoas.

–Capitão do Inazuma Japão, Matsukase Tenma. Shindou Takuto. Tsurugi Kyosuke. Matatagi Hayato. Nosaki Sakura. Kusaka Ryuji. Manabe Jinichirou. Tetsukaso Shin. Morimura Konoha. Minaho Kazuto. Ibuki Munemasa. Keiko - o treinador fala os membros do novo Inazuma Japão.

Hum, parece que sou a única que não tem um sobrenome. Bem, isso é o de menos.

Então um sujeito fala que os escolhidos deve formar uma fila em frente. Eu achei melhor ficar em uma das pontas, ao lado de uma menina pequena. Então o treinador fala que vamos ter uma partida de exibição naquele exato momento. Então eu me toco de uma coisinha bem pequenininha que eu ainda não tinha me dado conta:

Eu não sei jogar futebol.

O que eu tenho na cabeça?! Claro! Minha mente de 6 anos que assinou o contrato! Eu esqueci desse pequeno detalhe que eu não consigo jogar. Eu até tentei jogar futebol, mas não consiguiria nunca jogar no nível mundial! Eu sei todas as regras, sei chutar a bola, receber passes fáceis, bloquear um jogador muito ruim ... eu já disse que sei chutar a bola?

Na hora da partida ...

Eu não vou jogar por enquanto, mas vou trocar com a menininha meio morena depois. A partida será contra a Teikoku. Então apareceu uma porta gigante que brotou ali (eu juro que não tinha visto aquela porta de tantos metros) e que começou a se abrir e, surgiu uma fumaça branca que ficou bloqueando minha visão.

–Cof, cof - eu fingi estar tossindo.

Então eu também percebo que apareceu sei-lá-o-quê de dentro da porta, e esse sei-lá-o-quê, também se abre e surge mais fumaça.

–Depois fica com um buraco gigante na camada de ozônio e ainda perguntam o motivo - eu comento em voz alta meio que brincando e meio que irritada com a fumaça. Desse sei-lá-o-quê, também surgem algumas pessoas pra lá de estranhas.

Olha uma borboleta^^! ... *Olhando borboleta que voava co céu* ... *Borboleta morre com a fumaça* ...

Assim que começa a partida, percebo que não sou a única que não sabe jogar futebol. Uma menina de cabelos pretos e pele branca, ficou falando um pouco sobre cada jogador, e eu fui anotando tudo em um caderninho.

Tinha uma enfermeira que ficou encarregada de me dar a injeção (é uma por dia, mas não se sabe que horas, e sempre é preciso estar atenta)e o devido tapa na parte de trás da cabeça (o remédio é muito forte e borra minha memória, mas se você der um tapa em um ponto estratégico do crânio a tempo, não vai acontecer nada de mal). Ela me deu a injeção e o tapa. Quando eu substituo a menina que, imagino que se chama Morimura, me dou conta que eu não consigo fazer nada, e não consigo ser útil. Isso me fez sentir muito mal.

Depois da partida ...

10X1 para a Teikoku.

Assim que comprimentamos e agradecemos ela partida, percebo que, ao longe, um menino de cabelos cinzas e meio encaracolados estava chorando. E aquilo, me tocou no coração.

–O que eu estou fazendo aqui? - eu pergunto para mim mesma.

É justo que eu continue a jogar só para satisfazer um desejo meu. A reputação do futebol japones e as esperanças do que realmente amam o futebol. De certa forma, sinto que, se eu continuar com esse contrato, eu não sei se consigo ... olhar para a cara dessas pessoas que amam o futebol.

Mas, se eu ... Anular o contrato ... Quem sabe ... Talvez ... Outro jogador possa entrar em meu lugar. Qualquer um é melhor do que eu no futebol. Eu não devo pensar só em mim. Não devo ser egoísta. Se será melhor para todos ... Eu não me importo em ter que ficar louca.

Autora Pov's

No dia seguinte durante as apresentações ...

Cada um dos novos membros começou a se apresentar, e Keiko, foi fazendo um desenhinho das pessoas ao lado das informações que ela já tinha recolhido no dia anterior. Apesar de ela não ser uma Pabla Picassa, conseguiu fazer até que uns desenhos bem bonitinhos, como se fossem desenhinhos em estilo desenho animado, e tinha ficado kawai. Nesse momento, Keiko está fazendo um desenhinho da menina menor (Morimura-san)que acabara de se apresentar.

Também coloca, em uma escala de 1 a 5, o cuidado que se deve ter com a pessoa. A menina mais baixa, levou um 0. Já o menino de cabelos meio cinza meio encaracolado, cujo nome ainda não sabia (Shindo Takuto), causava medo em Keiko, talvez por sentir que ele não confia nem um pouco nos novatos do futebol, talvez pelo tom de voz que ele usou quando falou com a menina menor (que parecia estar sempre com medo), levou um belo de um 5.

Então, fica perdida em alguns pensamentos, e se desconecta do mundo, prestando atenção, no movimento das nuvens no céu ...

–Menina! - Sakura, fala, sacundindo Keiko pelos ombros.

Keiko ainda não tinha se apresentado, e, como não respondia e nem falava nada por uns bons 8 minutos, fez Sakura ter que sacudir Keiko com força para que ela "acordasse".

–Hã? - Keiko fala confusa.

Keiko sentiu sua cabeça doer muito, e gritos maléficos ecoaram em sua mente. Também ouvia gritos de engustia e sofrimento. Sua respiração começou a ficar ofegante. Esse era o sinal que tinha que tomar sua vacina rapidamente. Uma enfermeira (que por sinal, teria que estar sempre ao lado de Keiko durante dois meses até que ela mesma aprendesse a se injetar), pegou a injeção, e injetou no braço de Keiko, ignorando completamente Sakura, que ainda segurava-a pelos ombros.

Como acontecia toda vez, Keiko desmaiou meio que nos braços de Sakura, fazendo os jogadores se assustarem e verem o que porcaria acontecia. Asim que acordou, foi logo recebendo um belo tapa naquele ponto estratégico da cabeça. Keiko se levantou envergonhada, não sabia o que dizer e nem para onde olhar. Aquela tinha sido uma situação extremamente vergonhosa do ponto de vista dela. Sentiu vontade de se enterrar em um buraco alí mesmo no campo.

Ela devia ter parecido uma débil mental quando se desligou do mundo, fora que, o que os outros pensavam quando viram uma enfermeira injetar uma coisa no ombro dela? "Devo estar parecendo ridícula", era o que Keiko pensava, mordendo o lábio inferior e olhando o chão.

–... Então ... Hum ... Menina, é a sua vez de se apresentar - Sakura falou tentando parar com aquele silêncio constrangedor.

–Desculpa. Meu nome é Keiko e não faço nenhum tipo de esporte - Keiko falou ainda tímida, olhando o chão.

–Keiko ... E o seu sobrenome seria ...? - Sakura pergunta.

–Eu não tenho um sobrenome - Keiko falou menos tímida.

–Órfã? - Minaho pergunta, recebendo um aceno positivo da parte da garota.

Então Shindo começou a se irritar sobre "aqueles" serem os novos representantes japoneses. Keiko, mesmo quando menor, quando estava sã, tinha o costume de se culpar por tudo, era natural dela, se sentia culpada por pensar que ela é egoísta, e que não deveria continuar com o contrato. Keiko olhava o chão, e mordia o lábio inferior, não demonstrva confiança nenhuma que daria certo.

Tinha uma menina do orfanato que, mesmo na pouca idade que tinha (6 igual a Keiko), sabia implicar e provocar, ea costumava falar que tudo de ruim que acontecia era culpa de Keiko. "Você está nesse orfanato porque ninguém quer uma filha como você ... Isso está na cara", "Por que você não consegue fazer nada direito?!", "Você percebeu que em todo gupo que você está, sempre dá errado alguma coisa?", "Por que você insiste? O fracasso está no seu sangue", ou "Não. Você vai estragar tudo ... Como sempre", eram as frases comuns que Aimi usava.

Keiko, sempre foi excluida das outras crianças da escola e do orfanato, e, como Aimi envenenava as outras crianças da idade de Keiko, não tinha amigos, mas nunca chegou e se sentir triste por isso. Não se ofendia pelas críticas de Aimi. Ela começou a acreditar que Aimi estava certa, que ela estragava tudo, que tudo era culpa dela. Que seria melhor não falar com ninguém.

Ela ficava com raiva de si mesma, e não com Aimi, que provocava frequentemente.

Aimi geralmente era bem direta, e dizia isso na cara de Keiko, mas também dava indiretas ou fzia expressões de raiva e de descontentamento, que, na opinião de Keiko, eram as únicas que afetavam muito ela. Indiretas que faziam ela se sentir mal, e mais culpada. Culpada ... Por ser ela. E, na mente de Keiko, as frases de Shindo, se pareciam com as indiretas de Aimi.

Então chega o treinador, que apresenta as duas gerentes, e Keiko faz o respectivo desenho ds duas. Então se dá conta que fez o desenho e grau de "perigosidade" dos meninos da Raimon, mas esqueçeu (não sabe) o nome deles.

O capitão explica o iriam realizar naquele treinamento. Minaho fala algo, que acabou fazendo Keiko refletir. "Ele não devia questionar o capitão", era o que nossa ex louca pensava e tentava entender. Percebeu que sentia algo meio estranho no coração. O capitão transmitia uma felicidade que fazia ela se sentir segura, como se talvez pudesse dar certo, que não devia desistir, devia se esforçar. Quem sabe, talvez, não estragasse tudo.

"Não. Isso é impossível. Afinal, pra que mentir com aquele espírito de equipe? Com essa atitude, e única coisa que vai fazer é criar es famosas falsas esperanças. Tenho que encarar a realidade ... Mas ... Ter essas falsas esperanças é tão bom ... Mas ele está sendo falso, igual as esperanças ... claro, nada muda o fato de eu estar gostando dessas falsas esperanças", Keiko pensava, esboçando o menor dos sorrisos tímidos.

Então se lembrou de algo.

–Co-co-com licensa - Keiko levantou a mão, mas a mesma tremia um pouco.

–Fale Keiko - o capitão falou com o típico sorriso.

–É que ... Eu não me lemro do nome de vocês 3 ... E ... Eu pensava que ... Seria melhor saber o nome de vocês ... - Keiko falou nervosa.

–Eu sou Matsukase Tenma, ele é Shindou Takuto e o outro Tsurugi Kyousuke. Nós somos da escola Raimon - o capitão falou.

Keiko rapidamente colocou o nome ao lado dos desenhinhos respectivos.

–É melhor guardar isso - Shindo-san falou se referindo ao caderninho e o lápis que Keiko tinha em mãos.

–Desculpe - Keiko disse colocando eles na bolsa que estava no bando, ao lado de Sorano-san, não sem antes terminar o desenho do capitão.

Durante o treinamento, Keiko não tinha muita dificuldade, não era rápida, mas não era devagar. Conseguia fazer o alongamento sozinha, apesar de não ser muito flexível. Quando deram uma pausa, não estava morta de cansaço, mas estava um pouco cansada. Quando começaram o treinamento com a bola, teve dificuldade, mas conseguia andar um pouco com a bola e dar algumas embaixadinhas, mas sabia que isso não adiantaria de nada.

Keiko Pov's

Um tempo depois ...

Eu já fui até o meu quarto (que eu não vou usar), tomei um banho e agora pretendo falar com o treinador. Vou até o campo, e o vejo em é em frente ao banco do treinador, junto com ... *Olhando no caderninho* Mizukawa Minori.

–Treinador Kuroiwa. Peço que meu contrato seja anulado! Não posso continuar como jogadora - eu falo sendo direta, mas ainda com meu típico jeito tímido.

–Sabe o que vai ... - Mizukawa-san falou.

–Sim. Eu sei. Mas não é isso que realmente importa aqui. O que importa é que eu não posso mais continuar. - eu interrompo.

–Você já assinou o contrato. Não pode cancela-lo - Kuroiwa-san falou sério.

–Mas ... - eu tento argumentar, mas percebi que não iria adiantar (rimou¬¬).

Suspiro derrotada. E agora? O que faço? Eu vou estragar tudo. Eu acho melhor voltar para o meu quarto, e pensar no que deveria fazer daqui em diante. Me viro para ir ao dormitório, quando vejo que os meninos da Raimon estão me olhando. Claro, eu queria abandonar tudo, e eu acho que devo ter causado uma péssima impressão aos outros. Mas a última coisa que quero é que saiba que sou louca. Tenho medo de me tratarem diferente por ser doente mental, psicopata e mesmo por ser uma assassina. Sei que posso ser uma pessoa muito perigosa quando perco o controle. MAs eles também podem muito bem pensar que eu fiquei do corpo mole e estou com preguiça dos treinamentos, apesar de, a última coisa que eu sou é prguiçosa.

Eu fiquei assustada e saí correndo dali, em uma velocidade que não costumava alcançar. Saí dali por vergonha, timidez, acanhamento, e, um poco de medo. Sim, eu sou muito medrosa. Então eu paro, me viro, e volto para o campo.

–Treinador, se o senhor pensa em seguir esse plano, então nós 3 sozinhos ganharemos as partidas - Shindo-san falou.

–Então serão vocês três - Kuroiwa-san fala.

–Tsurugi será o atacante, Tenma o centrocampista, e eu jogarei na defesa, e pararei todos os chutes de nossos rivais - Shindou-san falou determinado.

–Façam o que quiserem - Kuroiwa-san falou, se retirando, seguido de Mizukawa-san.

–É muito bom saber que as pessoas confiam na gente - murmuro ironicamente, e, ninguém me ouviu.

Estou escondida atrás daquela coisa dos "bancos", e, por tonta, quebrei um lápiz na mão. Não de raiva como o Ibuki sente, mas raiva de mim mesma. Claro, o barulho de lápiz quebrando não passou despercebida, e me vi obrigada a fugir de novo, e acho que nenhum deles me viram.

–DESCULPE!!! - eu falei (lê-se gritei) pra uma pesoa que esbarei sem querer assim que tinha me virado pra começar a correr, e tenho certeza que deixei a pessoa surda.

Continuei correndo até sair do albergue, e continuei correndo até ter certeza que estava em um parque deserto. Já era de noite, eu não pretendia voltar ao albrgue naquele momento.

–Já que estou aqui ... - eu falo pra mim mesma.

Peguei uma pedrinha do chão e desenhei um círculo, e comecei a chutar onde supostamnete a bola teria que estar. Fiquei chutando durante um bom tempo, com ambas as pernas, já que eu era ruim com ambas na hora de chutar a bola com força. Depois comecei a correr feito uma retardada por aí. Então me dou conta de um detalhesinho. Aquela pessoa em que esbarrei não teria ouvido o que eu disse? Bem, não pensarei nisso por enquanto.

Nove dias depois ...

Autora Pov's

Já se havia passado nove dias desde que entrara na seleção japonesa. Não importava o quanto tentasse, não conseguia fazer nada direito. Começou a treinar as escondidas, todos os dias, durante um grande período de tempo. Conseguia levantar bem cedo e treinar mais antes do sol nascer. Mas não conseguia. Quase arrancava os cabelos de raiva que tinha sobre si mesma. Tinha horas que lágrimas se formavam nos cantos dos olhos, se sentia culpada por ser assim, inútil. E também não falava com nenhum dos outros membros, principalmente de Shindou-san, que começava a nutrir um certo medo. Também sentia que Matatagi-san não era uma boa pessoa como aparentava, transmitia uma sensação estranha de falta de confiança. Sentia o mesmo com Sakura.

Ouviram um senhor (cujo o nome não sabia, mas já tinha feito um desenhinho) falar sobre os próximos adversários. Eles treinaram mais um pouco e fizeram uma pausa. Avistou ao longe umas vozes de crianças, e viu dois menininhos. Mas o que a fez arregalar os olhos e começar a tremer, foi uma garota ruiva, com os cabelos presos em duas maria-chiquinha altas de olhos pretos como carvão e pirulito na boca. Era de sua altura, mas era um tantinho menos magra (Keiko nunca comeu muito).

–Matatagi! Keiko! Visitas pra vocês! - avisou Kabata-san.

A ruiva correu em sua direção e deu o abraço mais falso já escrito em uma fic.

–Como vai a minha fracassada ridícula? Agora vai estragar a esperança do povo que gosta de chutar uma bola?- ela perguntou em seu ouvido, e só ela pôde ouvir.

–Aimi ... - ela falou em pensamento.


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Notas finais do capítulo

*Se escondendo debaixo da cama*
Bem, é isso, se gostam deixem seu comentário^^.
E antes que eu me esqueça, se vocês jogam Agar.io, eu jogo no experimental na américa do sul, fico no canto inferior direito, se vocês virem ODAIR_CHIHARU ou ODAIR_ZUN ou até mesmo ISHIDA_ZUN, tenham 99% de certeza que sou eu^^.



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