Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 7
So Undeniable


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, cheguei aqui, zaynte, sou a BarBieZinhah tá? A pessoa aqui tava morrendo de saudade de vocês, então tratei de fazer uma prévia do próximo capítulo pra vocês!

Agradecimentos:
→giselipasquarelli
→jenni
→MLBVC Portugal
→Duda Souza
→ Pâmela Guimarães

Obrigada a você que nunka apareceu aqui pra nos dá um "Oi", mas que lê a fic em off, amoooh vocês também, mas apareçam pls!

Ps: Favoritos são bem-vindos, sempre e comentários mais ainda, então digam o que quiserem mais digam, amoooh reviews e os gigantes me fascinam.

N/B: Prévia escrita pela louka de pedra aqui, espero que gostem e COMENTÁRIOS pls!



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"Charme é o que não te falta. Tão quente que deve ser contido. Um erro prestes a chegar. Então, por que eu não quero correr?"/ So Undeniable-Katryn Dean

León passou a tarde toda pensando em como seria sua nova vida, agora, que estava supostamente casado. Pensara também em como seria dividir sua casa com uma estranha, embora não a considerasse assim, mas o que estava lhe perturbando mesmo, era a empresa da sua família. Segundo, Ramalho, a transferência bancária ocorreria em dois dias, no entanto, ele ainda precisava de um plano de fulga. León estava se praguejando por não ter sido um bom aluno na faculdade, do contrário, não faria tanto alarde em uma simples fraude digital.

Portando calça social preta; uma camisa leve branca e blazer na mesma cor e tonalidade da calça, sem mencionar os sapatos de couro, também pretos, ele colocou o relógio que ganhou do seu pai ao completar seus 18 anos, era um belo relógio, se perfurmou devidamente e no momento seguinte, rumou a casa de Violetta. Estava eufórico com aquela festa.

Após ser anunciado pelo interfone, ele seguiu no elevador até a cobertura, onde 'sua esposa' residia, pelo menos até naquele dia. Ele foi recebido por Olga, a governanta do apartamento:

— Entre, senhor, Violetta já está terminando de se arrumar! — informou, dando espaço para que ele adentrasse o apartamento e fechou a porta em seguida. — Deseja algo, uma água... uma bebida? — ela ofereceu-lhe solícita, transbordando simpatia, mas ele recusou com a cabeça. — Então... sente-se e eu vou chamá-la. Não demoro.

"Que hipocrisia!", pensou León, este externando um sorriso terno. Ele sabia que ela iria demorar, mesmo assim, não retrucou nada, isso seria muito deselegante dá sua parte. Após presumir que estava só no grandioso cômodo, ele começou a investigar o espaço requintado, uma coisa era inegável: Violetta tinha estilo. Piso de madeira maciça; moveis num estilo vitoriano e alguns quadros preenchiam o ambiente.

Despretensioso, ele segurou uma foto de Violetta entre os dedos. Era uma fotografia da época da faculdade. Ela estava muito mudada desde então, mas ele sabia que lá no fundo, ela continuava a mesma adolescente desengonçada que só queria ser invisível, embora sua personalidade fosse outra, agora, tirando-o de suas divagações sobre o passado, ele ouviu passos ecoando no andar de cima.

Com muita pressa, León sentou-se no sofá e fingiu-se de entediado, mas ao direcionar seu olhar à escada, seu queixo foi ao chão. Sem demora, ele foi ao seu encontro, não sabia se estava extasiado ou irritado com o que avistava. Violetta estava deslumbrante e desnecessariamente provocante.

— Vai à festa com isso? — questionou, com o olhar fixo ao minúsculo vestido que Violetta trajava, e ela não conteu um riso de deboche. — Minhas camisas são maiores que esse vestidinho, Violetta! — comentou subindo alguns degraus da escada e não conseguindo omitir seu desconforto. Não era motivo pra tanto, mas, León estava demasiadamente irritado.

— Não seja ridículo, nem somos casados de verdade e...

— Isso não significa que você pode agir como uma mulher solteira, coisa que você não é! — contrapôs com um sorriso torpe nos lábios e ela inalou calmamente, como se buscasse paciência em si própria. — Não aja como uma adolescente mimada, pelo amor de Deus, reconsidere! — retrucou em posse do seu braço e a mulher revirou os olhos para ele. — Não vou a essa festa com 'minha mulher' nesse vestido que mostra mais que o devido! — ele sentenciou já em um tom moderado, a deixou como estátua na escada e direcionou-se a porta de entrada do apartamento.

— Não acredito que já está brigando comigo no primeiro dia de 'casados'! — ela interpelou indo em sua direção, mas ele fingiu-se de surdo e continuou a caminhar na direção da porta. — Não pense que vai mandar em mim por causa desse maldito contrato de casamento, eu...

— Violetta, entenda uma coisa, eu não vou aceitar ser humilhado constantemente, apenas por que preciso do seu maldito dinheiro, tampouco ser submisso as suas vontades! — balbuciou elevando sua voz ao extremo, e Violetta sentiu-se desfalecer. Se antes ela queria usar aquele casamento como pretexto para conseguir sua vingança, agora ela queria bem mais. — Se quiser ir a essa festa, vá, mas eu...

— Tudo bem... eu vou trocar o vestido. — disse cabisbaixa e León que tagarelava continuamente, arregalou os olhos em sua direção. Aquela não era uma atitude esperada... não mesmo. — Me espere um pouco mais e iremos a essa festa, juntos. — Sua voz trêmula pareceu silvar, por mais que quisesse dizer algo, León não conseguiu. Violetta era uma mulher imprevisível.

Ela subiu as escadas com uma vontade esmagadora de chorar. Então era isso, León só havia se casado com ela pelo seu dinheiro? Se sentia menosprezada por isso. Com muito esforço, as lágrimas não ousaram as banhar a sua face pequena. Ao entrar em seu quarto, ela foi em direção ao espelho e ficou olhando para si mesmo. De uma vez por todas, ela precisva mostrar para ele que não era a mesma garota inocente de antes.

Seguiu até o closet e escolheu um vestido mais sóbrio para se vestir adequadamente, como León lhe frisara, agora era uma mulher casada, então deveria agir como tal. Era um belo vestido de seda egípcia com um decote V na altura dos joelhos na cor preta, ele constrastava perfeitamente com a pele cintilante da mulher. Também mudou a maquiagem para adequar ao novo traje e com um pequeno plano de vingança em mente, ela foi em direção as escadas, levando consigo um sorriso matador.

León ainda estava sentado no sofá, quando ela chegou à sala. Ao vê-la, ele levantou-se rapidamente e mesmo querendo muito, nada disse, nem precisava, seu olhar de admiração, era o suficiente para ela.

— Gostou? — indagou maliciosa e León que mordia fortemente os lábios, anuiu com a cabeça.

— Bem melhor assim! — comentou automaticamente, logo segurando as suas mãos e levando-as aos lábios umedecidos. — Violetta... desculpa por ter gritado com você, eu...

— Tudo bem... Não quero falar sobre isso. Vamos?

— Ah... tudo bem, vamos sim. — Concordou ressabiado, percebendo certa frieza no olhar da mulher, mas decidiu deixar as coisas como estavam.

Silenciosamente caminharam até o automóvel de León, que estava no estacionamento do prédio. Ele abriu a porta da Audi preta para ela, e então entrou no tráfego da cidade bem movimentada. Violetta tinha os braços enlaçados ao seu corpo, já ele mantía-se atencioso com o trânsito, mas uma vez ou outra, olhava pára ela de soslaio. Cansado de tanto silêncio, León ligou o rádio do carro. Tocava uma bela música no momento, (Ed Sheerean-Photograph).

Ele se surpreendeu ao ouvi-la cantarolando a música em voz baixa. Violetta tinha uma voz muito bonita; o movimento dos seus lábios a tornava ainda mais desejável. Com o fluxo de carros reduzido, ele foi aumentando a velocidade manualmente. Gostava de certas imprudências e Violetta também parecia gostar disso.

— Você canta muito bem, — ele comentou entre um sorriso desconcertante e Violetta o fitou por um momento com os olhos vidrados. — Violetta eu...

— León, não precisa tentar ser sociável comigo e me elogiar dessa forma, não é o melhor caminho — sibilou com uma sinceridade exímia e o homem não teve como revidar, realmente.

— Posso te fazer uma pergunta?!

— Sim, faça. — respondeu sem olhar para ela, ainda estava no trânsito.

— Como a Ludmila reagiu ao saber do nosso casamento? — indagou simulando desinteresse pelo assunto e León freiou o carro bruscamente.

— Ela ainda não sabe, nem tem por que saber disso — afirmou como se aquilo fosse óbvio e voltou a andar com o carro. — Por quê o interesse nesse assunto?

— Mera curiosidade, nada mais. — Respondeu automaticamente e consertou a sua postura no banco, logo voltando o seu olhar na direção contrária. Não queria ter soado tão vaga em sua resposta.

O restante do percurso até a mansão dos Heredia's, foi silencioso. Violetta era extremamente inconstante. Uma hora estava alegre e descontraída, mas do nada ela mudava o semblante, como se não soubesse como agir naturalmente.

León também não sabia como agir. Sua conversa nada amistosa com sua esposa, estava martelando em sua mente. Precisa admitir que havia agido de forma demasiada, entretanto, ela precisava levar em consideração, o fato de que ele não tinha experiência com relacionamentos fixos, embora fosse apenas um compromisso de fachada, mas ainda assim, era um compromisso e ela teria que agir conforme as regras do contrato, aliás, eles dois teriam que agir conforme as regras do contrato de casamento.

Já na frente da mansão, eles se entreolharam brevemente e logo depois viraram-se na direção contrária. Alguém precisava ceder em algum momento, sendo assim, ela sentiu que aquela era a sua vez de ceder. Violetta voltou-se para ele e sussurradamente disse:

— Coloca pra mim? — Ela ergueu um pequeno colar de brilhantes na altura dos seus olhos.

— Claro que eu coloco pra você...

Sem pestanejar, León pegou o colar entre os dedos e então ela virou-se na direção contrária, ficando de costas e chegou mais perto dele... bem mais perto. Sem jeito e com uma dificuldade anormal, ele finalmente comseguiu abrir o fecho dá jóia. Violetta colocou todo o cabelo do lado esquerdo da sua nuca, deixando-a mais acessível. Com as mãos visivelmente trêmulas, ele conseguiu colocar o colar em seu pescoço.

Ainda em posse da sua nuca com as mãos pressionadas em seu corpo, León inalou seu perfume e ele era maravilhosamente doce... atrativo. Ele permaneceu assim, embriagado pelo perfume da mulher por algum tempo. Violetta estava tensa... tétrica e se praguejava mentalmente por ter feito o pedido, mas o estopim de tudo foi quando ela sentiu os lábios do moreno em sua nuca. Seu corpo respondeu automaticamente com um arrepio.

— Seu perfume é muito bom! — comentou pressionando os seus ombros com força mínima e Violetta que ainda estava de costas, prendeu os lábios entre os dentes, do contrário soltaria um gemido de satisfação. — Sua pele é tão macia que compete com a seda desse vestido. — Completou deslizando as costas dos dedos por suas costas nuas e ela se encolheu, inclinando-se para frente.

— León... pare por favor, eu...

— Mas eu não estou fazendo nada, ainda... — e no momento seguinte ele lhe puxou para o seu colo e sem dar a chance dela se esquivar, ele segurou seu quadril entre as mãos. — Podemos deixar essa festa pra mais tarde, querida. — Disse em confronto com os lábios dá loira entreabertos e massageou suas coxas com certa opressão e a posicionou entre as suas pernas.

— León não, eu...

Ele não conseguiu se controlar e sem prévio aviso, preencheu os lábios da mulher com os seus. Seu domínio a encurralava e por mais que sua cabeça a mandasse empurrá-lo, seu coração implorava para que ela se entregasse aquele beijo mais que desejado. León era voraz e preciso em seus movimentos, beijava-lhe sofregamente.

Aos poucos ele começou a ficar excitado... muito excitado e ter um contato mais amplo com a intimidade da mulher, não ajudava em nada. Violetta estava rígida e era obrigada constantemente a inclinar-se para trás, algo inútil. León passeava as mão pelas costas dela e aos poucos começou a tocar os seus seios, estes ainda cobertos. Não era uma beijo doce ou romântico, longe disso, era algo carnal... forte.

Ele vasculhava cada canto da sua boca com sua língua habilidosa. Mais seguro de si, ele começou a descer as alças do vestido, até que ambas caíssem sobre os ombros. Distribuiu beijos ao longo da sua nunca e para não ser impedido de tocâ-la, ele segurou as suas mãos, deixando-a completamente imobilizada.

Violetta que se contorcia como uma serpente no colo de León, começou a se excitar também e isso lhe deixou aterrorizada, afinal, ela perfeitamente que tudo aquilo acabaria em sexo, o que ele não sabia, nem tinha como saber, é que ela ainda era virgem e sem mais saiu de cima dele, num sobressalto e ainda ofegante disse:

— León eu não posso... eu...

— Eu sei que fazer amor dentro de um carro, por mais espaçoso que seja, não é a forma mais agradável de fazê-lo, mas podemos tentar, é covardia deixar um homem demasiadamente excitado e depois fugir. — Afirmou em tom divertido e Violetta empalideceu... ainda mais, deixando-o alarmado. — Violetta você tá bem?

— León... a verdade é que...


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Notas finais do capítulo

Comentários comentários e COMENTÁRIOS!!!! O próximo sai logooooo, promessa viu? E para aqueles que gostam ou aqueles que não gostam do Heredia filho (risos) ele vai dar o ar de sua graça pelos próximos capítulos. Vocês acham que ele vai ser problema? Ou pelo contrário, ele será alguém do bem?